terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O MAIS IMPORTANTE É QUE O POVO SAIBA

ZECA CALIATE - VOZ DA VERDADE - O POVO precisa saber

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Zeca_caliate5
O MAIS IMPORTANTE É QUE O POVO SAIBA DOS ACONTECIMENTOS MAIS IMPORTANTES QUE SUCEDERAM DURANTE A LUTA ARMADA PELA INDEPENDÊNCIA NACIONAL
A importância de se saber a verdadeira história do País de que você faz parte integrante e não as mentiras mal contadas pelos criminosos da Pátria. O povo precisa de saber o que terá acontecido aos seus amigos, filhos, irmãos, ou parentes, que outrora partiram para se juntarem à Frente de Libertação/Liquidação de Moçambique ``Frelimo`` nos anos de 1963 a 1975, ano da Independência de Moçambique. O que é que lhes aconteceu??? Porque é que a Frelimo, mantém um silêncio tão profundo sobre o seu destino??? 
Para dizer a verdade, a cúpula da Teia Frelimista composta por sulistas, em especial por naturais da Província de Gaza, instalaram-se em Dar-és-salaam na capital de Tanganyika ou em Nachingwea, centros que os Machelista, apoiados por governantes Tanzanianos liderados pelo professor Júlios Nyerere, decidiam deliberadamente os destinos das vidas de tantos filhos de Moçambique, jovens combatentes, que voluntariamente ali foram para se juntar á Frelimo na luta pela Independência do nosso País.

