segunda-feira, 23 de março de 2015

‪#‎Ciencia‬ vs ‪#‎Cegueira‬ ‪#‎Propositada‬

    Ter muita ciencia na cabeca as vezes pode implicar numa cegueira de forma propositada.
    Estava eu atentamente a acompanhar como e do costume, e por ser muito fa do programa ‪#‎observatorio‬ ‪#‎internacional‬ da ‪#‎stv‬ q sempre vai ao ar aos domingos apos jornal da tarde.
    Eis o primero tema do debate: a liberdade de expressao no continente africano tomando como exemplo o assassinato do ‪#‎Gilles‬ ‪#‎Cistac‬.
    E sobre este tema q incide a minha inquietacao. 
    Sabe se q a maior parte dos membros da sociedade civil, forcosamente, atendo considerar as circunstancias em q a morte sucedeu, nao conseguiu se dissociar da interpertacao q liga a morte do professor Cistac a questao do "corte" ou "fuzilamento" da liberdade de expressao pelo regime do dia liderado pela ‪#‎Frelimo‬.

    No entanto, os discursantes do programa ‪#‎obsvatorio‬ #internacional, alguns dos quais tenho adimiracao pelas suas capacidades de retorica e de analises, quase a posicao por eles assumida foi totalmente convergente, opondo se as especulacoes ou hipoteses levantandas por outros elementos da sociedade civil q, categoricamente, apontam para este crime o regime governado pela frelimo, sob principio de Causa-efeito. Os dircursantes opoem se alegamente poque juridicamente, numa situacao de crime, devem ser respeitados os principios de presuncao de inocencia e ou beneficio da duvida quando ainda nao ha provas dos verdadeiros mentores e executores, deixando por conta disso, tudo nas maos da justica. A justica segundo eles, e quem deve trabalhar neste momento com vista a desmantelar e trazer a tona os autores do barbaro crime e, dai vamos depois poder fazer analises mais consistentes.
    Sem duvidas, numa situacao em q a democracia e funcional, ha uma clara independencia das instituicoes publicas n resolucao dos assuntos de interesse social, esta seria a exigencia mais correcta possivel de se impor.
    Portanto, surge aqui uma questao:
    de que justica esses discursantes se referem?
    Oh, se quizermos ser honestos, ha qualidade e transparencia necessarias no nosso sistema de justica para q possamos esperar pelos resultados serios, isentos e transparentes?
    E se realmente se descobrir os verdadeiros mentores do crime e provar se q sao sem duvidas individuos ligados a frelimo, nao se vai inventar uma especie de ‪#‎pano‬ ‪#‎preto‬ para encobertar os mesmo e o povo continuar cego a isto?
    Se mesmo da minha sombra devo desconfiar, como posso confiar neste bando de corruptos, ladroes, assassinos e crues que pululam por ai?

    Esses nossos cademicos as vezes fazem se de cegos quando sao pessoas q enxergam e mto bem!
    Tenho dito...
    — with Tony Ciprix and 17 others.
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    • Américo Matavele Primeiro, a sua análise peca por usar como fundamentos os preconceitos que tem, e o exemplo é a quantidade de adjectivos que contem. Segundo, se quisermos ser consistentes temos que ter factos, e estes são tangíveis e contáveis, não dependendo de uma maioria ou da qualidade de quem os detem. Terceiro, a fé nas leis e nas instituições não tem guia e nem comparações, cada cidadão é guia potencial pelo seu respeito, e a consciência individual deve ser estanque na construção de uma sociedade sa e cumpridora sem se amarrar a suposições.
    • Homer Wolf Quem te mandou assistir ao Observatorio Internacional? Eu nao vi, porque nao quis, logo, "nao tenho opiniao formada"... entre aspas
      eh eh eh

