sábado, 20 de janeiro de 2018

Senado rejeita orçamento e paralisa Governo de Trump

Democratas chumbam proposta de Orçamento provisório para evitar o shutdown. Só os serviços críticos mantêm financiamento federal.
PÚBLICO 20 de Janeiro de 2018, 7:47
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FotoLUSA/SHAWN THEW
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Apesar de controlar a Casa Branca e as duas câmaras do Congresso dos EUA, o Partido Republicano não conseguiu aprovar um Orçamento que evitasse a paralisação (shutdown) da administração. Os ponteiros marcavam 24h de sexta-feira quando serviços financiados pelo governo federal tiveram de parar por falta de financiamento, já que os democratas travaram no Senado uma proposta de orçamento provisório que manteria os serviços a funcionar.

O resultado da votação mostra bem a divisão. No lado dos republicanos, 45 votaram a favor, cinco contra (um não votou). No lado dos democratas, cinco votaram a favor, 44 contra.
“Aquilo que vejo quando olho para esta imagem é o fim de um dia muito longo, para não mencionar semanas e meses de preparação de muitos fotógrafos, editores e o começo de tudo o que aconteceu desde então”, Jonathan Ernst (Janeiro, 2017) REUTERS/JONATHAN ERNST
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Não é a primeira vez que acontece o shutdown – a última vez tinha sido em 2013, durante o Governo de Barack Obama – mas é a primeira vez que isso sucede quando o mesmo partido controla a Casa Branca e o Congresso. E é um facto que marca pela negativa o dia em que se assinala o primeiro aniversário da tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos EUA, que assumiu o poder a 20 de Janeiro de 2017.

Passaram 12 meses em que Trump mudou mais a Casa Branca do que o resto da América, e que culminam agora com um falhanço político pelo qual nem democratas nem republicanos assumem responsabilidade, mas que custará dinheiro aos cofres públicos e eclipsa uma semana que "deveria ser de festa", como salientava a agência Reuters.

Querido, ainda não mudei a América mas já mudei a Casa Branca


Em vez de se dirigir para o seu retiro habitual na Florida, Trump deixou-se ficar em Washington, tendo em conta o facto de o Orçamento provisório ter sido chumbado no Senado, que precisava de aprovar a proposta com uma maioria qualificada.

Porém, depois de passar na câmara baixa do Congresso, o documento recolheu somente 50 votos a favor no Senado, ficando a dez dos 60 necessários. Primeira consequência imediata: todos os serviços que não sejam considerados críticos (como segurança, por exemplo) e dependam do orçamento federal começaram a fechar e os respectivos trabalhadores foram enviados para casa.

Para quem ganhou simpatias e uma eleição com uma mensagem que prometia secar o pântano político de Washington, este desfecho é um desastre, afirma a Reuters, num texto de análise, aludindo às promessas de Trump, que sempre se tentou distinguir da restante classe política e do establishment de Washington. Até porque é sobre ele que recai agora o facto inédito de haver um shutdownfederal quando o mesmo partido controla a Casa Branca e as duas câmaras do Congresso. Não podendo desmentir isto, Trump insistiu porém em rejeitar responsabilidades, culpando os democratas.

"Esta noite. Eles puseram a política à frente da nossa segurança nacional, das crianças vulneráveis e da nossa capacidade de servir todos os americanos", lê-se num comunicado emitido na Casa Branca depois da votação no Senado.
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