quarta-feira, 18 de março de 2015

O Governo da Guiné-Bissau está de peito feito...

quarta-feira, 18 de março de 2015

LIVRO: As memórias do embaixador Francisco Henriques da Silva


"Da Lili da Parede à guerra na Guiné-Bissau

Recordo-me da menina mais espampanante, na altura areia de mais para qualquer camioneta, a Lili da Parede, uma louraça bem bronzeada, que andava um ou dois anos mais adiantada (creio que frequentava 0 6º, quando nós andávamos no 4º ou 5º) e que hoje dá pelo nome de Lili Caneças".

Quem assim escreve é o embaixador Francisco Manuel Guimarães Henriques da Silva, no livro "Guerra na Bolanha", hoje lançado pela editora Âncora, no seu programa sobre o fim do império colonial português. O diplomata nasceu em 17 de Dezembro de 1944, em Lisboa. E Maria Alice Custódio de Carvalho Monteiro, a Lili da Parede, em 4 de Abril desse mesmo ano, na Guarda. "Recordo-me das lições do falecido professor Marcello Caetano. O mestre subia à tribuna, ladeado por dois assistentes, Diogo Freitas do Amaral e Miguel Galvão Teles. Os 300 e tal alunos levantavam-se".

Estas são mais algumas linhas das memórias do embaixador Francisco Henriques da Silva, que nos fala dos anos da sua formação, da ida para a Guiné como alferes miliciano e do ingresso na carreira diplomática, que o levaria aos Estados Unidos, à França, ao Canadá, a Bissau, à Costa do Marfim, à Índia, ao México e à Hungria. Manuel Barão da Cunha, coordenador do Programa Fim do Império, escreveu uma nota prévia ao livro de 302 páginas hoje lançado e Mário Beja Santos redigiu o prefácio, no qual chama a atenção para as dificuldades que se poderiam sentir no regresso a casa, depois de dois anos de comissão de serviço no Ultramar.

Numa linguagem excepcionalmente fluente, ao alcance de qualquer um, Francisco Henriques da Silva conta-nos o seu nascimento na Avenida Rovisco Paes, junto ao Instituto Superior Técnico, a breve passagem pelo Bairro Azul, a ida para o Restelo, as sessões de cinema no São Jorge e outras salas, o nível da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, do Teatro Experimental de Cascais e do Teatro Estúdio de Lisboa, de Luzia Maria Martins e Helena Félix; e fala-nos de tantas, tantas outras coisas, particularmente queridas a quem hoje anda na casa dos 67/70 anos.

Vitorino Nemésio, António Lopes Ribeiro, João Villaret e Pedro Homem de Mello não poderiam deixar de ser evocados, quando se está a contar o como era Portugal na década de 1960, quando ele passou por Mafra, Castelo Branco, Tancos e Amadora, antes de ter viajado para Bissau no navio "Uíge". No Depósito de Adidos, em Brá, Francisco Henriques da Silva teve a oportunidade de ouvir logo a seguir à chegada o então governador e comandante-chefe das tropas destacadas na Guiné, António de Spínola, "de monóculo, pingalim e luvas, acompanhado pelo seu habitual séquito".

Naquela altura, conta o autor do livro, que tem 302 páginas, António Sebastião Ribeiro de Spínola "encarnava, ou julgava encarnar, tudo: os Lusíadas, a bandeira verde-rubra, Afonso e Mouzinho de Albuquerque combinados, Aljubarrota e os conjurados de 1640...". Era, realmente, um grande sonhador, esse oficial general que durante meia dúzia de anos tudo fez para chegar à chefia do Estado, lugar no qual só se aguentaria por alguns meses. Pobre Napoleão tresloucado, que em 11 de Março de 1975 ainda tentou reconquistar Belém.

De todas estas coisas e de muitas, muitas mais, nos fala o embaixador Francisco Henriques da Silva, que inclusive relata conversas com o sogro, António Rosa Casaco, inspector da PIDE/DGS, que foi correio diplomático entre Salazar e Franco, durante a Guerra Civil de Espanha e a Segunda Guerra Mundial. "Não me posso, nem me devo queixar da vida, à parte os pequenos percalços do quotidiano, que, obviamente, também os houve", conclui o autor de "Guerra na Bolanha", pessoa que em Setembro de 2012 já nos dera as "Crónicas dos (Desfeitos) da Guiné", nas Edições Almedina.