      @ Prefiro ir no diapasao do Jah Amerco Matavele (que insinua que): "lixe-se o que pensa a maioria!... lixem-se as opinioes e conjecturas desse povao que fala mais nao apresenta factos palpaveis e contaveis"...
    • Nelsoncarlos Tamele #Matavele, quem nao sabe das das injusticas da nssa justica??? Os adjetivos caracterizam o caracter d alguns dos nossos diregentes! Preconceitos??? Bem, nao sei ate ponto ha preconceitos aqui! Eu chamei Joao quem e Joao...
    • Nelsoncarlos Tamele #Homer #Wolf, o q sao factos palpeveis a essas alturas????
    • Nelsoncarlos Tamele Hehehe... Vi o programa como sempre Homer.. E de q se fala nem e tudo q merece os nossos aplausos.
    • Zee Mavye Mas se lutamos para ter intituicoes operacionais para quê nos adiantarmos no seu trabalho? Ja imaginou uma mae que só nasce meninas como se sente quando trazem outra mulher alegadamente que esta vai fazer o que esta não consegue fazer?
    • El Patriota Justica? Qual? Ha justica aqui?
    • Nelsoncarlos Tamele Fica a pergunta #El #Patriota...
    • Geraldo Neves Bem, eu sempre me isento em cometar debates desse género mas pelo gozo da dita "liberdade de expressão" ouso em dizer que em África/ Moçambique a liberdade de expressão sempre será gozada amedrontamente pois ela sempre intimidará e/ou comprometerá as posições de certos dirigentes. Enquadro a mesma abordagem em relação ao poder!... Apenas vamos esperançar.
    • Kemmbo Mazithemba Aqui em moz a sua opiniao ou ponto de vista nao vale. O que vale e o que ves na imagem a baixo
    • Nelsoncarlos Tamele Quem tera mais coragem como o fazia Cistac #Geraldo#Neves?
    As ‪#‎peripecias‬ q caracterizam o inicio de governacao do ‪#‎Nyusi‬
    sem duvidas q e preciso ser muito astuto p estar na pele do #Nyusi neste momento.
    Comecando pelas intemperies q abrandaram o impeto que este presidente vinha demonstrando atraves das suas decisoes rumo as mudancas socio politicas, economicas e culturais em prol do desenvolvimento do pais, associa se a isso, a questao do legado do ambiente socio politico deixado pelo antigo presidente ‪#‎Armando‬ ‪#‎Guebuza‬ envolvendo o Governo e a Renamo que, ate hoje me parece a escassear a luz verde no fundo de tunel.
    E como acrescimo aos fenomenos acima citados, hoje Mocambique acorda enlutado na sequencia de grande perda do academico e intelectual ‪#‎Gilles‬‪#‎Cistac‬ vitima do assassinato. E pq meus senhores, por mais q nao queiramos aceitar o possivel envolvimento do regime do dia nesta morte, enquanto a policia mediante as deligencias necessarias, nao trouxer a tona os verdadeiros mentores do crime e as verdadeiras causas, o povo nao vai parar de especular, tendo em conta principalmente as circunstancias em que esta morte aconteceu. Sera uma pura coincidencia? E coincidencia demais!

