quarta-feira, 25 de março de 2015

CASO “G 40”: AS AMEAÇAS DO MATAVELE, O AMÉRICO!

CASO “G 40”: AS AMEAÇAS DO MATAVELE, O AMÉRICO!
“Não irei te deixar vender o país eu a ver”. Esta a mais nova ameaça de um tal Américo Matavele. Ele comentava assim a nossa última crónica em que falávamos de um Américo Matavele que integra a lista de analistas e comentadores políticos suspostamente escolhidos a dedo pelo partido no poder para emitirem mensagens favoráveis ao partido, contra a oposição e contra todos os discursos alternativos ao poder político. Tudo indica que a carapuça serviu, podendo este nosso amigo, que nos acusa de estarmos a “vender o país” ao questionarmos a legitimidade da existência do famigerado elenco do G 40, ser o mesmo que integra aquela lista. Temos vindo a demonstrar que eles usarão todos os meios para transformar o caso G 40, em que eles são os visados, num assunto irrelevante, que não merece a atenção das autoridades judiciais e nem sequer da opinião pública, começando pela negação, passando pela obstrução até a aceitação, senão mesmo confissão, condimentada de demonstrações segundo as quais eles surgiram para salvar os mais altos interesses do Estado. Não é por acaso que este Américo Matavele vem agora me dizer que não irá me deixar “vender o país”, querendo com isso sugerir-nos que questionar a legitimidade da existência do famigerado G 40 equivale a “vender o país”. Já que Matavele é um especialista em impedir as pessoas que andam a “vender o país” questionando assuntos talvez seria oportuno nos explicar agora como foi que o senhor e seus comparsas impediram o professor Gilles Cistac de “vender o país” ao estudar as leis e a Constituição? Porque questionar é “vender o país”, pode o senhor Matavele explicar-nos como fará, então, para nos impedir de “vender o país” ou, simplesmente, de questionar? O Matavele confunde o Estado com a Frelimo. Tenha o poder que tiver, a Frelimo não é o Estado. Estou disposto a sentar com o director-geral dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE) para discutir este assunto caso o Américo Matavele ache que o meu questionamento relativamente a legitimidade da existência do G 40 atenta contra a segurança do Estado, sendo, tal como o diz, um acto que consubstancia o crime de “vender o país”, embora eu ache que estamos aqui a tentar salvar aquilo que sobrou, dado que já tudo foi vendido aos retalhos pelo regime que o senhor é pago para defender. O que eu penso é que da mesma forma que os analistas extraídos da lista do G 40 discutem os assuntos que quiserem, também tenho o direito de discutir aquilo que eu bem entender, incluindo a legalidade do G 40. O mais fácil para os intelectuais que embarcam na pseudo-cultura do improviso e já não do exercício da dúvida metódica, um estado de alma bastante saudável, entretanto já ensinado por Descartes, o mais fácil é qualificar-nos de “vendedores-da-pátria”. Matavele diz que não irá me deixar “vender o país” e tudo fará para me impedir de o fazer. Tenho notado que esta equipa patusca tem sido bastante rica em impedir o esclarecimento dos assuntos recorrendo a métodos draconianos e maquiavélicos, incluíndo infundir o ódio contra aqueles que são tidos como inimigos jurados do poder político, começando por colocar em causa o seu bom nome, a reputação, a honra e a integridade moral. Não foi por acaso que um dos mentores do G 40 teria considerado o académico Gilles Cistac como sendo um “incómodo”, um “ingrato” e um “hipócrita”, de tal sorte que deveria ser enviado para a Argélia. São métodos já conhecidos na nossa história, responsáveis pelos piores crimes cometidos contra os direitos humanos. Chama-se a isso qualificar para discriminar e exterminar, oprimir e até mesmo excluir. Da mesma forma