Jorge Heitor, jornalista
Lisboa, 17 de Março de 2015"

terça-feira, 17 de março de 2015

NOTÍCIA DC: Ministério da Economia e Finanças solicitou auditoria às contas do FUNPI


O FUNPI explicado às criancinhas.

1ª Questão: De quem é o dinheiro que está no FUNPI?

RESPOSTA: O FUNPI é um imposto. E como nunca um imposto foi cobrado pelos privados, não pertence aos privados. O dinheiro é do Estado. Ponto.

2ª Questão: Então se é do Estado...

RESPOSTA:...o Estado tem toda a legitimidade de o utilizar como bem entender.

3ª Questão: Mas esse imposto é pago por empresas privadas...

RESPOSTA: Pois é, mas a parte que é dada aos privados vem precisamente na sequência de um acordo destes com o Governo. Se, por razões circunstanciais, o Estado necessitar desse dinheiro... pode muito bem utilizá-lo.

4ª Questão: Mas então onde está o tão propalado problema com o fundo FUNPI?

RESPOSTA: O grande problema com o FUNPI é que, desde que os fundos do FUNPI são transferidos para a CCIAS, nunca esta entidade prestou contas da sua utilização ou sequer de como era utilizado.

5ª Questão: E esse é um grande problema?

Se é...para começar, o principio fundamental da gestão da coisa pública é esta: dinheiro do Estado, quando é transferido para entidades não estatais, têm sempre que ser justificados, e a despeito de ser justificado, o Estado pode deixar de transferir. Ponto final parágrafo!

6ª Questão: Então e agora?

RESPOSTA: Bom, agora e antes de mais, convém que seja tudo devidamente esclarecido. Ainda não se sabe bem o que se passou, precisamente porque nunca a CCIAS prestou contas.

EPÍLOGO:

Agora, o ministério da Economia e Finanças solicitou uma auditoria que talvez ajude a esclarecer este caso. AAS

MÚSICA: Karyna Gomes actua na cidade da Praia


DEMISSÃO: Estudantes da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau exigiram a demissão da Ministra da Educação Nacional, Maria Odete da Costa Semedo, na sequência da decisão do Governo em mandar suspender três cursos naquela instituição de ensino superior. AAS

E essa formação? E o que dirão os formadores dos seus formandos?



1 - CAMÂRA??!!

2 - FERRIEES??!!

Mais 1 milhão. Muito obrigados. AAS


segunda-feira, 16 de março de 2015

MESA REDONDA: MNE português sensibiliza UE


O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que sensibilizou hoje os seus homólogos da União Europeia para a importância de participarem na conferência internacional sobre a Guiné-Bissau, que se realiza a 25 de março na capital belga.

"Tive oportunidade de sublinhar (...) que a Guiné-Bissau está a adquirir cada vez maior estabilidade, a tentar encontrar soluções para os seus problemas financeiros e que se vai realizar uma conferência de doadores em Bruxelas, e convidei os meus colegas a não esquecerem essa data da conferência e o dever de participarem, na medida em que querem apoiar África", afirmou Rui Machete à saída de uma reunião de chefes de diplomacia da UE.

Segundo Rui Machete, "agora tem havido um período de estabilidade (na Guiné-Bissau), portanto é altura de ajudar, e há países que já prometeram estar presentes, a UE também vai ajudar, e Portugal com certeza também", disse, acrescentando que o apoio português não se limita ao momento da conferência, havendo "todo um plano" de ajuda e cooperação já em curso.

A 25 de março, Bruxelas acolhe uma conferência internacional de apoio à Guiné-Bissau, coorganizado pelo governo guineense, UE e Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, com vista a reunir apoios para garantir o desenvolvimento sustentável do país.

DEFESA: Aguiar-Branco em visitas à Guiné-Bissau e São Tomé


O ministro da Defesa realiza na terça e na quarta-feira visitas oficiais à Guiné-Bissau e a São Tomé e Príncipe, no âmbito da cooperação técnico militar, estando prevista a assinatura de acordos e a entrega de embarcações de salvamento.

Na terça-feira de manhã, em Bissau, José Pedro Aguiar-Branco tem na agenda um encontro com a ministra da Defesa da Guiné, a assinatura de um programa de cooperação técnico-militar, além de audiências com o primeiro-ministro e o Presidente da República daquele país. À noite, já em São Tomé e Príncipe, o governante português participa num jantar oferecido pelo ministro da Defesa e do Mar daquele país.

