segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Gastos 28 biliões para fazer pontes ignoradas por pedestres


28 biliões de meticais investidos na construção de três pontes

O troço que sai da avenida OUA ao bairro Georgi Dimitrov, na Estrada Nacional Número 1, na cidade de Maputo, é conhecido pelo movimento de pessoas que sem observância das regras de trânsito, atravessam a estrada.
Em 2012, foram construídas três pontes para pedestres, para garantir uma travessia segura, mas cinco anos depois, o que fica claro é que apenas a ponte que está defronte do cemitério de Lhanguene é usada com alguma regularidade.
Ainda que reconheça o esforço necessário, Teresa Sigaúque entende que usar as pontes é bem melhor que arriscaar uma travessia pela estrada: “é difícil porque trago criança nas costas, mas é melhor porque caso contrário corremos o risco de sermos atropelados”.
Abdul Mamugi vai mais longe e reconhece que “de facto atravessar as estraadas é um grande risco de vida. Vale a pena usar as pontes aéreas porque é um dinheiro dispendido para tal”.
Foram 28 biliões de meticais investidos na construção de três pontes no troço acima referido, mas a visão do senhor Abdul não é partilhada por tantas outras pessoas. O mais impressionante é que as mulheres, jovens e adultas, não hesitam em transpor as barreiras de betão que foram colocadas na zona em que estão localizadas as três pontes para encorajar o uso das travessias aéreas.  
A ponte que está na zonaa do bairro 25 de Junho, os que a usam conta-se com os dedos da mão. E no bairro Georgi Dimitrov, vulgo Benfica, o cenário é de total anarquia. Homens, mulheres e crianças, misturam-se ao frenesim dos automobilistas e o resultado é uma confusão total.
A directora de Manutenção na Administração Nacional de Estradas (ANE), Irene Simões, não esconde a frustração: “é importante que usem as pontes pedenais porque foraam colocadas para esse efeito, mesmo para reduzir o nível de acidentes que possam ocorrer no momento da travessia”.
Já esta a metálica que está defronte do hospital Psiquiátrico de Infulene não foi montada pelo Governo. Foi colocada com o objectivo principal de colocaç~ao de anúncios publicitários. No entanto, tem um erro de engenharia – o ângulo é bastante acentuado, sendo naturaal que crianças e pessoas idosas tenham dificuldades paara usá-la. O assunto é do domínio da ANE que pondera desmontá-la e recolocá-la correctamente.

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