sexta-feira, 20 de março de 2015

Erradicação da ‪#‎palhota‬ em Moçambique ?

Erradicação da ‪#‎palhota‬ em Moçambique ?
Li um texto no jornal Savana de hoje 20.03.2015 sobre o assunto, onde o autor ‪#‎Raul_Chambote‬ diz que gostava de ver incluido no plano de governacao a erradicação da palhota como ‪#‎Habitação‬ em Moçambique, com enfoque para os distritos onde existem operações minerais.
Qual é o teu comentário sobre o assunto ?
Gosto ·  · 
  • Egidio Vaz É POSSÍVEL SIM que certas zonas sejam erradicadas as palhotas. É uma questao de plano e um poquinho de esforço concertado
  • Egidio Vaz Grass-roofed houses comrade Thabo
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  • We had some of the most beautifully designed thatched huts. They had a strong foundation with strong supporting pillars. Ie think we lost an opportunity of maintaining cultural diversity when modernising.
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  • Pedro Tiago Gostaria de ver a palhota no quadro de honra do Património da Humanidade da UNESCO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • Leo Macuacua A palhota constitui um patrimonio historico para os Africanos ela nao pode ser erradicada, e por sinal a palhota dispoe de um ar condicionado muito natural para quem a conhece nao e' por acaso que os grandes turistas gostas de passar os seus momentos de lazer nas palhotas.
  • Dércio Ernesto E então, o que diz o Raul Chambote?
  • Eusébio A. P. Gwembe Não só nas zonas rurais como também nas cidades é possível erradicar a palhota. O difusionismo que provoca a imitação, precisa-se. Eu tenho em mente que, havendo vontade política, o Estado pode desempenhar um papel importante começando a eliminar as palhotas do seus funcionários, contando com a participação destes.
  • Jorge Matine Para mim talvez o conceito de erradicar esta mal empregue, neste caso em particular parece uma accao "evangelista". existe uma intencao de dar ao governo poderes ate sobrenaturais em relacao aos problemas do pais, mas fica ainda por definir porque a palhota seria um problema, problematizar isso pode conduzir-nos para alternativas de habitacao que responde aos problemas que identificamos.
    Ontem às 12:06 · Editado · Gosto · 2
  • Ilidio Acucena M Isso tem que fazer parte do plano da familia que vive na palhota e nao do Governo. O governo deve sim criar politicas de habitacao que permitam que a pessoa tenha escolha do tipo de casa que quer providenciar a si e a sua familia!
  • Gabriel Muthisse Não se explica, no post, como o Governo "erradicaria" as tais palhotas. EE para o Governo passar a construir casas dos cidadãos?
  • Ryan Dillyto Paruque Erradicar como tal nao alinho mas talvez melhorar as palhotas.
  • Vicente Macuacua Razoável para mim seria pensar e lutar para que as pessoas dos distritos com mineração tenham oportunidade de emprego. O resto cada um decide o que quer fazer.
  • Raul Chambote Saudações a todos. Fico feliz que o debate começou. Eu, não tenho soluções e como cidadão, gostava de ver o meu governo resolver esse assunto. Vamos falar
  • Basilio Muhate De quem é a responsabilidade de construir habitacao para os cidadãos ? Para erradicar as palhotas no minimo devia-se regulamentar a proibicao de construcao de palhotas. Como é que isso se faz ? Depois quem efectivamente compensa isso ? Raul Chambote, eu penso que vale a pena fazer-seo tal estudo diagnosticosobre este assunto. A minha humilde experiencia e contacto com o pais real nao me deixa entrar nesse assunto sem um estudo diagnostico.
    Ontem às 11:25 · Editado · Gosto · 2
  • Basilio Muhate Do ponto de vista historico-cultural essa ideia deerradicacao pode chocar com o objectivo de governacao de preservacao de valores culturais.
  • Raul Chambote Caro Basilio Muhate, você acha que este país deve eternamente ter habitantes a viver em palhotas? Não estarias a advogar uma atitude camuflada de colonialismo urbano dos que vivem nas casas de alvenaria? Que valores culturais tão indispensáveis que uma palhota deve preservar?
  • Raul Chambote O meu ponto é simples: erradicar palhota como habitação. Pode-se usar palhota para vários fins, mas confinar a população em palhotas, me cheira à colonialismo urbano
  • Basilio Muhate Bom Raul Chambote, antes que eu me transforme em "colono" mesmo contra a minha vontade, fica registado o meu pensamento ... Vou aguardar por melhores argumentos respeitando a necessidade de um estudo que nos convenca a todos a convencermos o governo a construir casas e eliminar palhotas.
  • Raul Chambote Uhmmm....Basilio Muhate, não discordo que deve ser feito um estudo. Mocambique não é único país que ainda se orgulha pelas construções que os outros fizeram, provavelmente incluindo as flats que eu ou você teriamos vividos. Precisamos de coragem e firmeza. Lamentar sempre quando a chuva cai...vendaval aparece...gastar fundos com logistica do INGC e por ai fora...achas mesmo que não precisamos de por fim a certas coisas ehehehmmm?
  • Basilio Muhate Cde Chief Thabo Fanu Masalila thats the point ... I also think that is possible to improve our cultural legacy, when u go to other places around the world u see that they r allways mantaining their cultural values, and improving and using modern technology to mantain the historic and cultural values.... Why should we destroy in order to copy ocidental techniques if we allways lived like that ?
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    Ontem às 12:05 · Editado · Gosto · 2
  • Raul Chambote Dear Basilio Muhate, please don´t buy that discourse in colonial disguise. When Frelimo liberated this country pledged to modernise it and that entails real transformation of colonial mindset and structural conditions and importantly the economy. Camarada Basilio Muhate, já te esqueceste disso?
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  • Gabriel Muthisse Caro Raul Chambote, quem construiria as boas casas para as pessoas? Em sua opinião o governo deveria construir casas para 23 milhões de moçambicanos? Foi assim que se fez onde já não há palhotas?