Na quarta-feira de manhã, Aguiar-Branco deverá assinar, num encontro com o seu homólogo, um programa quadro de cooperação técnico militar, assim como uma adenda ao acordo de fiscalização marítima relativa à utilização de meios aéreos. Este encontro termina com uma cerimónia de entrega de embarcações "Tsunami" pelo Estado português à República de São Tomé e Príncipe.

Fonte do Ministério da Defesa adiantou à Lusa que em causa está a entrega de "duas embarcações para busca e salvamento", que irão complementar o programa de formação do Instituto de Socorros a Náufragos à guarda costeira são-tomense. Depois de audiências com o primeiro-ministro e o Presidente da República de São Tomé, Aguiar-Branco tem ainda um almoço previsto a bordo da fragata Bartolomeu Dias, que realiza atualmente uma missão de vigilância naquela região.

Fidju di nha tia


Mau tempo pode adiar visita de PM da Guiné-Bissau a Angola


A viagem do primeiro-ministro da Guiné-Bissau a Angola, que devia ter lugar esta semana, poderá ser adiada para uma nova data, disse hoje à agência Lusa fonte próxima do Governo de Bissau. O adiamento da visita estará relacionado com a situação de crise que se vive em Angola, devido às chuvas torrenciais e cheias que já causaram a morte a mais de 60 pessoas na província de Benguela, acrescentou a mesma fonte.

Domingos Simões Pereira anunciou na quinta-feira que deveria deslocar-se a Luanda para se encontrar com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. O chefe do governo guineense iria entregar pessoalmente um convite para o líder angolano estar presente na mesa redonda de doadores que Bissau vai organizar no dia 25, em Bruxelas.

O primeiro-ministro pretendia ainda discutir com as autoridades de Luanda as modalidades para retoma de "todos os projetos" de cooperação iniciados por Angola na Guiné-Bissau, mas que foram interrompidos com o golpe militar de abril de 2012. Lusa

sábado, 14 de março de 2015

DEMOCRACIA? Damos cartas nos PALOP


A Guiné-Bissau foi o país lusófono que mais cresceu no índice de democracia da Economy Intelligence Unit, empresa de investigação ligada à revista britânica "The Economist", em 2014, mas continua na cauda da tabela, ao ocupar a posição 159 contra 166 no ano passado.

Cabo Verde é o melhor país de língua portuguesa ao ficar no 31º. lugar mas perdeu quatro lugares. Moçambique, que perdeu três lugares, ocupa agora o 107o. lugar, enquanto Angola, embora tenha subido um lugar, continua no grupo dos países de regimes autoritários, na posição 132. Portugal ficou na 33a. posição, enquanto o Brasili manteve o 44o lugar alcançado em 2013.

O Índice de Democracia é elaborado pela Economist Intelligence Unit e já vai na sua sétima edição. O estudo mede a democracia em 167 países e centra a sua atenção em cinco categorias gerais: processo eleitoral e pluralismo, as liberdades civis, funcionamento do participação governamental, política e cultura política.

No topo da lista desta classificação encontra-se a Noruega, seguida de países da Europa do Norte, Suécia, Islândia), Nova Zelândia e Dinamarca. VOA

Macky Sall recebeu hoje em audiência o Primero-Ministro guineense, Domingos Simões Pereira, que foi portador de uma mensagem do PR José Mário Vaz ao seu homólogo senegalês. AAS



Macky Sall foi convidado a participar na mesa redonda sobre a Guiné-Bissau. Próxima paragem do chefe do Governo guineense: Luanda, Angola.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Bom, parece que o Palácio em Bissau vai mesmo ficar com uma cerca em arame. Se alguém perceber a intenção faça o favor de se chegar à frente. Eu não acho mal, mas uma explicaçãozinha não faria mal nenhum. Se até o parlamento - esse sim, casa do Povo - está cercado...AAS

NOTÍCIA DC: Palácio sem mur(r)os para o cidadão


Ao que o DC apurou, as obras que tiram o sono aos guineenses não devem passar disso mesmo. Afinal, não se trata de envolver o Palácio numa redoma de segurança ou lá o que é.


"O palácio está protegido por um muro desde a sua construção e nada se vai alterar", garantiu uma fonte da PR ao DC. NÃO. São apenas obras para a reconstrução dos passeios e dos lancis. Será um muro, sim, mas com 20 centímetros de altura. Seja. AAS

Posse novo MAI: PR José Mário Vaz pede consensos alargados


O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pediu ao novo ministro da Administração Interna, Octávio Alves, que procure "consensos alargados" para garantir a paz e segurança no país.

