terça-feira, 17 de março de 2015

Sete países da UE devem se opor às novas sanções contra a Rússia



© Sputnik/ Vladimir Sergeev
MUNDO
(atualizado 23:23 17.03.2015)
Guerra de sanções entre Rússia e Ocidente (38)
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Os líderes da Itália, Grécia, Chipre, Espanha, Áustria, Hungria e Eslováquia devem se opor às novas sanções contra a Rússia.
Os líderes europeus que visitaram Moscou recentemente devem se opor às novas sanções contra a Rússia, informou a agência Bloomberg. O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, esteve em Moscou no fim de fevereiro. O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, visitou a Rússia no início de março. No início de abril, o premiê grego, Alexis Tsipras, deverá se reunir com Putin no Kremlin. Esses três países, mais Hungria, Eslováquia, Áustria e Espanha já se posicionaram em outras ocasiões contra as sanções “ucranianas” relativas à Rússia.
“O bloco de países que se opõe às sanções” deve se pronunciar contra novas medidas econômicas relativas à Rússia durante a cúpula da UE, a ser realizada em Bruxelas nesta quinta-feira, informou a agência.
 “É possível que estes países não concordem em prolongar as sanções. Devem adiar a decisão até o último momento possível, quando o prazo das medidas estiver cessando”, disse à agência o diretor de política externa do Centre for European Reform, Ian Bond.
“Parece que a confiança dos países que se opõem às sanções está crescendo”, comentou à Bloomberg o especialista em política externa da UE do Centro de Estudos Políticos Europeus de Bruxelas, Steven Blockmans.
O países europeus e EUA aplicaram as sanções contra Rússia em diversas ocasiões de 2014. Não só sanções econômicas, como também sanções contra uma série de políticos, empresários e empresas, em função do posicionamento russo sobre a crise na Ucrânia. As últimas sanções individuais foram aplicadas pela UE em fevereiro do ano corrente.   
Em 6 de agosto, o presidente da Rússia assinou um decreto sobre sanções econômicas especiais, com intuito de garantir a segurança interna. Foi vedada a importação de uma série de produtos de países que adotaram sanções contra Moscou, com duração de um ano. Fazem parte da lista produtos como carne, queijos, laticínios, entre outros.


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