quinta-feira, 25 de junho de 2015

DIRIGENTES DA FRELIMO ANDAM COM MEMÓRIAS ESGOTADAS:

ZECA CALIATE - VOZ DA VERDADE (7)

40 ANOS DE INDEPENDÊNCIA DE MOÇAMBIQUE -

Às recentes afirmações do ex-presidente de Moçambique, Sr. Joaquim Alberto Chissano através da LUSA, com título RENAMO foi criada por forças contrárias a Independência: São revelações graves na sua história política; Pois significa que ele e, seus partidários Frelimistas, estão completamente esgotados, andam com memórias fracas e esgotadas ou seja perderam controlo da situação e dos factos. A Renamo sempre se chamou Resistência Nacional Moçambicana ou seja RNM ou RENAMO, mais tarde. Acrescentaram três vogais ao RNM, vogais que não foram inventadas, já existiam.MNR era o nome dado pelos países do commanwhelt, que o camarada(salvo sejas que ainda vais a tempo de te arrepender) fez o favor de aderir. A FRELIMO, nunca foi nenhum Partido democrático, como querendo insinuar desde a sua fundação, e pior foi quando quiseram introduzir à força no seu seio o marxismo e leninismo- stalinismo e começaram com os assassinatos dos principais dirigentes desse movimento de libertação; Qual democracia que esse senhor Joaquim Alberto Chissano quer se referir? Para ele a democracia só pode existir a partir do seu Partido Frelimo: Pois ele esqueceu-se que foi a Frelimo que desmantelou em Moçambique outros Partidos democráticos que existiam na altura quando a Frente de Libertação de Moçambique Frelimo entrou e chegou ao poder, é o caso do Comité Revolucionário de Moçambique COREMO, armado que lutou também contra o colonialismo e de outro Partido de Coligação Nacional PCN que seu Partido Frelimo ordenou prender seus líderes que foram todos enviados para Metelela no Niassa e em outros lugares que só a Frelimo e seus comparsas é que sabem, onde foram todos executados!...
Por isso, Joaquim Alberto Chissano, está a mentir, ele e outros da Frelimo, são todos anti-democráticos, e tiveram medo de enfrentarem adversários de outras organizações partidárias de irem às urnas e, através de voto universal chegar ao poder. Um homem que se denomina democrata, não têm medo de ir às urnas buscar o voto popular para legitimar o seu partido e boa governação, nunca recorre a violência como meio de se perpetuar no poder com seu Partido que dura quatro décadas de uma Independência, que trouxe muita desgraça e miséria para maioria do povo Moçambicano. Enquanto a minoria Frelimista, continuam a se enriquecer ilicitamente. O Joaquim Chissano sem cara de vergonha, aparece na praça pública para anuncia asneiras dizendo ele e seu Partido Frelimo são democratas. Desde quando? Estas afirmações estão forjadas, e são falsas e inaceitável, trata-se de mais uma derrota do seu Partido Frelimo. E falando pessoalmente de si, corre por aí que ocamarada tem uma série de hotéis espalhados por esse mundo fora. Desminta isto, e se e verdade diga ao povo de quem herdou esse dinheiro para ter isso tudo?

Mais, o Joaquim Alberto Chissano, fala sobre a guerra civil que diz ter devastado o país durante 16 anos, que a mesma não foi iniciada por vontade dos Moçambicanos. Mas ele já não se recorda, que foi a Frente de Libertação de Moçambique Frelimo, que desencadeou a guerra contra o povo, quando em 1974 entrou em Moçambique a matar indiscriminadamente as pessoas? Perdeu a memória já não se lembra? E, acrescenta que a RENAMO, foi criada por forças contrárias à Independência. Pois claro Sr. Joaquim Alberto Chissano, não quer reconhecer que foi a teimosia do seu Partido Frelimo em pensarem que todo território Nacional do Rovuma ao Maputo e de Zumbo ao Oceano Indico, seu povo junto com suas riquezas de sol e de sob sol eram herdade da Frelimo. Foi um erro grave pensar desta forma, pois com que dinheiro a Frelimo trazia no bolso para comprar tudo isso? A palavra de seres humanos foram logo esquecidos ou seja deixou de existir! Matar era palavra de ordem e, violavam, raptavam as pessoas que posteriormente eram enviadas para terras desconhecidas e longe dos seus familiares, e os Frelimistas espoliavam tudo quanto encontravam pelos caminhos. Isso era democracia senhor Chissano? Eu presenciei tudo de perto e, nessa altura o Sr. Joaquim Alberto Chissano acabava de ser nomeado por Samora Machel, para Primeiro-ministro DE GOVERNO DE TRANSIÇÃO ao lado do AUTO-COMISSÁRIO e membro de MFA Sr. ALMIRANTE VITOR CRESPO, e nessa altura quando o povo se barricava para defender seus bens dos malfeitores, o cidadão Alberto Chissano, fingia, e esfregando os olhos parecendo estar a sentir aquilo que estava acontecer, mas não passava disso mesmo! Acho que era vício juntando com ódio que traziam de Tanganica para as cidades! Claro que, toda gente entrou em pânico e tiveram que encontrar maneira de resistirem, a fim de defender suas terras. Não foi nenhum estrangeiro, que criou a confusão foi a Frelimo que iniciou. A Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), não foi criada por alguns brancos que vieram do estrangeiro, os que fizeram parte da sua formação, nasceram dentro deste país, como tal são legitimamente Moçambicanos e juntaram-se aos outros compatriotas pretos. A Frelimo, também tem seus brancos, alguns chegaram a deputados e outros ocuparem cargos de ministros e, nem todos tinham nascidos no sol pátrio Moçambicano, uns vieram do estrangeiro e juntaram-se a Frelimo, o povo Moçambicano sabe disso. Desde quando as armas obrigam o homem a lutar? Os homens PELO CONTRÁRIO SÓ PEGAM NAS ARMAS SE ESTAS LHE FOREM POSTAS NA FRENTE, SE ESTIVEREM MOTIVADOS EM LUTAREM CONTRA A OPRESSÃO E DESONESTIDADE.Foi o que aconteceu, a Renamo não caiu do céu, as armas sozinhas não lutaram . Então a Frelimo lutou contra a opressão e resolveu oprimir? Teve o resultado esperado, se não fosse esta Renamo era outra Renamo qualquer que iria aparecer. Tenha cuidado pois dentro da sua Frelimo estará outra ou outras Frelimos que não estão de acordo consigo e os seus capangas e seus lacaios.