"O momento exige de todos nós grandes esforços, assunção de responsabilidades e procura de consensos alargados, sobretudo quando o assunto é afirmar a autoridade do Estado, prevenir e reprimir a criminalidade, garantir a segurança do cidadão e dos seus bens, a paz social" e a "ordem pública", referiu o chefe de Estado.

José Mário Vaz falava na cerimónia em que deu posse ao jurista Octávio Alves no cargo de ministro da Administração Interna. Octávio Alves, jurista formado em Portugal, foi Procurador-Geral da República e secretário de Estado da Ordem Pública do Governo de Carlos Gomes Júnior. O novo ministro era até então um dos assessores do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O anterior ministro da Administração Interna, Botche Candé, foi exonerado em Novembro de 2014 devido a altercações do governante com alegados elementos dos rebeldes de Casamança (território no sul do Senegal que faz fronteira com a Guiné-Bissau).mO cargo passou a ser desempenhado pelo secretário de Estado da Ordem Pública, Domenico Sanca.

Sobre a possível presença de rebeldes de Casamança em território da Guiné-Bissau, junto à fronteira com o Senegal, o novo ministro referiu que não pode agir de forma isolada. "O MAI só por si não gere de forma isolada as questões (relacionadas com as fronteiras), há um conjunto de estruturas do Estado que intervêm", referiu.

Sublinhou ainda que é "nesse contexto", em colaboração "com outras autoridades" que poderão ser estudadas soluções. No discurso, durante a cerimónia, José Mário Vaz alertou ainda o novo ministro para a necessidade de dar "uma atenção especial" para ao "dossier" da reforma do sector da Defesa e Segurança

EMBAIXADA GB/PORTUGAL: Escritório jurídico estende-se a outras regiões


A Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, em colaboração com as seguintes associações: Associação dos Guineenses no Porto, A Casa da Guiné-Bissau em Coimbra, Associação dos Guineenses no Algarve e Amigos da Guiné-Bissau, Associações Distritais da Ordem dos Advogados e Advogados Amigos, promove, à semelhança do “Atendimento e Apoio Jurídico Gratuito” , desenvolvido de 15 a 20 de Dezembro de 2014 em Lisboa, um “Escritório Jurídico Gratuito” que abrangerá as cidades de Porto, Coimbra e Algarve, entre os dias 14 e 15 de Março.

Esta iniciativa que se ergue no sentido de proporcionar uma melhor integração à comunidade guineense em Portugal, em resposta às solicitações das comunidades acima registadas, informa dos locais a considerar:

Porto – Dia 14 de Março das 09H às 18:30 H
Local: Rua do Paraíso nº 219 r/c Porto

Dia 15 de Março – Manhã (das 10 às 13H)
Local: Rua do Paraíso nº 219 r/c Porto

Dia 15 de Março – Tarde (das 15 às 18 H)
Local Câmara Municipal de Gaia


Coimbra- Local: de Angola, sita na Praça da República
Sábado - dia 14 de Março (das 11 às 18 H)
Domingo - dia 15 de Março,(das 11 às 17 H)

Algarve- Local: Associação dos Guineenses-Almancil
Sábado- dia 14 de Março, (das 10 às 18 H)
Domingo- dia 15 de Março( das 10 às 18)

Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal
13/03/2015

TERRORISMO: Estados Unidos admitem cooperação com Guiné-Bissau


Os Estados Unidos admitem retomar a cooperação com a Guiné-Bissau na luta contra o tráfico de droga e o combate ao terrorismo, disse hoje, em Bissau, o novo embaixador norte-americano para o Senegal e para o Estado guineense, James Zumwalt. O diplomata, residente em Dacar, terminou hoje uma visita de oito dias à Guiné-Bissau, durante a qual entregou cartas credenciais de embaixador ao Presidente da República e manteve vários encontros com elementos das autoridades de Bissau.

Questionado em conferência de imprensa sobre qual a percepção da administração norte-americana em relação aos riscos de terrorismo e tráfico de droga na Guiné-Bissau, James Zumwalt afirmou que o seu Governo está disponível para apoiar o país africano no combate aos dois flagelos. "O terrorismo, o tráfico de droga, são fenómenos que podem tocar a todos os países. O risco existe sempre, mas no caso da Guiné-Bissau é um problema que deve ser enquadrado do ponto de vista regional" para uma reposta global, disse o diplomata americano.