  • Gabriel Muthisse Estou de férias jornalísticas. Não estou a ler jornais, mas quebrei a regra para ler o seu artigo. E lá não se diz em que consistiria essa erradicação "pelo Governo". As pessoas deixam de ser responsáveis pela construção das suas habitações?
    Ontem às 12:53 · Editado · Gosto · 2
  • Raul Chambote Caro, Gabriel Muthisse, como ex-governante você tem mais a dar respostas a isso que procurar desviar-se do assunto. Deixa corrigi-lo: há mais de 23 milhões de casas em Moçambique e não confunda Censo Populacional de 2007 com o número efectivo de casas sejam palhotas ou de alvenaria. Camarada Muthisse, quer que seus parentes todos continuem a viver em palhotas? Hotel Polana que você frequenta não é palhota não e porque não encoraja construção de algo parecido hotel palhota? Não desvie o assunto. È ou não iniciarmos o debate sobre a erradicação da palhota?
  • Gabriel Muthisse Basilio Muhate, concordo contigo em que o importante seria ver o que está mal nas palhotas. É o tamanho? É (em alguns casos) a falta de janelas? É a falta de iluminação? É a circulação do ar?
    Identificado o problema, ensinar-se-ia às pessoas a construir palhotas amplas, duradoiras, confortáveis, com energia eléctrica, com ar - condicionado e televisão por satélite...
    Modernizar não é colocar betão em tudo. Há outras soluções tecnológicas. E estas, sobretudo quando preservam a nossa cultura, devem ser acarinhadas. Modernizar é pôr as pessoas a viverem com conforto. E é possível viver com conforto em habitações construídas sem betão e sem cimento. 
    Ademais, penso que a construção de habitação própria deve ser responsabilidade das pessoas. Como regra. E não do Estado.
    O Estado só se deve ocupar dos desvalidos.
  • Gabriel Muthisse Tenho frequentado palhotas muito confortáveis, caro Raul Chambote. É só ir para algumas estâncias turísticas mesmo aqui no nosso país.
    Não me importarei, quando arranjar dinheiro, de construir uma palhota igual a essas para mim.
    E deixa esse coisa de ex-governante. Responde às perguntas que lhe são colocadas.
  • Raul Chambote Camarada Basilio Muhate, você vive numa palhota? Se queres perservar a palhota como património cultural porque é que não vives numa palhota? Não venha com estorietas aqui de garante da moral e bons costumes sobre habitação dos moçambicanos
  • Raul Chambote Gabriel Muthisse, não espere de mim respostas as tuas perguntas. Pergunte-se a si proprio porque é você abandonou a palhota e vives onde vives?
  • Pio Cassicasse Que tal: o governo criar uma politica (depois de um estudo claro) onde por exemplo, pode chegar se num povoado, localidade, etc, depois de conferidas as casas propor por exemplo a população a queimar tigolos, e em contrapartida o governo participa com cimento e chapas de zinco... Que tal??
  • Eusébio A. P. Gwembe Não passa muito tempo que escrevi dois textos sobre isso. As pessoas que vivem nas palhotas não o fazem por gosto. Também não é por falta de recursos. Em parte, é a escasses de ideias. Eu dizia que 
    ciclicamente, Moçambique tem sido palco de calamidades naturais recuando, por assim dizer, a vida das pessoas afectadas. Há canseiras e dispêndios que elas acarretam e é tempo de pensarmos em soluções duradouras. Os moçambicanos, apesar da sua mobilidade para as grandes cidades, não são nómadas. Segundo worldometers, o país possui 26.472.977 habitantes dos quais 8.467.165, ou seja, 32% urbanizados. Portanto, 68% dos moçambicanos vive em zonas rurais. Nem todas as pessoas vivendo nas cidades levam a vida que ela impõe, chegando outros tantos a viverem pior do que os que vivem nos meios rurais. Um dos grandes problemas relacionados com a habitação está a dispersão da população para quem é preciso fornecer energia, água, educação, saúde, além de outros serviços públicos de primeira necessidade. Embora não tenham energia em suas casas, algumas têm passados os fios de energia por cima de seus tectos ou dos tectos de seus vizinhos. Melhorar a vida rural exige combater a dispersão populacional sem nunca cairmos em erro de aldeamentos coloniais ou de aldeias comunais. 
    O problema é tanto juntar as pessoas como fixá-las em locais seguros, transformando as actuais aldeias em povoados de lindas casinhas definitivas e limpas, desenvolvendo nelas, o amor aos vizinhos, à vida em sociedade, à casa e à terra, combatendo ao mesmo tempo o egoísmo e a imoralidade que o isolamento incentiva. Só assim desaparecerá a mobilidade populacional desproporcional, a produção aumentará regularizando-se, e a assistência do Estado será mais intensa e com poucos gastos. Os planos de reassentamento nunca deram resultados satisfatórios porque julgou-se, à partida, que os homens rurais estão dispostos para tudo, a troco de uma vivenda moderna, com as consequentes facilidades de asseio! Simples e abertos como crianças, lançam-se a toda a novidade, mas uma vez quebrado o encanto das primeiras impressões, atiram ao lixo, o que antes adoravam. Quando a monotonia de dias sempre iguais, e as obrigações de uma vida finada apertem, será difícil reté-los. Por isso, há que acompanhar os planos de melhoria das condições habitacionais usando os próprios interessados nos seus espaços habituais, como demonstraremos adiante.
    Se o sentido lógico dos ideólogos do reassentamento resultou em fracassos, os governantes não devem cruzar os braços. Pelo contrário, devem seguir o sentido lógico dos fracassos, criando, em primeiro lugar, as condições de atracção e, em segundo plano, chamar aqueles sobre os quais tem o poder de decisão: os funcionários públicos. Sem imitar o gigantesco dos modernos palacetes das cidades, onde há homens empinhados como os fósforos na caixa, o homem rural moçambicano, ultrapassa contudo a rapidez com que são feitos, porque em dois ou três dias levanta um palacete e dependências necessários à vida caseira. A natureza e o clima prodigalizam facilidades. Há paus por toda a parte, barro para betumar os intervalos de pau a pau, palha a monte pelo mato fora, dá óptimo colmo para coberturas. Quando ameaça arruinar-se, renova-se, ou muda-se para novos ares, se os vizinhos, o régulo ou os terrenos, já não satisfazem. É uma vida regalada, livre de arrelias e contribuições prediais que a cidade exige. O frio também não aperta, salvo nos meses de Junho e Julho, em alguns locais.
