quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Propaganda destrutıva da Dılma

TSE suspende trecho de propaganda "destrutiva" de Dilma Rousseff contra Aécio

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O Tribunal Superior Eleitoral decidiu na noite de terça-feira (21) suspender trecho de propaganda de Dilma Rousseff (PT) na qual o ex-presidente Lula faz ataques considerados "destrutivos" ao candidato Aécio Neves.
Lula faz campanha de "vale tudo"
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite de terça-feira (21) suspender trecho de propaganda de Dilma Rousseff (PT) na qual o ex-presidente Lula chama o candidato Aécio Neves de "filhinho de papai" e questiona onde ele estava enquanto Dilma Rousseff, candidata à Presidência da República, "lutava pela democracia", na época da ditadura militar.
Com a decisão, a coligação de Dilma Rousseff perde um minuto e 50 segundos de sua propaganda. Nesse tempo, será exibido um aviso de que a coligação infringiu a lei eleitoral.
A sustentação da defesa de Aécio Neves (PSDB) alegou que o intuito do adversário foi ofender o peessedebista. "Dizer que um candidato tem comportamento de um 'filhinho de papai'? Isso é uma ofensa pessoal, com intuito de ridicularizá-lo. Não tem nada de propositivo nisso". A defesa também esclareceu que na época da ditadura Aécio tinha 10 anos de idade e que, portanto, não caberia uma insinuação de que ele não lutaria pelo país.
A decisão foi unânime. Em seu voto, o ministro João Otávio de Noronha criticou o tom da campanha. "É uma campanha destrutiva da imagem, do caráter. Isso não podemos permitir". O pedido da defesa é pela perda do tempo na propaganda de amanhã (22).
No dia 16, o ministro Dias Toffoli declarou que a estava sendo criada, a partir da decisão de suspender um programa de rádio de Dilma Rousseff , uma jurisprudência para a questão e que as campanhas políticas deveriam ser "programáticas e propositivas", e não baseadas em ataques entre os candidatos.
Após o entendimento do tribunal, propagandas de Aécio e Dilma Rousseff foram suspensas liminarmente e ambos candidatos perderam tempo de exibição no rádio e televisão. Agência Brasil
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