sábado, 16 de maio de 2015

O que vi quando visitei a Coreia do Norte



Jornalista dos EUA visita a Coreia do Norte e “corrige” alguns equívocos que a mídia ocidental propaga sobre o país. Confira mitos, verdades e episódios que podem surpreendê-lo
Apresentação das forças armadas da Coreia do Norte em Pyongyang (Arquivo)


Marcel Cartier

Tive a oportunidade única de pas­sar vários dias em três partes diferentes da República Popular Democrática da Coreia, mais comumente referida apenas como Coreia do Norte. Aqui estão algu­mas coisas sobre o país que podem sur­preendê-lo.

1. Os americanos não são odiados, mas bem-vindos

O alto nível de consciência de classe dos coreanos faz com que eles não con­fundam o povo estadunidense com o seu governo. Os coreanos não fazem segredo quanto ao seu desprezo pelo imperialis­mo dos EUA, mas se você diz que é um estadunidense, a conversa geralmente gira muito mais em torno de temas cul­turais ou relacionados a esportes do que de política. Na biblioteca The Grand Pe­ople’s Study House, localizada em Pyon­gyang, o CD mais popular é o Greatest Hits, dos Beatles, embora Linkin Park também seja bastante solicitado entre a juventude local. Os jovens parecem fasci­nados pela NBA e sabem muito mais so­bre a liga de basquete e seu campeonato do que apenas sobre o ex-jogador Den­nis Rodman.

2. Fronteira e alfândega

Muitos dos ocidentais que viajaram de Pequim para Pyongyang comigo es­tavam preocupados que o procedimen­to de imigração seria longo e intenso. Todos pareciam muito surpresos que os passaportes foram carimbados, sem perguntas, e que apenas um punhado de passageiros teve alguns itens de su­as malas olhados.


Antes de viajar, é al­tamente recomendável por empresas de turismo que as pessoas não tragam qualquer livro sobre a Guerra da Coreia ou itens que estampem bandeiras dos Estados Unidos. Este pode ser um con­selho sólido, mas a imigração realmente não parece muito preocupada com o que é trazido para o país.

3. Pyongyang é bonita, limpa e colorida

Provavelmente uma das cidades mais lindas do mundo, Pyongyang está incrivel­mente bem conservada. Considerando­-se que toda a cidade foi bombardeada pelas forças dos EUA na Guerra da Co­reia (que eles chamam de Guerra de Li­bertação Pátria) e que apenas dois edi­fícios permaneceram em pé em 1953, é uma realização impressionante. As es­tátuas e grandes edifícios são inspira­dores, assim como são os grandes espa­ços verdes, onde você pode ver as pesso­as relaxando. Há muitos novos prédios surgindo em toda a cidade, mas mesmo os que são evidentemente mais antigos são bem mantidos. Costuma-se dizer que Pyongyang durante a noite é escura, e embora possa ser comparada a uma ci­dade ocidental, ela tem belas luzes que iluminam muito o centro da cidade.

4. Cabelo a la Kim Jong-Un

Quando eu estava a caminho do aero­porto para o centro da cidade, vi apenas um homem usando o “corte de cabelo a la Kim”, que, aliás, não me pareceu na­da bom. Os rumores quanto à obrigato­riedade de todos os homens da Coreia do Norte em idade universitária terem de usar o mesmo corte do líder norte-core­ano surgiram após a BBC e a Time vei­cularem a história de um tabloide sul-co­reano. Essa história não só não é verda­de, assim como também não é a alegação de que os homens no país só teriam um número seleto de cortes para escolher na barbearia, sancionado pelo Estado.

5. Norte-coreanos sorriem muito

A pergunta que você deve estar se per­guntando é: “Mas eles não sorriem por­que são forçados a isso?”. Isso seria um grande feito se para todos os risos genu­ínos que eu compartilhei com os corea­nos, eles estiverem apenas rindo “para inglês ver”.

6. Ideologia monolítica não significa personalidade monolítica

Este é um bom lembrete quanto ao fato de individualismo e individualidade não serem a mesma coisa. Na realidade, ob­servando as pessoas interagirem umas com as outras me deu a impressão que a diversidade de tipos de personalidade é tão forte quanto o é no “liberado” Oci­dente. As pessoas têm uma divergência de interesses, desde esportes à cultura, e são livres para escolher o que eles gostam e desgostam.

7. As pessoas se vestem incrivelmente bem no país todo

Até mesmo no campo, os coreanos se vestem de maneira muito digna. Não houve um só lugar que viajei onde as pes­soas parecessem malvestidas ou vestindo roupas que parecessem ser velhas. Ho­mens e mulheres também não vestem o mesmo estilo de roupa, como somos con­dicionados a pensar. É comum ver mu­lheres usando roupas bem brilhantes, in­cluindo ternos e vestidos tradicionais co­reanos de cor pink. Os homens usam gra­vata, camisas de cola e ternos, mas tam­bém não é incomum vê-los em roupas mais casuais, como moletons, dependen­do da ocasião.

8. As crianças começam a aprender inglês aos 7 anos

O domínio da língua inglesa, particu­larmente pela geração mais nova, im­pressiona. Nas décadas anteriores, a época de aprender inglês era no cole­gial. Mas isso foi mudado para a tercei­ra série do ginásio agora. Embora muitas crianças sejam tímidas (no final das con­tas, elas não veem muitos estrangeiros), muitas delas apertaram minhas mãos e até mesmo trocaram poucas palavras em inglês comigo. Entre as línguas popula­res estudadas no colegial estão o chinês e o alemão.

9. O turismo será incentivado num futuro próximo

Um dos aspectos da economia que se­rão priorizados no futuro parece ser o tu­rismo. No momento, todo o aeroporto de Pyongyang está em obras – e sendo ex­pandido. Os coreanos estão dispostos a se abrir para o mundo, mas também es­tão certos de fazerem isso de maneira di­ferente da dos chineses (após ter estado em Pequim e visto a onipotência de al­guns dos piores aspectos da cultural oci­dental, isso os dá toda a razão para te­rem cuidado a esse respeito). A compa­nhia Air Koryo, a qual foi concedida ape­nas 1-estrela pela companhia SkyTrax, na realidade, foi muito melhor em ter­mos de serviço e conforto do que ao me­nos um dúzia de outras companhias aé­reas que já voei. Eles têm uma nova fro­ta de aviões russos que voam entre Pyon­gyang e Pequim, proveem entretenimen­to a bordo ao longo de toda a viagem (o desenho para crianças Clever Raccoon Dog é hilário) e servem um “hambúr­guer” (que não é muito bom, mas comí­vel) e uma variedade de bebidas (café, chá, cerveja e suco). Toda a experiência valeria no mínimo 3 estrelas se tivésse­mos que avaliá-la para valer.

10. Coreanos estão dispostos a falar sobre seu país de maneira aberta

As pessoas estão bem abertas para fa­lar a respeito dos problemas que o país enfrenta e não se furtam em discutir al­guns dos mais difíceis aspectos da vida. Por exemplo, eles falam sobre a “Marcha Árdua” (pense no “Período Especial” em Cuba) quando seca, fome e enchentes so­madas à perda da maioria dos parceiros comerciais do país causaram grandes re­trocessos ao país que até os anos de 1980 tinha uma qualidade de vida mais alta do que a da sua vizinha Coreia do Sul. Eles também discutem as narrativas em rela­ção à Guerra da Coreia e estão dispostos a um melhor relacionamento com a Co­reia do Sul na esperança que aconteça a reunificação. Entretanto, também são bem firmes quanto ao fato de que nunca irão renunciar seus princípios socialistas para facilitar essa reunificação.

11. Cerveja e microcervejarias

Quase todos os distritos do país agora têm uma cervejaria local que provê cer­veja para os arredores. Há uma varieda­de de diferentes tipos que são bebidas por todo o país e a maioria das refeições são servidas com uma pequena quantidade de cerveja. No Kim Il Sung Stadium, on­de a maratona de Pyongyang começou e terminou não era incomum ver locais be­bendo cerveja enquanto observavam as partidas-exibição entre os times de fute­bol do país. Pense no estádio dos Yanke­es, sem a agressividade do público.