A Teia mafiosa da Frelimo, que inicialmente tinham as armas apontadas contra o colonialismo pela conquista da Independência nacional, no fim , viraram as mesmas contra seus próprios compatriotas do centro-norte de Moçambique. A primeira vítima abatida, foi Filipe Samuel Magaia o grande defensor da união de todos os Moçambicanos do sul ao norte do País. Daí em diante, Samora Machel, encontrou caminho da divisão, isolou e aniquilou um por um, os líderes fundadores da Frelimo do centro e norte do País e assim os criminosos iniciaram o reinado que se mantém até hoje.
Como não há um sem dois, passaram a insinuar que o vizinho MALAWI e seu dirigente máximo Dr. Hasting`s Kamuzu Banda, era um lacaio e colaborador do regime colonialista Português, contrariando assim o ideal da Independência para Moçambique, tomada a cabo pela Frelimo. Mas tais acusações contra o falecido Dr. Kamuzu Banda, eram infundadas e que não correspondiam à verdade, pois o povo MALAWIANO e seu Presidente sempre apoiaram incondicionalmente e politicamente a Frente de Libertação/Liquidação de Moçambique- Frelimo. Muitos jovens da minha geração quando tomaram o caminho de Tanganyika, foram recebidos naquele País e acolhidos em vários locais e centros de refugiados, eu fui um deles. O Dr. Kamuzu Banda e o seu Governo, não aceitavam era que a luta armada, tivesse o ponto de partida no Malawi, contra Portugal. O Malawi era um País pequeno que lutava pela sobrevivência com recursos limitados, e as suas importações e exportações eram e ainda hoje são feitas, através do seu vizinho Moçambique. Apoiar um Partido tendenciosamente marxista como a Frelimo, seria um erro enorme. Kamuzu Banda, nunca repatriou ninguém para Moçambique, mas sim exonerou alguns dos seus ministros, um deles foi o ministro do Interior sr. MWALO, que estava altamente comprometido com apoio que dava a Frelimo de Samora Machel. Quando o Dr. Banda descobriu que Mwalo era infiltrado da Frelimo no seu Governo, mando-o enforcar no amanhecer do dia seguinte. 
Os dirigentes da Frelimo, desde Eduardo Mondlane, Samora Machel e Joaquim Alberto Chissano, tinham muito medo do Presidente Hasting`s Kamuzu Banda, viam-no como Presidente de um país hostil aos propósitos da Frelimo. Ao contrário, Samora Machel, após assassinar Filipe Samuel Magaia, através do seu representante naquele País, Bonifácio Gruveta e o seu ajudante Olímpio Vaz, deu ordens expressas para perseguirem e raptarem todos aqueles ex-comandantes e combatentes que tinham abandonado a Frelimo por não concordarem com ele e que tinham solicitado asilo político naquele País. Samora Machel queria que todos fossem repatriados para depois os enviar para as zonas semi-libertadas no Niassa ou em Cabo Delgado, onde poderiam ser executados por fuzilamentos, o que veio a acontecer, após Independência em Metelela ou no Rua-Rua em Cabo Delgado.
A Frelimo, queria fazer daquele pequeno País, o centro de seus planos criminosos. Foi dali que raptaram muitos dirigentes fundadores da Frelimo, como Uria Simango e outros, bem como de alguns comandantes Chingòndos que simplesmente tinham abandonado a Frelimo por discordarem com Samora Machel. A vontade dos senhores da Frelimo, era montar os seus escritórios em Blantyer, Limby ou Lilongwe, colocando como delegado, Bonifácio Gruveta Massamba que perseguia sobretudo seus conterrâneos Zambezianos por orientações de seu chefe. Eu, Zeca Caliate, que pertencia aquele movimento Frelimo, desde o começo das hostilidades contra governo colonial Português, reconheço que o Malawi apoiava a Frelimo em acções que considerava justas, mas não descurava as relações com Portugal.
Pelo contrário, o professor Júlios Nyerere e seu governo, apoiavam cegamente a Frelimo pela alta estima a um aventureiro que dizia estar a lutar contra o exército Português, mas que nunca participou num único combate ou simples emboscada. Glorificava-se no entanto pelos feitos alcançados em Cabo Delgado, Niassa, Zambézia, Tete ou Manica e Sofala. Tudo falso, os outros é que faziam e ele é que falava. Os combatentes que fugiam à guerra na frente de Cabo Delgado e Niassa, e procuravam refugiar-se no Tanganyika, eram logo capturados e entregues à Frelimo novamente que os enviavam de novo para as Frentes de guerra, como prisioneiros e sujeitos a uma pena capital...fuzilamento!!! Poucos Moçambicanos tiveram a sorte de conseguir alcançar o Kenya, Uganda ou Etiópia e ali pedir asilo político. Muitos já se envelheceram e não se recordam da sua terra natal Moçambique. Mesmo assim, a Frelimo e seu braço terrível que era liderado por Joaquim Alberto Chissano enviou, àqueles Países os seus lacaios, que em certa altura conseguiram raptar alguns, o que aconteceu com padre Pinho Gwejere assassinado pela Frelimo após sua captura. 
Por sua vez a República da Zâmbia, liderada pelo Ex-Presidente Keneth Kaunda, não queria apoiar a luta armada da Frelimo contra o colonialismo Português, era uma questão de oportunismo político, pois o seu governo perseguiu e prendeu combatentes da Frelimo. Eu Zeca Caliate, recordo ainda histórias passadas comigo e com os meus colegas, quando estávamos clandestinamente a trabalhar para o desenvolvimento da luta armada e invasão de Moçambique através da Zâmbia,... coisas importantes difíceis de esquecer facilmente.
Recordo um camião da Frelimo proveniente de Tanganyika, conduzido por Ernesto Maluwa, transportando grande quantidade de material bélico, desde metralhadoras AK 47, Bazucas, metralhadoras, minas antitanque e pessoal, morteiros de 60 e 80 mm e vários obuses, que se destinavam para a Província de Tete, ter sido confiscado pela polícia da segurança pública da Zâmbia, próximo da fronteira com Moçambique na zona de Katete. O governo de Kaunda recusou entregar esse material à Frelimo.
Um responsável da Frelimo ex-chefe das operações na Província de Tete, de nome Pascoal Nhampule, foi preso e encarcerado no calabouço da polícia Zambiana junto ao rio Luangwa. Eu Zeca Caliate, tive que negociar a sua libertação.
Dois ex-camaradas meus, António Janji-Luís Kanhemba e Hélder Manuel Bongwe, ambos foram capturados pelas tropas Zambianas ao atravessar o rio Luwangwa juntamente comigo, que felizmente consegui escapar para o lado de Moçambique, era de madrugada e foram encarcerados na cadeia central de Chipata na República da Zâmbia, para onde foram, acusados de violarem o espaço fronteiriço daquele País com armas em punho e estiveram enclausurados durante três meses. Finalmente, quando Keneth Kaunda soube que Moçambique ia ser Independente, cinicamente foi o primeiro a ceder o seu palácio em Lusaka, onde decorreram as negociações da traição entre a Frelimo e o MFA de Portugal, que assinaram os acordos conhecidos, os quais Kaunda foi um dos primeiros a reconhecer, o Estado Independente de Moçambique.
P.S. Moçambicanos, vejam como os últimos acontecimentos estão a dar razão á minha VOZ da VERDADE!!... a ``CANGARRA``, bem apertada cuidadosamente durante anos, onde estão amontoados todos os assassinatos da teia Frelimista, começou a apodrecer, as ``CAMBALAS`` estão a rebentar. A porcaria dos actos e más intenções que a Teia Frelimista sempre praticou, estão a entornar...cheira Mal !!! Desde Filipe Samuel Magaia, até agora com a morte de Cistac e outros e o mais recente atentado ao Secretário Geral do partido Renamo, sr. Manuel Bissopo, a ``CANGARRA`` já não segura a porcaria, continua a entornar. Agora como os antigos assassinos estão só preocupados em guardar os milhões que têm roubado ao povo Moçambicano, resolveram contratar mercenários sanguinários. É preciso que estejam alerta, é muito importante que controlem os movimentos desconheçidos e fora do normal que estão a acontecer...TODOS VOCÊS ESTÃO EM PERIGO IRMÃOS!!!
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 26 de Janeiro de 2016 
(Recebido por email)
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