sábado, 16 de dezembro de 2017

Mais de metade dos norte-americanos diz que país está pior com Trump


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Só três em dez norte-americanos disseram que os EUA estão a ir na direção certa com a atual Administração, revela sondagem da Associated Press

Mais de metade dos norte-americanos consideram que o país está numa situação pior desde que Donald Trump se tornou presidente, indica uma sondagem da Associated Press – NORC Center for Public Affairs Research, divulgada este sábado pela agência noticiosa norte-americana.
“Apenas três em dez norte-americanos disseram que os Estados Unidos estão a ir na direção correta, e 52% disseram que o país está em pior situação desde que Trump se tornou presidente”, referiu a AP, numa notícia sobre a sondagem.
Segundo a sondagem, apenas 25% dos norte-americanos pensa que o país está melhor desde a tomada de posse de Trump, e apenas 20% dizem que estão melhor pessoalmente.
O inquérito de opinião mostra ainda que menos de um quarto dos norte-americanos (23%) pensa que Trump está a dar resposta às promessas que fez aos eleitores, enquanto 30% considera que o presidente tentou sem sucesso e 45% diz que ele não as cumpriu de todo.
Entre os republicanos, metade diz que Trump cumpriu as suas promessas.
De acordo com uma segunda sondagem, a taxa de aprovação de Trump é de 32%, o que faz dele o presidente menos popular no primeiro ano de mandato. Um quarto dos republicanos diz estar entre os que reprovam o chefe de Estado.
Por outro lado, 40% dos norte-americanos aprova o modo como Donald Trump gere a economia, mais do que os três em cada dez que estão de acordo com o tratamento dado pelo presidente às questões da saúde, da política externa ou dos impostos.
Apenas nove por cento pensa que o país ficou mais unido devido à presidência Trump, enquanto 67% considera que está mais dividido por causa do presidente.
Mesmo entre os republicanos, são mais os que pensam que Trump dividiu os Estados Unidos (41% contra 17%), em relação à perspetiva oposta.
A primeira sondagem AP-NORC, que foi realizada entre 30 de novembro e 4 de dezembro, conta com uma amostra de 1.444 pessoas e tem uma margem de erro de mais ou menos 3,7. A segunda, realizada entre 7 e 11 de dezembro, com 1.020 inquéritos, tem uma margem de erro de mais ou menos 4,3.

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