segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Governo falha pagamento de prestação da dívida da EMATUM


SEGUNDA, 16 JANEIRO 2017 13:59 REDACÇÃO


Prestação da dívida da EMATUM vence no próximo dia 18 de Janeiro

O governo moçambicano vai falhar o pagamento da prestação de juros no valor de 60 milhões de dólares referentes à dívida da EMATUM.

“Conforme mencionado pelo ministro da Economia e Finanças durante a apresentação aos investidores em Londres, a 25 de Outubro de 2016, e tal como reiterado no comunicado do Ministério, datado de 14 de Novembro de 2016, que a degradação da situação macroeconómica e a situação fiscal da República afectou severamente as finanças públicas do país. Resulta que a capacidade de pagamento é neste sentido bastante limitada em 2017 e não permite que a República tenha espaço fiscal para proceder ao referido pagamento dos juros dos títulos em dívida”, explica o Ministério da Economia e Finanças em comunicado divulgado no seu site.
A prestação da dívida da EMATUM vence no próximo dia 18 de Janeiro. As autoridades moçambicanas dizem no comunicado que a solução para as dificuldades em honrar com os compromissos passa pela renegociação da dívida comercial do país, de modo que seja sustentável.Muzungu Ndini com Afonso Chicuare Chicuare e Nitafa Nitafa Nomo.
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Dívida de Moçambique é "bastante assustadora" e 'haircut' é o mais provável, avisa analista

A situação da dívida pública em Moçambique é "bastante assustadora", considerou hoje um analista da Exotix Partners LLP, prevendo que os credores vão ter de aceitar um corte no valor dos títulos de dívida ('haircut').
Para o analista Stuart Culverhouse, ouvido pela agência de informação financeira Bloomberg, a situação da dívida em Moçambique é "bastante assustadora", porque um rácio de 130% face ao valor do Produto Interno Bruto sugere que a dívida é insustentável e insolvente e requer um grande 'haircut', ou seja, um corte no valor dos pagamentos feitos aos credores, que pode ir de 20 a 40%, disse.
O cenário mais provável, acrescentou o director do departamento de rendimento fixo nesta consultora britânica, é que os detentores dos 726,5 milhões de dólares em títulos de dívida soberana moçambicana tenham de aceitar algum tipo de 'haircut' porque o Governo pode, caso contrário, "adoptar uma posição muito dura".
Os detentores dos títulos vão, no entanto, "ripostar" e argumentar que os detentores de dívida comercial também devem partilhar o fardo do incumprimento financeiro de Moçambique.
Para além dos títulos de dívida, as empresas públicas Mozambique Asset Mangement e Proindicus contraíram empréstimos internacionais cujas prestações também já estão em falha, mas a reestruturação pedida pelo Executivo incide apenas nos detentores de dívida pública.
O Ministério das Finanças de Moçambique confirmou hoje que não vai pagar a prestação de Janeiro, de 59,7 milhões de dólares relativos aos títulos de dívida soberana com maturidade em 2023, entrando assim em incumprimento financeiro ('default').
"O Ministério da Economia e Finanças da República de Moçambique quer informar os detentores dos 726,5 milhões de dólares com maturidade a 2023 emitidos pela República que o pagamento de juros nas notas, no valor de 59,7 milhões de dólares, que é devido a 18 de Janeiro, não será pago pela República", lê-se num comunicado disponibilizado hoje em Maputo.
No documento, Moçambique lembra que já tinha alertado em Outubro para a falta de liquidez durante este ano e salienta que encara os credores como "parceiros importantes de longo prazo cujo apoio à necessária resolução do processo da dívida vai ser crítico para o sucesso futuro do país".
Moçambique assume assim que vai entrar em incumprimento financeiro ('default'), apesar de haver um período de tolerância de 15 dias para o pagamento do cupão de Janeiro.
SAPO – 16.01.2017

Moçambique mostra "postura de esclarecimento juntos dos credores"

