segunda-feira, 27 de junho de 2016

O ASSASSINO COMUNISTA MAOISTA SÉRGIO ´´BEATAS`` VIEIRA,


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Sim é de muito estranhar que ele, Sérgio Vieira, que era o ministro da segurança, não acompanhou o Samora na viagem. Ouvi que a filha do Samora se queixou que o ministro da segurança não organizou a escolta do avião o que era sempre normal quando Samora viajava. Porquê não?

NIGÉRIA: NDA QUER REFERENDO SOBRE DIVISÃO DO PAÍS

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O grupo denominado Niger Delta Avengers (NDA), cujas actividades de ataques a oleodutos levaram à redução em metade da produção de petróleo no país, apelou domingo a um referendo sobre a desintegração da federação da Nigéria.
O grupo apresentou um mapa nas redes sociais sugerindo que aquele país da África Ocidental seja dividido em cinco países independentes.
Analistas já previam que os resultados do referendo na Grã-Bretanha, em que os eleitores votaram a favor da saída do reino da União Europeia, iria encorajar os separatistas na Nigéria. Os grupos separatistas vão sentir-se mais encorajados, alertaram os serviços secretos nigerianos, SBM, numa análise sobre o resultado do referendo britânico.
O presidente Muhammadu Buhari deve organizar um referendo para permitir a cada nigeriano votar se quer permanecer como nigeriano ou não, exactamente como o fez David Cameron, na Grã-Bretanha, disse o grupo NDA no Twetter.
Sedeado no Delta d Niger, o NDA aliou-se a grupos separatistas da etnia Igbo, no sudeste do país, e disse que ele também poderá exigir um Estado separado. Os grupos separatistas Igbo ressurgiram ano passado. A Nigéria sofreu uma guerra civil de 1965 a 1970 que matou um milhão de pessoas depois de os Igbo terem declarado o Biafra um Estado independente. A antiga potência colonial, a Grã-Bretanha, entrou a defender o governo federal enquanto a França apoiava os secessionistas.


Toda a produção petrolífera concentra-se no Delta do Niger e na região costeira do sul. Os militantes do NDA e activistas não violentos têm vindo a exigir uma maior partilha dos ganhos da riqueza petrolífera, uma indústria que tem poluído massivamente as suas terras e destruído a actividade de sobrevivência das comunidades, que vivem da pesca e da agricultura.
O petróleo representa 70 por cento das receitas do governo federal. O Ministro das Finanças, Kemi Adeosun, disse que os ataques dos militantes contra infra-estruturas da companhia americana Chevron, da britânico-alemã Shell e da italiana Agip  custaram ao governo cerca de 60 milhões de dólares americanos em Maio último. Os ataques paralisaram a produção em duas das cinco refinarias de petróleo, interromperam os fornecimentos em duas terminais de exportação e provocaram muita preocupação dos compradores do petróleo nigeriano.
A Nigéria também está a enfrentar extremistas islâmicos no nordeste, de um grupo aliado ao Estado Islâmico que já matou mais de 20 mil pessoas em confrontos na região do Middle Belt entre os nómadas muçulmanos e os criadores de gado e agricultores cristãos.
Times/bm/sg
AIM – 27.06.2016

Restrições do Banco de Moçambique asfixiam agências de viagens

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O controlo mais activo que o Banco de Moçambique está a fazer nos movimentos de moeda estrangeira assim como os novos limites impostos para o uso de cartões de créditos, em vigor desde o início do ano, estão a asfixiar as agências de viagens moçambicanas. “Agora estamos com um problema muito mais grave que é da parte das companhias aéreas que começam agora a interditar vendas de passagens aéreas por falta de expatriamento de fundos”, afirmou o presidente da Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique(AVITUM), Noor Momade, alertando que se nada for feito “corremos o risco de fecharmos as agências de viagens”.
As medidas restritivas de política monetária que o Banco Central tem vindo a implementar, sem sucesso, para conter a inflação no nosso País, estão a asfixiar diversos sectores da economia nacional além dos créditos bancários terem ficado mais caros, devido ao aumento das taxas de referência, o controlo mais activo nos movimentos de moeda estrangeira estão a dificultar o repatriamento dos capitais das empresas estrangeiras que vendem em meticais mas pretendem receber esses valores nos seus países em divisas.
O grito mais recente surgiu dos empresários das agências de viagens moçambicanas que num encontro realizado na passada sexta-feira(24) com o ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduro, alertaram que as companhias aéreas internacionais que vendem passagem aéreas no nosso País começaram a impor restrições desde a semana finda devido a dificuldade de transferir os valores recebidos em meticais para os seus respectivos países.