James Zumwalt afirmou ter abordado a questão da contribuição americana na luta contra esses males num encontro com a ministra guineense da Justiça, Carmelita Pires. "Agora que a Guiné-Bissau fez eleições democráticas, voltou à norma constitucional, o nosso Governo está disposto a voltar a cooperar com o país na luta contra esses fenómenos", declarou o embaixador. Lusa

Mesa redonda: O Governo da Guiné-Bissau está de peito feito...


... E graças a deus (o vosso). Domingos Simões Pereira, o Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, deve dar graças ao seu deus: a mesa redonda de apoio às autoridades legitimamente eleitas do nosso País, dará frutos. Até o embaixador dos EUA para a Guiné-Bissau com residência em Dacar disse que os EUA estarão do lado do Executivo guineense.

Podemos estar, ou não, do lado da administração norte-americana mas não podemos negar que ter o Tio Sam do nosso lado é meio caminho andado para o sucesso - ainda que de uma mesa redonda. Ter o Presidente da República e os EUA então...é 101% de sucesso.

Todo o esquema que está a ser montado por gente quase analfabeta e que nada acrescenta ao nosso País, NÃO passará. A não ser que eu esteja morto!!! Desmontarei qualquer plano maquiviavélico para prejudicar o Povo guineense, vindo ele da presidência ou do governo.

Está claro que qualquer um deles se porta mal - e eu dizer que o ministro tal é o único membro do governo que não apresentou a declaração de bens, ou que fulano não pode ser seco e molhado ao mesmo tempo, estou apenas a contribuir para a verdade democrática no meu País.

Acredito, ainda assim, que tanto o PR como o PM têm a perfeita noção da realidade em que vive o nosso Povo e que ambos querem o seu bem. José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira sabem bem que cartada devem apostar, agora que procuramos um rumo e a tão almejada estabilidade.

Excelências,
Dr. José Mário Vaz,
Domingos Simões Pereira

O mundo está de olhos em V. Excelências. O Povo da Guiné-Bissau não vos perdoará uma falha que seja, e é a este Povo e apenas e só a este Povo, caberá decidir, findo o mandato de cada um se são merecedores da sua confiança - ou não.

Cair na tentação de alguns, poucos, que nada acrescentam, apenas para baralhar e voltar a dar...pode vir a dar água pela barba. Os guineenses, onde quer que estejam, estão a torcer pelo seu País, pelo seu Governo, pelo seu Presidente e por quem neles votou - o POVO DA GUINÉ-BISSAU. António Aly Silva

Guiné-Bissau quer Senegal e Angola na mesa redonda


O Governo da Guiné-Bissau vai solicitar ao Presidente do Senegal e ao Governo de Angola para que estejam presentes na mesa redonda com os parceiros do país a 25 de março em Bruxelas, anunciou hoje o primeiro-ministro guineense. Domingos Simões Pereira segue na sexta-feira para Dacar, capital do Senegal, onde vai encontrar-se com o Presidente senegalês, Macky Sall, a quem vai entregar pessoalmente um convite para estar presente na mesa redonda.

De Dacar, o primeiro-ministro guineense segue para Luanda, com o mesmo objetivo e ainda para analisar com as autoridades angolanas "todos os programas de cooperação" bilateral. Domingos Simões Pereira admite retomar projetos nas áreas da Defesa e Segurança, bem como na exploração de bauxite a partir das jazidas do leste da Guiné-Bissau, na região de Boé.

A visita do primeiro-ministro guineense a Angola durará três dias e começa no sábado, disse à Lusa fonte do seu gabinete

quinta-feira, 12 de março de 2015

SAÚDE: Cerimónia de entrega do laboratório móvel



Numa cerimónia protocolar com significativas representações, a Comissão interministerial da Coordenação de Resposta ao Vírus Ébola, constituída pelo Ministério de Saúde e Ministério dos Negócios Estrangeiros em colaboração com o Instituto Nacional de Emergência Médica, entregou hoje, 11/03/2015 à Guiné-Bissau, o laboratório móvel para o diagnóstico de infecções, resultado de acordos anteriormente formalizados no âmbito do protocolo de cooperação bilateral.


Da contribuição orçamentada em 550.000 euros, constam ainda, envio de medicamentos, equipamentos médicos, e pessoal especializado no combate à doença, para apoio à actuação das autoridades locais.