12. Tabloides

Havia ao menos 100 estaduniden­ses ao mesmo tempo que eu em Pyon­gyang, em grande parte devido aos cor­redores amadores estrangeiros que tive­ram a permissão de competir pela pri­meira vez na maratona. Um casal disse ser esta sua segunda visita ao país, após o terem visitado no ano passado. Eles mencionaram como estavam um pou­co asssustados quando vieram pela pri­meira vez porque isso foi bem depois de uma história que tinha ganhado as man­chetes sobre Kim Jong – um ter mata­do sua namorada e outras pessoas por terem aparecido em uma fita pornô. O casal falou de como eles entraram em uma ópera em Pyongyang e assim que sentaram perceberam que a mesma mu­lher que devia estar morta estava sen­tada bem na frente deles. De fato, uma walking dead. Outras histórias recentes que saíram na mídia ocidental via tab­lóides sul-coreanos em relação a execu­ções em massa em estádios ou ao tio de Kim Jong – um ter servido de alimen­to para um bando de cachorros famin­tos também são ditas como sem senti­do por ocidentais que viajam frequente­mente para lá e conhecem bem a situa­ção do país. Isto não é para nada dizer sobre a existência de campos de reedu­cação política ou prisões, mas para fa­lar sobre uma campanha de demoniza­ção contra o país que o distorce comple­tamente e que não ajuda em nada o po­vo coreano

13. Os coreanos não hesitaram em fazer com que você se divirta com eles

Aconteceu uma série de eventos orga­nizados em Pyongyang por ocasião do aniversário de Kim Il Sung, que é um fe­riado nacional quando as pessoas ficam dois dias sem trabalhar. Alguns foram or­ganizados publicamente, como as mass dances, em que centenas de pessoas dan­çam em grandes praças ao som de mú­sicas populares coreanas. Outros even­tos envolveram famílias no parque fazen­do piquenique enquanto crianças com­pravam sorvete e vovós bêbadas dança­vam de forma hilária porque tinham tido muito soju caseiro. Mas, como em qual­quer outro Estado autoritário, você tem que participar! Intimidar-se não é uma opção, já que eles vão te puxar pelo bra­ço e te ensinar a dançar todos os passos mesmo que eles próprios não os estejam fazendo de maneira correta.

Em resumo, eu achei os coreanos do Norte uns dos mais acolhedores e mais autênticos seres humanos que já tive a chance de interagir. Seria tolo referir-se ao país como um “paraíso dos trabalha­dores” devido à profundidade de pro­blemas que enfrenta. Como em todas as sociedades, existem aspectos positi­vos e negativos. Entretanto, consideran­do que eles têm superado séculos de do­minação imperial, a perca de quase um quarto de sua população na Guerra da Coreia e continuam a manter seu siste­ma social diante de um continuado esta­do de guerra, eles têm se dado tremen­damente bem. Os sucessos em educa­ção gratuita por meio da Universidade, a não existência de sem-teto e um po­vo orgulhoso e digno deveriam ser apre­sentados no sentido de se ganhar uma imagem do país mais completa e com mais nuances.

Tenho de dizer que a Coreia do Norte pintada pela mídia ocidental na verdade fala mais sobre a eficiência de nosso aparato de propaganda e de téc­nicas de lavagem cerebral do que do de­les. O fato que eu até tenho que escrever sobre as coisas surpreendentes que tes­temunhei é a evidência da séria falta de compreensão que temos sobre o país. Os problemas enfrentados pela Coreia nun­ca são contextualizados como deveriam ser – como uma nação oprimida com o objetivo de libertar-se da servidão das grandes potências que têm a intenção de devorar cada Estado restante livre de uma unipolaridade que morre.

Ah, e eu quase estava esquecendo so­bre as armas nucleares! Bem, vamos considerar se os militares norte-core­anos estivessem realizando exercícios militares anualmente ao largo da cos­ta de Nova Iorque, simulando o bom­bardeio de Manhattan e a ocupação da totalidade do país, o qual já controla a metade ocidental.

Não seria sensato dado o contexto pa­ra os estadunidenses desenvolverem um arsenal nuclear? Os coreanos não são fa­mintos por guerra ou até mesmo “obce­cados” com o exército ou forças militares. No entanto, dado a forma como a situa­ção na Líbia foi jogada, eles ainda estão mais convencidos – com razão – de que a única razão pela qual o seu Estado inde­pendente continua a existir é devido ao Songun (a política “militares em primei­ro lugar”) e a existência de capacidades nucleares. Para ter certeza, eles não têm a intenção de usá-lo a menos que os colo­quem na posição de ter de fazê-lo.

É meu desejo sincero que exista um continuado intercâmbio cultural e inter­pessoal no futuro próximo entre as pes­soas da Coreia do Norte e os países oci­dentais. Praticamente todas as pessoas que viajaram comigo de volta a Pequim estavam em êxtase de quão diferente sua experiência foi, comparado ao que eles esperavam. Eles – como eu – ganharam muito com a experiência humanizado­ra de interagir com os coreanos. Embora os ocidentais sejam relativamente livres para viajar muito mais do que os cida­dãos da Coreia do Norte, é irônico como os coreanos aparentemente sabem muito mais sobre nós do que nós sabemos so­bre eles. Isso terá que mudar nos próxi­mos anos.
Túmulo do Rei Dongmyeong.

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Arco do Triunfo.

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Metrô de Pyongyang.

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Torre Juche



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Comentários
Jônathas ArrudaPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 20:41

Muito do que se propaga sobre a Coreia do Norte provavelmente é inverdade. Mas penso que, o país não pode ser considerado exemplo exitoso de Socialismo. Ora, se o Comunismo é a ditadura do proletariado, pra quê diabos a figura dum governante que sintetiza a essência do Estado? Obs: não tem nada a ver com tema, mas estou no telefone há mais de dez minutos esperando atendimento da Vivo. Pago para ser tratado como um lixo. Do que adianta ter um sinal bom, internet boa e qualidade de ligação legal se o atendimento é um cocô?
Karina MoraesPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 23:23

Não sintetiza "essência do Estado", caro Jônathas, pois o Kim Il Sung é uma figura icônica visto como o líder que libertou o povo norte coreano da opressão da ocupação militar japonesa. A filosofia da Coréia do Norte é baseada na ideia Juche, que é um tipo de marxismo aplicado pelo próprio Kim Il Sung (general que libertou a Coréia do Norte). De qualquer forma, um pouco de pesquisa irá mostrar que a Coréia do Norte possui eleições e até mesmo um presidente, mas infelizmente estas informações não são divulgadas na mídia. A graça é inventar notícias como: tio de Kim Jong Un foi devorado por 120 cães. Tenho amigos com um blog de solidariedade a Coréia do Norte e que já visitaram o país diversas vezes. Segue o link, vale a pena conferir: http://solidariedadecoreiapopular.blogspot.com.br/
Sergio Luiz Sant´AnnaPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 10:43

Karina Moraes, Eleições, democracia direta, voto popular não significam nada se não for feito pelos moldes estadunidenses. Pouco importa se os locais estão felizes ou não. Se o empresário americano não puder explorar o mercado, então é tirania. O "comunismo" na verdade é uma autocracia, já que para o marxismo-leninismo o proletariado é incapaz de se auto-organizar.
L'ouvrier CommunistePOSTADO EM 10/MAY/2014 ÀS 14:15

As falsificações dos elementos mais fundamentais da teoria marxiana são recorrentes na intenção de justificar a pobre realidade da Coreia do Norte, não diferente de qualquer outro Estado sob a égide do capital. O apelo à forma política, mais ou menos democrática, da administração da barbárie do trabalho assalariado é irrelevante. O socialismo define-se não por uma maior ou menor democracia, mas pela auto-gestão livre dos produtores associados, através da propriedade social dos meios de produção. As perguntas que devem ser feitas: Quem produz o "conteúdo material da riqueza social" na Coreia do Norte? Há geração de mais-valor (pergunta retórica, pois obviamente há)? Quem apropria o excedente produzido? Há produção generalizada de mercadorias e trabalho assalariado? As respostas, fundamentais para a caracterização da forma Estatal (indiscutivelmente ditadura do capital através de suas personificações) e da individualidade do povo norte coreano, em muito superam, em importância e profundidade, afirmações rasas de "é um povo feliz que sorri". O stalinismo não cansa de se reinventar, jamais perdendo seu tom revisionista e ao mesmo tempo dogmático de mistificação do real e da verdadeira herança humanista e revolucionária de Marx.
maria virginiaPOSTADO EM 10/JAN/2015 ÀS 10:29