“Há companhias aéreas que voam para Moçambique, e há outras que não voam para cá mas que estão no mercado e podemos vender os seus bilhetes. Por exemplo a Emirates, a Air France, a Singapure Airlines, American Airlines entre outras com partida a partir de Joanesburgo. Desde ontem (quinta-feira, 23), algumas delas, decretaram que as agências moçambicanas não podem vender bilhetes deles que não seja com partida de Maputo”, disse ao @Verdade o presidente da AVITUM explicando que essa decisão primeiro encarece para os viajantes nacionais o custo das passagens pois a ligação entre a capital moçambicana e Joanesburgo, rota monopolizada pelas Linhas Aéreas de Moçambique e pela South African Airways, é muito cara.
Por outro lado a venda de passagens aéreas para o exterior, além das rotas operadas por companhias que voam para Maputo, representa uma fatia significativa, e lucrativa, do negócio das agências de viagens nacionais.
Além deste problema recente as agências de turismo têm enfrentado outras dificuldades em vender os seus serviços turísticos aos clientes que em Moçambique pretendem deslocam-se ao exterior. Desde 1 de Janeiro deste ano que o Banco de Moçambique restringiu para apenas ao equivalente a 700 mil meticais o limite anual que cada titular, independentemente do número de cartões de crédito ou débito que possua num ou mais bancos moçambicanos.
“Muitos de nós tem que pagar para os nossos clientes acomodação, transfers fora do país, usamos o cartão de crédito. Normalmente o cartão de crédito da empresa está em nome de um dos gestores da empresa e este gestor tem também o seu cartão pessoal então a compra que ele faz acumula e o limite é único. Se não há colegas que já excederam o limite estabelecido pelo Banco de Moçambique não deve faltar muito, o que é que vai acontecer: vamos emitir cartões para todos os trabalhadores (da agência) para podermos acumular os 700 mil, é correcto nós fazermos isso?”, questionou Neima Faquir representante de uma agência de turismo moçambicana presente no encontro.
De acordo com Neima Faquir a “solução poderia ser a transferência bancária, mas se um cliente aparece hoje para pagar um hotel em qualquer parte do mundo o banco não faz a transferência no mesmo dia, e o hotel lá enquanto não receber não vai aceitar o cliente”.
“Isto é muito mau para nós porque as nossas vendas vão diminuir e vamos ter trabalhadores sem fazer nada, não vamos ter capacidade para pagar salários, vamos despedir ou vamos ter que fechar a agência”, concluiu Neima Faquir.
O ministro Silva Dunduro deixou o encontro, antes do seu término por motivos de agenda, sem dar respostas aos representantes das agências de viagens moçambicanas.
@VERDADE - 27.06.2016

Parentes do Presidente da República despontam no "Nyusibusiness"(repetição)

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Um pouco antes da entronização de Jacinto Filipe Nyusi nos destinos de todos os moçambicanos começaram a surgir os primeiros registos de actividades empresariais de parentes seus, uma prática normal de famílias próximas do poder, em democracias emergentes. A história e a memória mostram que as famílias presidenciais moçambicanas, quando um seu parente assume o comando dos destinos da Nação, elas prosperam empresarialmente e com facilidade. Foi assim com as de Chissano e Guebuza. A filha deste último antigo Chefe de Estado, Valentina Guebuza, é uma das mulheres jovens mais poderosas, brilhantes e inovadoras de África, segundo várias publicações internacionais especializadas, que arrolam, também, a conhecida angolana Isabel dos Santos.
A filha do Presidente Nyusi está, discretamente, a tornar-se uma mulher de negócios, de acordo com a Africa Intelligence. Ela é accionista (com uma participação de 50%) na Dambo Investe, fundada em Fevereiro de 2014, em Maputo, e que opera no sector de importação e exportação, hotelaria e turismo, exploração mineira, entre outros interesses. O seu parceiro no empreendimento é Hipólito Michel Ribeiro Amad Ussene, que criou outra companhia, a Nyakali Oil, em Abril, em que ele detém 1% e a Dambo Investe 99%. A Nyakali Oil vai-se especializar na exploração, produção, venda e distribuição de energia, petróleo e gás.
A avaliar pela apetência que os dirigentes moçambicanos e os seus parentes têm pelo negócio, tudo leva a crer que Cláudia, que emerge sorrateiramente neste ramo, trilha os caminhos de Valentina Guebuza, que durante a governação do seu progenitor cresceu como cogumelo?. Ela vai querer suplantar a filha do antecessor do seu pai ou irá alargar os seus tentáculos empresariais para atingir, de uma vez, o patamar de Isabel dos Santos?
Casimiro Cosme Nhussi, um dos irmãos do Presidente Filipe Nyusi, é, provavelmente, o Nyusi que fez ecoar primeiro o nome desta família através da arte e longe do ramo empresarial. Casimiro tornou-se accionista do Grupo Namatil.
Esta empresa foi criada no fim de 2014 pelo advogado António Salvador Nkamate, Muilene Lagos Lidimu, filho do general Lagos Lidimu, que é próximo de Filipe Nyusi, e Simbili Alberto Puchar Mtumuke, o filho do general Atanásio Salvador Mtumuke, actual ministro da Defesa.