  • Eusébio A. P. Gwembe deia sedutora é crermos que seja o Governo a construir-lhes as casas, nas condições actuais. Contudo, seria doloroso que por sobra de idealismo e falta de um são realismo conhecedor da ambiência e costumes rurais, viesse a falhar pela base a tão sorridente iniciativa da ministra do pelouro. Nas grandes cidades, desfrutam-se indispensáveis benefícios, mas andam de tal sorte mecanizados os movimentos, que até para atravessar de um lado para outro da rua é preciso esperar pelo apito policial. O modus vivendi urbano impõe obrigações de asseio. Para erguer uma casa própria na cidade, há um longo caminho a percorrer. Ora, o homem rural actual não gasta um tostão com a casa, nem com a reparação dela, porque os materiais dá-os Deus de graça e a ciência de construir todos a possuem. Poderiam cultivar grandes terrenos e capitalizar a colheita. Não estão para isso, porque o pouco que têm chega para ir passando sem perder o sono. Se nós conseguíssemos juntar as pessoas de várias zonas em um mesmo local, teríamos que cultivar os hábitos da limpeza que levem a espicaçar a iniciativa individual. Teríamos condições subjectivas para a valorização dos bens comuns e combateríamos a ociosidade imoral. Mais, eis precisamente um dos maiores escolhos que podem torpedar-nos. 
    É necessário que trabalhem, mas levados por persuasão pessoal, excitados por exigências que convêm criar-lhes. Os homens rurais não gostam de entraves, nem cadeias de ouro. Sendo os aglomerados populacionais uma experiência a realizar, por si mesmos irão sugerindo aspectos novos com que se aperfeiçoe o núcleo de princípios que presidam à sua fundação. Contudo, a tirar por outros sectores da vida, apresentamos algumas sugestões. Primeiro que tudo, junto das escolas e centros de saúde, depois local fértil e sadio, nas proximidades de um curso de água ou em sítios de fácil exploração, nas bermas das estradas e nos seus cruzamentos, nas zonas perto de passagem de postes de electricidade. Nunca deslocar as pessoas para locais distantes dos de origem. A água condicionaria a higiene e permitiria a exploração sistemática dos terrenos, em anos de estiagem. Seria, portanto, um plano bem estudado, e por último a sua cabal utilização, edificando obra definitiva, que de remendos provisórios andam as nossas aldeias. Há que pensar no que seriam os elementos-alma do povoado. Por eles se deve começar. Uma boa escola, com carteiras em dia, um bom centro de saúde com maternidade ao lado e uma pequena esquadra policial e um cemitério. Far-se-ia uma sensibilização aos líderes religiosos para que possam construir num raio afastado do centro da povoação as suas igrejas, respeitando, sempre que possível, a estética e evitando a colisão religiosa. O Estado apenas iria apoiar o mínimo para melhorar as casas dos professores, enfermeiros e polícias e, futuramente, agentes dos serviços notariais bem como das autoridades tradicionais que aceitassem mobilizar grande parte de sua população para a nova zona. Fixar-se-iam as medidas das casas e determinar-se-ia o número de chapas que o Estado poderia oferecer aos funcionários - por exemplo, 50 chapas de zinco o que corresponde a menos de 20 mil meticais por funcionário. As pessoas iam sendo colocadas conforme o lado de sua proveniência de modo a facilitar a sua ida às machambas que não deviam estar distantes a mais de 15 kms. Haveria de se incentivar a construção da casa de campo que seria erguida na machamba de modo a ser ocupada em tempos de cultivos prolongados. 
    No caso em que o homem e a mulher são ambos funcionários do Estado, poder-se-ia, por exemplo, converter o valor de uma das partes em cimento. Todas as casas deveriam, tal como acontece, serem obra dos respectivos donos que receberiam as chapas mediante a apresentação da obra concluída. A necessidade agudiza o engenho e com boa vontade, é possível fazer-se isso. Os elementos-alma de que falamos serviriam de garantia permanente da presença do Estado. Aglomerado populacional abandonado a si mesmo seria obra votada ao insucesso. Seria preciso quem vele pela limpeza e asseio, normalmente os diferentes chefes de povoação, urgindo compromissos tomados. À volta das residências dos funcionários públicos, um conjunto harmoniosamente feito de outras vivendas seriam erguido. Espaços iam sendo aparcelados com ajuda do pessoal qualificado para o efeito. Nenhum espaço seria concedido mediante a venda de qualquer tipo pelo que haveria obrigação de os ocupantes construírem e residirem. O arrendamento de casas seria completamente banido para não promover a especulação. Os novos residentes receberiam cartão de residente após a verificação de que realmente abandonaram a sua aldeia. É certo que os homens rurais não saberão manter a simplicidade de maneiras, ao sentirem-se dentro de uma casa cómoda e asseada. É o que se passa com os novos ricos e com todos aqueles que, sem preparação, sobem demasiado rápido. As ascensões bruscas, causam inevitáveis vertigens e fazem perder o juízo a muitos. Contudo, se nos vamos a ater a isso, nunca começaremos, porque tal perigo sempre existirá. Tudo se consegue, sabendo levar as coisas com jeito, paciência e constância. Por esta razão, teriam que ser eles próprios a construir as suas casas imitando as já existentes.
