quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Quem são os colegas de José Eduardo dos Santos na Engenharia dos Petróleos na ex-URSS? -


 Makuta Nkondo


Luanda – O tabu existe em tudo que diz respeito ao Sr. José Eduardo dos Santos(JES) Presidente do MPLA, tanto sobre a sua origem como sobre a sua formação académica verdadeira. Apresenta-se ou é chamado como Engenheiro dos Petróleos formado numa Universidade em Baku, na antiga URSS (União das Republicas Socialistas e Soviéticas).

Fonte: Club-k.net
Mas nunca foi apresentado um único colega de escola de JES em Baku ou ele próprio nunca citou ninguém  que seja angolano, ou estrangeiro, como tendo estudado com ele juntos a Engenharia dos Petróleos na ex-URSS. Será que ele foi o único estudante desta promoção naquela faculdade? Nem mesmo um soviético não estudou com JES os petróleos naquela altura para ser apresentado como colega seu de estudo?

Nos 80, um jornalista de origem Zambiana, Siyanga Malumu, que trabalhava na Revista Afrique, em Londres, Grã-Bretanha, veio à Angola pesquisar sobre a vida de José Eduardo dos Santos, recentemente indicado para substituir o falecido António Agostinho Neto, ao cargo de Presidente do MPLA e da Republica Popular de Angola (RPA).

O jornalista apresentou-se na sede do MPLA-PT (MPLA-Partido do Trabalho). O autor deste artigo foi indicado pela ANGOP (Agencia Angola Press), onde este era jornalista, para acompanhar o referido repórter durante o tempo da sua estadia e na sua reportagem em Angola.

Para lhe distrair, o MPLA enviou este jornalista importuno visitar a província do Kwanza Sul. Acompanhado do seu colega, os visitantes foram recebidos na cidade de Ngunza (hoje Sumbe) pelo Comissário Provincial, Armando Ndembo, no Palácio Provincial.

O Comissário Provincial indicou um dirigente do Comité Provincial do MPLA do Kwanza sul para acompanhar os jornalistas provenientes de Luanda, principalmente o Zambiano Malumu.

Este dirigente partidário do MPLA cujo nome é ocultado por medida de protecção estará ainda em vida e chegou a pertencer ao Comité Central da sua formação politica. Informou aos jornalistas que vão juntos de carro ao município do Waku Kungu, passando por Gabela e Kibala.

Na época de Partido Único e Marxismo-Leninismo ou Comunismo, acompanhar um visitante estrangeiro ao país tinha como objectivo vigia-lo e impedi-lo a contactar quem de seu interesse para não descobrir a situação real do país.

O próprio Comissário Provincial acompanhou a delegação de jornalistas até ao município da Gabela, primeira paragem onde estes dormiram no palácio municipal.

Mas o Comissário Provincial e os jornalistas viajaram em carros diferentes. Com uma orientação específica do seu partido, o guia indicado pelo Comissário Armando Ndembo conduzia a viatura que levou os jornalistas.

Ao longo da viagem, o jornalista zambiano queria saber do guia do MPLA onde lhe estava a levar e o que foi fazer na província do Kwanza sul. “Eu vim à Angola pesquisar sobre as origens étnicas e a formação académica do novo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos” – disse Siyanga Malumu.

“Sabendo que Angola tinha um regime Marxista-Leninista, dirigi-me à sede do MPLA que dirige o país onde me apresentei e falei do objectivo da minha viagem” – esclareceu, lamentando que “Surpreendentemente, em vez de satisfazer à minha preocupação, mandaram-me passear à Província do Kwanza sul”-

Acrescentou que “Estou proveniente da União Soviética, onde fui contactar a Faculdade dos Petróleos da Universidade de Baku, sobre o seu estudante José Eduardo dos Santos, esta respondeu-me que nunca teve  um estudante com este nome (de José Eduardo dos Santos)”.

“Na URSS contactei o Ministério e outras instituições do Ensino superior, estas responderam desconhecer ter havido no seu país um estudante angolano com este nome no domínio dos Petróleos” – insistiu em explicar com a intenção de arrancar algumas palavras dos dois guias.