Durante a cerimónia que decorreu na sede do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), destaca-se a presença de figuras de Estado como, o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, Ministro da Saúde, Paulo Macedo, Secretário de Estado da Cooperação, Luís Campos Ferreira, Encarregado de Negócios da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, entre outras, o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, salientou que, "O empenho e a solidariedade do nosso país para com a Guiné Bissau não se restringe apenas à área de saúde. O Governo português sempre se mostrou disponível e aqui reitero esse compromisso, para contribuir, através da cooperação bilateral e multilateral para a estabilidade política, económica e social, bem como para a consolidação do estado de direito e para as demais condições para a paz e desenvolvimento da Guiné -Bissau.”

Em representação do Estado da Guiné-Bissau, o Chefe da Missão em Portugal, Dr.Mbala Fernandes, justificou a ausência do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa e da Ministra da Saúde Pública, Valentina Mendes , com questões de agendas oficiais, concernentes aos preparativos da Mesa Redonda de Bruxelas, manifestando, em nome do Governo da Guiné-Bissau, a honra em presenciar o acto em causa, com ênfase no retomar da normalidade constitucional, e nos acordos e memorados de cooperação rubricados sob os auspícios dos dois Chefes do Governo, de Portugal e da Guiné-Bissau, respectivamente, Dr. Pedro Passos Coelho e Eng° Domingos Simões Pereira.

"Reafirmo aqui em nome do Governo da Guiné-Bissau , o compromisso, para em parceria com o estado português , tudo fazer pata evitar que o flagelo/epidemia do Ébola chegue à Guiné-Bisssu. Com esta doação, juntos procuraremos soluções práticas para esta problemática, desde prevenção, passando pelo controlo e tratamento, devendo dizer com satisfação, que até ao momento não se registou nenhum caso de ébola no nosso país , graças a um esforço holístico, quer do Governo, quer das autoridades locais, como da sociedade civil, querendo com isso transmitir a todos os presentes, que foi-nos possível superar ate então , todos os obstáculos e barreiras, também graças a Portugal, nosso país irmão, que têm Vindo há vários meses , a articular mecanismos adequados para superar este desafio.

Expresso aqui mais uma vez, em nome do Governo da Guiné-Bissau a nossa Gratidão por este gesto de um país irmão para com o nosso povo.” `


quarta-feira, 11 de março de 2015

A língua portuguesa, segundo os génios democratas...a formação começou ou não?!



1 - Lideres da OPOSIÇÕES??? (agora olhem para os rostos dos 'líderes'...ma nfalau!!!)

2 - Não SÂO??? E eu a pensar que é um til e não um acento circunflexo...

Mas quando é que começa essa formação??? Porra, pá! Como protesto, vou ver o canal Playboy. AAS

<<<<< VOTE NA NOVA SONDAGEM DC <<<<< OS DOADORES AGRADECEM. VOTE AGORA. AAS

PETIÇÃO PÚBLICA pela preservação do património


ASSINE AGORA e ajude na preservação do nosso rico e histórico património. Ajude a divulgar!

ÉBOLA: Portugal entrega hoje à Guiné-Bissau um laboratório móvel para o diagnóstico de infeções, no quadro do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Comissão Interministerial de Coordenação da Resposta ao Ébola.

Embaixador norte-americano já está com "boas impressões" da Guiné-Bissau


O diplomata americano, Peter Zumwalt, entregou hoje as cartas credenciais como embaixador para a Guiné-Bissau com residência em Dacar e, de seguida, foi recebido em audiência pelo chefe de Estado guineense, a quem disse ter transmitido a vontade da administração norte-americana em reforçar os laços de amizade e de cooperação com a Guiné-Bissau.

"Tive um encontro extraordinário com o Presidente e falamos do processo democrático e de desenvolvimento. Disse ao Presidente que os Estados Unidos estão abertos para apoiar a Guiné-Bissau no seu processo democrático e económico e acho que com este passo vamos poder reforçar os laços entre os nossos dois países", declarou Peter Zumwalt aos jornalistas.

O embaixador americano disse ter chegado de visita a Bissau no sábado e, apesar de residir em Dacar, tenciona permanecer na capital guineense "durante alguns dias" para se encontrar com autoridades políticas, parlamentares, jornalistas e elementos da sociedade civil.

"Acho que as nossas relações não se podem resumir apenas à política", defendeu Peter Zumwalt, que disse estar a ficar com "boas impressões" da Guiné-Bissau, que visita pela primeira vez.

