sexta-feira, 6 de março de 2015

Governo de Sofala manda Polícia impedir marcha contra a morte de Gilles Cistac (‪#‎canalmoz‬)



12 h · 


Na cidade da Beira


...E agride o director da Faculdade de Direito do Instituto Superior Alberto Chipande, por ser organizador da marcha


Beira (Canalmoz) – O Governo da província de Sofala ordenou que os agentes da Polícia impedissem, na manhã de ontem, na cidade da Beira, uma marcha programada pelos estudantes de Direito das universidades daquela cidade, que visava repudiar o assassinato bárbaro do constitucionalista Gilles Cistac. 
Mesmo antes da marcha, a Polícia apareceu armada até aos dentes a informar que “ninguém deve marchar”. Segundo justificou o oficial que liderava o batalhão policial, “a marcha é inoportuna porque a semana não é muito boa”. 
De acordo com o artigo 51 da Constituição da República em vigor, “Todos os cidadãos têm direito à liberdade de reunião e manifestação”.
O director da Faculdade de Direito do Instituto Superior Alberto Chipande, Pedro Sousa, disse ao Canalmoz que a Polícia alegou, também, que devido ao assassinato de um empresário no dia anterior na Beira, “a manifestação não seria boa ideia” e que a manifestação iria criar agitação e perturbar as diligências.
Para impedir a marcha, o Governo Provincial mobilizou várias especialidades da Polícia, designadamente: a Força de Intervenção Rápida (FIR), o Grupo Operativo Especial (GOE), a Polícia de Protecção e agentes da PIC. Todo este batalhão policial impediu a saída de estudantes que estavam amotinados na Faculdade de Direito da “Católica” e do “Alberto Chipande”.
Os estudantes ficaram retidos nas respectivas faculdades, mas entoavam canções de liberdade.

Polícia violenta organizadores

No entanto, dada a agitação que os estudantes criaram, a Polícia tentou, sem sucesso, deter o director da Faculdade de Direito do Instituto Superior Alberto Chipande, alegando que era o organizador da“manifestação proibida”. Mas a Polícia violentou o director da referida faculdade a coronhadas, pontapés e bofetadas, tentando transportar aquele docente para a esquadra, o que foi impedido pelos estudantes que partiram para cima dos agentes.

PRM não comenta

Em contacto com o CanalMoz, na Beira, o porta-voz do Comando Provincial da PRM em Sofala, Daniel Macuácua, disse que a Polícia ainda não estava autorizada a falar sobre o incidente, explicando que os organizadores da marcha receberam um despacho do Comando a explicar as razões da interdição do evento. 
“Eles sabem as razões. Por isso foram destacados agentes para aquelas zonas. A cidade não está nada boa”, disse acrescentando que “vamos amanhã nos pronunciar sobre este assunto com o despacho do Comando, só para esclarecer o que ocorreu de errado nesta manifestação”. (José Jeco, na Beira)




Irmao Sidinho Ngale Sempre tem efectivo para inpedir manifestaxoes mas nao tem para proteger a populaxao

Francis Sousa Para que não tenham dúvidas de que Moçambique não é um Estado de Direito Democrático, aqui está mais um exemplo duma tirania camuflada de democracia. Precisa a PRM seviciar estudantes, gente instruída e indefesa? Que selvajaria! Tiranos!

Nelson Duarte que vergonha da nosssa policia..


Nelson Duarte é uma forma de dizer bro.

Jr Chauque No artigo 51 da CRM não está escrito k a manifestação depende da temperatura do local se está boa ou não,quando um chefe diz k a cidade não está boa está a dizer que..... X

Milthon Mauricio Comandantes das esquadras deviam ser como Deligados nas Delegacias do Brasil, Licenciados em Direito. Oque se espera de alguem que nao conhece a lei e trata de assuntos que exige o conhecimento da lei. policia deste país age a margem da lei.


Delfim Devanye Algo engraçado aqui, quando foi para proteger o Dr Gilles nenhuma diligência houve por parte do governo mesmo apos ter apresentado a queixa sob ameacas de morte que recebera, quando os estudantes manifestam se la vão os sujos, imorais e instrumentos da Flelimo, os mesmos que sao filhos do povo oprimido a inviabilizar a manifestação pacifica...vergonha...assumiram a culpa

Armando Zucula Jr. Parece-me que neste País quem está desarmado não tem voz, vimos mais um exemplo do que vos falo na Beira, a polícia é um instrumento dos inimigos da real democracia em Moçambique.