    Portanto, #Nyusi na pessoa de presidente e fazendo parte do partido q esta n poder, sem duvidas q esta a passar por momentos muito mas muito criticos, numa altura em q esta dar arranque a sua maquina governativa!
    Muita responsabilidade p este presidente. E, particularmente, faco votos p q consiga dar por cima destas todas peripecias q estao a querer embaracar o seu trabalho...
    Paz a alma do #Gilles #Cistac
    — with Tony Ciprix and 16 others.
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    Qual e a probabilidade de alguns membros da ‪#‎frelimo‬ estarem envolvidos neste crime hediondo???
     — feeling confused with Tony Ciprix and 9 others at Eduardo Mondlane University.
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    Inacreditavel!!!!!
    Um claro atentado contra a liberdade da opiniao e de expressao!
    Quem ira resistir a esta perseguicao meu pai???
     — with Tony Ciprix and 4 others.
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    MAIS UM DIA DO TRABALHO
    CAPÍTULO VII: Na Bahia, os Cabritos preparam-se para a Sabotagem
    A ânsia de poder não é originada da força, mas da fraqueza (Erich Fromm)
    Já entardecia, várias corujas começaram a marcar presença na primeira cerimónia do drama da Humanidade! Elas vinham da Bahia…
    A Cerimónia, estava marcada para doze horas, dois minutos e quinze segundos. As corujas cacarejavam, miavam, mugiam e até rugiam! Estavam todas emocionadas com a provável instalação do APADACEN. Elas não tinham dúvidas de que os poetas vindos das Américas, das Ásias, das Europas e das Áfricas já iriam garantir a sua vitória no primeiro drama da humanidade. 
    Contudo, alguns cabritos, com o seu habitual arrulhar, grasnar e quashar, acharam que estava na hora de Ruminar com mais calma, cuidado, subtileza, perspicácia, avidez e PREGUIÇA! Por isso, decidiram declinar o convite e permanecer na Bahia. Preferiram assistir ao drama da humanidade a partir da Bahia. Só que havia um problema-grave: Luís XIV havia programado um Banquete retumbante para depois da vitória no primeiro drama da humanidade, porém, a festa estava prestes a não acontecer! É que, em qualquer festa organizada por grandes elites como era XIV, existiam determinados alimentos, sem os quais, a festa não poderia acontecer! E a carne de Cabrito era uma delas. Mas como os cabritos (pensam que) são inteligentes, eles decidiram não ir para uma batalha, perder e deixarem-se consumir pelos poetas.
    A atitude dos Cabritos foi perigosa! A sua ausência iria cancelar a cerimónia, inviabilizar o APADACEN e desmascaram as intenções escondidas de Luís XIV.
    Com isso, Luís XIV decidiu-se por cancelar os preparativos de Seul! Reuniu todos os poetas e corujas (a das mais feiticeiras), e recomendou: Preparem as poesias mais feiticeiras da vida, desloquem-se para Bahia, porque lá, tereis MAIS UM DIA DE TRABALHO complicado: Eliminar os cabritos que não nos querem obedecer! Dissequem-nos e deliciem-se de suas carnes vivas! Não quero ver um único cabrito subversivo! Nós confiamos nos cabritos, mais afinal, só as corujas é que nos obedecem! Vão, alcancem todos os cantos da Bahia, incluindo os seus distritos! Sobretudo aqueles que estão mais para o centro e norte, cheguem mesmo até as zonas mais recônditas, entrem para Acre, Amazonas, Pará, Alagoas, Ceará, Paraíba Piauí, Mato Grosso, Goiás! Idem, e fazeis feiticeiros em todos os lugares! Ensinai-os a guardar os meus mandamentos! Só assim, continuaremos os verdadeiros poetas, campeões da humanidade! 
    Visitem o Centro e o Norte do Brasil, conversem com os nossos Bodes-colaboradores e deliciai-vos do vosso MAIS UM DIA DE TRABALHO.
    — with Tony Ciprix and 18 others.
    ir melhor sobre as suas respostas.
    Bem, digo isto a razao duma simples questao colada pelo moderador do programa relativa ao comentario do ex primeiro ministro ‪#‎Gabriel‬ ‪#‎Muthisse‬ao post do ilustre ‪#‎Marcelo‬ ‪#‎Mosse‬. Sem entrar em detalhes sobre o tal comentario e a respectiva publicacao, so gostava de trazer aqui o pensamento do grande autor da psicologia, ‪#‎Gestalt‬.
    Este autor diz na sua teoria de percapcao que: o todo vale mais q a soma das partes. O a significa q, no lugar do trecho, Jeremias Langa devia ter trazido todo comentario do Gabriel Muthisse no sentido de poder permitir a melhor interpretacao da parte do Tomas Vieira Mario, pois pelo q eu percebi, e q este ultimo foi induzido a uma resposta desconexa por nao ter tido antes contacto com o assunto em causa...
    Portanto, votos p q nao se repita algo do genero, senao vao decepcionar os telespectadores assiduos daquele programa como eu...
    — with Tony Ciprix and 11 others at Em Casa No Meu Quarto...
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    Bom debate! Concordo sobre as questões arroladas no debate. Precisamos de um sistema de ensino superior; uma politica de construção e publicação de conhecimentos nas universidades.
     — with Tony Ciprix.
    • 29 people like this.
    • Euclides Cumbe nao tive a oportunidade de acompanhar o debate, o conhecimento deve ser divulgado e para tal existem veicculos de comunicacao cientifica para o efeito. o que tenho assistido cá é que muitas instituicoes de ensino superior nao possuem esses veiculos o que torno sua producao cientifica nao visivel.
    • Tony Ciprix Adelino Inacio Assane, fizemos o possivel. Grato por partilhar