Siyanga Malumu não gostou da viagem fora de Luanda considerando-a de perca de tempo e compreendeu que o MPLA estava a lhe distrair e desviar do objectivo da sua reportagem à Angola.

O guia da ANGOP desconhecia tudo sobre José Eduardo dos Santos e o do Kwanza sul e era egoísta de palavras. Este só abria a boca para contar anedotas, falar da paisagem bonita da Província e das meninas.

“Agostinho Neto sabendo que tinha um Engenheiro dos Petróleos no seu Partido e no seu Governo, porque não o nomeou para a pasta de Ministro desta área, preferindo colocar ao lugar o seu cunhado Monty que parece não tinha nenhuma noção sobre a matéria? – questionou.
Ninguém lhe respondeu e prosseguiu: “Será verdade que o Monty fugiu com um navio Petroleiro cheio deste combustível?”

Também ninguém lhe respondeu, o motorista (guia do Comissário Provincial), esforçava-se a distrair o mesmo com conversas banais sobre mulheres. As duas delegações, a do Comissário Armando Ndembo e a dos jornalistas, separaram-se na vila da Kibala. O Comissário Provincial foi ao município de Kalulu e os jornalistas foram levados ao Waku Kungu.

No Waku Kungu, os jornalistas foram levados a visitar o complexo agro-pecuário e leiteiro da CELA onde foram recebidos pelo engenheiro agrónomo Kumbi die Zabo. De regresso a Ngunza, ao longo da viagem, o jornalista Siyanga Malumu insistia sem sucesso, em perguntar a formação e a origem verdadeiras de José Eduardo dos Santos. Siyanga Malumu regressou a Londres sem ter conseguido satisfazer a sua curiosidade.

Mesmo para o povo angolano, o tabu persiste sobre a formação académica e as origens materna e paterna, da pessoa que está indefinidamente a dirigir Angola.

É curioso que durante os 34 anos de poder vitalício e nas suas intervenções públicas, Dos Santos nunca pronunciou uma única palavra técnica sobre os petróleos.

No que concerne a sua origem, diz-se ter nascido no bairro Sambizanga em Luanda; o que quer dizer que ele é kaluanda e pertence à etnia kimbundu. No entanto, José Eduardo dos Santos nasceu em 1942 e neste tempo o bairro Sambizanga parece que não existia. Será que nasceu no mato?
As cédulas pessoais e os diplomas académicos dissiparam as dúvidas e os tabus sobre Dos Santos.

Desafia-se o cidadão José Eduardo dos Santos a apresentar os seus documentos de identidade assim como dos seus ascendentes (pais e avos) como as Cédulas pessoais e os diplomas dele dos ensinos secundário e universitário, para dissipar as dúvidas sobre a sua pessoa.

Pois, quando Dos Santos considera os jovens angolanos manifestantes como sendo frustrados e de terem fracassado nas suas vidas académicas e de emprego, ele também não deve ter feito estudos sólidos.

Apenas a sorte sorriu para ele e beneficiou da ingenuidade dos membros da direcção do MPLA abalados pelo falecimento de Agostinho Neto, escolhendo-lhe cegamente como substituto deste ao cargo de Presidente do Partido e de Angola.

Para barrar o caminho a Pascoal Luvualu e Ambrósio Lukoki, tidos na altura como Zairenses e canibais da etnia Kikongo, os dirigentes do MPLA foram enganados pela postura felina, calma, hipócrita, cínico e discreta de José Eduardo dos Santos para aceitar a proposta de Paiva Domingos da Silva que colocou o nome deste na mesma como o substituto ideal de Neto à Presidência do Partido e da Republica, segundo se comenta.

Segundo os mesmos comentários não verificados, Lúcio Lara, na altura o número dois do MPLA e como tal o substituto natural de Agostinho Neto, recusou aceitar assumir o cargo. Circulam rumores segundo os quais Lúcio Lara e a sua esposa são Judeus, assim como os Koen ou Coen e Desiderio Costa é falsa (judeus negros).

Escolher Lúcio Lara para este cargo era impensável e escandaloso, naquela época. Fala-se que é ele próprio quem retirou a sua candidatura para o cargo, deixando uma luta renhida para o preenchimento da vaga deixado pelo malogrado Agostinho Neto.