Para o meu conselho, alguns de vocês deviam reformar-se e, andarem afastados da política como seu conterrâneo Camarada Marcelino dos Santos, que há muito não abre a boca, para não dizer asneiras, pois muitos de vocês estão ultrapassados, ou estariam a repousarem tranquilamente nos calabouços, pelos crimes que cometeram ao longo de vários anos contra a humanidade. Não se justifica por aquilo que fizeram aos outros também Moçambicanos. Por isso, sabem que não estão seguros, por mal e dores que causaram aos outros compatriotas Moçambicanos desde 1967, ano em que iniciaram os assassinatos de companheiros da mesma causa em nome de Libertação. Primeiro, assassinaram Jaime Rivas Sigauque, embora se diga que foi a PIDE/DGS que o tinha matado e, ninguém dentro da Frelimo, teve coragem de provar isso e se foi, é porque havia dentro do Partido indivíduos que colaboravam com essa organização, fornecendo informações sobre todos movimentos das pessoas circulavam em prol da Independência. Pouco tempo a seguir, fomos surpreendidos com outro crime mais hediondo e terrível, quando assassinaram o comandante em chefe Filipe Samuel Magaia no Niassa e, depois sua comitiva de quadros que foram injustamente acusados, e posteriormente enviados para Cabo Delgado, onde todos foram executados por fuzilamentos! Muita gente, foram exterminados pela própria Frelimo, e poucos combatentes morreram em combate contra tropas opostas.

Chega Independência de Moçambique, através de único movimento de Libertação Frelimo renovada, dirigida por Samora Moisés Machel, com seu grupo de seguidores que negociaram unilateralmente e apressados com MFA, Movimento das Forças Armadas Portuguesas e, decidiram ambos não consultar mais ninguém nem da parte do povo Português, se sim ou não através do referendo qual seria o destino a dar ao povo Moçambicano, devia ser entregue apenas um só Partido? Mas atenção, que a Frelimo não ganhou a guerra, o que foi assinado em LUSACA na ZÂMBIA entre MFA e FRELIMO, foi contrato amigável de sessação das hostilidades. A meu ver, não foi negociada a entrega e Independência de Moçambique. Eu vivo em Portugal mais de 42 anos e não conheço a sede dessa organização denominada por Movimento das Forças Armadas, MFA que entregou a Independência a FRELIMO sem consultar os povos de ambas às partes para esse fim. Nós Moçambicanos que não pertencemos à Frelimo, gostaríamos sinceramente de conhecermos a sede desse movimento onde possamos apresentar as nossas reclamações sobre vários problemas que se vivem em Moçambique depois dos 40 anos de Interdependência ou então todos fomos enganados, pelo sistema, pois quando foram assinados acordos de Lusaca não havia em Portugal um Governo constituído como agora. Também em Moçambique, não houve consulta popular, outros Partidos que haviam, e um dos quais era COREMO, que também se tinha batido bem ou mal em prol da mesma causa pela Independência de Moçambique. Infelizmente, seus membros foram todos arrastados como animais selvagens para Metelela na Província do Niassa, onde foram cruelmente assassinados pela Frelimo. É essa democracia que o senhor Joaquim Alberto Chissano se refere? Qual a diferença entre a ditadura Salazarista e, da Frelimista? Acho que é semelhante, e por parte da Frelimo é mais grave, porque o Salazar metia seus opositores na prisão e por algum tempo soltava-os. Mas a Frelimo não faz isso, meteu na prisão assassinou seus opositores e acabou! Não sei porquê? Existe oportunismo, individualismo por parte de dirigentes da Frelimo, em apoderar-se de tudo o que era do colonialismo, e dai para diante a maioria dos Moçambicanos ficaram entregues a bicharada selvática: Agora vejamos a Frelimo com poderes na mão, começou a desorganizar tudo que havia, pôs em prática a sua teoria opressiva e, pondo em causa todo o direito fundamental de seres humanos com pretexto de ser a Frelimo que foi libertador da pátria.