Smallp Paulo Júnior Smallp Atentos: Mocambique, o Pais onde o obvio e o certo sao, exactamtente, similares ao nao-obvio e errado, respectivamente. Ora vejamos carrissimos cidadaos nacionais. O que ek se quer que o povo mocambicano pense do tao propalado assassinato do constituicionalista Cistac? Olhando para o lado obvio, senso comum, que e' oq se fala, ek a Frely, ou gente do governo, tenham tudo a ver cm essa morte, tendo a perpetrado para silenciar os pronunciamentos do outrora vivo Cistac, que de uma certa forma davao um aval e credito a ideia inovadora e ocidentalista do Dlhakhama das zonas autonomas. Ademais, igualmte, Cistac ja se pronunciara a defender q embora findassem os 30dias para a tomada de posse dos deputados da Renamo, eles continuavam cm o mandato, mto contrariamte ao q mtos juristas e parlamentares defendiam. Ok, com esta morte, logicamte, a Frely/governo silencia Cistac, neste caso, pensamento contrario, entretanto, fica manchada e perde credibilidade, pois, e' vista cmo mandante do crime. E' exactamte esta questao q me apoquenta. Sera q so a Frely/gov tinham interesses cm esta morte? Onde ek esta a Renamo nisto tudo? Pelo obvio e certo, a Renamo esta ilibada deste enfadonho crime a queima-ropa, mas sera mesmo? Nao tinha nada a Renamo a ganhar cm este crime que o iliba totalmte? Escutaram os pronunciamentos imediatos e ja ensaiados do Dlhakhama logo apos isto? Em q grau se encontra a popularidade da Renamo agora? Quantas pessoas q discordavam cm a ideia das zonas autonomas ja agora concordam? Quantos pontos subiu a Renamo apos isto? Oh, caros cidadaos, estes estao fazendo cm o povo oq sempre fizeram. Fazerem-nos pensar q pensamos mto bem, e que enchergamos a verdade, enquanto nao. O obvio q vce esta vendo, e' exactamte o errado/falso/quimera/fantasmagorico. Aquilo q vce acha inpensavel e errado, e' exactamte o certo, todavia, e' descabido, artistico e grande demais para a sua obvia cabeca. Nao seria a Frely/governo a perpetrarem tao infantil e publicitaria morte a queima-ropa em plena Ed.Mondlane.! Nao, nao, nao! Estes sao profissionais demais pra tamanha nitidez dos factos. O facto real ek ha aki uma onda de influencias externas q tem interesses bem claros em desacreditar a Frely e o governo, para aposterior dar credito as zonas autonomas, para consequentemente dividir-se o Pais e eclodir uma desestabilizacao e guerra, para mais uma vez eles virem saquear-nos o petroleo, gas, carvao, madeira e ouro, como igualmte procederam na Libia, Niger, Nigeria, C.Marfim, etc etc. Uffy, prontos falei. DESPERTEM

Helder Sitole E o desespero total da frelimo ao mandar seus caes d guarda impedir a marcha d kem eles mandaram matar pork stes jovem tinham uma grand admiracao por Cistac sonhavao um dia ser cmo ele e nao ser lambibotas baratos

Aniano Ani-face Zitha Ja era d esperar

Cláudio Vilanculos Vilanculos S a RENAMO entregar as armas neste país taremos mal pessoal

Iranha Said Isso ja mostra quem de facto mandou assassinar o Dr. Cistac. Que prova voces povo de Mocambique querem mas? Quando foi a vez de Brigadeiro Malagueta se pronunciar acerca de conflito o prenderam. Muchanga idem, e agora o Damiao ninguem se mexe ou seja ele pode a belo prazer fazer oqui mas os apitece.

Eddy Marchal Sochangana Emtão a polícia sabe quem matou Cistac, e esse msmo conjunto é k ordenou a polícia para k impedisse a manisfestação!

Tomas Humbe Mapolicia mbudji djamai wenhu.

Almirante Neves Neves G40 de merda,,,,,

Sergio Alegre Policia ou milicia?

Paito Oliveira Massada O governo provincial ordenou para inpedir a marcha, e o governo da Frelimo ordenou para matar o Gilles Cistac,.

