sábado, 14 de março de 2015

PRESIDENTE DHLAKAMA PROMETE GOVERNAÇÃO EXEMPLAR

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A digressão do Presidente Afonso Dhlakama pelo norte e centro do país continua de vento em popa, preocupando a ala dura do partido que governa ilegalmente o país, que tudo faz para a inviabilizar. A cada dia que Dhlakama escala uma localidade, posto administrativo ou distrito, eis que os banhos de multidões vão inundando os locais dos comícios. E isso tira sono a máquina governativa que tudo faz para impedir a comparência das multidões aos locais previstos. E isso tem fracassado em todos os sentidos. Temos informações que têm sido denunciados muitos casos de indivíduos armados que se infiltram para provocarem situações desagradáveis contra a vida do Presidente Dhlakama. Isso é um dado adquirido e não mera especulação. Discursou na passada quarta e quintasfeiras diante de multidões nos Postos Administrativos de Majaua e Mongue respectivamente no distrito de Milange, provincia da Zambezia, Afonso Dhlakama prometeu àquela popula- ção, que o Governo autónomo entrará em acção entre os meses de Abril e Maio e trará o desejado desenvolvimento para o país. Ele prometeu a melhoria das vias de acesso tendo dito que estas, serão uma das principais lutas do seu governo, visto que só é possível desenvolver o país se melhorarmos as vias que dão acesso aos distritos, pois actualmente o seu estado é lastimável e constitui maior preocupação para nós. Para terminar, Dhlakama prometeu governar com justiça e transparência: “Prometo governar com justiça, não iremos roubar ao povo como o fazem a mais de 40 anos”.

FRELIMO DECLARA GUERRA CONTRA O POVO 

O partido no poder tem estado a estimular ao que chamaremos conflito social em claro sinal de desespero para salvar tudo o que de podre possui, e não é nada pouco. Tudo começou com o desastre eleitoral, onde o povo afluiu às urnas do Rovuma ao Maputo e de Zumbo ao Índico com a lição bem estudada e todos queriam que a incompetência do governo da FRELIMO fosse castigada. Com a vergonhosa derrota eleitoral, temperada pela vergonhosa fraude sem precedentes, jamais vista a nível do mundo, que causou um vivo movimento de repúdio em todo o país, com manifestações de descontentamento não toleradas pelas autoridades que lançam a policia para responder com violência, vai se tornando a cada dia mais visível que este governo, por ser ilegítimo nem se importa em incendiar o país somente para proteger seus interesses corruptos. Bastou Afonso Dhlakama Presidente da RENAMO abrir a nova pagina das regiões autónomas para começarmos a ler nos jornais ou assistir ao noticiário da televisão para perceber que a radicalização política dos dirigentes da FRELIMO começava a tomar conta do país, dando mostras de autêntico nervosismo, o que cedo nos mostrou que algo violento estava sendo preparado. Na verdade, o líder da RENAMO não facilitou a estratégia dos seus adversários que pretendiam encurralá-lo de volta à guerra. Ele recusou, e os frelimistas incapazes de contornar essa atitude coerente de Dhlakama, investiram na instrumentalização dos órgãos de informação do Estado e de indivíduos que se rotulavam de comentadores, académicos e sociedade civil. Todos emitindo opiniões desfavoráveis a mudança, dando a impressão que a razão estava do lado da fraude. Todo o artifício foi usado para enganar o povo e a comunidade internacional. Vimos sim, militantes de organizações duvidosas que se chamam sociedade civil, policia, alguns partidos políticos extraparlamentares, sempre manipulados pelo partido governamental, aliados por interesses radicais daquele em movimentações tendentes a desvirtuar a luta do povo. Esses grupos que na verdade não são inimigas da RENAMO nem de Dhlakama, querem perpetuar uma situação de troca de favores, pois pensam enganosamente que a ascensão da RENAMO ao poder vai prejudicar seus interesses, o que não constitui a verdade. Estes grupos descredibilizam a agenda do Presidente da RENAMO mesmo sem o real conhecimento do seu alcance. Sem dúvidas, vivemos um sintoma claro de que o agravamento da crise política no país, pode acender o rastilho da instabilidade social, o que se espera das lideranças políticas é que ajam com responsabilidade para evitar o pior. Sim, a morte do Prof. Dr. Gilles Cistac é sinal evidente do desconforto do regime que está assustado com a possibilidade crescente do naufrágio de seu projeto de poder. Este partido dá mostras que está disposto a recorrer ao suicídio colectivo e a perder tudo só pelo facto de não querer ceder nem partilhar o poder. Não podemos ter outra interpretação perante esta sua atitude. Como se não bastasse a intimidação ao constitucionalista e a todos os que emitem opinião responsável, elaboraram uma lista de gente incómoda a abater, Cistac foi o primeiro desta nova vaga de execuções, um homem que tanto fez para o país e para o partido no poder. Que ingratidão. Pelo que já se sabe, figuras de proa do partido governamental não se poupam de saquear o país, mesmo sabendo que isso é crime. É com crime que protegem-se do crime, ao que tudo indica, comportaram-se como bandidos de rua, que mudam seus pontos de tráfico quando são acossados pela polícia nos seus esconderijos. A atitude irresponsavelmente incendiária dos intervenientes mandatados pelo partido FRELIMO é coerente com a estratégia por ele traçada e transmitida à sua militância com o objectivo de reverter a repercussão extremamente negativa para a imagem deste, provocada pelo desgoverno guebuziano e, em particular, pelo escândalo da fraude eleitoral. E como sempre a ideia é colocarem-se no lugar de vítimas. 