Espantada sobre as informações. Como somos manipulados pela mídia, comprada pelos governos. Chega a um ponto que não sabemos onde está a verdade...
FernandoPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 23:55

O comunismo não é ditadura do proletariado. Informe-se... De verdade.
EdnaldoPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 09:17

Pois é, e nem o socialismo. O que Marx disse é que o Socialismo não seria instaurado naturalmente, mas só através de uma revolução promovida pelos trabalhadores, e que dessa rebelião surgiria uma ditadura do proletariado, cujo sistema econômico (produção e distribuição de bens e serviços) seria o próprio socialismo.
Dr. Karl MarxPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 16:26

Mas a ditadura do proletariado é uma etapa para o comunismo. Informe-se... De verdade.
marcellyPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 23:20

na verdade o comunismo eh a ditadura do proletariado..o socialismo eh o fim dessa ditadura...e o fim das classes..
MauricioPOSTADO EM 01/JAN/2015 ÀS 03:10

Marcelly. Não! Você está errada. Socialismo requer a ditadura do proletariado, com um Estado formado por lideranças do proletariado. Socialismo é uma etapa transitória para se alcançar o Comunismo. Segundo Marx a transição do Socialismo para o Comunismo deveria ocorrer com o desaparecimento voluntário ou involuntário do Estado, tendo uma redução gradativa até não sobrar governo e a sociedade passar a se organizar de modo anárquico.
FelipePOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 09:14

Na verdade, o comunismo de marx (porque existem outras vertentes do comunismo) se baseia em dois momentos: o primeiro é SIM a ditadura do proletariado e posterior a isso, quando já se foram os antigos elitistas e tiranos, há um "abandono" do proletariado do poder, instaurando-se, assim, o comunismo como autogestão. Há, no entanto, uma grande dúvida se, realmente, depois de o proletário grudar o osso, eles quererão largá-lo. Essa é a briga com Bakunin e todos da escola anárquica.
FelipePOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 09:16

Só um P.S: por favor, gurizada, o comunismo prega o fim TOTAL do Estado. Por isso, nunca houve experiência comunista em nossa história. Não repitam o que muitos olavinhos gostam de fazer: julgar toda experiência stalinista, ou qualquer outro socialismo, um comunismo.
MarxistaPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 10:41

Não tem essa de "largar o poder". Pela lógica se o Estado existe como instrumento de classe. Logo, no socialismo por existir ainda burguesia existe Estado Proletário em oposição ao seus interesses. Com o passar do tempo, deixando de existir burguesia naturalmente não haverá Estado, pois a organização política será o próprio povo no poder, pois não há classes a serem representadas por um Estado. Democracia Popular e autogestão é o que há.
Matheus B.POSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 12:02

Claro que nunca houve, nem haverá, pois todos morrem antes de fome ou são assassinados.
Alfredo BarbosaPOSTADO EM 28/DEC/2014 ÀS 03:35

Ah, não, nenhuma ditadura comunista conta... Falácia do Escocês.
TiagoPOSTADO EM 30/DEC/2014 ÀS 22:23

Finalmente comentários oportunos sobre socialismo e comunismo. Parabéns, Felipe!
pedroPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 08:51

Exatamente. Comunismo é uma palavra morta, nunca existiu de fato.
Salete RossiniPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 10:06

Exato, Felipe. Nessa concepção, o comunismo não possui um "espírito" totalitário; uma vez alcançado seria o ápice de uma via mais democrática. Ele nunca foi posto em prática ou pq e considerado utópico demais ou, como sabemos, viria contra todas as ambições empresariais satisfeitas num capitalismo cada vez mais agressivo. Mas, por favor, me corrija ou aponte algum engano interpretativo meu, se necessário. O q importa mesmo é q a matéria desmascara muita coisa assimilada pela mídia ocidental, q sensacionaliza as concepções politicas divergentes e os olavetes parecem nem se dar conta disso.
CarlosPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 11:16

A sua "obs" no final explica lindamente as vantagens do nosso capitalismo... :)
joão batista pedrosaPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 15:28

Ainda não existe e nunca existiu na face da Terra nenhum país comunista. O comunismo é ainda uma utopia marxista - etapa superior do socialismo. No caso da Coréia do Norte se trata de uma país tido como socialista.
terezinha gonzagaPOSTADO EM 28/FEB/2015 ÀS 11:42

comunismo não é a ditadura do proletariado porque ele não teria classes, o socialismo que é a ditadura do proletariado.
Paulo FPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 22:00

Dizer que a Coréia do Norte está relativamente bem apesar da pressão do ''imperialismo americano'',não tem importância, visto em comparação, o regime nacional-socialista da Alemanha Nazista, apesar de todas as restrições e punições que sofria, fez exponencialmente mais feitos no período de 1933 a 1940, que o regime ditatorial totalitarista coreano no período de 1948 à presente data. Assim como não aplaudimos o fascismo, não deveríamos aplaudir o parque de diversões dos Kim's.
PredoPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 23:20

Mas de que você acusa a Coréia do Norte exatamente? Ora, o Nazismo poderia ser acusado de diversas barbaridades, inclusive tentar dominar o mundo por armas e etc. mas e a Coréia do Norte? Será mesmo justa essa sua comparação? Não estou defendendo ninguém. É uma pergunta sincera. (Além disso, o partido Nazista não sofria tantas restrições assim, visto que as potências ocidentais estavam interessados num embate Nazismo x Socialismo na época.)
Paulo FPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 19:56

Antes de mais nada,quem investiu por de baixo dos panos na Alemanha Nazista,foi Stalin. Desculpa,pensei que era implícito as barbaridades na Coréia do Norte. A primeira e principal,é o que eu chamei de ''parque de diversões dos Kim's.'',ou seja, o culto de personalidade em torno de Kim Jong-il,Kim Jong-un e Kim Il-sung,é tão grande ,que os Kim's possuem um poder absoluto,há também inúmeros outros problemas decorrendo desses valores ,o que é algo bem parecido com o que acontecia no nacional-socialismo. Outro ponto,é como tratam a ''traição'' da mesma forma que o nazismo tratava,visto que reina o unipartidarismo e uma ideologia singular.
MarkPOSTADO EM 09/MAY/2014 ÀS 14:21

''dominar o mundo por via das armas'' Ah sim, queria dominar o mundo e nem uma marinha de superfície capaz de garantir a travessia do canal da mancha possuía. Certamente nunca ouviu falar da questão de Danzig e nunca estudou o assunto, deve achar que a ''Alemanha invadiu a Polônia porque queria dominar o mundo'' suas únicas fontes devem ser a Globo e as cartilhas do MEC, pelas quais forjou esse seu senso comum de massa ignara. Primeiro termine o ensino médio, depois leia livros como A Guerra Desnecessária de Patrick Buchanan e demais fontes de informação sérias.
marcelaPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 22:21

O regime nazista é de extrema direita, e socialista extrema esquerda, regimes opostos. Nao faz sentido o que você falou. Hitler e Stalin assinaram um tratado de "paz" para nao se atacarem, mas logo depois hitler busca uma aliança com a URSS e nao o contrario. Como nao aceitou uma das exigências impostas por Stalin para formarem uma aliança, hitler declara guerra a URSS, logo nao houve investimento por parte socialista, informe-se melhor
Guilherme Afonso Gomes doPOSTADO EM 09/MAY/2014 ÀS 00:50

Quem fez o nazismo foi o capitalismo industrial alemão. Várias das multinacionais alemãs e estrangeiras financiaram o nazismo. Falar que foi Stalin e a URSS é um absurdo tão grande que esquecem que hoje 09/05, foi a vitória da URSS sobre o nazismo alemão, após a perda de 27 milhões de vidas pelo ataque alemão, que concentrava 80% do seu efetivo militar na frente oriental. Inclusive, comprovadamente os grupos Porsche, VW, Tyssen, Mercedes-Benz, e muitas outras empresas financiaram o nazismo e, incrivelmente, Henry Ford, IBM, GM, empresas americanas. Inclusive Ford, antes mesmo do Hitler ascender a seu posto supremo. O modo de produção do regime nazista era o capitalista em sua variante industrial, nacionalista. Isso é materialista, não baseado em morais, mas uma vicissitude da história. Agora do que acusam a Coréia do Norte? Sendo que não temos informações disponíveis com facilidade (isso qualquer um de nós, independente da visão política), e se usa disso para falar que não há "liberdade de informação", nessa lógica, como alguns "sábios" chegam à conclusão de que esse país é uma ditadura, totalitária, etc? Engraçado não é, não temos informações, mas antes de se saber ou procurar uma análise mais objetiva, é cômodo repetir o que tecnicamente não se tem como comprovar, ou seja, uma contradição. Se os senhores tiverem livros, obras SÉRIAS, favor, repassar para mim. Um abraço.
Peterson SilvaPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 22:14

