sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

EPÍSTOLAS SOBRE O MOVIMENTO DIABÓLICO DE MOÇAMBIQUE – MDM

17/10/2013

Comments

1
Armando said...
As eleições aproximam-se e a baixaria já começou. Não olham os meios para atingir os fins. E nem assinam, têm medo de quê?
2
Amisse Americo Jamal said...
Este e o segundo texto assinado: JORNAL DOMINGO.
Obra de propaganda frelimista. Surgindo como produto de "reforcos", mas recomendo o autor anonimo a seguir os acontecimentos em Nampula nos comicios de gente da frelimo e, compare com os de ha 10 ou 5 anos atras. Pode rever o insolido dos governadora e vice ministro.
Ou ainda, crie um espaco que possibilite ligacoes telefonicas da sociedade.
depois faz o proximo produto dos 2 milh de USD.
"O vadio perde-se, o escravo liberta-se"
3
joaoluisferrao@yahoo.com said...
Nao percebi se o artigo e de historia ou de alguma "dor de cotovelo" entretanto sub ecrevo a questao do texto nao ser assinado. De que tem medo o autor? Joao Ferrao
4
Reflectindo said...
Caro Fernando Gil, eu digo o mesmo que é pena que o autor não tenha assinado, apesar de eu imaginar que deve ser. Quanto à referência à minha pessoa neste artigo só mostra que estou no lado certo, num grupo certo e por uma causa certa.
Voz do Editor: Fórmula Savimbi
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Editorial
Escrito por Redação   
Segunda, 21 Outubro 2013 17:47
Chegam-me notícias da fuga de Dhlakama da sua base em Sathungira. Em casos desta natureza, a prudência desautoriza qualquer espécie de certeza, mas não consigo deixar de pensar que durante as negociações no Centro de Conferências Joaquim Chissano estava a ser urdido, ao mais alto nível, um esquema para acabar com o “pai” da democracia. Se, claro, compreendermos que a única pedra no sapato de Armando Guebuza, depois da sua incontestável vitória no congresso de Muxara, é Dhlakama.
A manutenção de Guebuza como “dono” da Frelimo e o poder que terá sobre o futuro Presidente de Moçambique permitir-lhe-á - enquanto líder do partido que manda no país - governar de acordo com o sal do seu próprio arbítrio. Aqui não é preciso lembrar que qualquer militante da Frelimo subordina-se ao Presidente do Partido. E Guebuza sabe, de ciência certa, que não deve correr o risco de ver o seu poder colocado em causa. Aliás, para evitar que Chissano estivesse acima do actual Presidente da República, Guebuza foi colocado na cadeira mais alta do partido. Situação que, como é previsível, não acontecerá com o futuro Presidente da República.
O poder de Guebuza dentro do partido é incontestável. Os pronunciamentos de grandes figuras do partido – antes apologistas da resolução de quezílias no seio da Frelimo – fora do perímetro da formação política da Pereira do Lago não passa, na verdade, da perca de espaço dentro do mesmo. O que lhes sobra, actualmente, é gritar e espernear. O que significa, na realidade, que Guebuza tomou o poder e os demais, no seio do partido, estão apenas desesperados, mas não podem fazer absolutamente nada porque deixaram que lhes atassem os braços.
Portanto, a ideia de acabar com Dhlakama visa, no meu entender, extirpar qualquer espécie de oposição ao poder do Presidente da Frelimo. O perigo, se tal suceder, será o de Guebuza tornar-se dono e senhor do nosso destino dono colectivo. E isso representa uma enorme perigo para a liberdade de expressão neste rochedo à beira-mar.
Olhando para a situação actual já atingimos um ponto irreversível. O mais certo é Dhlakama morrer como Savimbi ou sair vivo e derrotado e desacreditado das matas de Gorongosa. E depois disso nem o voto será capaz de tirar a Frelimo do poder. O silêncio ou a compra da consciência de certa imprensa mostra o caminho que estamos a trilhar. Um caminho perigoso e sinuoso.
Espero estar errado, mas julgo que a morte certa de Dhlakama ou a sua rendição colocar-nos-á num país com liberdade aparente. Onde as eleições realizar-se-ão para mostrar ao ocidente que vivemos num país livre. Partidos como MDM servirão apenas para legitimar eleições onde a verdade das urnas será estuprada em benefício dos mesmos líderes de sempre. Eu já não tenho saudades do futuro.
Comentarios dos comentarios...