que Hitler começou por qualificar os judeus de ratazanas, a fim de que fossem discriminados e posteriormente exterminados, o colonialismo começou por qualificar os negros de “coisas desprovidas de consciência”, a fim de que fossem discriminados e posteriormente oprimidos, não sendo isso diferente de quando as mulheres são qualificadas de “seres inferiores” a fim de serem discriminadas e posteriormente excluidas da vida social, económica e política da sociedade. É assim que se promove o abate das pessoas. Eles recorrem a esses métodos. São capazes de convencer os outros de que o teu desaparecimento físico é do “mais alto interesse do Estado”, supostamente porque tu és um “inimigo do povo”. Fazem isso porque têm os meios suficientes para se fazerem passar por Estado, quando na verdade não passam de uns criminosos. Não é por acaso que vem agora o senhor Américo Matavele qualifica-me de ser alguém que anda a “vender o país”, a fim de convencer os outros a me discriminarem, vendo-me como um “inimigo do povo” e assim justificarem o meu abate como sendo de interesse nacional ou do Estado. Quando o Matavele me diz que não irá me deixar “vender o país”, está a insinuar que está em marcha o seu plano de me qualificar como “inimigo do povo” e tudo fazer para me impedir de materializar tal feito, ou seja, o de “vender o país”, justificando assim a minha eliminação moral ou mesmo física, tal como fizeram com o professor Gilles Cistac. Para bom entendedor meia palavra basta. Matavele não irá me deixar “vender o país”. Portanto, para ele eu sou um “vende-pátria”. Não tarda muito para que institucionalizem o conceito. É assim que se produzem os “moçambicanos de origem goesa”, “camponeses que não sabem ler nem escrever”, “espíritos agitadores”, “apóstulos da desgraça”, “vândalos”, “agentes da mão-externa”, “criticos de Maputo” e outros epítetos através dos quais qualificam, discriminam e posteriormente excluem ou eliminam. O G 40 representa a consumação institucionalizada dessa acção de qualificação, discriminação, exlusão e eliminação. Mas nós não temos medo de vocês. Não podemos ter medo de criminosos. Quem qualifica os outros, a fim de que os outros sejam discriminados e posteriormente excluídos ou abatidos é que é criminoso. O G 40 é uma instituição moral? Não. O G 40 é uma instituição ética? Não. O G 40 é uma instituição legal? Não. O G 40 é uma instituição constitucional? Não. De facto, salvo erro ou melhor prova em contrário, o G 40 é tudo, menos moral, ético, legal e constitucional. É o que temos aqui defendido. O G 40 é imoral, anti-ético, ilegal e inconstitucional. Se dizer isso é estar a “vender o país”, então que seja. Se dizer isso constitui motivo do nosso abate, então que seja. É isso que nos ensinaram a fazer como jornalistas e é isso que continuaremos a fazer, sendo o jornalismo de denúncia a nossa forma de ser e de estar. Uma rádio e uma televisão públicas, porque financiadas pelos impostos pagos pelos cidadãos, não podem e nem devem ser geridas por listas congeminadas nos gabinetes de imprensa do partido no poder. A rádio e a televisão públicas não pertencem a nenhum partido político. É o que continuaremos a explicar aos cidadãos, aos contribuintes do Estado. O G 40 é um atentado contra a liberdade de imprensa, de expressão, o pluralismo político, ideológico, de expressão, de opinião. Onde está o respeito pela Lei de Imprensa, pela Lei do Direito à Informação, pela Lei do Consumidor, pela Lei de Probidade Pública, pela Constituição da República, pela Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos, pela Declaração Universal dos Direitos Humanos? Onde está esse respeito? Onde? O povo luta contra a exclusão social. Em todas as frentes. E a Luta Continua!
Major-General Henry Miller