O diplomata salientou ser embaixador dos Estados Unidos para o Senegal e a Guiné-Bissau, com residência na capital senegalesa, mas disse pretender visitar o território guineense de forma regular. Para os próximos tempos prometeu melhorias na cooperação entre os EUA e a Guiné-Bissau com a abertura e retoma de "mais projetos de cooperação" e a vinda de mais cidadãos americanos ao país africano de língua oficial portuguesa.

Peter Zumwalt só não consegue dizer quando é que o governo americano tenciona reabrir a embaixada em Bissau, encerrada com o eclodir do conflito político-militar de 1998/99. "Ao nosso nível não temos uma decisão concreta sobre a reabertura da nossa embaixada, mas estamos a trabalhar para melhorar as nossas relações e aumentar os nossos programas de cooperação" com a Guiné-Bissau, observou Zumwalt. Lusa

Atitude de Estadista: Presidente da República José Mário Vaz apoia mesa redonda de parceiros


O Presidente da Guiné-Bissau apresentou hoje, 10, o seu total apoio à realização da mesa redonda com os parceiros internacionais , prevista para 25 de Março em Bruxelas. Uma iniciativa do Governo, que para o Chefe de Estado guineense, deve merecer uma maior mobilização dos Guineenses, mas advertiu ao que se segue.

José Mário Vaz falava no Fórum Nacional de Partilha da Visão 2025 para a Guiné-Bissau e o Plano Operacional para este propósito, elaborado e organizado no quadro da realização da esperada mesa redonda. Vaz apelou um maior apoio da comunidade internacional, não obstante, lembrar que os países que se juntarão a esta conferência de doadores, enfrentam também problemas económicos bem patentes.

Por isso, considera que os fundos que irão sair da mesa redonda devem ser bem geridos pelo Governo para evitar futuras consequências na economia nacional. VOA

segunda-feira, 9 de março de 2015

LIVRO: "Guerra na Bolanha"


No próximo dia 17 de Março (terça-feira), pelas 15 horas, terá lugar na Livraria-galeria municipal Verney, na rua Cândido dos Reis, 90-90A, no centro histórico de Oeiras, o lançamento do livro do ex-Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, Francisco Henriques da Silva.

“Guerra na Bolanha”, assim se chama a obra, será apresentado pelo Professor José Manuel Arrobas. Este livro, editado pela Editorial Âncora, conta com o patrocínio da Câmara Municipal de Oeiras, da Liga dos Combatentes, da Comissão Portuguesa de História Militar e do programa “Fim do Império”.

Palácio cercado: a posição de um arquitecto


"Caro Aly, boa noite e votos de uma ótima semana

Não sei se se recorda de mim, mas conhecemo-nos, na altura estava eu com um projeto de evento cultural e na ocasião encontramos na sua zona de residência (Centro Comercial de Olivais)... 

Bem, venho lhe expor um problema, algo que me tem tirado sono nos últimos dias, só que as vezes deparamos com situações que nos faze pensar com emoção e não com a razão! Como não me lembrei antes do Sr.!!!

Bem, a minha preocupação, que com certeza a de ser sua também, está relacionada com a construção de um muro de vedação no nosso Palácio da República. Venho rogar os seus serviços e trabalho que em muito tem contribuído nesta fase critica pelo qual estamos atravessar.


Eu enquanto cidadão Guineense e estudante de Arquitetura, não posso ficar indiferente perante tamanha afronta ao Povo que é a construção do referido muro, sem uma única explicação e respeito ao Povo que os elegeu. E por outro lado sem qualquer sensibilidade a todo um conjunto de aspeto que está relacionado ao edifício (Patrimônio e Identidade (Histórica, Arquitetônica e Cultural)).

Portanto, peço-lhe que me permita fazer uso do seu blog, para partilhar a minha preocupação com os de mais Guineenses e amigos do nosso país espalhados pelo mundo fora. Vamos formalizar uma petição online com o objetivo de parar as obras em curso e já numa fase considerável e assim evitar mais um erro que vai nos custar gerações a recuperar.
Junto em anexo as imagens tiradas por mim.

Continuarei a debitar esforços junto das autoridades locais."

domingo, 8 de março de 2015

Guiné-Bissau/Cabo Verde: Acordos em nove áreas


Empresários guineenses e cabo-verdianos acordaram cooperar em nove áreas, enquanto os governos dos dois países se propõem realizar cimeiras bilaterais periódicas, foi hoje anunciado em Bissau.

Estas vertentes constam do memorando de entendimento assinado entre responsáveis do governo dos dois países no final de uma visita de seis dias realizada por investidores cabo-verdianos à Guiné-Bissau, liderada pela ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde, Leonesa Fortes.