  • Gabriel Muthisse Boa reflexão Eusébio A. P. Gwembe. Sobretudo ao responsabilizar cada pessoa pela construção da sua casa. Só não percebi o que tu pensas da nossa arquitectura tradicional. Consideras que ela está completamente errada ou achas que contém aspectos que podem ser valorizados? A ideia seria a de substituir os materiais locais por cimento e zinco? Não há nada que se possa fazer com as estacas, com o caniço, com a palha para torna-los resistentes, duradoiros e susceptíveis de dar conforto aos moçambicanos? A minha opinião sobre isto é que tanto a arquitectura, como os materiais podem ser fonte de conforto e de uma vida digna. Já se tem visto por aí.
  • Eusébio A. P. Gwembe Abandonar o material existente seria um erro, Gabriel Muthisse. O mais importante, num primeiro momento, é o tamanho das casas e as coberturas. É verdade que casas de tijolos queimados seriam uma solução mais cómoda, mas nem todos os locais possuem lenhasuficiente para a queima dos tijolos. Nestes casos, penso que as chapas de zinco são mais úteis para proteger a casa da infiltração da água, quando a chuva é intençao. A nossa arquitectura tradicional precisa ser melhorada. Em segundo lugar, é o local em que as casas são construídas. Em 2008, algures em Mutarara, numa pesquisa, muitas pessoas disseram que preferiam construir casas precárias para evitar danos maiores quando chove. Portanto, penso que, em segundo lugar, a construção ou o incentivo na construçao de casas melhoradas ia obrigar as pessoas a olhar pelos locais elevados, evitando perdas maiores.
  • Tony Ciprix A pobreza representada pela palhota é um valor cultural, Basilio Muhate? Qual um dos indicadores de Desenvolvimento Humano e de qualidade de Vida? Gabriel Muthisse, como política social é sim da responsabilidade do Estado, atraves do governo, garantir a habitacao condigna aos seus cidadaos.
  • Gabriel Muthisse Conhece algum país onde o Estado GARANTIU habitação aos seus cidadãos?
  • Tony Ciprix Sim, conheço Gabriel Muthisse e como. Informe-se melhor ilustre, antes de entrar no mato da Politica Social. Aqui em Moçamique o que se fez na altura da independencia?
  • Gabriel Muthisse A APIE GARANTIU habitação a todos os habitantes, Tony Ciprix? Não sabia!!!!! E funcionou? Continua a GARANTIR? Quem está a entrar no mato é você com esse tom de sabetudo.
    Ontem às 13:59 · Editado · Gosto · 1
  • Tony Ciprix Gabriel Muthisse, se nao garantiu a todos, no minimo, possibitou que muitos saissem da palhota fisica embora a simbolica continuasse. Se nao funcionou as opcoes neoliberais que tomamos apos os acordos com o Banco Mundial e o FMI sao elucidativas. Saimos de um extremo para outro.
  • Gabriel Muthisse Nos países que tentaram isso, a coisa acabou por se esboroar, Tony Ciprix. Só a Coreia do Norte deve estar ainda a tentar. Nos restantes países a construção de casa própria é responsabilidade de cada um. Há casos em que os Estados ou municípios constroem casas para os sectores mais pobres da população. Quando esses sectores são de facto marginais. Num país como o nosso, onde quase todos somos os mais pobres, não há Estado (serio) que possa querer fazer isso. Não funcionaria, como não funcionou nos primeiros anos.
  • Raul Chambote Desafio aqui, por um lado, a todos os que vivem em flats, vivendas a abandonarem as flats e vivendas e construir palhotas para residirem. Por outro, posicionem-se publicamente nos jornais que vocês advogam que este a população deste pais deve continuar a viver nas palhotas enquanto voces refastelam-se em vivendas, mansões e flats construidos na era colonial.
  • Tony Ciprix Gabriel Muthisse, estou a filosofar com os estudantes de Licenciatura. Prometo voltar ao debate!
  • Basilio Muhate Eu gosto de puxar especialistas para o debate, sob pena de transformarmos isto numa arena complicada, quando o assunto exige reflexao ... Professor Joao Teodosio Tique pode dar-nos um pouco da sua experiencia ... ? Mais velho Gabriel Muthisse já esteve no sector que lida com habitacao ao nivel do governo...
  • Raul Chambote Caro Dércio Ernesto, você pode nos ajudar a obter as fotos onde vivem oas aráutos e defensores das palhotas, nomeadamente Gabriel Muthisse e Basilio Muhate? Agradecia imenso, pois isso vai ajudar a conversarmos como cidadãos e não como povo
  • Tony Ciprix Basilio Muhate, politica social de habitacao precisa-se. O nosso neoliberalismo nos cegou
  • Basilio Muhate Raul Chambote eu acredito que o seu texto no SAVANA nao era apaixonado, agora esta de desafiar-nos a construirmos palhotas me parece uma fuga para frente no debate de ideias ... E ja começa a cheirar-me numa luta de classes que nem conhecemos, entre nós ... Depois de quase eu ser colono agora corro o risco de ser um menino das mansoes da era colonial que nem sabe o que diz e que nem sabe o que é viver numa palhota.... Assim estamos a matar o debate ilustre Raul ... Eu respeito o debate de ideias quando elas ficam nas ideias e nao descem para discussao de pessoas...
    Ontem às 14:34 · Editado · Gosto · 3
  • Joao Santos Macanga penso que expressou sou opinião, o que e certo nas próximas décadas e necessário reduzir, não acabar porque constituem parte das nossas origens. penso que levaria alguns séculos para o efeito.
  • Gabriel Muthisse Raul Chambote quando o interpelei pensei que fosse um espírito aberto ao debate. Quando reparei no tipo de pessoa que é deixei de lhe responder. Esta é a última vez que tento debater consigo. Para mim, debate não é uma guerra em que vale tudo. Portanto, já não está aqui, consigo, quem tentou um debate... continuarei a trocar ideias com outros
  • Basilio Muhate Tony Ciprix concordo, existe uma #Politica_de_Habitação em Moçambique, e eu penso que ha muito que se pode ainda fazer no campo da habitação social ... Talvés um maior compromisso dos agentes envolvidos nesse negocio ... Mas desde que nao voltemos à economia centralmente planificada, onde o Estado de ve construir habitaçao for free ...