Eu entendo que, Independência de um povo como a de Moçambique, não pode ser objecto que serve apenas meia dúzia de indivíduos privilegiando duas, três ou quatro etnias tribais, que se julgam donos do país, e que põe milhões de pessoas a sacrificarem para interesses de um punhado que detêm os poderes pela força das armas, que julga erradamente que isso é uma recompensa pelo trabalho que fizera na luta pela Independência Nacional; Para mim, foi um dever participar nessa luta pela Independência. Mas alguns fazem-se de esquecidos que foi o povo que sustentou essa Frelimo desde a sua fundação ao oferecerem seus melhores filhos a tal luta a fim de os libertarem de uma ditadura da direita ou da esquerda, por tanta miséria que durava 500 anos aproximadamente, e juntarem os mais 40 anos de escravatura imposta pela Frelimo. Diria eu, que já basta que seja encontrada via que dê a paz o povo Moçambicano! Para entender bem isso, vamos recuar um pouco no tempo ou para trás da história, ao princípio a Frente de Libertação de Moçambique Frelimo, não tinha dinheiro para comprar uma única arma ou munição para desencadear uma luta armada contra o que chamou colonialista, e foi preciso convencer muitos países amantes da paz e, do povo Moçambicano, que através da Organização da Unidade Africana (O.U.A.), com sede em Adisabeba na Etiópia, os primeiros países Africanos que se tinham tornados Independentes, deram as suas contribuições, desde dinheiro armas, e alguns cederam seus territórios para formação de combatentes Moçambicanos para depois retornarem suas terras. Em resumo, essa foi uma dádiva que países africanos tiveram para com os Moçambicano, e foi essa ajuda que nos levou a libertação do nosso país. A ideia básica da O.U.A. foi essa, e ninguém ofereceu armas e munições a Frelimo, para que utilizasse esse material bélico na liquidação de seus próprios irmãos de sangue, porque ele não aceita em colaborar com o meu Partido passando a meu inimigo. Está errado, ou porque o fulano pensa diferente de mim e devo assassiná-lo. Os grandes pensadores, inventaram a democracia para evitar tais ditaduras da esquerda como da direita. Se a Frelimo Partido, tivesse muito dinheiro e comprasse o seu próprio armamento bélico e moderno, sem ninguém para utilizar esse material, estaria a apodrecer em armazéns do Tanganica até os dias de hoje. Por isso a Frelimo, após sua formação, foi de imediato apelar o povo aos professores, e seus alunos que participassem voluntariamente nessa luta de todos pela Independência Nacional. Há que parar, escutar olhar para esquerda, direita, atrás e para frente para vermos o caminho, e recomeçarmos a caminhada e depois de nos certificarmos que estamos no caminho certo, assim podemos continuar seguramente com respeitinho pelo povo no seu todo, pois é de lá onde encontramos o precioso leite e mel que todos nós queremos para nos manterem em forma.

Por essa razão, eu Zeca Caliate General chingòndo, um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo, faço parte integrante desse país, e por isso insisto que a Frelimo não é dono de Moçambique, ela também faz parte deste mesmo povo que é terra de boa gente que se identificam com seu modo de viver, respeitando racionalmente, e reciprocamente as tradições de cada variável de clãs existentes no nosso país. Assim, poderemos ver o nosso país a crescer a desenvolver, aparecendo treabalho para muitos. Deixemos de coisas inexistentes, há um ditado muito antigo que diz, nunca é tarde vamos todos enterrar o passado e arregaçamos as mangas para um futuro melhor do nosso país. Em primeiro lugar, criar uma COMISSÃO PARA A RECONCILHAÇÂO NACIONAL, e muito alargado aquilo que se pode chamar debater verdadeiramente Moçambique que deve ser representado por todos os PARTIDOS DA OPOSIÇÃO com assentos na Assembleia da Republica, com todas organizações civis, bem como religiosas, para se encontrar o melhor caminho para o nosso país. Abolição da actual CONSTITUIÇÃO que não presta para nada, só defende interesses da Frelimo. Como disse atrás deste texto que Moçambique não pode ser Governado unilateralmente por um só Partido, todos nós lutamos pela Independência, e como tal merecemos trabalhar e viveremos nessa terra. Não é uns a viverem do bom e do melhor com seus filhos a estudarem em melhores escolas ou Universidades do mundo, enquanto outros Moçambicanos andam em piores escolas, e passam resto da vida com escaramuças a trocarem tiros em defesa da burguesia ou latifundiários que a Frelimo criou em Moçambique após Independência.

POR FIM ENVIO ESTA MINHA MENSAGEM PARA SER LÍDA PARA TODOS AQUELES QUE ME CONSIDERAM AMIGOS OU INIMIGOS QUE EU NÃO TENHO!

FICA MEU RECADO PARA AQUELES QUE ME CONSIDERAM ADVERSÁRIO, QUE EU NÃO TENHO INIMIGO EM MINHA FRENTE,NA MINHA VIDA PESSOAL, NÃO TIVE TEMPO DE ME PREPARAR INTLECTUALMENTE, POIS EU PERDI OS MEUS DEZ ANOS A LUTAR PELA INDEPENDÊNCIA DO MEU PAÍS MOÇAMBIQUE, QUE HOJE O REGIME FORÇOU-ME A VIVER ANOS NO EXÍLIO, LONGE DA MINHA FAMÍLIA, E A MINHA ESCOLA DA VIDA, NÃO FOI SUFICIENTE PARA ALTERAR O SISTEMA.TODAVIA,HABITA DENTRO DE MIM UM PODER INVISÍVEL COM UMA VISÃO INVULGAR QUE TÊM ILUMINADO A MINHA LONGA CAMINHADA. NESSE MEU PERCURSO QUE TEVE INÍCIO NA NOITE DE 08/O3/1968 NO ANTIGO POSTO ADMINISTRATIVO DE GAGO-COUTINHO (ALEWERA), QUANDO FUI VIOLENTAMENTE ALVEJADO POR UMA ARMA DE FOGO, NÃO DO MEU INIMIGO COM QUEM NÓS COMBATÍAMOS, MAS FUI ALVEJADO POR UM EX-CAMARADA MEU DA PRÓPRIA FRELIMO QUE ME DEIXOU NO ESTADO EM QUE ESTOU. TIVE UM SONHO QUE NUNCA REVELEI A NINGUÉM. DE ACRESCENTAR, QUE NESSE MEU LONGO PERCURSO, CRUZEI-ME COM DIVERSAS FORÇAS NEGATIVAS DO MAL, OBRA DA NATUREZA! MAS CADA DIA QUE PASSA OU ANOS, SINTO-ME COM MUITO PODER REFORÇADO PARA CONTINUAR RUMO AO FUTURO.

Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!

Europa, 25 de Junho de 2015 

(Recebido por email)




Posted at 23:28 in 25 de Abril de 1974HistóriaOpinião | Permalink ShareThis


Comments

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Filipa Fernandes said...


A força Aérea Portuguesa teve 35 aviões fora de combate en Portugal, uma perda muito superior a todas as perdas em combate nos três territórios onde houve guerra.Foi uma acção da Ara -braço armado do Pcp , na base aérea de Tancos em Portugal.Jamais o número de aviões abatidos à Força Aérea Portuguesa chehou aos 16, nos anos todos de combate em Moçambique.Esse senhor que dizem dar pelo nome de Cunhepa-Mentira, mente com os dentes tododos.Quem quizer que averigue a situação, tem muito na Web para ir verificar.



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Álvares Aníbal Mfukwa said in reply to nicolau...


Aquilo que Zeca nos disse foi que os do MFA entenderam com a Frelimo, nao com o povo porquê excluiram todos os partidos e seus lideres foram metidos nos campos da morte por causa do acordo secreto entre os dois. mfa libertou o povo portugues do facismo mas desconseguiu de dar a liberdade ao povo mocambicano. Imdependencia sem liberdade é a traicao da luta dos que sacrificaram como o Zeca para libertar a pátria do jugo colonial e da ditadura facista. É essa a mensagem do Zeca que nunca chegou de ir na tropa colonial para entender o direito do povo moçambicano a indpendencia e a liberdade democratica multipartidaria.



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nicolau said...


Caro Alvares, não são os sistemas políticos ( da Frelimo e Portugal) a que eu me insurjo do artigo do Zeca. Entendam isto. Eu também fui militar mas do regime colonial como me impunha em regime de colonizado e senti muito o que foi lutar contra a Frelimo que tinha objectivos claros libertar o País e alcançar a independencia. A tropa colonial estava militarmente muito equipada do que a da Frelimo, mas como os objectivos eram diferentes, a Frelimo impôs-se superiormente e Portugal ( povo) sentiu isso quando viu que seus filhos vinham a Africa e morriam numa guerra que não era para eles justa. Ou vocês não se lembram do 25 de Abril? Que aconteceu no 25 de Abril? Quais foram os motivos do 25 de Abril? Portanto caro NevitoDog, minha verídica história está no que vivi no teatro das operações da guerra ( Nangololo Muidumbe ) e outras zonas que o colono incluindo nós moçambicanos que estavamos cumprindo o serviço militar ao lados destes, sentimos e vivemos e sabemos como e porquê o povo portugues esteve no 25 de Abril. Já ouviu falar da operação NÓ GORDIO do Arriaga? Eu não concordo e digo mesmo que o Zeca MENTE DISTORCE a verdade dos acordos de Lusaka. Aqui não está em causa, ou não estou a dizer que a Frelimo é aquilo que ela diz que é....não eu só não concordo com o artigo do Zeca quando diz que a Frelimo e o MFA assinaram um entendimento de amizade que culminou com a independencia do Pais... ahh isso é uma aberração patalogica. Eu testemunhei quanta gente sobretudo da raça branca morria nos combates até que de um momento para outro começou-se a equilibrar as mortes ( brancos e negros) nos combates.


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Álvares Aníbal Mfukwa said in reply to nicolau...


Mano Nicolau, a Frelimo nos traiu a luta pela independencia. O nosso povo lutou pela independencia com liberade e democracia. Se combatia o colonial facismo mas na sequencia objectiva da luta foi substituido o facismo pelo comunismo. estes sao 2 sistemas que conjugam na perspectiva de que negam as liberdades e direitos democraticos fundamentais dos cidadaos, vigiam a nossa vida privada, nos impedem de viver em liberdade nas nossas casas e aldeias, com guias de marcha, com racionamento, com grupos de vigilancia e grupos GD para nos controlar os passos, a nossa actividade civica e profissional. Nao e isso porquê pegamos nas armas para expulsar o colono. nos enganaram os camaradas da Frelimo que nao queira novos exploradores nem novos opressores. isso nao é veridico pois que a Frelimoé a nova classe exploradora e parasitaria que vive do estado e manipula o estado como se fosse uma entidade privada deles. os negocios sao dos novos exploradores que mataram o Lazaro porquê ele se dizia que queria substituir o explorador colono. a realidade esta objectivamente nos nossos horizontes temporais e espaciais. Eles sao os Guebuzas, os Chipandes, os Chissanos, os Pachinuapas, os Salesios, os Lidimos, a familia do Machel, os Machungos que aproveitam o Estado apra beneficio proprio. Sao traidores da justa luta da lbertacao nacional. esta é a tristeza dos 40 anos de muito sofrimento, sangue, sacrificios consentidos, fome, doenca e miseria, e ainda dizem que vao ficar mais 50 anos a nos explorar e oprimir.


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nevitodog@hotmail.com said...


Eu acredito nele,pela verdade desse partido,k sel julga dono do país . essa independência k s julga ser, e muito da,frelimo doke do povo .Nicolau tu achas mesmo k o general Zecas caliate , e um loco e mentiroso?onde está a tua verdade? Ele k viveu a situação é você qual é a tua história verídica?



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6
nicolau said...