Tony Mulidjo QUANTA DECEPCAO NÃO BASTA A VERGONHA QUE ESTAMOS PASSANDO AO NIVEL INTERNACIONAL....RIP CISTAC AVANCE BEIRA

MiltonChambal Alma de Ouro Eu ja estou candado de lamentar. o povo tem uma memoria curta. calar e' melhor por da que a pouco vai-$e dancar pra o sistema. o que me resta agora e' ser Bokoharah para capturar 5000 jovens em cada pronvicia para juntos com elesss fazer guerra que a chamarei " guerra cntra espadas de sangue, de fome e pobreza "

Helder Sitole isto mostra o desespera d kem o mandou matar neste caso o partido frelimo por isso mandou seus caes d guarda para impedir uma manifestacao pacifica dos estudantes pelo quem eles tinhao respeito e admiracao.

Bernardino Macome Antonio Jose Jeco voce e um mentiroso, o director da referida faculdade faou a televisao nao chegou de dizer que foi violentado a coronhadas pela prm, isso so foi visto por voce.

José Adolfo Macovele o que se pretende aqui fazer é uma revolução;. sairem todos as ruas e remover os governantes. Não podemos continuar a morrer assim, a sermos tratados assim em patria própria.

Isabel Pires Pires P verem so.ja xta aprova d kem matou o jurista.vao impedir uma marcha pork?acnsciencia ja ta apenzar

Neide Castel Branco Ditatura e assim mesmo!

Leo Do Rosario Vergonha nacional

Tesoura Júlio Tuboy Que absurdo. A policia sempre a favor de principios que afrontam a democracia moçambicana. Algo deve ser feito para disvirtuar a hipocrisia.

Wilson Junior Mukavely Mukavely Ta mal isso tamos na caverna

Nelson Baptista Esta mal isto,hummm

Carlos Pedro Ito Pelo q sei uma marcha nunca s autoriza ms sim dà a conhecr ou imforma s a intidades competets... Q vergonha dests mo. Aleas certas leis ñ deviam existr n constituicao pk tao a criar um scandalo com a gente. Aprovam lei ms qd s aplica a tal lei è impedido. A unica lei k ñ s impede è d imposto ai sim. Ms s for o direito nosso como cidadaos è confusao k ate purada nunca falta. Gente burra com sede do pudr k nunc acaba. Ja disse filha d Gilles.

Flávio Tomás Manhice Policia à reboque dos corruptos.

Bernardo Mahara Concordo com Ngale

Bernardo Mahara Partilho

Helder Mabota Moçambicano vai onde tem vento esta sempre a flutuar. Pra mim não a motivos para tanta agitação. Por causa da morte do Cistac vamos ofender, ferir e até entrar na cadeia. Digo mais vamos esperar as investigações da polícia para que a justiça seja feita.

Helder Mabota Eu estou de acordo com actuação da nossa polícia. Ora vejamos porque tanta agitação se a polícia mandou um comunicado a dizer que não tinham efectivo para acompanhar a manifestação. Sou da opinião que deviam esperar novas ordens não fazer desmandos como fizeram

Gabriel Machel Uma coisa è certa a população de hje nao è mesma de onte esses assassinos vao ter uque merecem, a justiça tarda mas nao falha

Edyauce Emilio Aviao Nao resta duvida que eles que fazem eles que fizeram e eles fraom.

Augusto Maguidi Dos Anjos Ai xta max uma kauza para k a renamo nao entregue armax..purki si etregar nox todox seremox rebanhox

Lala Mondlane Vergonha

Felix Willy Malate Sinceramente tanta Policia e bem armada para inpedirem estudades de manifestar pacificamente, isto ja começa a revelar a historia...

Colaço Caronga Esses carqpussas sem vergonha

Paulo Mandevo Esta policia faz actos patetico e diz que nao esta autorizado a falar. Isso e comedia.

Arlindo Ascensao Vieira Lopes Esse jornal é terrivel, kiki

Carlos Sérgio Pois, estao a favor da morte.

Huggo Duarte Virem vossas bocas pra la a todos q msmo vendo nao kerem acrdtar,continuam lambendo botas d um punhado d assassinos. ntla

Bernard Phiri Povo estava chorar para nosso pais para forçar policia trazer malfeitor . Monstra oke? Que mato?

Armando Mulungo Mulungo Ja era de xperar da n0xa p0licia
sabe amedrotar a p0pulaçao e nunca pega os bandindos.
A m0rte o #Cistac e de tanto outros devem ser #vingado

Eduardo Wing Povo no poder.....