É complicado. Um texto assim que mostra "o outro lado da moeda" é louvável, mas se a pessoa vai com essa intenção as coisas boas podem ser exageradas e as ruins, minimizadas. Eu acho que a questão tem a ver com o conceito republicano de liberdade de que falam os cientistas políticos neorepublicanos como Skinner e Pettit... Note-se que no ponto "os coreanos discutem seu país" eles na verdade estavam a) ou falando dos problemas do passado que já estão, aparentemente, superados, ou b) falando da coreia do sul. Isso não é bem discutir o próprio país. Se o escritor do texto tivesse virado um preso político por causa da expressão de alguma discordância em relação ao governo vigente, ele teria escrito o texto todo com o mesmo tom de turista bobo alegre? Não sei.
RobinhoPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 23:22

Excelente observação, Peterson!
JoãoPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 00:08

Também vi um certo excesso de elogios que certamente não cabem num sistema sem eleições democráticas e com um endeusamento tão grande de figuras políticas. Há os dois lados da moeda, embora a maior parte do que se vê na mídia é o outro lado.
Pedro A. G.POSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 08:46

Concordo com a questão do "excesso de elogios". Mas não penso que o autor esteja "mentindo", apenas talvez um pouco deslumbrado com o país ser tão absolutamente diferente do que nossa mídia retrata. No mínimo a opinião do autor serve para botar os pés de quem quer que leia no chão, e chama para repensar como se vê a CN e como se percebe o que a mídia fala.
la mano negraPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 09:06

Eleição democrática para você significa escolher entre o candidato das empreiteiras e o candidato dos bancos? Ah, menos, vai... Essa democracia ocidental é uma piada sem graça.
Daniel Cardoso RibeiroPOSTADO EM 30/DEC/2014 ÀS 08:46

"Eleições democráticas"? De que planeta você está falando, João?
IgorPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 11:11

Esse texto me parece mais uma crítica à postura antiética, anti informativa e manipuladora da mídia ocidental, do que um elogio à Coréia do Norte, Peterson. Não acho que o jornalista queira defender um governo não republicano, mas sim mostrar como a gente aqui no mundo ocidental, teoricamente ambiente democrático onde a informação é livre, estamos na verdade alienados pela agenda política da grande mídia.
maluPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 12:37

Bobos alegres são os americanos que acreditam viver em uma democracia. Viva o socialismo!!!!
LeonardoPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 01:02

Na verdade o jornalista fez o relato sobre aquilo que lhe foi autorizado pelo País, portanto esse relato traduz a verdade que ele viu. Isso é incontestável. Agora isso todos sabemos que não é a realidade de todo o povo. Todos sabemos sobre os campos de concentração de trabalho forçado e isso quem relata é somente quem foge do país sobre o risco de ser morto caso venha a ser capturado. Minha opinião formada através de várias fontes de pesquisa é a de que a Coréia do Norte é uma ditadura repressiva com certeza, sem liberdade de ir e vir para fora do país, sem liberdade de imprensa, sem liberdade de expressão, tudo com um requinte de crueldade. Como pode em pleno século XXI, com o tanto de informações que temos a disposição, ainda termos gente tão inocente achando que na Coréia do Norte é aquilo que lhe foi autorizado a ver.
Patrick DalpazPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 13:26

Peterson, a pergunta que eu gostaria de lhe fazer é esta: Quando falam mal da Córeia do Norte (o que é costumeiro na maior parte das mídias brasileiras e mundiais) você costuma criticar o texto também? A maioria das informações disponíveis sobre o país, veem de mídias ligadas ao ocidentalismo, o que acaba por entregar informações dúbias sobre a Córeia do Norte.
victor valentimPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 23:17

Que legal, um país que economiza energia, Afinal todas essas luzes em profusão durante a noite a troco de pouco retorno pois notadamente a essa hora 90% da população está dormindo está exaurindo os recursos do planeta. Já que gosta de fotos, procure as fotos de exploração de xisto no Canadá e a degradação da natureza nestes locais para manter essas lampadas acesas..........
Dayane pontePOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 17:08

Bem lembrado! Há um documentário que explora bem esse tema da exploração de minérios no Canadá e a questão do despejo de Inuits de diversas regiões em Quebec. Chama-se Uma Cabana em Marte, do diretor Quebequois Jean Renault
BrunoPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 23:32

Países como Brasil, Austrália e Canadá não ficam muito atrás né? https://geographicae.files.wordpress.com/2007/12/earth_night.jpg
GermanoPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 12:20

Depende, se você for esperto e analisar as condições geográficas desses três países
Tarcísio MedeirosPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 14:23

Lendo comentário como esse, não posso imaginar outra coisa além do "Ai que burro, dá zero pra ele" Nunca leu que Austrália e Canadá são países com baixíssima densidade demográfica? Da mesma forma como o Brasil fora de sua faixa litorânea. Se não há pessoas em boa parte do território, como vão existir grandes cidades que consumirão tanta energia?
rarofraPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 15:07

Qual a lógica de querer o Pantanal e a Amazônia iluminados, ou os desertos da Austrália e as terras congeladas do Canada nesse mapa? A questão é que a Coréia deveria ser toda povoada, e essa falta de luz é um mau indício sim.
Marcio PereiraPOSTADO EM 07/MAY/2014 ÀS 23:36

Marcel Cartier é rapper e ativista líder do movimento Ocuppy Wall Street. Não dá para chama-lo de 'jornalista' em sua essêncial pois não é sua área efetiva de atuação ou apresenta uma carreira na meio. De qualquer forma desmistificar imagens pré-concebidas é importante, até que por que o povo norte coreano não tem culpa pelos anos de ditadura. Infelizmente a história da condenação e execução da cantora Hyon Song-wol parece bem verossímel, assim como a comprovada execução do tio do Kim. O importante é não fazer alegorias ou suaviazar os governos ditatoriais, eles são o que o que são, mantendo sempre com mãos de ferro seu poder. Pyongyang é de fato uma cidade histórica linda, mas o problema está no interior do pais com a forte excasses de alimentos. Kim Jong-un é mais um maluco que tem seus dias contados, se não for por uma revuloção popular, será executado pelos seus próprios generais. Sistemas ditatoriais são cruéis não importam as bandeiras que levantem, azuis ou vermelhas, o Brasil bem sabe disto. Segue o texto original http://www.existenceisresistance.org/archives/tag/marcel-cartier.
AlbertoPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 00:19

É um complô mundial - todos se unem para dizer que a Coréia do Norte é um dos países mais fechados do mundo, inclusive alguns poucos que entraram lá e uns mais raros norte-coreanos que de lá fugiram, certamente malignos, que relataram de maneira muito suspeita torturas, campos de trabalho forçado e ausência de liberdade como a entendemos. Sempre suspeitei que norte coreanos amassem os americanos, e fossem bem amistosos com eles, se pudessem. Veja o Dennis Rodman, por exemplo! Realmente, ainda bem que há isenção no relato que li, e que ele é bastante crível, como dizer que Pyongyang é a cidade mais linda do mundo - verdadeiro patrimônio da humanidade - embora o país, até onde eu saiba, não tenha energia elétrica suficiente, nem mantimentos para seus habitantes. Sugiro que o repórter visite outros lugares e nos esclareça - tipo, o acampamento Boko Haram, na Nigéria, onde 200 jovens garotas se divertem a beça com meninos brincando de soldados, de forma bem lúbrica, ou lá na Síria, onde as crianças estão sempre brincando de esconde-esconde. A ditadura comunista despótica hereditária do clã Kim certamente é um modelo para o mundo, espero que chegue logo aqui!
MariaPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 01:20

