sexta-feira, 6 de março de 2015

Quando a Paridade não passava de um sonho (Recordando)

Há um estranho silencio das enérgicas organizações da sociedade civil no que se refere a exigência da Renamo para se adoptar a paridade nos vários órgãos.
Também nada ouvi delas quanto aos ataques bárbaros da Renamo e da trágico-cómica conferencia de imprensa de Fernando Mazanga.
Será que elas só aparecem para criticar a Frelimo, seu Governo e o Presidente da Republica por factos que muitas vezes nao são da sua responsabilidade?
 — com Ramadan Muhamad e 29 outras pessoas.
Parece que esta na forja um novo critério de interpretação das normas: o critério franco-argelino.
 — com Nhecuta Phambany Khossa e 15 outras pessoas.

Gosto ·  · 



Não gosto ·  · 
  • Tu, Jaime LangaJohane Zonjo e 11 outras pessoas gostam disto.
  • Gilberto Correia Caro Alexandre Chivale, eu sobre isso já ouvi muitas opiniões e elementos da Sociedade Civil, sendo que a posição maioritária me parece ser favorável à paridade. quanto às razões para a crítica incidir mais sobre quem Governa do que quem faz oposição parecem-me óbvias dado o impacto das responsabilidades de quem Governa na vida de todos nós (aliás Governa em nosso nome e interesse).
  • Pedro Gomes Macaringue Caro Gilberto Correia, pode ajudar na desconstrucao do slogan "Paridade" que tanta tinta faz correr nos ultimos dias? Ate aqui nao entendi o que significa isso. Sera que eh o mesmo que dizer Mocambique = Frelimo + Renamo? E aqueles que se reveem no PDD? E aqueles que se identificam com o MDM? Quero muito entender isto para repensar a minha negacao a este chavao, que tanto confunde algumas mentes.
  • Joao Pedro Muianga Analisando o seu poste meu ilustre, conduz-me à conclusão que a sociedade civil em Moçambique é fraca, a diversos níveis, praticamente em todas as dimensões evidencia-se com elevada fraqueza da Estrutura. 

    As organizações da sociedade civil deverão encontrar formas mais adequadas para evitarem que a sua acção possa servir outros interesses senão a paz e o desenvolvimento do país, sabendo traduzir os seus objectivos mais amplos em causa justa da paz e bem-estar social dos cidadãos e garantir desse modo a manutenção do seu estatuto de terceiro sector na sociedade. 
    O papel das organizações da sociedade civil de lidar com questões sócio-político, é muito delicado e exige muita paciência e aperfeiçoamento. Torna-se imperioso saber lidar de forma igual com todos os sujeitos ou atores políticos, partidos políticos e sociedade em geral e na sua actuação, explorar e potenciar ao máximo possível as forças ou oportunidades de transparência e reduzir ao mínimo possível as ocasiões (fraquezas) de intransparência, que possam pôr em perigo a sua seriedade e compromisso com a sua missão.
  • Alexandre Chivale Mas que sociedade civil êh essa que aceita a paridade? Exemplos...
  • SFredson Fadil Mas também gostaria de saber dos comentadores se Moçambique = proporção dos partidos na assembleia da republica? e aqueles que se reveem no PDD? E aqueles que se identificam com PASOMO, PIMO, etc, etc....Quero muito entender isto para repensar a minha negacao a este chavao, que tanto confunde algumas mentes.
  • Gilberto Correia Caro Pedro, não tenho uma ideia formada sobre isso. só sei que entre a Paridade e a guerra prefiro a paridade. Para mim o valor supremo é a honestidade e integridade que levem a eleições justas, livres e credíveis. A paridade não parece ser um fim em si mesmo.
  • Alexandre Chivale E o outro ponto, caro Gilberto?
  • Gilberto Correia Qual chivale? Teu ou do Pedro?