  • Raul Chambote Ohhh...Basilio Muhate, não estou a matar o debate não. Vamos debater terra-a-terra. Nada de fugirmos a realidade deste país; nada de refugiarmos nos outros. O que é bom para nós que vivemos nas flats, vivendas e mansões não pode ser ao mesmo tempo para para os que vivem na sua aldeia. É isso que temos que conversar despido nem de classes, nem de preconceitos urbanos ou de turistas-frustrantes que quando vamos as zonas rurais em visitas oficiais nao gostamos de ficar nas palhotas, mas procuramos hoteis
  • Raul Chambote Raul Chambote Ohhh...Basilio Muhate, não estou a matar o debate não. Vamos debater terra-a-terra. Nada de fugirmos a realidade deste país; nada de refugiarmos nos outros. O que é bom para nós que vivemos nas flats, vivendas e mansões não pode ser ao mesmo tempo mau para os que vivem na sua aldeia. É isso que temos que conversar despido nem de classes, nem de preconceitos urbanos ou de turistas-frustrantes que quando vamos as zonas rurais em visitas oficiais nao gostamos de ficar nas palhotas, mas procuramos hoteis
  • Basilio Muhate Raul Chambote quer debater terra-a-terra ? Entao vamos marcar o encontro, de preferencia nos suburbios de Maputo em em alguma aldeia deste Mocambique, bem pertinho das palhotas e falarmos com pessoas reais, colher percepcoes ... Agora se ao comecarmos o debate vc ja me acusa de viver nas mansoes e de ser colono, entao essa escola eu nao conheco...
  • Raul Chambote Excelente Basilio Muhate. Podemos tomar um café e conversamos.
  • Joao Santos Macanga só esta a distrair te das suas verdadeiras inteccoes não entre nesse pensamento.
  • Fernando Costa Acerca da liberdade de escolha... Já perguntaram aos habitantes dos Distritos de Furancungo ou Mabote, se querem mudar para um prédio com flats? Bem, eu também não, mas acho que iriam dizer que não.
    Quanto aos habitantes da periferia das cidades. O tecido social de um país não se constrói pelo telhado. Que percentagem de famílias têm uma renda fixa mensal que permita contrair empréstimo ou pagar renda? Uma percentagem ínfima. 
    Ao Estado compete criar as infraestruturas e definir planeamento. Que se alarguem as zonas de expansão e se criem as infraestruturas necessárias. Eu sei que custam muito dinheiro mas tambem sei que sao amortizaveis através de impostos prediais. Se distribuam nessas áreas, gratuitamente ou a preços acessíveis, talhões aos jovens com emprego fixo ou aval. Se assinem contratos de compromisso com cada interessado e se criem mecanismos claros que inviabilizem a cedência ou venda.
    Verão como em poucos anos se vão construir dezenas de milhares de casas...
  • Armistício Mulande Será mesmo essa a questão Raul Chambote? A ideia de erradicar a palhota até pareceu-me plausível, num primeiro momento, se considerando que ela, em muitos casos, não permite que uma família viva condignamente. Mas acho que extremismos nunca foram uma boa forma de solucionar problemas. Tanto o Basilio Muhate como o Gabriel Muthisse têm tentado argumentar em dois sentidos:
    1. Que a palhota não é um mal em si; que ela pode ser melhorada para conferir dignidade às pessoas que lá vivem. E temos exemplos de palhotas que oferecem um padrão de habitabilidade muito superior a de algumas casa de zinco e cimento. Em Inhambane, terra dos meus ancestrais, há palhotas de se lhes tirar o chapéu: confortáveis, espaçosas, arrejadas, e muito mais. Precisamos necessariamente erradicar isso?
    2. Não é papel do governo construir casa para todos. Na quase totalidade dos países do mundo as pessoas são responsáveis pela sua habitação. Em alguns países há franjas da sociedade reconhecidamente necessitadas (em geral um número minúsculo) que recebem casas construídas pelas municipalidades...coisas locais!
  • Basilio Muhate Egidio Vaz peço que va um pouco mais a detalhe no seu argumento... Um plano pode ser feito em 24 horas ... Um pouquinho de esforço tambem pode ser feito... Mas isso chega mesmo para erradicar palhotas ?
  • Tony Ciprix Vcs querem ir tomar café sozinhos? Fugir da praça publica?Gabriel Muthisse, deixar que os pobres sejam guiados pela lei do Mercado em matéria social, é o que está a levar-nos ao caos habitacional. Basilio Muhate, a nossa política de habitacao preenche os quesitos de uma politica social enquanto atendimento ao direito humano à habitaçao?
    Ontem às 15:20 · Editado · Gosto · 1
  • Basilio Muhate Tony Ciprix esta convidado ao café, a conversa.. ... A politica de Habitacao nao é a minha praia, mas sei que salvaguarda o direito à habitacao condigna... Agora, uma politica social para um sector pode ter varios elementos ou factores de alcance dos seus objectivos ...
  • Tony Ciprix Basilio Muhate, o cerne da questao aqui é a política publica social, na sua vertente de habitacao. A politica habitacional que possuimos pode ter diversas matizes, como a neoliberal por exemplo.
  • Gabriel Muthisse Quem são os pobres em Moçambique, Tony Ciprix? Não somos todos nós? Uma política social (para os pobres) não é uma política para todos nós? Não é uma política nacional? A minha questão é: pode un estado como o nosso, por considerar que todos somos pobres, pretender resolver o nosso problema de habitação, de energia, de comida, de água? Esse Estado seria sustentável?

    Há muita gente que pensa que a APIE foi destruída pelas políticas do FMI. Nada mais falso. Quando o FMI chegou, a APIE já não dava casa a ninguém. E aquelas que havia dado estavam a cair aos pedaços. A renda que pagavamos não dava para substituir uma dobradiça ou um vidro quando se partisse. E, muitos de nós, na ilusão de que pagavamos rendas, quando alguma coisa se estragasse nas nossas casas não mexiamos nenhuma palha. Ficávamos à espera do dono da casa que era o Estado, representado pela APIE. Que, por sua vez, não tinha dinheiro para manter o parque imobiliário. 