Algumas coisas fazem sentido, mas outras, são observações muito superficiais. Estive no país e tenho estudado sobre ele, definitivamente não é tão cor-de-rosa como foi pintado! Para aprofundamento do tema, indico o livro "nada a invejar - vidas comuns na Coréia do Norte" http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13124
CaioPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 08:59

Mas quais são as suas impressões sobre a Coréia? Porque sinceramente, nesse livro que você indica não dá pra acreditar em uma vírgula. Uma correspondente dos EUA na Coréia do Sul por 5 anos. Pensando que toda a pesquisa dela é verdadeira, como ela conseguiu sair de um país "tirano" com todos esses documentos? Conte-nos a sua experiência. Abraços
Ana CarolinaPOSTADO EM 30/DEC/2014 ÀS 21:27

Maria, qual a sua área de pesquisa? Você tem algum artigo publicado sobre a Coréia do Norte?
Júlio CésarPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 08:10

Acho que esse jornalista deveria tentar visitar as pessoas comuns deste país e além de olhar as condições de vida e moradia, tentar escutar o que eles tem a dizer. Uma vez eu vi uma reportagem de uma tv a cabo que se chamava turismo as avessas, ele visitava países que as pessoas não querem. O que vi ali foi muito diferente do que é descrito aqui. Também é complicado aceitar o que é descrito aqui porque: a Coréia do Norte é um país não democrático ao receber pessoas de fora, provavelmente não deixam que elas vejam toda a verdade. Afinal de contas qual anfitrião gosta que suas visitas vejas as sujeiras que estão debaixo dos tapetes de sua casa??
PedroPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 08:15

Quero muito acreditar que o páis seja realmente assim, e que não foi induzido a passar essa imagem pelo evento em que tantos estrangeiros foram visitar o país... Mas vendo a foto de capa do perfil do facebook desse jornalista, já não dá pra dizer que a visão não foi tendenciosa: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10153918101425068&set=a.10151983828770068.886971.760420067&type=1&theater
Lui B APOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 09:44

Quando tio Sam fala de comuna, sei mais de tio Sam do que de comuna.
Thiago TeixeiraPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 10:12

Um país como outro qualquer mas que o mundo torce para as coisas darem errado por lá e procuram noticiar tudo de ruim que acontece por lá formando opinião unanime em todo mundo. O mesmo a mídia golpista faz com o governo federal, ficam a espera de alguma falha ou "erro" por parte da gestão da Dilma para aloprarem até o limite extremo da insanidade, Eliane Cantanhede confessou isso ao vivo, que gastam com pessoal, viagens, vasculham tudo até acharem um podre."Uma mentira cem vezes dita, torna-se verdade" J. GOEBBELS.
Virgínia MökingPOSTADO EM 01/JAN/2015 ÀS 10:25

Thiago, lamentavelmente, você tem razão ... Atualmente é difícil ter acesso a noticia isenta no Brasil, quando se consulta a mídia oficial e popular. Em geral os jornalistas e ancoras chegam a ser cínicos ... os temas são apresentados de forma tendenciosa e sem confronto de opiniões. É triste e vergonhoso. Muito interessante a matéria sobre a Coréia do Norte.
PereiraPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 10:14

Deve ser bonito mesmo, tinha vontade de conhecer. Só pela ausência de pichações na paisagem ja deve valer a pena. Será que da para bater fotos ?
Sergio Luiz Sant´AnnaPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 10:44

Tem uma história de que equipamentos com zoom acima de 12X são vetados...
EduardoPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 10:52

Nenhuma ditadura hereditária pode ser um bom país pra se viver. E se fosse bom não seria proibido aos norte coreanos sair do país. Já estive em várias dezenas de países e conheci muitos sul coreanos mas nunca um norte coreano. Sugiro esse livro, fácil acessível e divertido de ler. http://www.buscape.com.br/pyongyang-uma-viagem-a-coreia-do-norte-guy-delisle-8560090061.html?pos=1#precos
EduardoPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 11:09

Tem também esse brasileiro que fez turismo na Coreia do Norte e contou tudo em detalhes em seu blog http://gabrielquerviajar.com.br/category/coreia-do-norte/
RenatoPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 11:17

Gente, por favor. O turismo na Coreia do Norte é super restrito. A pessoa não pode andar desacompanhada de um guia. Os locais visitados são planejados. Não dá pra saber se o que ele viu foi apenas vitrine. Numa boa, nao sei se isso se trata de ingenuidade ou pura vontade de ser tendencioso.
WagnerPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 11:34

Uma organização parecida com a deles foi a do Império Inca.
José CarlosPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 12:15

A grande questão é até quando o mundo vai suportar a destruição do planeta em nome do consumismo,até quando o mundo vai aceitar um regime que invade outros países para se apropiar das riquezas, matam inocentes para impor a sua cultura,a sua forma de ver o mundo, "até quando o homem será explorado pelo própio homem".
AlexPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 02:52

Ainda há estoques naturais como a América do Sul, África e Ásia. Essas partes menos desenvolvidas vao sustentar o sistema nos próximos 50 anos aproximadamente. A questão é: e depois? E p q será que EUA e China são as grandes potências militares? Estou com Stephen Hawking, quando este diz que os próximos100 anos serão muito preocupantes...
Rica FreitasPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 13:04

Sério que isso é verdade? Não acredito muito neste texto. Pesquiso sobre a Coreia do Norte tem muito tempo. Muitas coisas escondidas. Só te mostram o que querem que vejam. Numa oportunidade, um repórter filmou uma área onde tinham vários computadores, e muitas pessoas fazendo pesquisas, mas, conseguiram filmar, que no local, ninguem sabia usar os computadores, ficavam parados, olhando para a tela do google, (sim, google!), o único que usava, foi o que chamaram para entrevista. As vilas, são maquiadas, não existem pessoas nelas. Você não pode conversar com pessoas comuns. Bem, eu acho uma atrocidade com as pessoas o que fazem lá. Não concordo com o texto. Se quiserem debater, de forma sadia, só falar comigo. Adoro conhecimento,.
Matheus B.POSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 13:34

Você acabou de definir o comunismo, não o consumismo
MarcelaPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 22:26

Na verdade o que ele falou foi bem a cara dos Estados Unidos, porque que eu saiba quem vive invadindo outros países por interesses próprios e muitas vezes sem permissão da ONU, nao é a Coréia do norte e sim os americanos com o sistema capitalista, então para de falar merda
caremPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 02:29

o consumismo gera poluição e destruição da Natureza, SIM, vide Cubatão, e tantas outras cidades acabadas pela poluição do consumismo, o xisto, explorado no Canadá e eua , degradam o meio ambiente, tanto, que já estão diminuindo sua extração , por ser uma degradação das águas subterrâneas, e etc....
EduardoPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 14:22

Volto pra completar o comentário de José Carlos e dar a minha opinião sobre tudo que já vi e li sobre o país. A vida lá é assustadora. Todas as pessoas que lá estiveram viram muitas coisas bonitas. Mas todas viram as mesmas coisas bonitas. É vedado ao viajante a livre circulação no país. Ninguém é autorizado a sair por conta própria em nenhum momento. Os turistas só são autorizados a ir onde governo determina no horário em que o governo determina. Isso vale até para os estrangeiros que lá vivem, um "guia" a tiracola em tempo integral. E é o UNICO país do mundo não conectado a internet.
EmersonPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 14:40