  • Joao Pedro Muianga Nesse caso devemos todos cair na chantagem de sentirmos uma arma apontada na nossa cabeça e obrigados a violar a lei. Assim, o Estado fica desprovido de autoridade meu respeitado Gilberto Correia! A sociedade Civil deve sim desempenhar o seu papel de aproximação das partes contundentes, eu acho assim!
  • Pedro Gomes Macaringue A guerra nao se evita com a Paridade. E se amanha o MDM atacar cidadaos na via publica, devemos pontapear a CRM e acomodar o seu interesse? O problema da Pailridase reside no facto dela ser apenas um argumento para confundir os mocambicanos e justificar o boicote as eleicoes. A agenda das reunioes das segundas deve ser publicada e publicitada a bem dos mocambicanos. Nao me parece que incluir a Renamo (nao sei ao certo qual delas) seja do interesse de muitos. Os ataques da Renamo nada tem a ver com a Paridade, pelo menos nos moldea em que a presumo!
  • Gilberto Correia Meu caros. Eu não disse que se evita e nem que não se evita. Eu disse que entre ter paridade nos órgãos eleitorais e ter guerra eu prefiro a paridade. Sou pragmático e gostaria de ouvir a vossa posição sobre este aspecto simples. Alguém prefere a guerra ou mortes de moçambicanos à paridade?
  • Júlio Mutisse Eu acho que este assunto eh daqueles discutido com muita paixao. Primeiro pela forma como a Renamo coloca as coisas (a psicologia do caos anunciado) e, segundo, a forma como nos posicionamos a volta da sugestao/posicao da Renamo. Se eh certo que o pais nao eh uma soma Renamo+Frelimo para que se assuma pacificamente a ideia da paridade (se eh que a mesma significa isso) nao estamos a produzir ideias alternativas que ajudem a Renamo (por hipotese) a flexibilizar a sua posicao. O que se exige da "sociedade civil" (um conceito que me diz pouco no nosso contexto com deficit de cidadania) devia se exigir desta nata de intelectuais que circula aqui e nao de uma sociedade civil amorfa e sazonal....
  • Gabriel Muthisse Gilberto Correia, e se um Partido exigir o controlo do Governo, do exercito, da policia... ou a Guerra! Qual seria a opinião o ilustre advogado? E se um Partido exigisse que nos esquecêssemos da Constituição ou, em caso de recusa, a guerra! Qual seria a opinião do ilustre jurista? Veja que nao estou a toma partido nesta discussão. Estou apenas a tentar perceber alguns argumentos.
  • SFredson Fadil Sociedade Civil já falou com as duas partes, ja ate sugeriu, mas há um que diz que lhe estão obrigar a aceitar a paridade em nome da paz e ele não aceita porque isso implica violar a lei. Senhores, não se esta a pedir para se violar a lei, por isso se ...Ver mais
  • Pedro Gomes Macaringue Gilberto, eu prefiro o respeito a Lei. Nondia que abrirmos precedentes de que a ameaca a vida de inocentes e negocio, Mocambique vira Guine-Bissau (com o devido respeito e solidariedade aos nossos irmaos)
  • Joao Pedro Muianga Nos ultimos tempos os nossos "intelectuais" tendem a auto-incapacitar-se na analise dos factos socio-politicos e dar razao ao irazoavel. O meu ponto de vista, a questao de paridade nao esta no topo das escolhas opcionais com Guerra, seria racionavel, se algumas correntes aqui nao colocassem a Guerra como opcao se o governo nao anuir tal paridade. Deviamos todos dar um pouco de nos para contribuir no possivel entendimento entre as partes, ainda bem que o Dr. Gabriel Muthisse esta nesta conversa e por se tratar de um dos mandatados pelo Governo para os roteiros de dialogo com a Renamo. Estou profundamente decepcionado!
  • Mablinga Shikhani Meus caros, sobre a Representatividade a Renamo em Roma insistiu na Maioria Qualificada, "The Winner Takes It All" defendendo o Sistema de Hondt contra a Maioria Simples proposta pelo Governo. Acreditava a Perdiz que "arrasaria" nas eleições. A sorte lhe foi madrasta e o despraro político aumentou o fosso entre o que defendia na altura e o que diz agora ser um assunto simples. A representatividade foi extensiva ao todos orgaos em que ambos (Governo-Renamo) estariam representados. Mais consultas ao processo do AGP expresso em literatura sobre o assunto ajudaria a entender o assunto.