Segundo a sabedoria Kikongo, o Kiula vo kekota muna nkalu, fiononoka (o sapo para entrar numa cabaça estreita-se, dentro engorda-se).



Osvaldo Franque Buela ·
Université Marien-Ngouabi
Criticas e ataques pessoais nunca podem fortalecer a democracia nem consolidar a paz.....
Gosto · Responder · 3 · 27 de Abril de 2015 14:04


JoaQuim Pratta Pratta ·
Benguela, Benguela, Angola
O Sr. faz parte desta cáfila de fraudulentos ou quê?
Gosto · Responder · 29 de Junho de 2015 19:13


Ricardo Kiangala ·
Luanda
O qué a democracia segundo voce?PORQUE ele nunca tinha coragem para falar de si si povo? Sim é um desafio .Em Angola niguém sabe quem é o José Eduardo!!!!
Gosto · Responder · 9 h


Machado Jorge ·
Trabalha na empresa Ministério da Energia e Águas, Luanda - Angola
Não seria mal nenhum se eu pudesse ver o local onde nasceu o nosso presidente e com quem estudou! Onde nasceu o primeiro presidente de Angola conhecemos, onde nasceu o Sr. Savimbi, Horden Roberto, Lopo do Nascimento e muitos dirigentes proeminentes da governação angolana conhecemos, cadé onde nasceu a mais alta figura do país!
Gosto · Responder · 2 · 27 de Abril de 2015 14:47


Bethanio Pitra ·
Institut Kimpa Vita
Outra maca mais!!!k
Gosto · Responder · 1 · 28 de Abril de 2015 1:58


Luzolo Gabriel ·
Field Engineer na empresa Halliburton Sperry Drilling
Quanto a vida academica de Jose Eduardo, tenho informacoes de um cidadao do azerbaijao residente no canada e colega meu tambem ele estudou na universidade de Baku (nao na mesma epoca), e ele afirmou que Jose eduardo estudou nesta Universidade e formou-se em petroleo. E um dos seus professores ja falecido foi tambem professor de Ze du, ele falava aos seus alunos que se apostassem nos estudo poderiam ser um caso de sucesso assim como o seu ex-aluno africano que se tornou presidente no seu pais(Angola). e este feito ainda é tido como exemplo de sucesso na universidade de Baku segundo o meu colega natural do Azerbaijao.
Gosto · Responder · 4 · 28 de Abril de 2015 11:19


Clemilda Paciencia António Cleu ·
Malanje
mentira
Gosto · Responder · 28 de Abril de 2015 20:55


Luzolo Gabriel ·
Field Engineer na empresa Halliburton Sperry Drilling
Clemilda Paciencia António Cleu apenas partilhei o conhecimento ou informacao que tenho, se acreditas ou nao respeito o teu ponto de vista.
Gosto · Responder · 29 de Abril de 2015 3:39


JoaQuim Pratta Pratta ·
Benguela, Benguela, Angola
Seu País não meu amigo! É sabido k JES, não é d cá em Angola. 1942, não é muito distante queremos ver pelo menos as paredes, para não falar do local em que foi enterrado o umbigo do sujeito
Gosto · Responder · 1 · 29 de Junho de 2015 19:17
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Victor Gama
....
Gosto · Responder · 2 de Maio de 2015 3:48


Victor Gama
....
Gosto · Responder · 2 de Maio de 2015 3:48


José Shifty ·
Director executivo na empresa Shiftec
já não sei em quem acreditar! se é No CLUB-K que ezagera as informações que não sei onde conseguem, coisa que não se admite no jornalismo ou no proprio Ze-Dú que tambem é outro bilingueiro!
Gosto · Responder · 28 de Maio de 2015 12:33


José Shifty ·
Director executivo na empresa Shiftec
já não sei em quem acreditar! se é No CLUB-K que exagera as informações que não sei onde conseguem, coisa que não se admite no jornalismo ou no proprio Ze-Dú que tambem é outro bilingueiro!
Gosto · Responder · 2 · 28 de Maio de 2015 12:34