Pesquisando um pouco, descobri que o autor do texto, Marcel Cartier, é rapper e ativista. Ele se envolveu nos protestos contra Wall Street, compôs algumas músicas de viés socialista, outras, sobre a questão da Síria, etc. É difícil creditar imparcialidade a uma fonte como essa. É senso comum entre os relatos de refugiados norte-coreanos, que a capital do país, Pyongyang, é uma cidade vitrine. Só estão autorizados a residir na capital os cidadãos com histórico favorável ao regime comunista, militares, ou as famílias ligadas ao partido; casais que venham a ter filhos deficientes são realocados para outras regiões do país; turistas são obrigados a ficar isolados em uma ilha dentro da cidade cujo acesso só é possível através de uma única ponte; a iluminação da cidade se limita a monumentos e outros locais de visibilidade e até mesmo os hotéis da cidade vitrine não conseguem se manter iluminados ou aquecidos no inverno. O problema de energia é crítico. Desde seu surgimento, a Coréia do Norte não tinha como produzir energia elétrica e dependia totalmente do carvão da URSS. Com a queda do regime soviético nos anos 90, a nova Rússia não estava mais interessada em fazer preços camaradas a Pyongyang; sem o carvão russo, eles não tinham como manter qualquer tipo de fábricas ou usinas funcionando; sem fábricas, a economia interna e externa ruiu ao mesmo tempo em que cidades inteiras foram ficando às escuras. Em pouco mais de uma década, uma população de 20 milhões teve 2 milhões de casos de morte devido a fome, um em cada 10 habitantes, e mesmo hoje você encontra no Youtube gravações clandestinas sobre o problema da fome e inanição - Procurem por "north korea starvation". Leiam o livro recomendado no comentário acima. É totalmente baseado nas histórias de refugiados Norte Coreanos que fugiram para a Coréia do Sul.
EliasPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 21:40

Sinceramente tenho medo desse tipo de texto, um verdadeiro formigueiro onde a população esqueceu como se pensa.
RisveglioPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 22:58

Quando os países socialistas do leste europeu ainda existiam, fazia-se uma propaganda gigantesca sobre como aqueles lugares eram maravilhosos. O socialismo soviético rui, levando consigo os regimes do leste, assim como todos os bobos alegres defensores daqueles falidos paraísos ilusórios que desapareceram do discurso do esquerdista mais alucinado. Sinceramente, dá um grande desespero ver como a humanidade não aprende absolutamente nada com a história. O jeito é torcer para que as coisas transcorram da forma mais pacífica possível, amando o próximo até o fim da vida ou dos tempos.
Carlos HenriquePOSTADO EM 09/MAY/2014 ÀS 01:34

Penso em viajar a Coreia do Norte um dia. Imagino sim que há um bombardeio midiático ocidental contra o país, mas tenho ciência dos problemas de lá, também.
MarcoPOSTADO EM 09/MAY/2014 ÀS 10:53

Esse texto só cita Pyongyang, e os arredores meus senhores, ninguém sabe? Quanto ao povo sr Marcel, é obvio que eles não tem culpa do regime que os oprime a tantos anos, devem ser educados sim, os asiáticos por natureza tem boa educação, todos sabem disso, não é novidade nenhuma, agora o regime político dessa nação é algo que se questionar com certeza, o ditador pai (já falecido) e o filho hoje, foi e é perigosos para a humanidade, pois se tiverem a bomba atômica, não duvido que atirem no primeiro que se opor a eles.
Antonio DutrPOSTADO EM 09/MAY/2014 ÀS 11:31

Os EUA como uma democracia, ao contrário do regime comunista, mantem partidos comunistas legalmente organizados.Esse jornalista americano é claramente um militante comunista, é só ver o vocabulário que usa. Como acreditar em uma republica que funciona com uma dinastia, com o filho varão sucedendo o pai por gerações. Um tio do ultimo ditador, que exercia alto cargo no Governo desde o governo do Avô, foi preso, julgado, condenado e executado em dois dias, só por divergências com o sobrinho. Espero que a China com as novas responsabilidades da maior economia do mundo e um país que usa a meritocracia para escolha dos seus dirigentes, para deixe de dar mesadas tecnologia para essa república surrealista, que é um risco para estabilidade mundial.
robsonPOSTADO EM 09/MAY/2014 ÀS 14:41

Eu já fui pra lá. Essa opinião é tendenciosa. Obiviamente que há coisas muito boas na Coreia da Norte, mas não é esse mar de rosas não! Aliás, como bem pontuado em um comentário acima, quando se faz turismo lá você é acompanhado de uma guia toda a viagem. Mas não só. Um agente do governo e outro da polícia também acompanham os grupos. Sozinho mesmo só se fica no quarto do hotel. São pessoas simpáticas e não xenófobas (havia americanos no meu grupo de viagem que foram tratados de forma educada e igual aos demais turistas); mas morrem de medo de um contato mais próximo. Pra finalizar, dentre muitas falácias propagadas nesse texto, o ensino do inglês é restrito. Minha guia explicou que aprendeu na faculdade e que a língua ensinada de forma geral é somente o chinês. Recomendo a viagem a todos. A grande parte dos leitores deste blog, de orientação de esquerda, poderão ver coisas muito boas sobre um governo socilalista, como acesso a educação e cuidado com o bem público, não somente pelo governo, mas também pelo povo, como poderão ver 99% das pessoas andando de bicicleta equanto mercedez e land rovers dos membros do partido cortam as ruas da cidade, bem como a miséria no campo - a qual eles tentam mascarar, mas falham. Abraços.
JorgePOSTADO EM 12/MAY/2014 ÀS 00:08

Defender a Coreia do Norte. Pelo amor de Deus! É a mesma coisa que defender Stalin, Mao, Hitler. E baseado nas estórias de um jornalista lambe-botas, que visitou as vitrines permitidas pelo ditador. Se essa ditadura monstruosa fosse boa, por que o governo censuraria estritamente a imprensa? Por que o governo impediria eleições livres? Por que o governo impediria que jornalistas visitassem o grosso do país?
Igor LessaPOSTADO EM 14/MAY/2014 ÀS 10:34

Meu nome ou e-mail está em alguma espécie de lista de bloqueados pra comentário? Já é a segunda ou terceira vez que tento comentar e vcs não aprovam. Não uso palavrões, não faço comentários de ódio, não sou mal educado nas colocações. Vocês não me bloquearam por engano?
AdministradorPOSTADO EM 14/MAY/2014 ÀS 11:09

Olá, Igor. Seus comentários foram liberados. Pedimos desculpas pelo atraso.
RoperPOSTADO EM 10/JUN/2014 ÀS 10:53

Os EUA inventam pretextos para invadir , matar e espionar outros países, ferem escancaradamente a soberania de todo o planeta, financiam guerras e golpes para sua sustentação economica , tratam seus "traidores" como qualquer outro regime trataria e as vezes até por , negam julgamentos, espionam todos os turistas antes mesmo de pisarem em seus territórios e curiosamente é um pais querido pela maioria que desce a lenha na Coréia do Norte!
Gislene BosnichPOSTADO EM 13/JUL/2014 ÀS 17:13

Para quem leu Marx, Lenin e Trotsky deve ser saber que nem a ex-URSS foi socialista. Aquilo foi um Estado de Transição que infelizmente se burocratizou (Estado Operário Burocratizado). Comunismo significa sem instituição Estado e sem fronteira. É uma incongruência dizer, escrever, pensar em país comunista. O comunismo nega a fronteira nacional. Apaga esta noção criada pelo capitalismo. As pessoa são do mundo. Não deve haver fronteira alguma. Leiam mais os clássicos e escrevem menos bobagem. Vale a pena.
Max. FoeppelPOSTADO EM 30/DEC/2014 ÀS 21:18

Gislene, o melhor e mais sensato (um dos poucos sensatos...) comentário que li aqui. Muito esclarecedor e com base científica. Dá dó ver tanta gente falar sobre o que não sabe ou nunca leu (só reproduzem e repetem, como papagaios, o que a mídia burguesa lhes depeja...). Parabéns e assino embaixo.
JoãoPOSTADO EM 30/DEC/2014 ÀS 22:34

A fronteira nacional não foi criada pelo capitalismo, ela existe desde de o surgimento das primeiras cidades estados no crescente-fértil, desde o surgimento da história (no sentido de história escrita), o pertencimento a algo é inerente ao ser humano
TiagoPOSTADO EM 23/AUG/2014 ÀS 15:26