    • Adelino Inacio Assane As universidades não podem continuar a divulgar conhecimento que não produzem. O ensino deve ser alimentado pela pesquisa feita pelas universidades, mas implica investirmos fortemente na pesquisa e extensão. A logica da universidade deve ser PESQUISA-EXTENSÃO-ENSINO ou EXTENSAO-PESQUISA - ENSINO.
    • Claudio Tonetti Tony Ciprix... meu garoto!
    • Tony Ciprix Yes, meu mano Claudio Tonetti. Sou eu mesmo
    • JS Reginaldo Que orgulho Prof... Excelente intervenção no debate! abracos
    • Virgilio Carvalho Tony Ciprix temos que investir nos meios, deve-se capacitar as universidades. Eu só tive acesso a uma plataforma verdadeiramente bibliográfica quando viajei a Lisboa. Um outro calcanhar de aquiles deve-se ao facto de em Moçambique ser quase impossível lançar obras. As editoras mostram muitas dificuldades, ninguém patrocina e isso é mau! A ciência deve ser divulgada e não privada. Reitero a importância de investir nos meios de pesquisa, pois, infelizmente, existem ainda muitas bibliotecas fantasmas!
    • Tony Ciprix O problema tambem deve-se a pouca valorizacao do conhecimento entre nós. Chamo Emanuel Meque Antonio para o debate
    • Tony Ciprix Virgilio Carvalho, uma entidade disse-me que apenas patrocinam a publicacao na area de literatura a nao em ciência. Até hoje guardei o meu manuscrito. Ainda queremos falar de ciência e importancia do Ensino superior?
    • Virgilio Carvalho Pois é, e fora disso, em Moçambique os académicos são marginalizados! Infelizmente, o ensino dos revolucionários ainda prevalece.
    • Emanuel Meque Antonio Alguém pode informar-me se o programa passa em repetição? Infelizmente não pude ver porque estava em aulas. Mas sei que, enquanto académicos preocupados com o estado de coisas que está a Educação Superior em Moçambique, fomos bem representados no debat...See More
    • Virgilio Carvalho Tony Ciprix não sei porque tanto privilégio à Literatura? Sempre a cantarolar a mesma epopeia! O País não cresce apenas com literatura. Chega de poesias, contos e prosas. Até quando representações artísticas? Já sabemos ler e escrever bem, penso. Precisamos agora avançar e por em prática a epístemè, caso contrário estamos condenados a estagnar, ver os outros avançar, e importar modelos e matéria prima. É mau condenar o povo na caverna platónica.
    • Tony Ciprix Emanuel Meque Antonio, construir um sistema de Ensino Superior que funcione e que atenda e responda os desafios de producao do conhecimento sobre o país e capaz de ombrear com outros sistemas, é o desejavel
    • Tony Ciprix Virgilio Carvalho, há conivencias para isso. Estagnar e atrasar. Regredir a Africa para a idade da pedra
    • Virgilio Carvalho É verdade Tony Ciprix. A nossa mãe África, estagnada no tempo e, tóxica dos lixos das chamadas sociedades civilizadas. É o neoliberalismo na sua mais cruel faceta.
    • Tony Ciprix Emanuel Meque Antonio, a repeticao está sendo agora as 7
    • Bendita Donaciano Parabéns aos acadêmicos despertos. Interessa o tema sobre a construção do conhecimento no Ensino Superior e sobretudo a qualidade do ensino e da aprendizagem desse conhecimento. Poucos acordaram para perceber que Moçambique só avançará se trouxer uma dinâmica no que faz e pesquisa.
    • Tony Ciprix Temos muitos desafios pela frente, e eu resumo em dois: 1.construcao de um sistema do Ensino superior; 2. Construir e consolidar um sistema da Pós-Graduação. Da forma como fazemos a Pós-Graduação actualmente, não nos leva muito longe. Mas esta depende de um Ensino superior articulado e integrado, Bendita Donaciano
    • Tony Ciprix Somos todos chamados a essa grande tarefa!
    • Benedito Sapane Precisamos igualmente de acadêmicos na Universidade e não de professores de ensino secundário! Precisamos igualmente destruir a dinâmica da concepção e organização e gestão da formação no ensino superior tendo em conta a nova realidade politico educacional. Precisamos de nos laicizar dos organismos multilaterais e bilaterais na construção de politicas de Ensino Superior. Bendita Donaciano Tony Ciprix e Adelino Inacio Assane
    • Tony Ciprix Benedito Sapane, o problema do Ensino superior em Moçambique é nosso. Não vamos esperar de qualquer Ministério a iniciativa da discussao pelos rumos do mesmo. Nós que trabalhamos nas Universidades, damos aulas na Pós-Graduação, participamos do processo de tomada de decisao, temos autonomia, mesmo que relativa, de organizar os processos, somos chamados a repensar a lógica mercadológica dos mestrados e conferir-lhes uma dimensao científico-académuca. Suspeito que pouco de cientifico esteja sendo feito em nível da Pós-Graduação, numa altura que a procura é maior. Mesmo na Graduação, funcionamos como átomos. A dita mobilidade Docente e Discente, ficou a nível da lei.
    • Benedito Sapane Concordo que somos parte integrante dessa empreitada meu caro Tony Ciprix, todavia, essa autonomia que gozamos não eh hegemônica o suficiente para alterar os dispositivos que concorrem para a organização das faculdades. Sendo que a sua ideia inicial de repensar e construir um sistema de ensino superior eh a melhor para dar inicio a academia. Agora o mais importante eh saber como fazer chegar essa necessidade a quem pode dizer sim e tudo mudar. Pois, só com uma nova organização das universidades poderemos contar com um investimento em pesquisas, oque passa necessariamente em as universidades pensarem linhas de pesquisa que funcionem. Dado que o sentido mercadológico que a pos graduação toma agora dificilmente cairá em linhas de pesquisa, mas sim em mais e mais módulos mesmo que desnecessários....Mas que bom que a discussão ja esta a começar.

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