  • Luis Nhachote Américo Matavele andas a ameaçar agora?
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  • Américo Matavele Kikikikikikiki... Ha gajos que fumam cenas fortes, mano. Juro!
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  • Elidio Cuco ephaaaa Américo Matavele entao estas a ser mais criativo?
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  • Alfredo Macuácua Talvez não seja o Américo Matavele, que não vai lhe deixar vender a tal de pátria, mas sim o "Américo Matavele", kkkkkkkk
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  • Américo Matavele “Os homens não ousam confessar, nem mesmo a seus corações, as dúvidas que têm (...) Eles valorizam a fé implícita; e disfarçam para si mesmos (...) por meio das

    afirmações mais convictas e do fanatismo mais positivo”. David Hume. Tenho acompanhado este delírio recorrente do mano Nenane, e vejo que ele tem a crença de que está seguindo algo que vai transformá-lo num ícone qualquer ao longo da história. Leva tão a sério que a prova é este texto que acho que levou umas duas preciosas horas a sair. Deixo-o, afinal cada qual é cada qual, e em Moçambique há espaço para todos. Mas quando já começa a juntar esta sua "paixão" com acusações mirabolantes, aí nascem visões equivocadas. Eu não ameaço ninguém, nunca ameecei ninguém, e os que tem interagido comigo aqui sabem que sou dado a discussões sérias, mas também tenho optado por brincadeiras, afinal a vida não é só seriedade. Agora, levar duas linhas de um comentário bem enquadrado num papo e vir parir este Mississipi aqui, faz me duvidar da capacidade de alinhamento de prioridades do mano Nenane, e isso preocupa-me. Sim, porque, e como citei acima ao Hume, este fanatismo que esconde a incapacidade de enfrentar o que ignora, cria um universo paralelo onde se navega convicto de que ainda encontra-se no universo real. Nesse universo a pessoa pode enfrentar dragões, fugir de fantasmas ou simplesmente voar (vide os gigantes/moinhos de Dom Quixote de La Mancha). A pessoa disfarça para si mesmo, e com estas palmadinhas nas costas que os "amigos" dão, ele vai levando à sério esta sua fé implícita, que procura institucionalizá-la, e assim torná-la universal. Nenhuma fé pessoal baseada em equívocos convictos e arreigados na diminuição do outro já vingou no mundo. Nenhuma! Por isso, mano Nenane, não me puxe para o seu universo, e deixe-me ser o que sempre fui aqui no facebook: amigo de todos e "gostador" de uma boa piada e da consequente risada. Não queira "subir" na tua "cruz" à minha custa, bro. Continue naquele teu caminho que sempre seguiu. Viva nesse seu universo porque eu não quero entrar nele.
  • Nkuyengany Produções Mano Américo faxaôr de não meter os "fumus" nas vossas cenas. A Luta Continua!
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  • Américo Matavele Quem meteu a xifaki hi mupfana lweyi nanduwena. Ni mu mentile khale swaku a viajara yini, bai. Eh eh eh eh eh eh eh...
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  • Elidio Cuco Navela a mupfana lweyi deve a dzaha ngopfu. Mas ingeh a nga perderi a lucidez heh kussa a wa mi denunciara inkwenu va G 40. Nambi Lourenco do Rosario a nga mi randzi, kassi y makamuni mpfueto! kkkkkkkk
    22 min · Gosto · 1
  • Armando Nenane Nkuyengany ProduçõesElidio Cuco e Americo Matavele acho que aquilo que a malta fuma Lourenco do Rosario tambem fuma pior. Ate fala dos cachorros que devem ser recolhidos pelo dono. Ha quem diga que ele refere-se aos tais G 40!
    17 min · Editado · Gosto · 2
  • Américo Matavele Mano Nenane, o teu grande equívoco é pensar que está numa corrente. Não, mano. Você está num universo paralelo SOZINHO. Estas dederekas são suas, e você constrói este mundo sozinho e lá estás sozinho. Não há outras pessoas, e mesmo tentando puxá-las, sabes que elas não estã nesse mundo consigo. Estás a viver sombras, sonhos e equívocos em que acreditas, e tentas desesperadamente universá-las. Estás a fugir de uma sombras que imaginas que representa uma coisa que no universo que construiste toma todas as formas.
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  • Américo Matavele Guerra "psicológica".
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  • Américo Matavele Guerra de um "General".
  • Nkuyengany Produções Os medos de Guebuza

