terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O Conselho Nacional alargado aos Deputados da Renamo


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Renamo vai tentar envolver diplomatas estrangeiros para impor Governo de gestão

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A Renamo vai tentar envolver diplomatas estrangeiros em Maputo e organizações internacionais para impor um governo de gestão em Moçambique ou províncias autónomas no centro e norte do país, disse hoje fonte do maior partido da oposição.
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) marcou para hoje uma sessão extraordinária do Conselho Político Nacional em Caia, Sofala, centro de Moçambique, para decidir a estratégia a seguir depois da posse do Presidente da República e do novo Governo, saídos das eleições gerais de 15 de Outubro, que o partido não reconheceu, por alegada fraude.
"Há necessidade de manter contactos diplomáticos, não só com os países com representações em Moçambique, como com organizações internacionais, porque julgamos que esta causa deve seja entendida pela comunidade internacional", afirmou aos jornalistas Ezequiel Gusse, porta-voz da reunião.
A Renamo, disse, ainda aguarda por uma resposta formal sobre a sua exigência de um Governo de gestão, envolvendo os principais partidos de oposição, remetido ao Governo, na sede do diálogo entre as partes, mantendo a ameaça de criar províncias autónomas no centro e norte de Moçambique.
"Julgamos que todos os países que se relacionam com Moçambique, ou com interesses, devem tomar conhecimento do posicionamento da Renamo sobre as nossas exigências e propostas", declarou Ezequiel Gusse, assegurando que a "Renamo se propõe a levar a causa até às últimas consequências".
Na reunião de hoje, além do Governo de gestão e províncias autónomas, a Renamo vai discutir a estagnação do processo de integração dos seus homens nas Forças de Defesa e Segurança, resultado do Acordo de Cessação de Hostilidades assinado entre Afonso Dhlakama, líder do partido de oposição, e o Presidente cessante, Armando Guebuza, a 05 de Setembro, em Maputo.
Segundo o porta-voz do encontro, a reunião não vai debater o boicote da Renamo às tomadas de posse dos seus 294 membros eleitos em dez Assembleias provinciais e 89 deputados da Assembleia da República.
Lusa – 20.01.2015

O Conselho Nacional alargado aos Deputados da Renamo Resistência Nacional Moçambicana que decorreu na Vila de Caia Deliberou: 
1-A criação dum Governo de Gestão para garantir a Descentralização do Poder,a Despartidarizacao da Administração Pública da
Admnistracao da Justiça e Promover a Reconciliação Nacional. 

2- Autonomia Territorial, onde a Renamo e Afonso Marcacho Marceta Dlhakama ganharam devem Governar no nível Regional, Provincial e Distrital e outros subsequentes níveis.
3-Política de Defesa Nacional, o Conselho Nacional constatou a violação do Acordo de 5 de Setembro de 2014, que manifesta em o Governo movimentar as Forças governamentais para as zonas em conflito, abertura de novas posições próximas das zonas onde estão localizadas as Forças residuais sa Renamo.
O uso da Polícia no decurso das Eleições para proteger a FRAUDE ELEITORAL do Partido Frelimo onde os Delegados de Candidatura dos Partidos da Oposição quando denunciassem o enchimento das urnas a PRM prendia vou baleava-os.
A RECUSA do ENQUADRAMENTO DOS OFICIAIS DA RENAMO no Quadro Permanente das FADM e a INTEGRAÇÃO das Forças residuais da Renamo na Polícia (Guada-Fronteira, FIR/UIR e SISE).
4-O Conselho Nacional orienta o Grupo de Contacto a intensificar os contactos Diplomáticos.
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Frelimo condena “postura de violência” de líder da Renamo
20 de Janeiro de 2015, 15:25

A Frelimo, partido no poder, condenou hoje "a postura de violência" e "pronunciamentos intimidatórios" da Renamo, maior força de oposição, e do seu líder e voltou a manifestar a sua recusa de um governo de gestão.
"A Frelimo repudia e condena veementemente os pronunciamentos intimidatórios e a postura de violência que tem estado ciclicamente a ser utilizada pela Renamo e seu líder", disse hoje Damião José, porta-voz do partido no poder, em conferência de imprensa realizada em Maputo.
Para o porta-voz da Frelimo, "os moçambicanos estão cansados de ciclicamente serem intimidados pela Renamo e seu dirigente", apelando para o bom-senso de ambos e para que "pensem no povo antes de qualquer pronunciamento e acção".
A Renamo reúne hoje o seu Conselho Político em Caia, província de Sofala, para discutir a formação de um governo de gestão, envolvendo os principais partidos de oposição, ou, em alternativa, a criação de uma república autónoma do centro e norte do país.
O partido liderado por Afonso Dhlakama não reconhece o novo Presidente da República, Filipe Nyusi, nem o seu executivo, investido na segunda-feira, alegando que as eleições gerais de 15 de Outubro foram fraudulentas e exigindo participar num governo de gestão, sob ameaça de criação de uma república autónoma no centro e norte do país.
Num comício realizado no sábado em Tete, Afonso Dhlakama prometeu reagir numa semana caso a Frelimo persista na recusa da sua exigência.
"Eu não vou ajoelhar-me à Frelimo porque não fui eu que roubei votos, mas os ladrões e comunistas da Frelimo é que se vão ajoelhar a mim, porque vou responder-lhes dentro de uma semana, caso eles continuem a brincar com o povo", declarou o presidente da Renamo.
A Frelimo, através do seu porta-voz, reiterou hoje que "não haverá lugar a um dito governo de gestão", insistindo que o atual executivo foi legitimado pelo voto nas eleições gerais, cujos resultados foram validados pelo Conselho Constitucional, apesar dos protestos da oposição.
Segundo Damião José, o partido no poder está porém aberto "a trabalhar e dialogar, tendo sempre em vista para a inclusão, que não significa ter membros da oposição no Governo, mas ouvir o pensamento dos moçambicanos e as forças vivas da sociedade".
Tanto o governo empossado na segunda-feira como o elenco de governadores provinciais, investidos hoje, não contemplam qualquer figura da oposição.
Lusa.


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