Manuela Ajape Força nao tnha medo

Agostinho Sampaio Mussa moçambique terra queimada pelos dirigentes,se for uma manifestaçao geral havera tanta policia?

Fernando Tato Luis Opa que pena de nós!

Sadiafaustino Sobrinho Pouca vergonha

Assubui Custodio Abdul vai ler a constituacao isso era somente umarcha de repdeu

Francisco Antonioi Nhanisse atingana ta khona

Abdul Franco Combe Não podemos nos limitar em comentários que não vão nos levar a lado nenhum, primeiro é perceber o aconteceu para a polícia impedir a tal marcha, será que a marcha era legal?... Todo o cidadão tem o direito de manifestar mas que seja de uma forma ordeira e pacífica.

Talha De Kastro Talhada Agora discobr que AS FORÇAS DE MOÇAMBIQUE não defende a população, mais sim defende os Actos dos Criminosos...então dá para notar que esses Criminosos são criaturas de um determinado opositor...Digo isso pk os criminos só escolhem os melhores defensores de Moz. Ja que a policia esta dfend os kasos ds criminsos. 
<b>Não me procurem,pork eu nao disse nada.

Luis Gomes Esta na hora de enviar a Frelimo para 1 campo de reeducacao!

Liya Caibone Ahahahah vou rir para não chorar dessa pouca vergonha

Artur Fernando Mas que pais e' este! Que forma de governo e' esta! Democracia nao e', leva me a crer que e' uma tirania, francamente isto mexe as nossas sensibilidades psicologicas em saber que estamos num estado onde a liberdade de expressao nao se faz sentir. Estamos cansados de viver num oasis

Fredson Lourenco Isso mostra q o govervo sabe mto bem q mtou e Quem andou matar e nem valapena dilfasar pq esta na cara q sao eles os assacinos e mentirosos curuptos ladroes dos nossos imposto Vamos tdos a marcha no sabado

Emigildo Fernando Fernando Policia cobarde e governo assacino

Normomade Momade E muito triste para impedir manifestacoes ha sempre agilidade da policia,com todos tipos de armamento e equipamentos,para impedir barbaros crimes nao ha agilidade nem eficacia stamos perdidos.

Agy Molde A FRELIMO saúda, com respeito e admiração à Policia da República de Moçambique e outras Forças de Defesa e Segurança, pelo trabalho abnegado que realizam na prevenção e combate ao crime

Castro Betane Vergonha d verdadr

Benjamim Jose Pobres dos Policias k sao usados...




12 h · 


Para condenar a morte de Gilles Cistac
Sociedade civil sai à rua (‪#‎canalmoz‬)

Fazem parte da iniciativa organizações da sociedade civil como a Liga dos Direitos Humanos, o Parlamento Juvenil, CIP, FORCOM, GDI

Maputo (Canalmoz) – Cidadãos saem, amanhã, à rua, em Maputo, em marcha para condenar o assassinato do constitucionalista Gilles Cistac. Depois da vigília realizada no café ABC, antigo "Wimbi", na Av. Eduardo Mondlane, local onde o constitucionalista foi baleado, e a deposição de flores no muro da Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane, várias organizações da sociedade civil, coordenadas pela Liga dos Direitos Humanos e pelo Parlamento Juvenil, organizam este sábado uma marcha de repúdio ao clima de medo que se tenta instalar com o assassinato bárbaro de Gilles Cistac. A mensagem central é “Os tiros não matam a liberdade”.
A marcha arranca às 07 horas a partir do local do crime e vai seguir o seguinte itinerário: Eduardo Mondlane (local do crime), Av. Mártires da Machava, Kim IL Sung. A marcha tem como foco repudiar o acto macabro e desumano e exigir justiça ao Estado moçambicano. Na Faculdade de Direito da UEM cujo núcleo está na organização da marcha, já há no muro cartazes com dizeres como: "queremos justiça", "eu sou Cistac", entre outros. A nível das redes sociais, há, também, uma onda de solidariedade. Muitos usuários do Facebook, Twitter e Whatsapp, por exemplo, usam a fotografia do Professor Cistac como foto de perfil. (André Mulungo)