  • Alexandre Chivale Tudo dito Mablinga...
  • Filimao Suaze Convenhamos. Nao acomodo a relação paridade-ataques. Nao acomodo igualmente que as ongs estejam num absoluto mutismo quando muitas vezes até se metem onde nao sao chamadas e de forma vergonhosa. Ha leis neste pais e devem ser respeitadas. Nao acomodo que por via das infundadas insistências da Renamo que usa o povo como escudo resvalemos para uma situação de insegurança jurídica em Moçambique. Da forma como se culpabiliza a frelimo sobre a paridade acaba-se dando impressão aos menos de que se trata de algo decidido no comitê central da frelimo quando afinal se trata tão simplesmente de matéria que consta de lei e que por virtude de a frelimo ter maioria na assembléia da republica lhe confere maioria de assentos na CNE. Porque se vai continuar a lançar areia nos olhos dos desatentos? Sejamos mais coerentes. Por acaso se a Renamo tivesse maioria no Parlamento e por conseguinte maioria na CNE colocaria este suposto problema? Então vamos resolvendo o problema da comadre frustrada alterando leis e atacando aqui e acolá metendo medo as pessoas e depois aparecer publicamente a assumir ataques e simultaneamente a dizer que sao homens de paz e que tudo depende da frelimo. Este teatro já nao tem espaço no palco político nacional. O projecto político de partido político acabou e estamos a assistir ao retorno faseado as matas. Nao creio que o André, refiro -me ao matsangaissa, ao fundar a Renamo tivesse este tipo de loucuras. Devia ser algo mais serio e que infelizmente falhou.
  • Filimao Suaze A paridade vai e deve ser vista como uma opinião de um partido político com representação parlamentar que, de acordo com a constituição da republica, tem iniciativa de lei e por conseguinte deve, e perdeu essa chance pelo menos para o período antes das eleições autárquicas, submeter formalmente essa proposta sozinha e nao pretender o abraço do governo para caminhar até a sede da assembléia da republica sita em maputo, Av.24 de julho, que ela bem conhece, como se estivesse doente e sem moletas próprias. Se ela submeter sozinha a proposta e esta for chumbada pela maioria que pertence a frelimo, ela deve assumir isso como parte do jogo democrático para o qual ela a Renamo diz ter lutado e até levanta taça de campeão. Nao podemos ser antônios demanda, a tarde fredericos e a noite caetanos.
  • Filimao Suaze Mais estranho ainda que nao esta sendo dito com clareza pelos órgãos de comunicação social que cumprem o seu papel já conhecido, a paridade referida pela Renamo seria exclusivamente entre Frelimo e REnamo, quer dizer, pretende-se bipolarizar o órgão. E os outros?nao existem? Nao contam? Lixam-se?
  • SFredson Fadil Muitos fugirmos do assento, quer tratar-se da sociedade civil
  • SFredson Fadil E não do partido Renamo.
  • Antonio Grispos Caro Gilberto Correia, eu não defendo q basta q um grupo ou partido decida ameaçar cm desestabilização, para q as leis sejam pontapeadas. As exigências da Renamo devem ser conduzidas no quadro constitucional existente.
