sexta-feira, 6 de março de 2015

IMPÕE - SE O ADVENTO DE NOVAS FORÇAS NAS ILHAS.


“O medo dos bárbaros pode - nos transformar em bárbaros através de nossos próprios fantasmas”; Tzvetan Todorov
Nataniel Semedo da Silva
Rio de Janeiro - Brasil
Os “bárbaros da democracia”, politicamente falando, se gabam de possuirem "força bruta e musculada". Estes tais, entretanto, violam maquiavelicamente a mesma, munindo - se de “varapaus e lanças psicológicas” de efeito.Pousando - se de “machões e animais políticos”, entretanto, se desnudam achando - se de calças e saias nas mãos!
Se a [atual] democracia cabo - verdiana inclui - se no "Top 30" à escala planetária, estamos então, verdadeiramente, em meio a um apocalipse global. Nem mais!
A opinião pública cabo-verdiana tem sido "Stalin" e maquiavelicamente torporizada restando umas manifestaçõeszitas (sempre melhor que nada!) de indignação aqui e acolá, feitos quase sempre a rega-bofe e sem um alto comando (engajado, e realmente comprometido com a nossa nação), portanto, sem grande efeito.
Os escândalos, também tem acontecido porque a própria democracia, por vezes, se permite vender. A "nossa" “se prostitui (u)”, quiçá, seus atuais "atores e atrizes" alienaram-na ao ouro, ao petróleo, aos euros, ou aos dólares, transformando - a, assim, numa “arena bárbara”.
Impõe-se, o absolutamente livre pensamento, desamarrando-nos "nesta hora" deste terrível “maniqueísmo político” cá na terra que se traduz numa malcriada e ante pedagógica bipolarização partidária (PAICV/MPD, e vice versa).
Indo diretamente ao assunto: Precisamos (e sem medo!) urgente e ingentemente “exorcizar” este “fantasma de Maniqueu” [que nos tem perseguido!] do nosso meio, sob pena da presente letargia e "tanto faz" transformar- nos nos “bárbaros do conformismo e apatia” em face à atual conjuntura da nossa nação e do mundo!
“Quando um novo movimento se inicia o mesmo apresenta certas características. Chega com um grande momento. É flexível, livremente estruturado, cheio de energia. Significativamente, nesta hora, isto constitui a maior ameaça ao status quo e encontra a resistência do establishment”; Philip Vogel

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