    Estou a dizer, caro Tony Ciprix, que esse modelo provou não funcionar. 

    E mais, atendendo a que as tais rendas sociais são pequenas, o tal parque imobiliário não crescia. Não era aumentado. Vivemos cerca de 25 anos sem um prédio novo em Maputo!!! Ou em todo o país. 

    Creio que ninguém quer voltar para esse tenebroso passado. Que o Estado providencie terra infra-estruturada. Cada um fará a sua habitação. Nem que leve vários anos para terminar
  • Egas Nhantumbo "Modernizar não é colocar betão em tudo. Há outras soluções tecnológicas. E estas, sobretudo quando preservam a nossa cultura, devem ser acarinhadas. Modernizar é pôr as pessoas a viverem com conforto. E é possível viver com conforto em habitações construídas sem betão e sem cimento" By Gabriel Muthisse. Tudo o resto é perca de tempo. Não confundamos casas precárias e palhotas, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
  • Tony Ciprix Gabriel Muthisse, vamos primeiro estabelecer o significado do termo pobreza, isto é, aquele que vive com menos de U$D 1,00 por dia. Voce, eu, Basilio MuhateRaul Chambote e muitos aqui a debaterem nao sao pobres. Aliais, o discurso oficial diz que temos 50% _de pobres. Uma politica social pode ser universal e/ou focalizada. Quando falamos de habitacao, certamente que nao se trata do Estado construir para os pobres( veja que uso o termo Estado e nao governo). Trata-se, primeiro, de focalizar e desagregar as possibilidades de cada grupo social. Segundo, um Estado preocupado com o bem-estar social cria mecanismos de modo a que todo o cidadao tenha acesso a uma habitacao e outros bens sociais. O termo palhota aqui nao pode ser interpretado literalmente, mas sim, nas nossas condicoes, o simbolo tambem da pobreza. Eu me questiono se o Homem da palhota gosta de sua condiçao? Porque entao a preocupacao em construir casas convencionais no campo?
  • Gabriel Muthisse Bom, confesso que não entendi, Tony Ciprix. Diga em palavras simples. O que acha que o Estado deveria, concretamente, fazer em relação à habitação daqueles que vivem em palhotas precárias?
  • Helder Shenga Creio é difícil erradicar a palhota e sou contra porque representa a nossa cultura. Mas creio o Raul queria incentivar a construção de casas mais melhoradas em relação as palhotas sobretudo nas zonas onde os recursos naturais minerais devem favorecer os nativos. Acho bem vindo o incentivo.
  • Franca Alfredo Maiava Anbisioso quer xtar no predio valeu a iniciativa
  • Ivo Baltazar a politica de habitacao neste pais nao esta a ser levado em conta olha amaior parte de nos vive ainda em condicoes deploraveis sem q tenhamos condicoes pra comprar uma casa ou terreno .julgo eu q a nossa geracao vive isto na flor da pele imagino a geracao vindora.as palhotas nao ajudam em nossos distritos ou localidades sao zonas propensas as cheias nao ajuda .casas de alvenaria seriam viaveis ou casas com tijolo queimado.tenham um optmo final de semana.
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  • Helio Banze É possível sim, erradicar as palhotas. As palhotas nao representam nenhum valor cultural mas sim sinais claros e inequivocos de pobreza material. Elinar palhotas está associado a eliminar a pobreza. Não há exemplo de de uma comunidade ou pessoas que sairam da pobreza e mantiveram se em palhotas.....não há ninguém que vive em palhota por gostar, mas sim pela incapacidade de prover para si e seus dependentes uma habitação condigna. Dizer que palhota constitui nossos parte danossa cultura é o mesmo que dizer que a pobreza é parte do nosso património Cultural.......isto é intolerável, inaceitável e inadmissível.. ....NAO a PALHOTAS, NAO A POBREZA.
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  • Andre Mahanzule Permitam-me contribuir para este debate interessante e gostava de me focalizar nos argumentos do Dr Gabriel Mutisse por razões óbvias. Começaria pelo próprio conceito de palhota. A palhota como último recurso para habitação enquadra-se na definição do Dr Egidio Vaz e tanto quanto entende é para pobres, pessoas sem alternativa se não a palhota. Não tem nada a ver com os chaletes pra turismo. Dr Mutisse é possível sim pelo menos dar-se sinais para a sua erradicação a curto médio prazo é nisso o Egidio Vaz tem razão: vontade política. E a erradicação a q se refere aqui é sobretudo nas zonas de exploração dos recursos naturais. O q o Dr Mutisse acha do q aconteceu em Cateme em Tete? São estas coisas chefe e insisto contigo pq na altura era membro do Governo. O q gostaria de pedir Dr Mutisse e q nos ajude a identificar soluções para erradicar e erradicar sim a palhota por todo o país. Mas como é q se sente um governante no nosso país refastelado no seu Benz, os seus filhos com carro abastecido pelos impostos de todos nós a irem para escola e mais um lande cruizer v8 como carro de campo à espera pra levá-lo a passear no fim de semana, enquanto milhares de cidadãos dormem ao relente sem se quer perspectiva de vida? Como se sente chefe? Se APIE não era solução qual é o interesse em trazer este assunto pra aqui. Q tal começar-se pelo ordenamento territorial e colocação de infra-estruturas de água e electricidade? Que tal alocar as pessoas lá nos terrenos cuja terra ainda é propriedade exclusiva do Estado? Depois olhar-se mesmo para a questão dos preços dos matérias de construção bem como alocar-se projectos modelo de construção e educar as pessoas a se inspirarem por uma vida melhor, entre outras coisas. Não se está a dizer q o estado deve construir e distribuir casas. Ponhamos a mão na consciência chefes e o Presidente Nhusy é o exemplo da humildade. Mais não disse.