  • Gilberto Correia Shakeaspare dizia que há mais mistérios entre o céu e a terra do que toda a vã filosofia. A Constituição prevê que o Governo negoceie alterações legais com um partido? Onde estão previstas estas negociações no quadro constitucional vigente? O simples facto do Governo ter aceite negociar exactamente fora desse quadro demonstra a periculosidade desse assunto ser visto com esta dimensão fundamentalista -legalista. Meus caros, as tentativas de tratar este assunto com uso dos mecanismos constitucionais ou desvalorizá-lo ja causaram mortes em civis e militares. Até agora o saldo é desfavorável ao uso da força para resolve-lo. A situação pode ficar pior. Creio que alguns não pensariam assim se os ataques fossem feitos na Manhiça ou Boane. Ou se tivessem familiares mortos nos ataque ja feitos. Sejamos pragmáticos, existe sim a dicotomia paridade -guerra, ja foi ensaiada e felizmente temos um governo que não pensa como a maioria dos que escreveram neste post. Por isso repito. Entre a paridade e a guerra prefiro a paridade.
  • SFredson Fadil O bom senso e a sabedoria podem resolver problemas que nenhuma lei consegue.
  • Mety Gondola Ilustres, com todo respeito, não me parece que as opções terminem entre paridade e guerra!
  • Dilman Michaque Gabriel Mutisse Ilustre Gilberto Correia, nao esta previsto na constituicao que o governo sente e converse com um partido politico. sim posso concordar, mas me parece que o governo nao esta a cometer nenhuma infraccao quando se fala da constituicao.

    Agora o que tu tas a sugerir com todo esse argumento e' que as partes passem por cima da constituicao como forma de resolver problemas.
    Desculpa se eu for repetitive...nao li todos os comentarios mas o governo nao pode ficar refem de um grupo de pessoas. Os problemas resolvem-se com base na razao e nunca na emocao (como muitas vezes se propoem)
  • Filimao Suaze O GIlberto falou mesmo da palavra NEGOCIAÇÃO? Foi isso?
  • Mablinga Shikhani A Constituicao nao diz isso Gilberto Correia, mas é dentro de um quadro de dialogo que se procura resolver uma dada situacao. Não siga, por favor, a tendencia de separar os "Homens Armados + Paridade + Questoes economicas" como parte da natureza democratica da Renamo. A actual situacao só se entende neste conjunto fora disso sao pressupostos errados que levarao, obviamente a conclusoes erradas meu amigo.
  • Gilberto Correia Sim. Não importa o nome. Está-se a negociar uma saída para a crise política. Se prefere a forma do que o conteúdo chamarei conversações
  • Gilberto Correia Mablinga alguma vez ouviste da minha boca que a Renamo era democrática?
  • Amosse Macamo A tese do Governo em relação aos encontros com a Renamo é a de que está a dialogar enquanto que a Renamo defende a tese de negociações. Seja qual for o cenário válido, penso que não fere nenhum dispositivo legal até porque o que é vantajoso amplia-se e neste caso o diálogo como plataforma para chegar a um entendimento. 

    Qualquer entendimento que se possa chegar penso que não deve ferir e de morte a Constituição e aceitar a ideia da paridade estamos também a aceitar que num quadro democrático e multipartidário os interesses de todos os moçambicanos sejam matéria de perteça de duas forças políticas e claro, com todas as ambiguidades, precariedades e inconsistência que este assunto nos vai trazer. Acima da constituição só a própria constituição e pensarmos que a arma encostada a nossa cabeça nos deve impedir de ver isto, então devemos repensar o país que queremos ser porque uma vez mexida para acomodar interesses de quem tem armas será sempre mexida quando estes entenderem que estão numa situação desfavorável. 
    Se queremos colapsar o Estado e maxime o de Direito que tanto defendemos, comecemos com este argumento de que preferimos a paridade e não a guerra, mesmo quando declaradamente afirmamos não conhecer a tal de paridade e como se cose. Abraço ao bom senso
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  • Mablinga Shikhani Hehehehehe... Ok. Se nao é Democrática que nao se piore o quadro anacrónico dando-lhe o que nao merece. vamos para a racionalidade quer constitucional, quer politica e até nacionalista, mas não conspurquemos uma democracia "on the making" com anacronismos e idiossincrasias. Goste-se ou não da Frelimo ela tem responsabilidades de Estado e nao deve ser lida, percebida ou entendida levianamente.
  • Filimao Suaze O que quiseste dizer ilustre Sérgio macuacua? Boxe? Sinônimo de paridade? Isso?
