domingo, 1 de março de 2015

Carrasco do Estado Islâmico tinha medo das raparigas e era humilhado


 | Hoje às 00:00
O homem que se tornou uma das principais imagens de marca do Estado Islâmico, Jihadi John, associado a seis vídeos de decapitação, era, afinal, um consumidor de droga e álcool e esteve ligado a um gangue londrino, não obstante já então ser um crente islâmico. E o Jihadi John que surge determinado a decapitar reféns de mãos atadas tinha, também, medo das raparigas e era humilhado por elas.
 
Jihadi John chegou a fazer parte de um gangue
A revelação foi feita por jornais ingleses, entre eles a edição deste domingo do "Daily Mail", com base em entrevistas com amigos do mais conhecido carrasco do Estado Islâmico. Jihadi John, cujo nome real é Mohammed Emwazi, e que tem origem numa família de classe média alta, chegou a fazer parte de um "violento gangue que usava armas elétricas Taser para atacar as vítimas mais ricas". O violento fundamentalista "participava em sessões de consumo de vodka e fumava canábis, não obstante a crença muçulmana", que proíbe terminantemente estas práticas e as condena.
Mohammed Emwazi teve uma paixão secreta por uma colega de escola, Ahlam Ajjot, quando ambos tinham 16 anos. Agora com 27 anos, Ahlam confessa ter ficado chocada quando soube que o carrasco, associado à decapitação de vários reféns ocidentais, inclusive ingleses era, afinal, o seu antigo colega. Mas Ahlam não imaginava que Mohammed Emwaz tivesse uma paixão por si, uma vez que o jovem nunca teve coragem para lho dizer.
O futuro carrasco do Estado Islâmico estava apaixonado "mas depois de constantes humilhações às mãos de outras raparigas" perdeu toda a coragem para se lhes dirigir, diz, por sua vez, o "Mirror". "Ele era sujeito a um bullying diário e chegava às lágrimas quando alguma rapariga troçava dele em frente a outras", salienta o "Mirror", com base em testemunhos de antigos amigos do agora carrasco do Estado Islâmico.
A verdadeira identidade de Jihadi John tornou-se um dos principais objetivos das secretas inglesas, que finalmente o conseguiram identificar.

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