O gabinete de estudos económicos do BPI considerou hoje que o anúncio de Moçambique sobre o não pagamento da prestação de Janeiro confirma o que já era esperado e mostra "uma postura de esclarecimento junto dos credores".
"O anúncio do default por parte de Moçambique acaba por ser uma confirmação do que já era esperado por algumas instituições", disse a analista que segue o país, Vânia Duarte, à Lusa, acrescentando que "é uma forma de acabar com as expectativas que rodeavam a questão" do pagamento da prestação de Janeiro.
"Também é importante notar que, mais uma vez, o Governo moçambicano assume uma postura de esclarecimento junto dos credores, demonstrando o compromisso em assegurar maior transparência dos seus actos", disse a analista, salientando que é igualmente positivo que o FMI mantenha as conversações e o empenho "em ajudar Moçambique a resolver os seus desafios".
O comentário feito à Lusa surge no dia em que o Governo anunciou que não iria pagar quase 60 milhões de dólares em juros, devidos a 18 de Janeiro, sobre os 726,5 milhões de dólares em títulos de dívida emitidos em Abril do ano passado, com maturidade em 2023.
"O Governo tinha já mencionado no ano passado que não estaria em condições para cumprir com as suas obrigações financeiras e isso acabou por desencadear a tentativa de chegar a acordo com os credores para a reestruturação de parte da dívida pública externa", por isso, "a confirmação do não pagamento feita pelo Ministério da Economia e Finanças de Moçambique é uma forma de acabar com as expectativas que rodeavam a questão", concluiu Vânia Duarte.
O Ministério das Finanças confirmou hoje que não vai pagar a prestação de Janeiro, de 59,7 milhões de dólares relativos aos títulos de dívida soberana com maturidade em 2023, entrando assim em incumprimento financeiro ('default').
"O Ministério da Economia e Finanças da República de Moçambique quer informar os detentores dos 726,5 milhões de dólares com maturidade a 2023 emitidos pela República que o pagamento de juros nas notas, no valor de 59,7 milhões de dólares, que é devido a 18 de Janeiro, não será pago pela República", lê-se num comunicado disponibilizado hoje em Maputo.
No documento, Moçambique lembra que já tinha alertado em Outubro para a falta de liquidez durante este ano e salienta que encara os credores como "parceiros importantes de longo prazo cujo apoio à necessária resolução do processo da dívida vai ser crítico para o sucesso futuro do país".
Moçambique assume assim que vai entrar em incumprimento financeiro ('default'), apesar de haver um período de tolerância de 15 dias para o pagamento do cupão de Janeiro.
Lusa – 16.01.2017

MOÇAMBIQUE SEM TOSTÃO PARA PAGAR PRESTAÇÃO DE JANEIRO.


O ministro da economia e finanças, Adriano Maleane, veio a público hoje para deixar bem claro que o país não dispõe de qualquer quinhenta para proceder o pagamento dos 59,7 milhões de dolares da dívida do governo da frelimo que acabou traduzida em dívida do povo moçambicano referente ao mês de janeiro. Assim Moçambique passa a ser considerado país em " default" ou seja, que não honra com seus compromissos perante seus credores e parceiros financeiros passando igualmente a ostentar um nome sujo no panorama internacional. Triste!.




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Comentários


Artur Jordao Matope Mufume

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Artur Jordao Matope Mufume Este pais entristesse sabe.
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Andre Zefanias Tembe

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Calisto Cumbana Que bom o governo não tem que pagar nada. Essa dívida é da ematum e a proindicus
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Bino Mata No mínimo, o #Guebuza devia ser executado.
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Mulandi HI Mina Kheni Quando as dívidas foram despoletadas esses gatunos cantavam e gritavam por todos cantos diziam que as empresas iam pagar as dívidas e que eram sustentáveis. Bandidos
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Francisco Joao Moiana O país está ser desgovernado com cães da frelixo,o Guebuza é que tem a culpa no cartório e esse pato devia pagar a mesma e não o povo moçambicano,o povo vai agir brevemente esperem para verem mwanambwas.
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Zainadiny Abdul Satar Jogaram o nosso nome na lama.
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Bino Mata O povo moçambicano nunca vai fazer nada a não ser lamentar! Podes ter certeza disso, até esses cães da frelixo sabem disso.
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Antonio Jamo Jamo Esses tao a brincar conosco é mentira do maleiane . Há dias o presidente da rwpública disse k Moçambique ta firme ele disse a três meses k iria pagar e agora ?....eles nao param d roubar porqué ?
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Rosse Chipanhola Kkkkkkklk, como iam ter dinheiro pra pagar se a ematum e proindico não produzem nada, pensavam que com metade do 13° ia ser suficiente
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Joana Darc Magalhães Nossa i agora?
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Nelson Arnaldo Arnaldo Arnaldo Poooorrrrrraaaaaaa esses macacos colocaram nos na lixeira ..... Mas todos conhecemos o oculpad dixx tud !!!!
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HelderDaniel Mambo Kkkkk-kkkkkkkkkkkkkkk
tou sem 13 terceiro por causa desses malandros preguissosos..............
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Bino Mata O FMI ia perdoar essa dívida se o Guebuza fosse executado.
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Zeferino Jose Estou cansado desse hino... prendam todos camaradas e ponto.
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Nacer Rungo Rungo Ke bom
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Badjai Namdhasse k consequencias isto vai ter pra o Pais?
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Muzungu Ndini Bino Mata, jkkkk
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Amilcar Antonio Esdor