O Caliate sinceramente e com muito respeito a ele, desta vez digo que ele está desmiolado. Que tolice a tamanha asneira que fala neste artigo. Eu leio e aprecio sempre os seus artigos e até cheguei a comprar o seu livro que o li com todo o gosto por aquilo que nele vem escrito "verdades". Leio sempre os seus artigos, mas dizer que a Frelimo assinou um entendimento de amizade com o MFA sem que isso fosse da razão do reconhecimento do povo e governo português sobre o fim da colonização portuguesa ás colonias africanas, isso é uma tamanha aberração de uma patologia neurótica de um homem que se preze conhecedor do que foi a FRELIMO. Como dizes que vives em Portugal há ja 42 anos, penso que deves conhecer muito bem o local onde está o Salazar, o Marcelo Caetano, Spinolas e tudo, vá pergunte-os sobre essa amizade com a FRELIMO, talvez tenhas mais informações para adicionares aos seu discurso de hoje que é patalógico. Hoje estás infeliz, felizmente porque Moçambique completa 40 anos de independencia e saiba que a nossa felicidade é justamente pela independência do jugo regime fascista portugues e não da sua relação "Caliate/Frelimo" Será que aí lá para o Alentejo, Algarve Caiscais ou Minho não há hospitais psiquiátricos para esse meu concidadão? Por favor internem-no as despesas serão custeadas pela RENAMO.


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Veterano da Luta Armada said...


Munhepe era muito respeitado pelos rodesianos como combatente destemido e competente.


Há os combatentes de papos que passam a vida a lutar, primeiro contra os ditos terroristas tais como Eduardo Mondlane, Uria Simango (e depois choram lágrimas de crocodilo pelo reverendo quando acham que é boa oportunidade combater o comunismo de Machel por ter mandado assassinar o Uria T Simango) e depois contra os terrorista e analfabtos da Renamo. no meio combatem os terroristas hindus e goeses.


Porquê esses não coligam com a Frelimo guebuzista e chissanista que teorizou sobre moçambicanos nao originarios, os ditos brancos, mulatos e castanhos? No fim são guebuzistas e chissanistas esses que estão contra a Frelimo de Mondlane por ter aceitado moçambicanos de todas as cores - o Ganhão, o Veloso, o Rebelo e muitos outros.

São racistas assumidos esses.


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Francisco Moises said...


Individuos como Munhepe cujo nome significa mentiroso de kunhepa (mentir em ndau) nunca pode dizer a verdade. Como é que o Munhepe teria destruido 16 avioes dos portugueses e onde é que ele fez isto? Zeca Caliate, o mais combatente do que muitos dos bandidos que alegam ter lutado, teve medo de guerra? O que estava ele a fazer quando foi ferido em combate com as tropas portuguesas em Tete?

Penso que se Zeca Caliate cometeu um erro foi o de rumar para o estrangeiro em vez de entrar nas matas e logo lançar a resistência armada contra os bandidos da Frelimo logo depois da retirada militar portuguesa de Moçambique que era para evitar que os esquerdistas em Lisboa ordenassem as tropas portuguesas para ajudar os terroristas da Frelimo. Se as tropas portuguesas iriam ou nao ajudar os terroristas, la nao sei dizer, embora se saiba que elas ajudaram a Frelimo a prender muita gente que esteve na lista dos procurados dos terroristas para serem eliminados e tambem ajudaram os terroristas da Frelimo nas rusgas que os terroristas emprenderam durante o tal governo de transiçao para prenderem pessoas para os campos de concentraçao no norte de Moçambique.

O terroristsas da Frelimo descrevem todos aqueles qe fugiram da sua tirania como o tendo feito por medo de guerra. Agora pergunto em que batalhas os chefes dos terroristas tais como Eduardo Mondlane, Uria Simango, Samora Machel, Joaquim Chissano, Marcelino dos Santos, Mariano Matsine, Jacinto Veloso, Fernando Ganhao, servio Vieira, Jorge Rebelo, Oscar Monteiro e outros que passavam todo o tempo a viver boas vidas em Dar Es Salaam estiveram metidos? Mas eram estes chefes terroristas que planeanvam a eliminaçao dos verdadeiros combatenes com Filipe Magaia, Francisco Manhanga, Zeca Caliate e muitos outros.

Quando Munhepe diz que Zeca Caliate fugiu por medo de guerra nao diz mais do que repetir a asneira propagandistica da Frelimo formulada por Sérgio Vieira, a tal cabeça pensante dos bandidos e terroristas da liderança da Frelimo.



9
nevitodog@hotmail.com said...


Meu general,conhece um senhor k diz ser general munhepe?ele diz k o general Zecas caliate fugiu tinha medo da guerra . e k ele o, munhepe destrui 16 aviões dos portugueses . e era o órgão de comunicação . Ele era braço direito,de,Samora Machel.



A independência devia beneficiar a todos

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) acusa as autoridades moçambicanas de terem privatizado os ganhos da Independência Nacional, daí a razão e necessidade de os moçambicanos continuarem a lutar politicamente para assegurar que os ganhos da independência sejam distribuídos por todos os moçambicanos.

Falando a propósito da comemoração, esta quinta-feira, dos 40 anos da Independência Nacional, o porta-voz do MDM disse que o importante, neste momento, é comemorar mais um aniversário e não necessariamente os 40 anos da independência, por entender que 40 anos são uma fase de idade adulta e as populações deviam estar já a desfrutar dos reais ganhos de uma independência em fase adulta.

Mas, assegurou ele, não é o caso.

“A independência devia ser para todos os moçambicanos, mas, infelizmente, vivemos um momento de neocolonialismo. Portanto, estamos conscientes de que temos que continuar a lutar. A luta ainda é longa no sentido de impedir que os ganhos da independência sejam apenas distribuídos para um grupo” – anotou Carmona.