Casimiro é residente no Canadá, onde é um dançarino profissional e músico. Em 2002, fundou a companhia de dança NAfro Dança Productions em Winnipeg. Antes disso, foi director artístico da aclamada Companhia Nacional de Canto e Dança (CNCD).
Outros interesses empresariais dos filhos do Presidente da República
Se ser filho de um simples governante já é um trampolim para o sucesso, imagine-se a quantidade de empresas que, talvez, os parentes do Chefe de Estado estão a projectar e o alcance dos seus tentáculos em diversas áreas de negócio.
De acordo com o BR nº 48, III Série, 2º Supl., de 17 de Junho de 2014, Florindo Filipe Jacinto Nyusi é sócio da Imográfica, Limitada, cujo objecto social é a “criação gráfica, design gráfico, impressão digital, impressão offset, reclames luminosos, impressão de revistas e jornais, edição e impressão de livros escolares, estamparia, serigrafia, decoração de interiores, publicidade em geral e outros serviços”.
São sócios de Florindo Nyusi os cidadãos Joaquim Augusto Machado da Silva e Pedro Amadeu Pereira da Silva. A empresa Irmãos Morreia Moçambique, Limitada está ligada à Imográfica, Limitada.
A irmã de Florindo, ou seja, Cláudia Nyusi, tem inscritas em Moçambique duas sociedades comerciais. A primeira foi registada em 2001 e chama-se ULANDA, Limitada. A sua parceira é Nimbuka Lagos Henriques Lidimo. O objecto social da ULANDA é a “criação, construção, remodelação, gestão e exploração de espaços, equipamentos e infra-estruturas de turismo e de lazer, assim como a organização de eventos e actividades nesses espaços, equipamentos e infra-estruturas”.
Estas são apenas algumas mostras dos interesses empresariais da família do Presidente da República. Aliás, ele própria está no trilho do Nyusibusiness e segue, paulatinamente, os passos do seu antecessor na área de negócios.
Estiva é o negócio do Nyusi. De acordo com o Boletim da República (BR) número 17, III Série, de 27 de Abril de 2005, o actual Presidente da República é accionista da Sociedade Moçambicana de Estiva, S.A.R.L. (SOMOESTIVA), Limitada.
O objecto social desta empresa, na qual Nyusi detém acções é, entre outros, “o manuseamento de carga nacional e em trânsito internacional a bordo e fora dos navios atracados nos portos de Maputo, Inhambane, Beira, Quelimane, Macuse, Nacala e Pemba, estiva e serviços auxiliares de estiva”, bem como “manuseamento de carga a bordo dos navios ancorados ao largo em caso de necessidade”.
A sociedade poderá, também, mediante resolução da assembleia-geral, “alargar as suas actividades a conferências, peritagem, superintendência e agenciamento de navios, gerir participações e participar, sem limites, no capital de outras sociedades, subsidiárias ou filiadas e em empresas e agrupamentos de empresas, consórcios, associações empresariais ou outras formas de associação, participar, directa ou indirectamente em projectos de desenvolvimento que de alguma forma concorram para o objecto da sociedade e, com o mesmo objectivo, aceitar concessões”.
São sócios de Nyusi nesta empresa de estiva os cidadãos Agostinho Francisco Langa Júnior, Amir Ali Amade, Arnaldo Júlio Caetano Meque, Boaventura Marcelino Cherinda, Carlos Fernando Bambo Nhangou, David Luís Paiva Gomes, Hélio Bento Maungue, Joaquim Veríssimo, Sulemane Jaime Nguenha e Américo António Amaral Magaia.
A STEELSA, Sociedade Técnica de Empreendimentos, SARL, a MG-Moçambique Gestores, SARL e o SINPEOC-Sindicato Nacional de Estiva e Serviços Correlativos são as instituições sócias, a título corporativo, da SOMOESTIVA.
O @Verdade apurou que Nyusi está apenas ligado, oficialmente, a esse empreendimento!
É importante o público saber para controlar
O @Verdade pediu a opinião do jornalista e activista Marcelo Mosse sobre estes empreendimentos. Mosse considera que o conhecimento destas informações, por parte da opinião pública, “é fundamental pois permite controlar até que ponto os negócios públicos estão a ser canalizados, sem transparência, para as empresas dos parentes do Presidente, distorcendo princípios elementares de concorrência livre e drenando dinheiros públicos para bolsos privados sem justificação aparente”.
Mosse referiu ainda que a materialização da predisposição do Chefe de Estado, manifestada no seu discurso inaugural, de promover a transparência e a separação de águas entre política e negócios, deve ser vigiada.
@VERDADE – 27.05.2015

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