terça-feira, 19 de maio de 2015

NYUSI NA “SAMORA MACHEL” DA BEIRA: Aluno brilhante volta como PR


Terça, 19 Maio 2015

O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, escalou sexta-feira, último dia da sua visita à província de Sofala, a Escola Secundária e Pré-universitária Samora Machel Jr. da Beira.
Foi um regresso de um estudante brilhante daquele estabelecimento de ensino, agora como Chefe do Estado. Filipe Jacinto Nyusi frequentou o nível médio, na altura a 10.ª e a 11.ª classes, nesta instituição entre 1981 e 1982.
Na 10.ª classe fez os exames e passou com distinção, mas na 11.ª classe Filipe Jacinto Nyusi foi dispensado dos exames com notas que variavam entre os 17 e os 19 valores.
Aliás, terá sido por esse brilhantismo que nos dois anos em que permaneceu na Beira, além de estudar na “Samora Machel”, foi seleccionado para dar aulas na Escola Técnica, actual Escola Industrial e Comercial da Beira, para ajudar a suprir algumas lacunas que na altura eram frequentes. É importante recordar que este era um período de crise de energia eléctrica na Beira e Filipe Nyusi e outros estudantes, como o actual Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, seu colega nos estudos e no desporto, estudavam muitas vezes nos autocarros ou debaixo de postes de energia.
Na altura, o actual Presidente da República, que vinha da Escola Secundária daFrelimo Sim em Mariri, distrito de Ancuabe, em Cabo Delgado, e outros estudantes de fora da cidade da Beira estavam alojados no então Lar 25 de Junho, onde actualmente funcionam alguns escritórios da Universidade Católica de Moçambique (UCM).
Entretanto, falando na sexta-feira passada aos funcionários da Escola Secundária e Pré-universitária Samora Machel, Nyusi, entre outras coisas, referiu-se à necessidade de uma maior educação patriótica dos alunos. “A educação patriótica eleva o espírito da paz e cultura de trabalho”, resumiu o Chefe do Estado.
Não deixou de parte a questão da qualidade do ensino, dirigindo uma palavra de apreço aos professores, em particular, para um cada vez maior empenho mesmo reconhecendo as dificuldades que enfrentam no exercício das suas funções.
Chegou a dizer que decorou todos os problemas dos professores.
Apelou igualmente para uma melhor conservação da escola.
“Não matem a escola do Presidente da República”, brincou o Chefe do Estado.

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