12 h · 


Assassinato de Gilles Cistac
Embaixadores da Dinamarca e da Suíça denunciam ataque à liberdade de expressão em Moçambique (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – Os embaixadores da Dinamarca, Mogens Pedersen, e da Suíça, Mirko Manzoni, consideram que a morte, esta terça-feira, do constitucionalista Gilles Cistac representa um ataque à liberdade de expressão em Moçambique.
Os dois diplomatas que falavam esta quarta-feira ao Canalmoz classificaram Cistac de académico activo e aberto a debates públicos.
Mogens Pedersen disse que a morte de Cistac foi um crime brutal e inaceitável. Acrescentou que Moçambique deve trabalhar para criar uma democracia que as pessoas podem opinar sem nenhum risco de agressão violenta. 
“Não podemos aceitar acontecer coisas idênticas num sistema democrático. O Professor Cistac foi uma pessoa muito activa nos debates públicos. O que assistimos esta semana é um ataque à liberdade de expressão”, disse apelando a uma investigação exaustiva a fim de se encontrar os autores, porque a impunidade é inimiga da justiça em democracia.
Por seu turno, o embaixador da Suíça, Mirko Manzoni, classificou de desoladora a situação vivida esta terça-feira.
“Estamos tristes com o assassinato do Professor Cistac. Foi trágico. Foi um dia muito trágico e dramático para os moçambicanos”, disse Manzoni. (Cláudio Saúte)






12 h · 


Assassinato de Gilles Cistac
Ministro do Interior diz que “há pistas” (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – Tal como em todos outros casos que nunca foram esclarecidos, o Governo de Moçambique, através do ministro do Interior, o comissário Jaime Basílio Monteiro, veio a público esta quarta-feira dizer que “há pistas”e que a Polícia fará tudo para perseguir e neutralizar os assassinos do Professor Gilles Cistac, morto na manhã da última terça-feira, na cidade de Maputo.
Em confer...Continuar a ler





12 h · 


LDH relaciona assassinato de Gilles Cistac com debate das regiões autónomas (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – A Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH) diz que o assassinato do Professor Gilles Cistac, jurista e constitucionalista, que considera ser uma figura pública incontornável no cenário sociopolítico moçambicano, foi resultado de uma certa antipatia do poder político, que acontece numa altura em que aquele se posicionou contrário a certas matérias defendidas por este mesmo poder político. 
Em comunicado de Imprensa assinado pela respectiva presidente Alice Mabota, a LDH afirma que o assassinato de Cistac é mais uma expressão de nudez moral.
“Depois do constitucionalista e académico Gilles Cistac ter dito publicamente que as exigências da Renamo de formação das regiões ou províncias autónomas, bem formuladas, têm enquadramento legal à luz da Constituição moçambicana, começaram a circular nas redes sociais e nos órgãos de informação controlados pelo regime vários textos acusando o académico de incitar o povo à violência e divisão do país, para além de distorcer o direito, por defender que a nossa Constituição abre espaço para a existência de regiões ou províncias autónomas”, lê-se no comunicado da LDH.
De acordo com a Liga dos Direitos Humanos, Cistac é barbaramente assassinado num momento em que se preparava para apresentar uma queixa junto da Procuradoria-Geral da República contra seus detractores no Facebook.
A LDH, que lamenta e condena veementemente este acto, acrescenta que fará tudo ao seu alcance no sentido de contribuir para que os ideais do Professor Gilles Cistac permaneçam, porque justa é a sua causa.
Por outro lado, diz que não se descarta a hipótese de o assassinato ter uma ligação com o seu posicionamento recente considerado uma afronta a um certo interesse político resistente ao diálogo.
“Se sim, é uma acção criminal que atenta violentamente a liberdade de opinião e de expressão e, de todas as formas, condenável”, considera a LDH no seu comunicado.
“Ainda, tais sectores ortodoxos quererão com este acto nojento e selvagem, pôr em causa algumas expectativas em torno do novo presidente da República”, afirma o comunicado, acrescentando que “com efeito, está posta à prova a nova governação de Filipe Nyusi que deverá desde já mostrar vontade e coragem suficientes para eliminar todos os focos de violação dos Direitos Humanos que ainda se manifestam no nosso país”.
A LDH afirma que a morte de Cistac, para além do seu carácter bárbaro, é uma expressão da nudez moral dos seus mandantes e executores que devem ser identificados e levados à Justiça com maior brevidade, sob o risco de “considerarmos este um crime político com repercussões igualmente políticas”. (Bernardo Álvaro)