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  • Gabriel Muthisse Diálogo difícil! Impossível mesmo!!!!!
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  • Gabriel Muthisse Haverá alguma coisa nos meus comentários que sugira que sou a favor de casas precárias? Alguém me pode indicar onde isso está escrito?
    Não é possível debater quando os argumentos do oponente são grosseiramente falsificados para mais facilmente se lhes rebater.

    Quando não se entendeu o que o outro quis dizer, pergunta-se
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  • Basilio Muhate #Helio_Banze como se faz isso ?
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  • Egidio Vaz Eureka! Basilio Muhate defende a continuação das palhotas como forma de preservar a nossa Cultura! Eureka Basilio. Como bom conservador da nossa cultura, peço ao Basilio para sair da casa onde está e ir fixar sua residência nas redondezas de Maputo, onde as palhotas são permitidas. E, pelo custo das mesmas, julgo que pode ser daqui para aqui! Viva Basilio, o maior amigo da natureza, o cultor dos valores culturais dos moçambicanos.
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  • Helio Banze Basilio Muhate, é tirando as pessoas da ponbreza que vai se eliminar palhotas e nem será preciso promover alguma campanha para tal o processo vai simplesmente se automatizar......enquanto encalhados na pobreza vamos continuar com palhotas e acharmos que é nosso destin.
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  • Helio Banze Pobreza, dizia
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  • Basilio Muhate Kkkk... Egidio Vaz nao personalize o assunto para fugir para frente... Eu gostaria de ver as palhotas transformadas em casas melhoradas, mas isso não se faz através deuma simples oração.
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  • Basilio Muhate Okay, Helio Banze tocaste no ponto,#Erradicação_da_Pobreza, isso é diferente de erradicação das palhotas como objectivo do plano do governo. ... Estamos alinhados Helio
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  • Sergio Padeiro Helio Banze estamos bem alinhados nisso. Alias, num Pais serio, atente na unicidade do Estado, nao se pode promover politicas descriminatorias como eliminar palhotas onde ha conqueiros e deixar palhodas onde ha peixe.
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  • Egidio Vaz A que propósito trazes a cultura caro Basilio Muhate?
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  • Basilio Muhate Egidio Vaz eu ainda estou a procura da formula para erradicar palhotas, o Helio Banze ja trouxe uma alternativa para acomodar o interesse objectivo do Raul Chambote, e essa ja consta em varios planos e estrategias e tem elementos de avaliação. Se for necessário eu mudar-me para uma palhota para melhor debater o assunto, entao teremos que passar em revista muiiiitos assuntos para fisicamente nos reposicionarmos.
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  • Tony Ciprix Gabriel Muthisse, nao sei o que nao entendeu. Nao podemos celebrar a precariedade de habitacao como se fosse da livre vontade das maiorias sociais. Um Estado comprometido com a erradicacao da pobreza, criar mecanismos redistibuitivos da riqueza nacional de modo a possibiltar o melhoramento da vida da populacao, é mais do que seu dever!
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  • Andre Mahanzule Defacto lamentavelmente o Dr Muthisse tem se feito passar por uma grande vítima dos debates vs de argumentos algo contrários às suas posições e com recursos a termos q me lembram o eng Vensncio Mondlane, q se refere a uma certa escocês de decoro nas suas palavras o q é lamentável. O q se calhar não percebeu Dr é q o senhor deveria ser uma fonte de informação sobre o q o Gov tem estado a pensar relativamente à habitação e não a forma errada de como as pessoas perceberam ou não uma certa estratégico num dado momento. A Palhota tem q ser erradicada. Como? Traga-nos soluções q o Sr tem inteligência de sobra pra isso. E não nos(me) chame grosseiro, q lhe tenho muito respeito Dr.
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  • Mateus Francisco Navaia Interessante debate! Afinal se algumas famílias vivem em "palhotas" será que é para preservar a sua cultura? Sinceramente! Se estivessemos no lugar de colonos, acho que não teríamos construído nenhuma cidade no país! Onde o colono arranjou tanto dinheiro que construiu as cidades que hoje vivemos enquanto na altura tinha poucos habitantes? É verdade que o governo não tem dinheiro para construir casas para a camada pobre mas se haver vontade política e responsabilidades sociais do estado assim como das várias empresas que temos no país, ideias sempre vão existir. Como os CFM construiu tantas infraestruturas para os seus trabalhadores nas várias cidades/vilas do nosso país no tempo colonial? Devemos saber que há famílias sem nenhuma "esperança de vida", vivem porque estão vivos. Construir uma casa de baixo custo não gasta muito dinheiro assim. Eu acho que não são cerca 23 milhões que precisam dessas casas e tendo em conta que cada família em média vevem 5 indivíduos.
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  • Solomone Manyike Melhorar a palhota!
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  • Gabriel Muthisse Há povos que das suas palhotas estão a fazer isto. E garanto-vos que não é o Estado que está a construir estas casas.

    Não há cimento e betão aqui. Talvez a imagem permita perceber o que estamos a dizer. Os nossos materiais locais podem construir casas belas. Feitas pelas próprias pessoas. Este ponto é importante.

    A redistribuição da renda nacional ocorre, também, quando as pessoas recebem salários.
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  • Gabriel Muthisse Outra imagem que reflecte o que se tem estado a tentar dizer. Casas belas não se constroem somente com cimento, zinco ou betão. Podem ser feitas com os mesmíssimos materiais usados nas nossas aldeias para fazer as condenadas palhotas.

    Aquele material (caniço, estacas e capim), de per si, não tem nada de mal. É material que tem um grande potencial de conferir conforto e dignidade à vida das pessoas.

    É isto que alguns de nós temos tentado dizer desde que este debate iniciou.