"...Alguns esclarecimentos acerca da tomada de Satungira, por parte das Forças Governamentais:

1 - O Governo mente quando diz que atacou. Para haver ataque, a RENAMO tinha que ter estado lá e resistido. Mas a RENAMO já tinha abandonado o local, por se sentir encurralada e incomodada pelas outras forças. A FRELIMO simplesmente ocupou um local abandonado.

2 - Os Acordos de Paz previam uma segurança pessoal armada para Afonso Dhlakama. Portanto, é inválido o argumento de que ele não pode andar com homens armados.

3 - Atacar bens e pessoas é anti-constitucional. Se fôr a RENAMO é mau, só que como provar isso? Já há anos atrás, muitos ataques eram feito por soldados indisciplinados da FRELIMO, que agindo de má-fé, simulavam ser a RENAMO.

(Adaptado do comentário do Dr. Phillipe Gagnaux)...."

Retirado do Portal do Luis Ah-Hoy Jr.

O interessante nisto tudo, e a nossa incapacidade de aprender licoes. Agora mesmo, ha coisa de minutos, a RDP - Africa noticia um ataque a uma esquadra de policia nesta madrugada.

Portanto, a procissao ainda vai no adro. O que os srs. intelectuais deveriam comecar a fazer agora e aritmetica simples. Para saber, por exemplo, quanto e que as accoes da multinacional A ou B irao comecar a baixar a partir de hoje. E tambem, ler um pouco da biografia de Mobutu Sese Seko, para se perceber que o POETA nasce, mas o ORADOR faz-se...

E que nem sempre um individuo sem-carisma esta impedido de se tornar um grande gestor das contradicoes e ambicoes humanas. A Humanidade esta prenhe de factos que demonstram essa possibilidade. Lyndon Johnson, um dos melhores presidentes dos EUA, pelas reformas sociais que fez, quebrando paradigmas raciais de seculos, so la esteve porque Kennedy, o carismatico foi assassinado. Nao voltou a ser reeleito. E caiu no esquecimento politico. Mas em termos de folha de servicos, Johnson foi melhor gestor das contradicoes e ambicoes humanas que Kennedy. Jose Eduardo dos Santos, um dos maiores estadistas de Africa, pese embora toda carga negativa do seu estilo de governacao, era apenas um obscuro eng. quimico e apparatchik da JMPLA encarregue de instruir o processo Nito Alves a mando da famosa ala de Neto. No entanto, substituiu o carismatico Neto, aos 35 anos de idade, e ja na terceira idade, conseguiu sua maior realizacao pessoal de sempre, que foi liquidar a oposicao (ou pelo menos reduzi-la a expressao mais simples, colocar Angola na rota do grande capital e ate ex-colonizadores de joelhos para la irem "comer um prato de sopa"). Assim analiso a ascensao do "contabilista" GUEBUZA em Mocambique, sem carisma de Samora, nem de Chissano, mas excelente gestor das contradicoes e ambicoes humanas dentro e fora do seu Partido, e que se arrisca a ser recordado como o melhor dirigente da FRELIMO de todos os tempos pela sua rendida legiao de ex-adversarios, que hoje se poe em bicos de pes, como sugestoes para um 3o Mandato, como que para agradar o seu previsivel novo PATRAO.

Como ja diriam os seus jovens correlegionarios do Facebook: - "Em Mocambique, e POSSIVEL"!

(Sim, e gracas a nossa propria mania de discutir o rodape ao inves de nos concentrarmos em aspectos macro)
 
 

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