Paula Brito e Costa: “Não podia deixar que meia dúzia de incompetentes, pessoas sem formação, continuassem na Raríssimas”
15.12.2017 às 18h00
Em entrevista ao Expresso que será publicada na íntegra na edição deste sábado, Paula Brito e Costa aponta para alegados esquemas de fraude da ex-vice-presidente da associação. Conclusões de uma auditoria externa foram entregues à Justiça em julho
O Ministério Público (MP) abriu em julho um inquérito sobre alegadas irregularidades financeiras cometidas pela então vice-presidente da associação Raríssimas, Joaquina Teixeira. A investigação partiu depois de a ex-presidente da instituição que trata de crianças com doenças raras, Paula Brito e Costa — no centro de uma polémica que já levou à demissão do secretário de Estado da Saúde —, ter feito uma queixa-crime e entregue ao MP um relatório da consultora PKF à gestão de Joaquina Teixeira, que liderava a delegação do norte, na Maia.
“O inquérito teve origem numa participação apresentada, em julho, pela Raríssimas, representada pela então presidente. Nessa participação são denunciados factos relacionados com a gestão da delegação da Maia daquela instituição”, refere ao Expresso o gabinete da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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