12 h · 


Quatro pessoas morrem afogadas em Xai-Xai (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) - Quatro pessoas morreram afogadas no último sábado na cidade de Xai-Xai, província de Gaza, duas das quais continuavam desaparecidas até esta quarta-feira, informou a Polícia naquele ponto do país.
O porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Gaza, Jeremias Langa, disse ao Canalmoz que o primeiro caso se registou em Xai-Xai, concretamente no povoado de Jovokadze, em que um indivíduo de 52 anos de idade, que em vida respondia pelo nome de Vicente Manintelane Manhique, morreu afogado quando se encontrava a tomar banho num pequeno riacho daquele povoado. Segundo a Polícia, o corpo foi resgatado e entregue à família.
O segundo caso deu-se no mesmo sábado na praia de Xai-Xai, numa zona considerada perigosa para banho, quando dois jovens provenientes da cidade de Maputo, nomeadamente Celestino Manhique, 25 anos de idade, e António dos Santos, 28 anos, sem domínio da natação, seguiram em águas profundas. 
A fonte disse que uma das vítimas, António dos Santos, foi resgatado com vida, mas viria a perder a vida a caminho do Hospital Provincial de Xai-Xai para onde era levado para socorros. Até na tarde desta quarta-feira, ainda de acordo com a Polícia, continuava desaparecido o corpo de Celestino Manhique.
Um outro jovem de 23 anos, que a Polícia diz chamar-se Jaime Manave, foi dado por desaparecido vítima de afogamento. Até ao final desta quarta-feira, equipas de agentes da PRM e da Administração Marítima efectuavam buscas com vista a resgatar o corpo da vítima. (Bernardo Álvaro)

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12 h · 


Líderes tradicionais da SADC reúnem-se em Lusaka para discutir questões de casamento prematuro (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – Líderes tradicionais dos Países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) vão se reunir pela primeira vez em Lusaka, na Zâmbia, entre os dias 11 e 13 de Março próximo, numa conferência regional que visa discutir a problemática dos casamentos prematuros e de crianças na região.
Segundo apurou o Canalmoz, a conferência, que será organizada pela organização não governamental “Mulheres para a Mudança (WFC)” em parceria com a Plan International e Mulheres e Lei na África Austral (WILSA), pretende atrair os líderes tradicionais de Zâmbia, Zimbabwe, Malawi e Moçambique para o tema. 
O objectivo do workshop, segundo os organizadores, é fazer com os participantes deliberem e se comprometam com o fim dos casamentos prematuros e de crianças em 25 chefias identificadas nos quatro países da SADC, designadamente Moçambique, Malawi, Zâmbia e Zimbabwe.
Por outro lado, espera-se que a conferência venha alcançar como outros objectivos, a identificação de costumes e crenças que concorrem para os casamentos de crianças, apreciar e avaliar o impacto de casamentos de crianças nas tribos dos líderes representados no evento.
Igualmente, os participantes pretendem partilhar as melhores práticas, visando acabar com o casamento de crianças, apresentar resoluções sobre a idade mínima de casamento, produzir uma declaração conjunta contendo a determinação dos líderes tradicionais da SADC em acabar com o casamento de crianças em suas chefias, bem como enviar as resoluções do fórum aos chefes de Estado e de Governo da SADC. (Bernardo Álvaro)

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12 h · 


Empoderamento da sociedade civil
Dinamarca e Suíça reafirmam apoio ao MASC (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – O Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC) garantiu esta quarta-feira o apoio financeiro da Dinamarca e da Suíça, na ordem de 5 milhões de dólares e 32 milhões de francos suíços, respectivamente, para o período de quatro anos. 
João Pereira, director do MASC, disse que o apoio representa uma continuidade de uma organização que passará a ser uma fundação local com objectivo de mobilizar, gerir os recursos, empoderar as organizações da sociedade civil e cidadãos no processo de democratização e promoção da justiça social.
“ Neste momento, temos três parceiros que assinaram o acordo de financiamento ao MASC, julgo que outros quatro ou três demostraram algum interesse no sentido de continuar a apoiar o MASC. Julgo que teremos uma capacidade de mobilização de 15 milhões de dólares para os próximos cinco anos”, disse.
O embaixador da Dinamarca, Mogens Pedersen, disse que o MASC está a jogar um papel muito importante no fortalecimento da sociedade civil. 
Por seu turno, o embaixador da Suíça, Mirko Manzoni, disse que apoiar a sociedade civil é uma necessidade para todos os países que querem construir uma democracia forte. (Cláudio Saúte)

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