domingo, 2 de novembro de 2014

DESAFIOS DE NYUSI PARA A JUVENTUDE (2)

Os novos dados trazidos à mesa (ainda que projecções) trazem uma nova dinâmica para a questão do emprego, estima-se que só na exploração de gás em Moçambique, 700 mil novos postos de trabalho serão criados, o que significa em parte que será apenas um dos investimentos que vai contribuir para a criação de emprego, e este objectivo precisa estar aliado a criação de capital humano para responder as necessidades dos investidores.
Outra maneira de contribuir para a criação de emprego, ainda é o incentivo ao empreendedorismo e fomento ao auto emprego. A política do primeiro emprego, também por Nyusi mencionada pode em parte vir a responder uma verdadeira “dor de cabeça” para os jovens que saem das universidades ou dos institutos e não tem norte.
É preciso também incentivar a juventude a investir no sector agrícola, concordo que temos de partir para uma agricultura mecanizada, mas é preciso estarmos conscientes que se calhar a principal estratégia a ser utilizada numa fase inicial é a “Liderança no Custo”, o que significa que por exemplo o tomate produzido e vendido em Moçambique tem de custar mais barato que o tomate vendido nas terras dos vizinhos, sob pena de produzir demasiado e ainda assim haver movimentação de pessoas para irem comprar fora pelo facto de ainda custar mais barato ao bolso deles, tendo assim dificuldades de vendermos no mercado interno. É preciso estar atento a questões de embalagens e acabamentos desses mesmos produtos agrícolas e nos aspectos logísticos que na verdade são os que vão definir, como esses produtos chegarão ao consumidor final.
Habitação
No aspecto ligado a habitação, a questão do cadastro de terras de forma a ter talhões infrastruturados é uma questão importante a se resolver de imediato. Lembrar que o governo de Guebuza já previa a criação de um banco de habitação que pode ser um dos mecanismos a ser utilizados para promoção de política de estímulos de crédito de habitação. O governo de Nyusi pode optar por contrair empréstimos a taxas de juro baixas e conceder a este banco, mas é preciso estarmos cientes que a capacidade aquisitiva do grosso da população moçambicana no que concerne a habitação (sobretudo os jovens) ainda não é satisfatória, coisa que levaria o seu tempo.
Concluindo os três factores que constituem prioridade para a juventude, interrelacionam-se entre si, o grande desafio de Nyusi é ADMINISTRATIVO e a principal solução deste chama-se construção deCAPITAL HUMANO.
O Pais não é mais o mesmo, como jovem posso dizer que vivo num Pais de oportunidades “um Pais maningue nice”, com um crescimento económico de 7%, que melhorou a sua posição quer no continente, como no mundo, com uma linha da costa de cerca de 2 770 km de comprimento, rico em recursos naturais e minerais, com um Povo que se conhece no mundo inteiro como a própria PAZ, onde pessoas de diversas raças, etnias, religiões, com diferentes hábitos e costumes podem viver em harmonia, apesar das diferenças, são felizes na diversidade. Um povo acolhedor, hospitaleiro e que confiou o seu destino nas mãos de FILIPE JACINTO NYUSI, novo Presidente da República de Moçambique, a quem desde já endereço os pa
Nilza Dacala

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