Nunca estive na Coreia do Norte, ou República Popular democrática da Coreia, seu nome fantasia, de fantoche, mas poço afirmar que lá não é um país bom, lá existe uma ditadura socialista, que como todos os regimes desssa natureza oprimem a população, lá há campo s de concentração, em que até parentes dos supostos criminosos são enviados para cumprir trabalhos forçados, lá também há um culto a personalidade a Kim Il Sung, que pode ser provado pelo Estádio Kim Il Sung, praça Kim Il Sung e univercidade Kim Il Sung, imagina todos os lugares importantes do Brasil, localizados pertos um do outro chamassem Dom Pedro I, ou Deodoro da Fonseca, ou Castelo Branco ou Tancredo Neves, isso é aceitável si forem lugares longes e não pertos um do outro. Além disso os jornalistas e turistas que lá visitam afirmam que os guias o tempo todo elogiaram esse líder assacino, além disso há estátuas dele por todo o país e para completar, o que reforça ainda mais o culto a personalidade dele são vídeos no youtube em que crianças cantam o hino a Kim Il Sung, que estão em um canal de propaganda da coreia do norte, no youtube, serviço que a população não pode desfrutar, para completar, o prefácil da constituição do país, de 1998, disponível em inglês no seguinte endereso: http://www1.korea-np.co.jp/pk/061st_issue/98091708.htm quem não domina bem o idioma, joga no google tradutor, ferramenta claro que os norte-coreanos trabalhadores não tem, por isso acho que ela é um dos piores países do mundo, muito pior do que o socialismo soviético ou cubano, já que pelo menos Stalin derrotou os nazistas e Fidel formou bons médicos, já Kim Il Sung, Kim Jong Il e o casulinha Kim Jong Un não fiseram nada de bom para o país nem para a humanidade.
ROdrigo SIlvaPOSTADO EM 18/DEC/2014 ÀS 09:39

Muito Bom. Sabia que essas as histórias estão muito mal contada sobre esse pais. Acho que um pouco de menos mentira ajuda. Muito Bom, a ideia do blog é ótima continue assim.
OzielPOSTADO EM 28/DEC/2014 ÀS 14:44

La tem eleicões, uma cabine para que vota no ditador e outra para quem nao vota nele. Kkkk ele tem 100% dos votos.
clovis seabraPOSTADO EM 29/DEC/2014 ÀS 19:05

No capitalismo vc é livre para ser abandonado a própria sorte ou seja liberdade mistificada..
Cássio AlexandrePOSTADO EM 30/DEC/2014 ÀS 21:16

Eu assisti um documentário feito por ingleses e muitas das coisas faladas nesse texto não é nem um pouco perto da verdade. Primeiro que há restrições para filmar e fotografar. Segundo que turistas são constante acompanhados, monitorados e vigiados, além da falta da liberdade de expressão e da repressão do Estado. Os norte coreanos que aparecem no documentário em nada me pareceram felizes ou sorridentes, mas em seus rostos estivera estampado o medo da repressão.
luisPOSTADO EM 30/DEC/2014 ÀS 22:38

Visao de uma pessoa q vivencipu uma experiencia em determinada perspectiva. A proximidade distancia o avaliador da racionalidade mais integral. Prefiro o senso comum... igual a Cuba, o povo poder até ser feliz, mas eles deixaram de ser pessoas para ser gado.
caremPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 02:34

gado ,todo povo é ,em certa porcentagem, nos eua, fazem apologia do americanismo exacerbadamente, do patriotismo, ,de forma exagerada e obtusa, e a guerra do Vietnan e do Iraque, foi vedada ao povo americano, a grande mídia ,as grandes redes de comunicação, CENSURARAM estas guerras, a população americana, nãoo recebia as imagens e notícias, que passavam no mundo todo!!!!! fato!
ThalesPOSTADO EM 30/DEC/2014 ÀS 23:09

Ultimamente estive um pouco curioso sobre como as coisas eram na Coreia do Norte. Pesquisei um pouco sobre como era o turismo e algumas dicas de turismo para não cometer gafes; Aqui vão alguns fatos e, caso esteja errado, gostaria que especialistas me corrigissem: -Turismo só é possível se você contrata um motorista e dois guias para lhe acompanharem; -Você não pode sair na rua sem o guia; -As pessoas são receptivas, porém é recomendado evitar falar de política com os residentes; -É recomendado negociar pacotes de turismo com empresas da China pois, caso seja negociado com a embaixada, ocorre o risco de simplesmente você pagar todas as taxas e não poder visitar o país; -Quando você sai do país via trem, normalmente suas câmeras são revistas para verificar se não está sendo levada nenhuma imagem que difame o regime, porém isso não acontece caso você saia de avião; -É uma regra de etiqueta fazer reverências às estátuas e monumentos do ditador. Esses foram os pontos que descobri através da minha pesquisa, penso que é um país interessante para se visitar porém não é nenhum exemplo para o resto do mundo. É evidente que existem algumas distorções sobre como as coisas funcionam lá assim como gringos distorcem como as coisas são no Brasil. Isso não é culpa do capitalismo e muito menos dos EUA. É bem provável que muitos boatos surjam dos sites de humor, uma vez que esse ditador e esse país são fontes de imensas piadas na rede. Não consigo abrir mão da minha liberdade econômica, política e individual para viver em uma ditadura. Não me parece possível existir liberdade em uma ditadura. Seja ela socialista, comunista, capitalista ou qualquer coisa. Como estudante de economia, passei a maior parte da minha vida acadêmica defendendo algumas ideias marxistas, porém, após ler um ótimo texto de Friedman, minhas ideias mudaram drasticamente. Acompanho o site pois, mesmo tendo uma diferença ideológica, traz alguns debates interessantes (quando não são trocadas ofensas de "comuna do pt" x "coxinha playboy")
vilmarPOSTADO EM 30/DEC/2014 ÀS 23:28

este norte americano é muito corajoso em fazer esta visita...
Carlos wolfPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 01:06

Realmente como ja disseram. Não sei agora dar as fontes porque ja faz um tempo mas pelo que me lembro visitas na Coréia do Norte são sempre guiadas, ruas escolhidas, casas escolhidas, estradas escolhidas, hotéis escolhidos, tudo maquiado. Não é permitido sair do hotel desacompanhado. Sociedade machista e misógina (entendo claro que são vítimas do sistem em que vivem). Ainda existem os campos de concentração para os inimigos do governo. Como já disseram ou é inocência ou o autor parece ter outro proposito com essa descrição tendenciosa.
GustavoPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 01:07

A verdade é que o socialismo e manchado pela mídia capitalista a muito tempo... Assim como há separatismo em tudo quanto tipo de cultura diferente, que em vez de somar oq ha de bom, se é julgado oq pro outro é diferente, nosso povo ainda tem muito oq aprender em relação a viver em sociedade.
AlexandrePOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 02:28

Nunca existirá igualdade sem liberdade! Mê dê qualquer assunto que também saberei escrever o lado bom de qualquer coisa que seja ruim. Não existe absolutamente nada de belo na Coréia do Norte a não ser suas paisagens. No meu ponto de vista, países que não oferecem liberdade de expressão e individual, que vive em regime de ditadura, que não permite o direito de ir e vir, que controla acesso a informação, entre muitas outras coisas, não tem absolutamente nada que compense a alienação do seu povo. As mazelas do capitalismo são frutos do lado ruim que a liberdade proporciona. Já no comunismo, as mazelas são pela falta dela. Prefiro ser livre e viver no caos fazendo o bem do que ser robotizado.
MarcelloPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 10:10

Quem é John Galt?
GustavoPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 11:21

Só tenho uma pergunta: cadê o link pro artigo original? Que falta de ética, replicar matéria e nem apontar o link.
LucasPOSTADO EM 06/JAN/2015 ÀS 19:40

Está logo no começo do artigo: Marcel Cartier. Este é o link do artigo em inglês: http://www.existenceisresistance.org/archives/4222
DiegoPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 11:56

Acho que todos deveriam assistir ao documentário Camp 14 para ter uma visão do regime instalado lá. Não é digno nem de piada, é uma grande barbaridade... familias que estão há gerações em campos de trabalho. Crianças que já nascem escravizadas. Nada deve ser defendido nesse país, exceto seu povo que sofre coletivamente de síndrome de estocolmo.
GuilhermePOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 13:39

Maneiro, campeão, mas eu aposto que se alguém fosse pra Moscou ou Pequim anteriormente também encontraria uma cidade maravilhosa. É óbvio que os pontos turísticos que eles te levaram eram os melhores lugares possíveis. Agora vai pro interior, pras partes marginalizadas do país, campos de concentração, prisões, enfim. Pergunta onde estão os presos políticos deles, os jornalistas presos, os fugitivos, como estão sendo tratados, será que sorriem desse jeito que você falou no texto? Acho difícil. Enfim, é muito fácil ir pra um cartão postal do país mais fechado do mundo e falar que é uma maravilha, não muda nada.
Christian NevesPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 17:29