Neste país a injustiça é tal que ninguém passa despercebido. A situação ameaça fazer regredir o país ao sistema monopartidário. Os bispos católicos juntaram-se a voz do povo e chamam a atenção daquilo que a FRELIMO planeou, subestimando o perigo que está a provocar. Eis que os clérigos moçambicanos manifestam-se preocupados com o que consideram de desigualdades e injustiças que continuam a dividir a sociedade moçambicana. Entendem igualmente que a consolidação da unidade nacional, um bem inestimável para todos, uma riqueza a que não podemos renunciar, não pode ser considerado monopólio exclusivo de grupos fechados em si mesmos e cegos pela conquista do poder político e económico. A mesma mensagem dos bispos denuncia aspecto referente a exclusão dos cidadãos nas decisões importantes sobre o nosso país, considerando que seu número cresce vertiginosamente. É importante percebermos que a sociedade está sufocada pelo modo de governação do país, pois os bispos consideram o governo de ser incapaz de aplicar os princípios consagrados no artigo 11 da Constituição, referindo a construção de uma sociedade justa à promoção de um desenvolvimento equilibrado e a defesa dos direitos humanos. Recentemente lemos num jornal da praça uma acusação dando conta que o Presidente Dhlakama iria iniciar guerra no mês de Maio. Na verdade isso não surpreende a mais ninguém pois o que está a acontecer é indubitavelmente uma demonstração clara que a FRELIMO está engajada na preparação de incursões militares para impedir o projecto sobre a autonomização regional. Estejamos atentos porque os governantes querem guerra. 


POLÍCIA MATA CIDADÃO POR FALTA DE IMPOSTO DE BICICLETA

A polícia da República de Moçambique provocou mortos e feridos quando se envolveu em escaramuças com as populações por causa de um ancião baleado mortalmente sob acusação da falta de imposto ou licença de bicicleta. A confrontação aconteceu em Lichinga, no bairro de Chiuaule, quando um agente da polícia camarária acompanhado por outro da PRM exigiram documentos ao velho que os não apresentou e logo recebeu 2 tiros de Ak-47, o primeiro na perna e o outro na barriga que lhe tirou a vida. Em acto contínuo, a população se levantou furiosa, facto que atraiu a solidariedade da esquadra inteira, que começou a abrir fogo para o ar. Os populares não se renderam, os tiros começaram a ser apontados para as pessoas causando morte entre os civis. 