  • Sergio Mikha-El Macuacua No inicio de um combate de Boxe aparece o arbitro a dizer 'Boxe' para que inicie a luta. Ora, do que li aqui lembrei-me disso e aconselho-vos a isso, pois o debate esta quente demais.
  • Filimao Suaze Ahhhh ok, mas já agora, muitos dos que estamos aqui a conversar e nao a negociar nem temos idéia de como se vive em santugira. Tu que até bem poucos meses andaste por gorongosa podes dar uma idéia? Ou nao saias do gabinete de tanto medo? Desculpe
  • Sergio Mikha-El Macuacua Ja andei por Casa Banana (alguns quilometros depois de sandjungira (e nao santugira como vejo escrito por ai)), Maringue, etc. Ja se viveu melhor por la. Hoje, esta dificil...
  • Mablinga Shikhani Que árbitro é esse e que desporto é esse porque boxe definitivamente não é...
  • Augusto Santos Sera que o que a Renamo esta a duzer não é simplesmente: Se não é possível as instituições serem despartidarizadas então eu quero estar nelas ao mesmo pé/par com a Frelimo.... Quanto a CRM, todas as constituicoes podem, devem e serao mudadas de uma forma ou de outras desde que haja vontade politica. Ainda quanto as instituicoes estas em principio devem ter pessoas serias, apartidarias, de preferencia da sociedade civil e ou religiosas para dar mais credibilidade as eleições. Se a CNE por simplesmente um campo de batalha dos partidos entao a confusao vai comecar ja ai, a sua constituição de ser de pessoas desprovidas de partidos, a esta questão a resolução pesa pela Frelimo pois se esta for constituida em percentagems eleitorais a coisa nunca vai funcionar( o MDM esta atento...)
  • Alexandre Chivale Augusto, que legitimidade a Renamo tem para pensar que eh diferente do MDM e igual a Frelimo, para exigir o que exige? Eh por ter armas? Ora, a Frelimo so as teve na luta armada de libertacao nacional...l
  • Augusto Santos Vamos dispartidarizar as instituicoes, assim ganha este Moz que todos amamos. A nao ser assim a Renamo sempre vai ver que se desarmar nao vai ser respeitada. Os assentos permanentes no Conselho de Seguranca da ONU so vao para quem tem Bomba Atômica, mais nada...
  • Filimao Suaze DISPARTIDARIZACAO. Augusto, eu trabalho no conselho municipal de maputo e la tenho muitos, escuta, muitos colegas que sao declaradamente do MDM e da RENAMO. de que esta falando mesmo?esta se deixando levar com essas musicas que levam esse titulo?preste atencao a coisas mais importantes augusto santos. ha musicas cujos discos ja estao riscados amigo. em outros sectores da mesma instituicao ate ha chefes de determinados sectores. Agora se estiver a dizer as coisas nos termos em que se refere a Renamo, que pretende ter ministros, governadores, embaixadores, e outros tipos e categorias de chefias, no governo da FRELIMO, melhor mesmo continuar a cantar a musica pk nao ha legado na historia, senao em casoa a moda ex zimbabwe (e felizmente as eleicoes acabaram com isso) ou ja agora portugal, em que vais encontrar ministros de partidos diferentes a partilharem cargos de confianca, na desconfianca. eles nao dizem em voz alta, mas a reclamacao da renamo tem a ver com inclusao no governo e postos de decisao. isso se chama cargos de confianca e nao se entrega a quem se desconfia. o governo da renamo, se a historia quiser que haja, nao vai integrar nenhum quadro do partido pamomo ou do partido vovomo. compreendo, entretanto, caro augusto, que este como muitos outros assuntos levantados pela renamo, sao entendidos pelos mocambicanos de diferentes formas. me surpreende mas nao estranho, que existam discursos tendencialmente concordantes com as reivindicacoes da renamo. se nem cristo colheu consenso nao seriam estas materias a colherem. continuemos o jogo.

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