quarta-feira, 6 de maio de 2015

Caso de assassinato a irmã de ex-governador começa a ser julgado


Luanda - No dia 20 de Maio do corrente, o juiz de direito, Eduardo Moises Luacute Samuco, vai julgar na 4º secção da sala dos crimes comuns do Tribunal Provincial de Luanda – três réus, acusados de terem disparado com uma bala incendiária, contra Delia Teresa Joaquim Sebastião Francisco Bento da Silva, irmã mais nova de Bento Joaquim Francisco Bento, ocorrido no dia 13 de Fevereiro de 2014. A mesma viria perder a vida dias depois do assalto que teve lugar na rua António Barroso, localizada no distrito da Maianga, em Luanda. 
Fonte: Club-k.net
Esposo da malograda está entre os suspeitas
Neste caso estão identificados como réus os seguintes cidadãos a saber:

  1. Ariclene Guilherme dos Santos detido no dia 6 de Março de 2014, solteiro nascido aos 28 de Agosto de 1995 natural de Luanda, filho de Diógenes Fernandes dos Santos e de Lucrencia Sebastão Guilherme;
  2. Paulo António de Almeida detido no dia 6 de Março de 2014, 19 anos de idade na data dos factos;
  3. Tomás Migochi Gomes detido no dia 8 de Março de 2014, nascido aos 28 de junho de 1993 mecânico de profissão.
Suspeitos 
De acordo com fontes consultadas, está a ser apontado também como maior suspeita, de ter dado a pista aos marginais, o cidadão José Domingos da Silva, até então esposo da falecida. A inclusão o nome do esposo na lista dos suspeitos é por ter sido ele, apenas a única pessoa à quem a esposa tinha informado que devia levantar na altura numa das agências bancárias sede do BPC, o montante de 30 mil dólares, uma vez que o réu Ariclene Guilherme dos Santos, tinha a certeza que a falecida possuia dinheiro na sua pasta, porque um dia antes do crime o mesmo recebeu uma chamada do co-arguido Paulo António da Almeida “Lilas” a lhe informar que tinha uma “patada” para o dia seguinte.
Suspeito em contradição
José Domingos da Silva, o esposo suspeita, apresentava-se em alguns círculos como general da Casa Militar. Quando foi chamado pela DPIC disse que era engenheiro electrónico, e mais tarde afirmou ser um mero empresário o que acresceu a desconfiança, uma vez que só ele sabia que a malograda faria movimentações bancárias de valores elevados.

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