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Domingos Luis Fole Fole A frelimo deve assumir nao tm cmo.
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Xivezara Chombo É QUE FEZ É QUE FAZ
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Carlos Manuel Freitas Tá se mal!
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Amilcar Antonio Esdor Sinceramente
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Àfrica Campo de Guerras Fruto da ganancia e ambicao,viva a continuidade.
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Agostinho Joao Filipe Mabunda Esse governo falm antes de pensar
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Cruz Manuel Manuel bantidos malandros preguisosos ladroens do povo.
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António Menete Quem vai pagar essa dívida não são os moçambicanos serão os ki a contrariam sem a autorização prévia do Parlamento e a esconderam dos credores internacionais isto é do grupo de apoio programático ao Orçamento do Estado e das Instituições da Breetton Woods. "Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Portanto é a essas pessoas ki se deve exigir ki paguem a dívida e não ao povo de Moçambique pk essa dívida não é nossa.
Tem razão o Ministro aonde ir buscar dinheiro nem mxmo com o 13 vencimento pago em pedaços! A gatunagem da coisa pública ki devolva o dinheiro roubado, para ki se possa proceder a sua devolução aos legítimos donos e para ki se liberte o País das amarras das dívidas internacionais , ilicitas e ocultas. De dívida pública nem se pode falar pk não existe. Não existe pk aos moçambicanos não lhes foi solicitada a devida autorização através Assembleia da República para a sua concretização. Por isso mxmo é pertinente e oportuno ki os colocaram o País no fundo do poço sejam exemplarmente punidos, responsabilizados e obrigados a devolver o ki não lhes pertence para ki o País comece a caminhar firme no verdadeiro sentido da palavra rumo a um desenvolvimento integrado e sustentável.
A procissão ainda vai ao adro.
Volto já já, daki a pouquinho.
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Fernando Limpo Filho de caõ e caõ!!!
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Fernando Limpo Dividarao secretament mas agora o POVO ja sabe. Merda
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António Menete Aonde se lê dívidas internacionais, ilícitas e ocultas leia-se dívidas inconstitucionais, ilícitas e ocultas....
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Daniel Chivangue Eu ja emaginava isso porque nuca fala verdade onde foi o dinheiro
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Daniel Chivangue Ten dias contado averdade vai sair tarde ou cedo vai sair quem comeu dinheiro
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Sergio Maguidja Muhlanga N matemática 5+5=10.tarde ou cedo a verdade vai ser servido n mesa dos moçambicanos,so tenho penas d Maleiano.
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Sergiomachava Calton Maluzane Machava Eu confio no Gero de Guepato , tem boa pontaria ,pra Eleminar esse Regime ate a ultima sombra.
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Juliao Gasolina Mapoda Mapoda Os gatunos deviam ser responsablizados ou comfiscado os seus bens pra o povo star livre
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Ofece Deniasse Chania Maleiane ta na assadeira
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António Menete E como!
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Amelia Luis Comissario Triste
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Agostinho Joao Filipe Mabunda Ola
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Eduardo Felix Mondlane Felix Ben disse e cantavan MX agora tmos a sofrer else e' fez e faz xta a ond agora pa respondr
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Renaldo Xavier Mendonça É nessa hora k eu sinto nojo desta merda d País......., se nós já conhecemos os filhos d pta k nos desgraçaram, porke k a gent não faz nada pra responsabiliza-los........!
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Vitor Mendes Miseria, o estado não tem 50.000.000usd, mas os gatunos têm muito + que isso!
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Janeiro Enoque Quando a depressao financeira chega , a naçao deve aprender a lidar com as suas consequencias e o pior ainda ta por vir
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Cardoso Henriques Devem contibuir esses gatunos um dele e o chefe do estado porque ele fes se de escudo em sefesa do chimpase guebusa
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Gote Rafa Onde vão trazer o dinheiro se filha de pato vazou com ele no caixão para China.

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