Em relação à participação no Estádio da Machava, Sande Carmona explicou que o mais importante é participar na praça dos heróis por entender e valorizar o sangue de moçambicanos que foi derramado para a libertação no país. Já a cerimónia do Estádio da Machava, explicou, será mais um evento em que os que tem o poder político/governativo irão exibir o nível de gastos do erário público e mais nada.

“Para nós, o importante é estar na praça dos heróis. Até porque no Estádio da Machava, o que vai acontecer é um show off e demonstração de uma unidade que não existe. Portanto, para nós, a cerimónia na praça dos heróis é o ponto mais alto”- avançou Carmona.(Ilódio Bata)

MEDIA FAX – 24.06.2015


Certamente será uma festa linda, não estando em causa a INDEPENDÊNCIA! 
Com lindos e patrióticos discursos e apelos à PAZ.
Será que também se falará de:
-CAMPOS DE REEDUCAÇÃO
-OPERAÇÃO PRODUÇÃO
-LEI DE FUZILAMENTOS E DO CHAMBOCO
-GUIAS DE MARCHA
-SIBA-SIBA MACUACUA
-BANCO AUSTRAL
-GILLES CISTAC


-PRESOS POLÍTICOS DESAPARECIDOS E OS RESPONSÁVEIS IMPUNES E ABERTAMENTE ACIMA DA LEI

-UMA CLASSE DIRIGENTE QUE SE AFIRMAVA PRIMEIRA NOS SACRIFÍCIOS E HOJE É A PRIMEIRA NOS BENEFÍCIOS

-A PROMISCUIDADE ENTRE O ESTADO E O PARTIDO FRELIMO E OS SEUS AGENTES

-ANTIGA COLÓNIA HOJE MACHAMBA DE UMA MINORIA ASSUMIDAMENTE PLUTUCRATA E CLEPTOCRATA

-VENDA ILEGAL DE TERRENOS

-ESTUDANTES NO CHÃO E AO AR LIVRE

Recorde aqui Samora Machel em https://www.youtube.com/watch?v=z49X_dx5XO0

Igualmente, recorde o pensamento de Eduardo Mondlane expresso no 1º Congresso da Frelimo:

…” Dr. Mondlane era um homem brilhante. Ele afirmou muito claramente que a FRELIMO não era um partido político, mas uma Aliança. Partidos políticos seriam formados após a independência e iriam participar nas eleições. Sua ideia era que FRELIMO seria exibida em um Museu como um símbolo do respeito e da vitória contra os portugueses. Ele estava muito certo de que a FRELIMO iria ganhar. Eu gostava dele e respeitei o conhecimento que ele tinha e o respeito que ele tinha para outras pessoas. Ele foi preparado para sacrificar tudo para as pessoas de Moçambique e na verdade, ele fez isso. O que nós falamos sobre como foram as promessas que ele fez para as pessoas durante o Congresso da FRELIMO.
Na Tanzânia, testemunhei o primeiro Congresso do Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), que marcou a sua formação. Muitos homens e mulheres jovens reunidos para o Congresso. Foi um grande Congresso. Dr. Mondlane tinha reunido três movimentos clandestinos que estavam lutando contra os portugueses, ou seja, UNAMO, UDENAMO e NAMU. FRELIMO começou quando os três movimentos se juntaram. 
O discurso que Dr. Mondlane fez nesse Congresso foi muito sensível e encorajador. Sentiu que havia uma necessidade de lutar contra os colonialistas. Ele afirmou muito claramente que a FRELIMO estava disposta a partilhar o poder com os portugueses, mesmo se eles fossem derrotados.”

In In The Life and Walks of Dr. José C. Massinga (1930-2010), de Solomon Mondlane






Renamo divide a independência em três momentos:

- Afonso Dhlakama vai comemorar o 25 de Junho na cidade da Beira

A Renamo, o ainda maior partido da oposição no país, faz uma avaliação negativa dos 40 anos da Independência Nacional, apesar de considerar que o primeiro momento foi extremamente bom, pois era de exaltação dos moçambicanos depois da expulsão do colono e entrega dos destinos do país ao povo.

Entretanto, depois do primeiro momento, essencialmente marcado pela exaltação da independência, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, considera que os momentos seguintes foram de autênticos pesadelos para maior número da população.

Esta realidade foi resultado, entende António Muchanga, de o governo da Frelimo não ter sabido gerir os ganhos da independência.

Dividido em três momentos distintos, a Renamo considera que depois da exaltação da independência veio a frustração logo em Dezembro de 1975 e, por fim, a humilhação dos moçambicanos que ousaram em pensar diferente na linha traçada pelo partido Frelimo. De acordo com Muchanga, a humilhação foi caracterizada pela instauração, por exemplo, das guias de marcha e outras formas de violação de direitos humanos.

MEDIA FAX – 24.06.2015




O GOVERNADOR da província de Tete, Paulo Auade, disse há dias que a paralisação momentânea da cobrança da taxa de portagem na Estrada Nacional 7, introduzida em Março último pela concessionária Estradas do Zambeze, tem a ver com a falta de comunicação entre a Direcção da empresa e os utentes da via.

“Por causa de mal-entendidos a portagem neste momento não está a operar e aguarda-se pelos novos desenvolvimentos com os operadores” - apontou Paulo Auade. Esclareceu que nocaso da portagem ao longo da Estrada Nacional nº 7, cuja actividade iniciou este ano naquela via, houve um défice na comunicação com a população por parte dos concessionários, visto que eles não interagiram devidamente com os utentes em tempo oportuno.