B I S P O S C AT Ó L I C O S R E P R E E N D E M I N J U S T I Ç A S E N C A P O TA D A S DE UNIDADE NACIONAL 

Os prelados da Igreja Romana em Moçambique emitiram a partir de Inhambane, diocese que foi anfitriã do seu último Conselho reunido no passado dia 26 de Fevereiro último, um comunicado onde analisaram a actual situação política, com incidência sobre a questão da Unidade Nacional cuja violação denunciam. Por considerarmos que se trata de um importante documento de reflexão para os que se interessam pela consolidação da Paz em Moçambique, transcrevemos na íntegra o referido comunicado do CEM: Nós, os Bispos Católicos de Moçambique, reunidos em Conselho Permanente, de 24-26 de Fevereiro de 2015, no Centro Catequético de Guiúa, em Inhambane, vos saudamos cordialmente, com grande estima e consideração, ao mesmo tempo que manifestamos a nossa solidariedade com todos os nossos irmãos que, pelo país fora, sofrem grandes dificuldades, sejam elas provocadas pelas calamidades naturais ou por motivos de egoísmo humano. O seu sofrimento é o nosso sofrimento e de cada um dos moçambicanos que se sentem irmanados pelos mesmos desejos de comunhão, de paz e de solidariedade, porque o imperativo da «unidade nacional» nos impele a sofrermos com quem sofre e a nos alegramos com quem se alegra, como é próprio duma família em que todos os seus membros comungam da sorte uns dos outros e juntos procuram superar as dificuldades e construir um futuro próspero e feliz. É a partir da consciência desta busca comum do bem-estar e da felicidade, cimentada nos laços de unidade em que a nossa história comum e secular se foi tecendo, que queremos reafirmar o valor da «unidade nacional», expressão à qual frequentemente se faz recurso nos meios de comunicação social e no diálogo político hodierno. De facto, a verdadeira «unidade nacional» não pode estar ancorada nos meros limites geográficos do nosso país nem mesmo na letra morta das leis que regemo nosso estado, mas sim na comunhão real dos moçambicanos, animados pelo mesmo espírito de fraternidade e de solidariedade, na construção duma nação feliz, saudável e próspera. Nesse sentido, a consolidação da «unidade nacional»,que constitui um bem inestimável para todos, uma riqueza à qual não podemos nunca renunciar, não pode jamais ser considerada um monopólio exclusivo de alguns grupos fechados em si mesmos e obcecados pela ganância do poder político e económico. Como todo o verdadeiro bem-comum, a nossa «unidade nacional», empenha todos os membros da sociedade moçambicana: ninguém está escusado de colaborar, de acordo com as próprias possibilidades, na sua busca e no seu desenvolvimento, pois ela exige ser servida plenamente, não segundo visões redutivas, subordinadas às vantagens de parte, mas com base em uma lógica que tende à mais ampla responsabilização de todos. De facto, ela é um bem árduo de alcançar e, por isso mesmo, exige uma capacidade de total renúncia dos interesses meramente egoístas e a busca constante do bem-estar do outro como se fosse próprio. A «unidade nacional», portanto, constróise todos os dias, com a participação de todos os moçambicanos: homens e mulheres, crianças e velhos, jovens e adultos, sem exclusão de ninguém. Nos dias que correm porém, por causa da partidarização de grande parte das instituições do estado moçambicano, o número dos excluídos na tomada de decisões importantes sobre o nosso país e seus cidadãos cresce vertiginosamente e o governo do dia revela-se cada vez menos capaz de executar alguns dos objectivos fundamentais daquela agenda que o Estado Moçambicano tem bem plasmados no número 11 da sua Constituição: a edificação de uma sociedade de justiça social e a criação do bem-estar material, espiritual e de qualidade de vida dos cidadãos; a promoção do desenvolvimento equilibrado, económico, social e regional do país; a defesa e a promoção dos direitos humanos e da igualdade dos cidadãos perante a lei; o reforço da democracia, da liberdade, da estabilidade social e da harmonia social e individual; a promoção de uma sociedade de pluralismo, tolerância e cultura de paz; o desenvolvimento da economia e o progresso da ciência e da técnica; a afirmação da identidade moçambicana, das suas tradições e demais valores sócio- culturais; razão pela qual a «unidade nacional» está cada vez mais ameaçada por interesses meramente partidários ou de algum grupo de pessoas singulares. Não faltam exemplos concretos do que acabamos de dizer e estão bem patentes aos olhos de quem quer ver a verdadeira realidade do povo moçambicano. De facto, a injustiça gritante da pobreza esmagadora da maioria, enquanto alguns enriquecem desonestamente e vivem no fausto; a ausência de transparência na exploração dos recursos naturais e o total desrespeito do meio ambiente; a extorsão de terras aos camponeses nacionais para a implantação de megaprojetos que só favorecem as multinacionais estrangeiras e uma minoria insignificante de cidadãos moçambicanos; a ambição desmedida de funcionários públicos que fazem da corrupção, da pilhagem e do branqueamento de capitais o seu modus vivendi, para o próprio enriquecimento; o recurso à força, arrogância e intolerância para impor as próprias ideias e opiniões; os pleitos eleitorais feridos frequentemente de irregularidades, reduzindo assim a sua atendibilidade e anulando a participação do povo na escolha dos governantes do país; a exclusão social, económica e política de tantos moçambicanos; tudo isso torna a nossa «unidade nacional» cada vez mais tremida e nos impede de ser uma verdadeira família, onde cada membro se ocupa pelo bem-estar do outro. A «unidade nacional», portanto, não pode reduzir-se a uma expressão retórica ou, pior ainda, ser utilizada para excluir milhões de cidadãos moçambicanos, condenados a viver como apátridas no seu próprio país. Para consolidar a verdadeira «unidade nacional» é urgente que todos nos empenhemos na construção dum país próspero e saudável: através da inclusão sociocultural, com políticas de acesso à educação séria e de qualidade, que permitam a todos os cidadãos de se transformarem em agentes do seu próprio desenvolvimento e do país; através duma política de difusão dos serviços gerais de saúde para todos, respeitando a vida e a dignidade de cada cidadão moçambicano; através da garantia da liberdade de expressão, como pressuposto indispensável para um diálogo sincero e verdadeiro, onde cada um se sinta livre de expressar as próprias opiniões, sem temer pela sua incolumidade física; através da inclusão económica, favorecendo a participação de todos, particularmente dos jovens e dos camponeses, na construção da riqueza do país, velando para que o nosso crescimento económico seja realmente sustentável e não à custa do sacrifício das gerações vindouras; através da inclusão política, onde todas as forças vivas da comunidade nacional: partidos políticos, sociedade civil, organizações não-governamentais e associações privadas, tenham espaço suficiente para o diálogo, em vista da construção dum estado verdadeiramente democrático. De facto, se a inclusão sociocultural, económica e política são os pilares da «unidade nacional», o caminho mestre para a sua consolidação é o da procura sincera do diálogo e da participação de todos os moçambicanos na vida do país: através da escuta sincera e respeitosa das propostas e opiniões de todos; da real adequação dos processos de governação à situação concreta do país, procurando sempre actuar aqueles modelos de governação que mais respondam aos interesses de todos os cidadãos, mormente os mais desfavorecidos; através da implementação de políticas concretas de inclusão e de participação de todos na vida da nação, renunciando à opinião errada de que a maioria pode fazer tudo sozinha, ignorando sistematicamente a opinião válida e qualificada dos grupos minoritários. Para terminar, saudamos e encorajamos as várias iniciativas, de pessoas singulares ou de grupos, que visam a construção duma verdadeira «unidade nacional», marcada por um clima de comunhão, de justiça, de solidariedade, de fraternidade, de paz e de reconciliação. Do bemestar de todos os moçambicanos depende o bem-estar de cada um de nós. Deus abençoe o nosso país!