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  • Andre Mahanzule Optimo agora começam a surgir propostas de soluções é o q nos outros estamos a pedir. Talvez fosse o caso de colocarmos a questão de como alocar este know how as nossas populações vulneráveis. Aí está o papel da estensao para a promoção do bem estar. O Estado tem obrigações em todo este processo q vai muito para além de construir casas e distribuir aí pelas pessoas. Eu comparo o povo a água, indique-lhe o caminho q ela segue. Se o estado promover o ordenamento territorial, colocar as infra-estruturas de água potável, electricidade e saúde e a estensao em engenharia, o povo irá compreender o caminho a seguir.
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  • Tony Ciprix Gabriel Muthisse, nao estarás a generalizar um caso particular de casas de campo? O exemplo que trazes aqui faz parte de habitacao diária da maioria desses povos, que nao seja pobre? Você defende que os habitantes das palhotas continuem a ser "bons selvagens" com o teu argumento?
    E, mais, para haver salários, é necessário existir o emprego e o trabalho.
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  • Gabriel Muthisse Isso que você diz, Andre Mahanzule, eu já o afirmei antes. Que o papel do Estado ee, entre outras coisas, disponibilizar terra infra-estruturada. O facto de você repetir isso como se não tivesse sido dito antes mostra que comenta sem ler os comentários dos outros. E, o que ee pior, combate opiniões dos outros sem as conhecer.
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  • Gabriel Muthisse Desde o começo, eu e Basilio Muhate defendemos que, mais do que erradicar as palhotass, era necessário avaliar o que estava errado nesse tipo de habitação. Poderiam ser questões de espaço, de conforto, de falta de janelas, de falta de circulação de ar... sabendo o que estava errado, ensinar-se-ia as pessoas a fazerem casas melhores. Nunca, em nenhum comentário aqui, ninguém defendeu que as actuais palhotas fossem uma boa solução para a habitação dos moçambicanos. 
    Creio que alguns aqui não debatem o que os outros dizem. Debatem as asneiras que gostariam de ver os outros dizerem para ser mais fácil rebate-los. Onde Tony Ciprix viu alguém defender o "Bom Selvagem" aqui. Como docente deveria ter melhor prática de debate.
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  • Tony Ciprix Gabriel Muthisse, combinamos debater ideias e nao pessoas, pois nao? Entao, mantenhamos o trém nos trilhos. Desde que comecei a minha intervençao em torno deste tema defendi dois argumentos: a política social e o significado da expressao palhota usada por Raul Chambote, que ultrapassa o espaço físico, embora este faça parte. Acho que estamos numa disputa aparentemente verbal.
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  • Gabriel Muthisse Provavelmente, caro Tony Ciprix. Uma disputa verbal. Porque o essencial foi sendo explicado ao longo dos comentários
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  • Andre Mahanzule Sonhemos com uma Moçambique melhor pra todos e não condenemos ninguém a palhota pela eternidade q isso no mínimo é deselegante. Qto ao resto me perdoem qqr coisa, q não me identifico com um certo sentido e qualidade de vocabulário para onde está a ir o debate. Só a baixa renda vive na palhota. A elite apenas vai lá fazer política. Mais não disse.
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  • Domingos Gove Com tanta discussao ja feita a volta deste assunto, sinto que a minha intervencao talvez seja mais para satisfazer o meu ego, do que para trazer mais algo substancial. Como a vida e feita de egos, aqui estou escrevendo. Quando em 76 o Samora proclamou necionalizacoes todos corremos para a cidade, para as verdadeiras casas que a independencia nos trouxe. Com o tempo estamos a ver as mesmas pessoas a esvaziarem as cidades para os talhoes para as verdadeiras casas (caso do B. Horizonte, etc). Quando turistas bem milionarios acostam nas nossas terras, preferem Chaletes feitas de estacas, canico e cobertas de capim ou macuti, pois sao as verdadeiras casas, mesmo que temporariamente. Nos saloes de festas mais badalados dentro e fora da cidade as infra-estruturas sao feitas de estacas, capim, etc e pagamos bons quilos de Meticais para usa-los. Quando visitei EUA, considerado o pais mais desenvolvido do mundo, verifiquei, contra a minha expectactiva, que no campo as casas sao feitas de madeira, por vezes bem tosca, com o mesmo tipo de cobertura, como faziam ha 50-100 anos atras (esperava todo o palmo coberto por casas iguais ou superiores aos do Belo Horizonte ou Triunfo). Acho que o conceito de boa casa, e muito variavel. Dizer que a palhota e uma ma casa discordo. Agora dizer que as casas onde a maioria da populacao mocambicana vive sao palhotas precarias que oferecem poucas condicoes de vida condigna, posso concordar. Certamente que ha arquitectos nesta discussao e podem muito bem nos ajudar a definir uma casa condigna. Presumo que algumas caracteristicas incluem a sua insercao no contexto climatico da regiao em causa, etc e ai, acho que a palhota mehorada pode ombrear com as melhores casas que possamos ter em mente
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  • Efraimo Neves Dr Gabriel Mutisse, podemos seguir o exemplo sul Africano dos RTP
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  • Raul Chambote Gabriel Muthisse e mesmo ex-governante que facilmente se esquece da realidade de Mocambique. Exibe fotos de casas de madeira de pinho e esquece que esse pinho ai e importado ou da Africa do Sul ou do Malawi. Escangalhamos INFLOMA. Camarada Muthisse onde vais encontrar tal madeira barata. De si esperava algo melhor que os meus argumentos
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  • Raul Chambote Pessoalmente ja acompanhei e assisti visitas oficiais nas cidades provincias e distritos. Nunca vi nossos governantes a correrem para se hospedarem em palhotas das populacoes. Houve uma excepcao de uma mulher que assim fazia. Um dos meus camaradas em visita a Tete foi ficar no Park Inn e nao no Matsolotsolo feito de madeira e palha. Nao podemos eternizar verdades convenientes.
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  • Raul Chambote Muitissimo obrigado a todos que comentaram pro ou contra. Podem esperar pelo proximo paper sobre o assunto e vossoa comentarios estarao registados. Podeis aceder ao Censo Habitacional do INE para verificarem o numero de palhotas que Mocambique tem
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1 comentário:

Unknown disse...

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