No entanto o governante de Tete indicou que a tarifa aplicada na portagem de travessia da Ponte Samora Machel, sobre o rio Zambeze, que separa a cidade de Tete, não é cara porque no passado os transportadores semicolectivos de passageiros e carga pagavam pelas duas viagens (ida e volta) 40,00Mt por dia e cerca de 1200,00 meticais por mês.

“Na actual situação o mesmo chapeiro paga somente 300,00 meticais por mês e poupa para as suas economias 900,00” - precisou Auade.

Relativamente às reclamações apresentadas por alguns elementos em nome da sociedade civil Paulo Auade referiu que pelos resultados de parceria alcançados entre o Governo Central e a concessionária Estradas do Zambeze não há razões que levem os transportadores semicolectivos de passageiros, vulgos “chapa”, a pedir o agravamento das tarifas para os utentes destes meios de transporte, dado que eles já poupam 900,00 meticais mensalmente.

Auade apontou que a mesma medida foi extensiva aos residentes da cidade de Tete e município da vila de Moatize, que beneficiam de uma taxa bonificada de 300,00 meticais por mês no uso da Ponte Samora Machel, ao invés de pagar 50,00 por viagem.





40 ANOS DE INDEPENDÊNCIA DE MOÇAMBIQUE - DIRIGENTES DA FRELIMO ANDAM COM MEMÓRIAS ESGOTADAS:

Às recentes afirmações do ex-presidente de Moçambique, Sr. Joaquim Alberto Chissano através da LUSA, com título RENAMO foi criada por forças contrárias a Independência: São revelações graves na sua história política; Pois significa que ele e, seus partidários Frelimistas, estão completamente esgotados, andam com memórias fracas e esgotadas ou seja perderam controlo da situação e dos factos. A Renamo sempre se chamou Resistência Nacional Moçambicana ou seja RNM ou RENAMO, mais tarde. Acrescentaram três vogais ao RNM, vogais que não foram inventadas, já existiam.MNR era o nome dado pelos países do commanwhelt, que o camarada(salvo sejas que ainda vais a tempo de te arrepender) fez o favor de aderir. A FRELIMO, nunca foi nenhum Partido democrático, como querendo insinuar desde a sua fundação, e pior foi quando quiseram introduzir à força no seu seio o marxismo e leninismo- stalinismo e começaram com os assassinatos dos principais dirigentes desse movimento de libertação; Qual democracia que esse senhor Joaquim Alberto Chissano quer se referir? Para ele a democracia só pode existir a partir do seu Partido Frelimo: Pois ele esqueceu-se que foi a Frelimo que desmantelou em Moçambique outros Partidos democráticos que existiam na altura quando a Frente de Libertação de Moçambique Frelimo entrou e chegou ao poder, é o caso do Comité Revolucionário de Moçambique COREMO, armado que lutou também contra o colonialismo e de outro Partido de Coligação Nacional PCN que seu Partido Frelimo ordenou prender seus líderes que foram todos enviados para Metelela no Niassa e em outros lugares que só a Frelimo e seus comparsas é que sabem, onde foram todos executados!...







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Moçambique atingiu o primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milénio de redução da fome, mas um quarto da população continua afetada, anunciou hoje a FAO em Maputo.

"A proporção de pessoas de pessoas que sofrem de fome em Moçambique baixou de cerca de 56%, na década 90, para cerca de 24% na atualidade", disse Castro Camarada, representante da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) em Moçambique, durante a cerimónia de atribuição de um prémio ao Governo moçambicano de reconhecimento dos progressos nesta área nos últimos 15 anos.

Além de se destacar entre os 72 países que atingiram o primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milénio, os dados da FAO indicam que Moçambique registou também progressos na meta assumida na Cimeira Mundial de Alimentação, em Roma em 1996, prevendo a redução para metade do número de pessoas subnutridas no país.

"Estes dados não significam que não existam problemas de alimentação no país, pelo contrário, os atuais níveis de pobreza significam que ainda temos indicadores de insegurança alimentar e, sobretudo, de desnutrição crónica, principalmente em crianças", afirmou Castro Camarada, lembrando que o país ainda possui muito trabalho pela frente.

Dados oficiais indicam que mais de 40% das crianças sofrem de desnutrição crónica em Moçambique e, pelo menos, 80 mil morrem anualmente em todo país, um fenómeno que afeta principalmente as zonas rurais, onde o acesso aos serviços de saúde ainda é deficitário.







Dos testemunhos sobre o assassinato de Samora Machel e vários companheiros apresentados à Comissão de Verdade e Reconciliação sul-africana e ora tornados públicos, ressalto pelas informações reveladas pelo Coronel H. Basson, do oficial Steven Hoeppner, do jornalista Rusty van Druten.

Por muito que aqui alguma comunicação social haja publicitado, o testemunho de João Honwana, este nada trouxe de novo, coisas que sempre se soube e pouco ou nada conectadas com o crime de 19 de Outubro.

Vejamos o que nos dizem os depoimentos:

O Coronel Basson afirmou que as forças armadas do apartheid dispunham da tecnologia móvel para interferir nos dados dum avião em voo, fornecendo dados falsos que o desviavam da rota. Mais diz, que esse aparelho transportava-se num Land Rover.

Steven Hoeppner, oficial nessa época, corrobora e declarou que o aparelho no Land Rover encontrava-se emMbuzini na data fatídica.

O jornalista Rusty van Druten na Comissão declarou haver encontrado em Mbuzini indícios dum aparelho para codificar e interferir nas frequências, e que expressamente o proibiram de revelar algo sobre a matéria.