 RENAMO RECEBE NOVOS MEMBROS NA CIDADE DE MAPUTO 

A RENAMO na cidade de Maputo viveu momentos de euforia quanto procedeu a 28 de fevereiro a entrega de cartões de membros do partido cerca de 601 novas pessoas que se integram pela primeira vez as fileiras, como militantes do Partido. Na ocasião, Alberto Maxaieie, chefe de mobilização do partido na Cidade de Maputo disse que o ingresso dessas pessoas resulta de um intenso trabalho de recrutamento de novos membros no âmbito da mobiliação que vem sendo desenvolvido por esta delegação a nível dos distritos municipais. A cerimónia foi dirigida pelo Chefe Adjunto Nacional de Mobilização, Domingos Gundana, que na ocasião explicou a importância de se ser membro do partido politico como a RENAMO. Parabenizou os novos membros pela coragem que tiveram ao tomarem essa decisão de se filiarem ao partido RENAMO. 

Gundana assegurou que a partir daquele momento deveriam se considerar como os resistentes integrados aos outros resistentes. “ Essa coisa de se ser resistente é o membros do partido RENAMO, que vocês vão ser a partir de hoje juntando se aos demais que já estão aqui. Essa palavra de ser resistente serve para toda esfera da vida, mas o objectivo é viver bem neste país ”, frisou Domingos Gundana. Na sequência, o Chefe Adjunto do departamento da Mobilização da Renamo enalteceu que ao decidirem-se por receber os cartões como estavam a prestar juramento e poderão identificarem-se como membros do partido. E assegurou ainda que na qualidade de membros com cartão, passarão a gozar dos direitos e deveres consagrados nos estatutos do Partido”. Fez lembrar aos novos membros que ser membro do partido RENAMO não é uma tarefa fácil, tendo apelado para que os novos integrantes das fileiras dos partidos sejam verdadeiros “resistentes, resistentes, resistentes…” para que possam mobilizar mais membro para o partido formando uma família enorme dos resistente e assim poderem alcan- çar aquilo que os faz ser RENAMO. Salomão André Mudumane, um jovem dos recém ingressados explicando as razões da sua filiação ao partido RENAMO disse: “O que me faz ser membro da RENAMO, é que eu já vivi a história da RENAMO com a FRELIMO e percebi as razões da luta da RENAMO que são para o bem do povo e do país, e fiquei convencido que a RENAMO é que pode trazer a solução dos actuais problemas do país. Disse ainda que tem um sentimento de liberdade por ter se integrado a RENAMO e promete ser membro para sempre seguindo a política da RENAMO e assegura que vai mobilizar outros jovens que ainda não percebem as razões da RENAMO. 