    O desfecho do conclave da Frelimo que se inicia amanha na Matola depende muito da coragem de Armando Guebuza em sacudir os seus medos e enfrentar a realidade como um cidadão comum. Um desfecho esperado eh que ele deixe a liderança do partido Frelimo, terminando a actual governação bicéfala que tem atrasado o arranque pleno do consulado de Filipe Nyusi. Minhas fontes na Frelimo dizem que, a cada dia que passa, Guebuza se vê isolado e começa a perceber que não tem condições para insistir em liderar o partido contra a corrente. Existe, por isso, uma grande probabilidade de ele aceitar um convite para sair voluntariamente, como fez Chissano. E Guebuza vai aproveitar, dizem-me, esta oportunidade para sair em grande e não pela porta pequena, como seria se ele insistir em fazer finca-pé.

    Mas Guebuza esta a morrer de medos. São medos que ele terá de gerir. Estando a frente do partido, a gestão desses medos fica mais facilitada pela proteção de que goza quem tem esse cargo. Mas fora dele, a coisa fica mais preta. Ou por enquanto cinzenta. Muitos no partido, e fora dele, estão a espera que ele se desproteja daquele lugar para “ajustarem as contas”. Não sei o que isso significa mas o facto eh que em cada esquina os anti-guebuzistas esfregam as mãos. Estão a espera desse momento retumbante. “Guebuza prejudicou muitos”; dizem que ele era do tipo de não apenas afastar aliados desavindos mas também atira-los para o fundo do poço para que eles não mais se erguessem, nem mesmo no espirito da fábula do cavalo.

    No essencial, os medos tem o padrão comum: conflitos em negócios e um aparente enriquecimento ilicito com recurso ao bem publico. Por isso, o medo de retaliações e de uma perseguição judicial. Mas, esta ultima hipótese, parece ainda remota no plano nacional. A Beatriz Buchile e o Américo Muchanga estão la para protege-lo. Por enquanto, a coisa fica mesmo cinzenta.
    Marcelo Mosse
  • Américo Matavele REGRAS E RESPEITO NO DIÁLOGO.
    “Nem todo mundo é igual…” é uma frase que sempre utilizamos para expressar que, embora todos sejamos seres humanos, apresentamos diferenças fundamentais.
    Saber conviver com as diferenças é um desafio. Exige habilidade e sabedoria.
    Mudar uma opinião não e tarefa fácil, ou aceitar que aquilo que tínhamos como verdade não era bem aquilo que pensávamos é na maioria das vezes frustrante.
    Ora, ninguém é obrigado a concordar com nossas opiniões, as divergências são importantes para a convergência, mas é DIALOGANDO que se encontra o melhor caminho a percorrer e não na pressão ou ofensa.
    Não esqueça Cada pessoa é um ser único no mundo, com uma história de vida própria somente por ela experimentada. Você já parou para pensar que ninguém pode sentir o que você sente, "A sua alegria é só sua, a sua dor e tristezas são só suas"
    Existem os que possuem o hábito de ser donos da verdade, não respeitam ninguém e tudo que destoa da sua opinião nem merece ser analisado, muito pelo contrário, será prontamente rechaçado.
    É comum presenciarmos quizilas intermináveis sobre determinados assuntos, a sabedoria popular ensina que política, futebol e religião, não se discutem. Isso porquê cada qual quer defender sua posição e quer que o outro é que mude.
    Como conviver com essas diferenças? Existe uma palavra que por vezes fica esquecida numa discussão mais acalorada, RESPEITO.
    se não concorda com determinada opinião, proponha uma reflexão do tipo: aceito sua opinião, mas você não acha que se fosse desse outro modo seria melhor? Com isso você abre caminho para o diálogo, e convivência na diversidade e lse a pessoa responder com um “talvez” continue o diálogo, já se a pessoa se mostrar radical nem perca seu tempo, será inútil. Apenas finalize a conversa com um: “aceito sua opinião, mas não concordo”.
    com flexibilidade e respeito é possível sim alcançar um bom convívio diante das diferenças.
    Para um Moçambique melhor tenha abordagens claras e com base no Respeito. Shafee Sidat.

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