Num outro depoimento, esse público, um antigo colaborador da RENAMO, Paulo Oliveira, afirmou que no dia 19 pela noite recebera instruções da Direcção da Inteligência Militar (DMI)do apartheid para preparar um comunicado informando que a sua organização havia abatido o avião de Samora Machel, quando este se preparava para aterrar em Maputo. Depois, porque se constatara que o avião havia caído em território sul-africano, mandaram-lhe abortar o comunicado.

Populações locais e sobreviventes moçambicanos mencionaram a retirada do tal Land Rover, igualmente que as forças armadas estavam presentes, andaram a ver os corpos, não prestaram assistência aos feridos, bloquearam o acesso dos locais que quiseram socorrer as vítimas e, finalmente, a polícia veio substituir os militares.

No meu artigo anterior testemunhei as declarações do General Kotzee, do Ministro Botha e do General Earp.

Este conjunto de dados factuais a comissão dirigida pelo juiz Margoo deliberadamente ignorou, para poder incriminar os pilotos de erros e incompetência.







Afinal quem asteou a bandeira de Moçambique? Alguém sabe dizer?

(Click nas imagens para ampliar)






O “Howard Hughes Medical Institute” (HHMI) anunciou um apoio para os próximos cinco anos no montante de $2,3 milhões de dólares para actividades educativas e para o desenvolvimento de infra-estruturas do Laboratório de Biodiversidade E.O. Wilson no Parque Nacional da Gorongosa (PNG) em Moçambique.
O programa será levado a cabo pelo Projecto de Restauração da Gorongosa (PRG), uma organização Americana de carácter filantrópico que nos últimos dez anos tem desenvolvido um esforço extraordinário para restaurar o Parque Nacional da Gorongosa.
O PRG tem estado na linha da frente no combate à perda de biodiversidade – um dos temas mais importantes do ponto de vista biológico e ambiental do mundo actual.













Se nos recordarmos de como e quando o Governo aceitou algo proposto pela Renamo, verificaremos que, nas vésperas de tal, houveram confrontos militares.

Vejamos a declaração de Afonso Dhlakama sobre os recentes confrontos de Tete:

"Dhlakama disse que a emboscada ocorreu a 14 de Junho, a três quilómetros da base de Mucombeze (Moatize, Tete), que reagrupa o braço militar do partido, e avançou que dos confrontos resultaram 45 mortos do lado das forças de defesa e segurança e nenhum do seu, contrariando dados da polícia que referem apenas um morto e um ferido."

Na"guerra" dos 16 meses Dhlakama avançou com o número de mais de 5000 mortos nas FADM.

Para quando a verdade.

Triste que assim seja em vésperas dos 40 anos de Independência.






Canal Opinião por Noé Nhantumbo

O consenso parcial alcançado quanto à despartidarização do aparelho de Estado é um bom indicador sobre as possibilidades de avanços concretos nas outras matérias em discussão.
É possível eliminar as barreiras impostas por interesses estranhos à verdadeira agenda nacional.
Há que encontrar uma forma de pressão contínua para que as negociações conheçam novos rumos.
Importa lembrar que Moçambique não pode continuar refém de quem se julga seu proprietário com exclusividade. O país não pode ficar amarrado aos sonhos inarráveis de pessoas que continuam julgando-se superioras e bafejadas de poderes especiais. Moçambique e os moçambicanos precisam de ultrapassar as barreiras artificiais criadas por políticos medíocres e falsários.
Há que cortar caminho aos que teimam em viver num passado nostálgico, em presidiam ao “circo” e iam de banquete em banquete exibindo a sua “superioridade nata”.
Encontrar as razões do insucesso negocial não é tão difícil: onde não há honestidade negocial e respeito pelos direitos dos outros, a concórdia tarda, e quase sempre se falha.
As alegações antigas de falta de experiência e de conhecimentos para a condução dos assuntos do Estado não tem suporte nos dias de hoje.
Vivemos uma conjuntura diferente que necessita de posicionamentos à altura.
É contraproducente “rezar missas” de enaltecimento de actos heróicos inverificáveis. A ofensiva mediática exibida na Rádio Moçambique e nas estações televisivas para preencher a semana comemorativa da Independência Nacional peca por não aproveitar o momento para incluir os outros.







Assinada Declaração de Princípios da despartidarização do Estado
O Governo e a Renamo assinaram ontem, terça-feira, em Maputo, no âmbito das negociações políticas em curso, a Declaração de Princípios sobre a despartidarização do aparelho de Estado. Com este documento, coloca-se fim, pelo menos a nível formal, à instalação e funcionamento nas instituições do Estado de células do partido Frelimo, que vêm funcionando como máquina de marginalização na Função Fública dos moçambicanos que não são da Frelimo, violando a Constituição da República.
O documento foi assinado por José Pacheco, mandatado pelo Conselho de Ministros, e pelo deputado Saimone Macuiana mandatado pelo presidente da Renamo, Afonso Dhlakama.
Nos pontos mais importantes e que estavam num impasse durante várias rondas, o documento estabelece que as instituições públicas e as que são participadas pelo Estado não deverão promover actividades político-partidárias e religiosas no local de trabalho. A Declaração estabelece igualmente que não haverá mais descontos nos salários dos funcionários públicos e agentes do Estado, com retenção na fonte, para fins partidários.
Outra definição é que os sócios ou accionistas de empresas, que sejam titulares de cargos públicos, não podem interferir nas decisões sobre concursos em que empresas suas ou das suas famílias possam participar. 
Na Declaração, lida pelo membro da equipa da mediação reverendo Anastácio Chembeze, as partes admitem que o Estado está partidarizado e sob forte influência do partido Frelimo e dizem que é importante a sua despartidarização.





24/06/2015


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