TEMOS QUE NOS FAZER MERECEDORES. 

A presença e participação de cérebros no processo da construção da nacionalidade moçambicana são de tal forma preciosas para Moçambique que até já tivemos um presidente da República que andou pelo mundo pedindo aos grandes intelectuais nossos que se encontram na diáspora que regressassem à Pátria Amada. Como se explica que as estruturas responsáveis pela segurança fiquem indiferentes às ameaças veladas, subtis ou abertas que são perpetradas contra nossos académicos como aconteceu com o recém assassinado catedrático Gilles Cistac? Induzir ao ódio, só porque alguém emitiu opiniões incómodas, como o fizeram os agentes de advocacia social do Partido FRELIMO, é instigar ao crime. Mesmo que o tivessem feito sem más inten- ções, não deixaram de praticar uma péssima acção. Criaram a base psicológica para a onda de assassinatos que parece ter apenas recomeçado em Gilles Cistac. Não é erro gramatical, não. Dizemos recomeçar porque efectivamente, esta mania vem já dos tampos da Luta de Libertação Nacional, nos escandalizou com os episódios de Siba-Siba e Cardoso, e está ressurgindo de novo. Cistac foi o caso mais escandaloso, mas outros casos têm acontecido nos silêncio dos argumentos que suportam as teses dos segredos de Estados, segredos de justiça, segredos do Partido, entre outros. Há monstros engavetados que de quando em vez irrompem para nos aprontar com uma surpresa odiosa e chocante como esta que ainda nos deixa de corações a sangrar. É, estamos de Corão a sangrar, mãos atadas, mentes bloqueadas, sufocados de sofrimento. O medo querendo apoderar-se de nós, pois os vilipêndios foram emitidos a partir de figuras do mais alto nível no organigrama do Partido que detém o poder político e administrativo neste País onde a Democracia ainda não conseguiu ir além das palavras. Tomemos por exemplo o caso de Damião José o Porta-voz da FRELIMO, que é membro do Comité Central da FRELIMO, Secretário para a Informação e propaganda, que para discordar com os pronunciamentos do Catedrático precisou de usar impropérios como Hipócrita e ingrato. Como estes pronunciamentos secundavam os vulgarmente conhecidos por G.40, que já não precisaram mais de raciocinar pois lhes bastava secundar o chefe Damão, e piorar o mais possível os seus vilipêndios, desconsiderando e desvalorizando a autoridade científica a vítima representava. Foi morto, na sequência do ódio fomentado pelos intelectuais frelimistas e hoje, em lugar de serem apresentados os verdadeiros autores do crime, surgem campanhas de acusações e suspeitas que chegam a apontar a Cadeia Civil e a Cadeia de Máxima segurança como os lugares de hospedagem dos tais possíveis autores. O único elemento importante que o Porta-Voz da Polícia faz questão de sublinhar é a cor branca do atirador. Será mesmo verdade que Cistac foi baleado por um atirador branco, ou querem preparar as manobras de lavar a cara fazendo-nos crer em tal peta? São angústias que nos assaltam e sufocam, mas o que é certo, é que não soubemos merecer na nossa sociedade e no nosso mundo académico uma figura como Gilles Cistac. Temos que mudar esta realidade se algum amor nutrimos por nós próprios e pela nossa dignidade. Se queremos ser dignos de quem somos, nós moçambicanos não podemos renunciar ao direito de punir nas urnas este partido que aninha no seu seio, corja de assassinos, que mata para silenciar opiniões que lhe não agradam, que mata os mensageiros para eliminar as mensagens. Nunca seremos uma nação de futuro sem nos libertarmos deste governo comunista. Não nos vale de nada andarmos com meios-termos. O facto de terem escolhido um camarada mais novo para ocupar Ponta Vermelha não representa uma abertura automática para a Democracia. Aliás, já começaram a publicar ameaças contra o próprio camarada deles, só porque deixou de ser tão abertamente praticante da descriminação e exclusão, quando dizem que “Nyusi sem a FRELIMO não é nada”em vez de esclarecerem que a FRELIMO sem o Povo é que está a tornar-se nada. Sim. A FRELIMO sem o Povo é que está a tornar-se nada, por isso, devemos começar a migrar politicamente para a RENAMO, pois este é o único Partido capaz de fazer frente aos desmandos comunistas da FRELIMO. 

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