NdoPaulo Kiafuca ·
Kiev Polytechnic Institute
Mysteriously and also very uncanny monstrous creature abducted Angola and its people for his selfishness gains, controlling everything that's creating and providing financial stability they've never thought or dreamed of experiencing, greediness got the best of each one of them, they forgotten about the importance and meanings of leading and governing a vastness of territory untouched lands including its indigenous citizens. Money always gonna be tearing us a part, because of materialistic ideologies preaching now a days, and it's gotten worse as they keep on manufacturing false economic crisis and orchestrated waging of civilian wars etc etc.
Gosto · Responder · 22 de Julho de 2015 16:22


Paulo Domingos Zumba ·
Luanda
OSVALDO tu aseita a sua filha ser violada.ENTAO POVO ANGOLANO TEN SOUFRIDO COM ESSE HOMEN QUE JES.
Gosto · Responder · 31 de Julho de 2015 19:45


Norberto Norberto Mar Elino ·
Trabalha na empresa INEA- Instituto de Estradas de Angola
O próprio Makunda ou raio que o parta é um Zairense frustrado...
Gosto · Responder · 8 de agosto de 2015 1:51


Casimiro Joao ·
Trabalha na empresa Recursos humanos
12.08.2015
Gosto · Responder · 12 de agosto de 2015 11:23


José Zezas Skini Gang ·
Trabalha na empresa Humor
amainnn não da pra se meter ai vão te matar
Gosto · Responder · 11 de Outubro de 2015 2:01


Amaral Gourgel ·
Universidade Internacional de Lisboa
Estudei em Portugal e nunca tive um único colega angolano, sequer.
Gosto · Responder · 2 de janeiro de 2016 12:00


Gaspar de Sa ·
Business developer accensus na empresa Accencus
O presidente dos Santos , teve sim muitos colegas dentre eles constam Cortez Gaspar de Sá Engº Agronomo e Nacionalista e Escritor Membro do MPLA já falecido. Victor Valentim e outros.
Gosto · Responder · 10 de Março de 2016 18:34


Inocencio Jambela Praia ·
INEF
NÃO JUSTIFICA !!!!!
TANTO CONFIDENCIALISMO , PARA O MAIS ALTO MANDATARIO DA NAÇÃO..
Gosto · Responder · 31 de Março de 2016 16:16


António Secuma Secuma ·
UTANGA
No meu ponto de vista, não é algum mal saber-se de facto a nacionalidade e naturalidade de alguém, sobretudo quando se trata de um líder de uma nação. Para mim isto seria muito normal meus camaradas.
Gosto · Responder · 16 de agosto de 2016 13:50


Pohundo Pwata Pwata Pwata ·
Trabalha na empresa Menongue, Kuando Kubango, ANGOLA
Makuta Ngondo, es muito mentiroso. Quer saber a verdade vai voce mesmo. Esta e tua especialidade, socioligia.
Gosto · Responder · 19 de Setembro de 2016 1:37


Belarmino Van-Dúnem ·
ISCTE-IUL
INFORMAÇÃO
Não conrresponde a verdade! No Ano passado as Jornadas da FESA foram dedicadas a vida e obra do Presidente José Eduardo dos Santos.
Estiveram aqui em Angola alguns colegas e o Decano da Faculdade frequentada pelo Presidente José Eduardo dos Santos.
Na sala de debate estiveram todos estratos da sociedade angolana. Todos fizeram perguntas, debateram e essa questão se quer fazia sentido perante os factos.
Na altura exibiram fotografias e o certificado de notas, assim como algumas pautas.
Acho que podemos discutir outras coisas, mas relativamente aos colegas é exajero. Muitos de nós não tivemos angolanos na turma. É necessário recordar que na altura não iam mais do que 2 ou 4 jovens de cada vez e em muitos casos para países diferentes.
O autor do texto já apresentou algum colega de sala ou curso?
É preciso mudar a estratégia de combate político porque colocar em causa as pessoas pelo gosto de confundir, osfucar ou querer aparecer não faz sentido.
Gosto · Responder · 16 de Outubro de 2016 12:51


Felisberto Antunes ·
Trabalha na empresa Zona Económica Especial Luanda-Bengo
Para se entrar num país diferente precisa-se naturalmente de um visto de entrada que é autorizado pelas autoridades deste país. Eu me pergunto se ao invés deste espectáculo todo, não teria sido mais fácil não conceder o visto a este cidadão? Fácil assim.

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