O problema todo e q somos constantemente bombardeados/manipulados pela mídia. Em muito momentos nos questionamos o q realmente e verdade e o q e mentira. Saibam q desde a 2grande guerra a arma mídia e utilizada massivamente. Não quero julgar ou dizer q um lado mente e outro diz a verdade, mas sera q toda a massividade de paises contra o suposto eixo do mal foi verdade? O quanto realmente na época sabendo q Brasil possuia fortes relações comerciais com a Alemanha, havia o interesse dos nazistas em afundar navios da marinha mercante brasileira? Os paises em desenvolvimento a quanto tempo ficaram em desenvolvimento sendo constantemente manipulados por novelas, programas de TV,......? Observem q o mesmo estilo de programas de TV existem por todos os paises da america latina. A midia domina tudo: governos, população, a verdade e a mentira!
GiselePOSTADO EM 08/APR/2015 ÀS 23:44

É, meu jovem? E o que dizer sobre este vídeo de uma jovem refugiada, onde ela conta em lágrimas as atrocidades inimagináveis daquele país?
Zbgniew BrzezinskiPOSTADO EM 08/MAY/2015 ÀS 10:33

O que o jornalista palhaço NÃO VIU na sua viagem à Coreia do Norte: "Ganhei minha guerra pessoal com a Coreia do Norte". Em 1998, a jovem Jihyun Park decidiu deixar um dos regimes mais fechados do mundo. Acabou vendida como escrava sexual por 700 euros, numa trajetória de abusos, horror e esperança, que só terminaria uma década depois. A história de Jihyun Park começa em meados dos anos 1990, quando uma grande fome atingiu a Coreia do Norte. Até então, conta, ela era uma norte-coreana convicta: "Eu acreditava na propaganda de que o nosso país era o melhor do mundo." Tudo mudou em 1996, quando ela foi obrigada a ver o tio morrer de fome. O governo proibiu a família de falar sobre o assunto. A publicidade oficial insistia que a Coreia do Norte era um país democrático, onde não faltava comida. Obediência é a obrigação número um dos cidadãos. Em 1998, prestes a morrer, o pai de Jihyun mandou-a junto com o irmão para fora do país. Ou melhor: tentou. A proposta era que eles fossem para a China, mas os homens que supostamente ajudariam na fuga, na realidade, eram traficantes de seres humanos. Ela foi vendida para um chinês pelo equivalente a 700 euros. "Oficialmente, eu era sua esposa. Não oficialmente, eu era sua escrava", lembra. O irmão de Jihyun foi enganado e enviado de volta à Coreia do Norte. O consolo dela foi o nascimento do filho Chol. Mas ambos foram considerados imigrantes econômicos na China, e não havia asilo para norte-coreanos. "Há premiação para quem entrega imigrantes ilegais. E eu fui delatada por um vizinho", conta. A então jovem mãe foi mandada de volta à Coreia do Norte em 2004, e teve de deixar o filho na China. No velho país de origem, ela foi condenada como traidora e levada ao campo de trabalhos forçados de Chongjin. "Tratados pior que animais" Na prisão, ela diz que as mulheres são obrigadas a trabalhar das 4h30 da manhã até a noite. Elas plantam, lavram a terra e colhem apenas com as mãos, sem sapatos, constantemente temerosas de que possam ser agredidas ou sexualmente abusadas pelos guardas. "Não éramos tratados como humanos, nem mesmo como animais. Era horrível", afirma. O que a salvou da prisão foi uma grave lesão na perna, que hoje tem uma enorme cicatriz, ao longo de praticamente todo o membro. Os médicos do campo não acreditavam nem mesmo que ela fosse se recuperar. Por isso, mandaram-na para casa. Park fugiu para a China novamente, onde reencontrou seu filho. Como a intenção era fugir para a Mongólia, suas forças praticamente se esgotaram na fronteira. Juntos, o filho pequeno e a lesão na perna eram impossíveis de suportar. Só que, de repente, um homem se aproximou. "Pensei que estava tudo perdido. Mas o homem não era um soldado chinês. Era um fugitivo, como eu. Ele nos ajudou. Foi meu salvador", lembra. Jihyun Park sorri quando conta essa parte da história. Aquele homem, hoje, é seu marido, e eles têm dois filhos. "Eu só conhecia o casamento que o traficante me obrigou a ter. Nunca soube que algo como o amor pudesse existir. Hoje, sou uma mulher feliz, amada por meu marido e meus filhos", diz. Foi, de fato, um final feliz para Jihyun Park. Atualmente, ela vive em Manchester, no Reino Unido, após fazer as pazes com o destino: "Ganhei minha guerra pessoal com a Coreia do Norte." Fonte: http://dw.de/p/1FJyy
JoãoPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 00:14

Nem tanto a céu, nem tanto a mar, meu caro... não estou totalmente de acordo com a reportagem, mas por outro lado, que prova irrefutável você tem de que essa foto não é uma montagem? Se me lembro bem, nenhum dos países que detêm satélites de imagem estão muito interessados em melhorar nossa opinião sobre a Coreia do Norte...
Jan PalachPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 09:41

Detroit nos EUA manda lembrança.
GabrielPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 17:51

a comparação é, sim, gritante. mas se tu olhar o mapa mundi, vai ver que África do Sul, Austrália, América do Sul (inteira!), Rússia, Canadá e mesmo o centro-oeste dos EUA não são tão diferentes da Coréia do Norte quando o assunto é iluminação noturna. só que a Coréia do Sul e aquela região da China são megalópoles muito desenvolvidas e, por isso, muito iluminadas. aqui a imagem do mapa mundi à noite para ver que teu argumento é BEM inválido http://imagens6.publico.pt/imagens.aspx/736596?tp=UH&db=IMAGENS
LeonardoPOSTADO EM 09/MAY/2014 ÀS 01:28

A população da Coréia do Sul é "só" o dobro da do Norte.
JoséPOSTADO EM 29/DEC/2014 ÀS 13:03

Eles dormem cedo e economizam luz. Qual o problema? É até louvável, ambientalmente falando.
Pedro A. G.POSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 08:51

Não entendi se você de fato que entender ou se "quero entender!!11" foi somente uma provocação. Minha percepção de ironia/arrogância/ignorância às vezes falha na internet. Mas isso é facilmente explicado pelo fato da CN ser um país com poucas metrópolis e muitas áreas rurais. Essa "escuridão" na maior parte do país pode sim ser photoshop (o que não acredito, mas dadas todas as falsificações que vemos na mídia, por que não?) ou simplesmente áreas rurais. Se você olhar em qualquer dos "íncriveis BRICS", verá várias áreas escuras. A CN é um país pequeno e com várias dificuldades econômicas, isso não denota miséria nem física, nem mental. Especialmente com um sistema econômico e social que mantenha um mínimo de ações e participação populares.
Jan PalachPOSTADO EM 08/MAY/2014 ÀS 09:44

Muito bem colocado João. Luzes não significa que o local é avançado. Uma favela por exemplo, pode ser muito bem iluminada,kkk. Eu acredito que a Corea do Norte não seja este monstro todo que o ocidente fala. Até porque, há muito interesse de gente grande que acreditemos nisso.
AmandaPOSTADO EM 23/DEC/2014 ÀS 14:02

A Coreia do norte "só" perdeu metade da população na guerra.
rick n rollPOSTADO EM 29/DEC/2014 ÀS 22:05

a Australia é deserto , a Africa do sul tem muita iluminação litoranea , e a américa do sul é ocupada em grande parte pela floresta amazonica .o país inteiro da Korea do Norte esta apagado , em comparação a densidade populacional e de cidades a korea do Sul tem relativamente o mesmo tamanho , aceite isso
PauloPOSTADO EM 31/DEC/2014 ÀS 01:58

É, mas você só citou regiões desérticas, de florestas ou savanas e que têm pouca densidade demográfica mesmo. Vejamos, a África tem bastantes países pobres, mas também tem selvas e savanas, mesmo assim a África do Sul é mais iluminada que a Coreia do Norte; a Austrália tem um deserto; a América do Sul é mais bem iluminada que a Coreia do Norte e a área mais escura é a Amazônia; a Rússia tem a SIbéria; Canadá tem extensas regiões geladas quase sem habitantes; e EUA tem um deserto. Só faltou citar a Antártida.




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