A periodicidade da cimeira bilateral ainda não foi definida mas para já os empresários dos dois países concordaram em estabelecer parcerias nos setores da agricultura, agro-negócio, pescas, turismo, transportes, energias renováveis, construção civil e tecnologia de informação e comunicação.

Os nove setores foram apontados como tendo potencialidades e oportunidades de negócio entre os dois países, mas também foi reconhecido que para tal serão precisos "mecanismos que possam agilizar os acordos", nomeadamente no âmbito fitossanitário, no setor da indústria, com enfase para o ramo farmacêutico.

A dupla tributação é outra área que deve merecer um acordo nos próximos tempos, segundo o ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins. Houve também um entendimento quanto à urgência de serem implementados os acordos já existentes nomeadamente nos ramos das pescas, agro-indústria e construção civil.

O ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau considerou de histórica a visita da delegação cabo-verdiana, que hoje termina, por acontecer "numa altura em que os guineenses estão a traçar um novo rumo após anos tumultuosos". Geraldo Martins enalteceu a solidariedade dos cabo-verdianos e disse acreditar que "desta vez as coisas serão diferentes" em termos de materialização de intenções do empresariado dos dois países.

A ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde, Leonesa Fortes, afirmou que o governo do seu país acredita que "estão a ser criadas as condições" para que "haja confiança" entre os dois Estados e desta forma possibilitar negócios entre o setor privado.

"O maior sinal que a Guiné-Bissau dá a Cabo Verde e ao mundo é a inclusão na governação, apesar da vitória com maioria absoluta, o PAIGC (Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde) fez um governo onde integra todas as forcas politicas", observou Leonesa Fortes.

Em representação do setor privado dos dois países, Braima Camara, presidente da Camara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau e José Spencer Lima, líder da Câmara do Comércio de Cabo Verde, sublinharam a disponibilidade dos empresários em "fazer avançar as intenções" das parcerias.

Segundo Spencer Lima, da parte cabo-verdiana, o governo já tem disponível um navio com capacidade para mil toneladas pronto para ligar os dois países e a Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV) irá iniciar dentro de três meses voos diretos entre as duas capitais. A comitiva empresarial já se encontra em Cabo Verde, tendo chegado por volta das 20h locais. Lusa

Redução da ajuda e tráfico de drogas minam o País


A Guiné-Bissau enfrenta enormes desafios para melhorar o clima empresarial, nomeadamente a redução na ajuda internacional e as alegações de que o país está envolvido no tráfico de drogas para a Europa, considera a consultora Aon.

Na análise por país que acompanha o relatório de Risco Político 2015, divulgado esta semana, a consultora especializada em gestão de risco, os analistas sublinham que o risco de violência política continua a ser muito alto e notam que apesar de o país se esforçar por fortalecer as instituições, os princípios do Estado de direito "raramente são aplicados".

O ambiente empresarial é minado pelas preocupações com a segurança, com os investidores a terem de enfrentar demorados e complexos procedimentos administrativos e custos de criação de empresas proibitivos, o que prejudica enormemente os investimentos estrangeiros no país.

A análise da Aon Risk Solutions é feita anualmente a 163 países, com a edição deste ano a registar uma degradação do risco político de fazer negócios em 12 países e uma melhoria noutros sete.

Os países que viram o Risco piorar foram Angola, República Centro-Africana, Burkina Faso, Gana, Guiné-Conacri, Haiti, Líbia, Moçambique, Omã, Paquistão, Serra Leoa e Uganda. Os que melhoraram foram a República Dominicana, Equador, Geórgia, Laos, Panamá, Suazilândia e o Zimbabué.

A análise da Aon inclui uma colaboração especial da consultora Roubini Global Economics, recolhendo também a opinião de mais de 20 seguradoras na área do risco político, compilados pelo banco Loyds.

Cada país é avaliado em nove áreas: Transferência de Divisas, Regulamentos e Leis, Interferência Política, Violência Política, Incumprimento Soberano e Perturbações na Cadeia de Distribuição, a que se juntam os Riscos de Negócio, Vulnerabilidade do Setor Bancário e Riscos a Estímulos Orçamentais.

Com base na avaliação nestas nove áreas, é então definido a que categoria pertence o risco que os investidores assumem por investir nesse país, indo do Baixo até ao Muito Alto, passando pelo Médio Baixo, Médio, Médio Alto e Alto. Lusa

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