Na abertura da presente sessão da Assembleia da República no dia 28 do passado mês de Fevereiro, por ora interrompida
devido a ocorrência da eleição intercalar de Nampula, a Chefe da Bancada Parlamentar da RENAMO Maria Ivone Soares,
Membro da Comissão Política Nacional da RENAMO, proferiu seu discurso de abertura. Nesta intervenção, a dra Ivone
Soares passou em revista o processo de descentralização cujo expediente deu entrada naquela Casa Magna.
Passamos a transcrever na íntegra as palavras proferidas no discurso daquela dignitária:
2018 é um ano de muita esperança!
Este é um ano de muita
esperança por conta da Descentralização
que se perspectiva
e porque teremos eleições
autárquicas.
Todos estamos cheios de esperança
de que Moçambique
nunca mais será o Moçambique
do passado. Temos o
projecto de Descentralização
incorporado na Proposta de
Lei de Revisão Pontual da
Constituição da República de
Moçambique depositado nesta
augusta Casa do Povo no dia
12 de Fevereiro de 2018 como
resultado do consenso alcançado
no processo de diálogo
entre o nosso Partido RENAMO
e o Governo. Esperamos que
tudo saia bem desta vez e que
antes do fim do mês de Maio
o Parlamento moçambicano
aprove o Projecto de Revisão
Pontual da Constituição da República
de Moçambique.
A aprovação da Revisão Pontual
da nossa Constituição será
um sucesso para a Democracia
moçambicana.
Os esforços do nosso querido
Presidente Afonso Macacho
Marceta Dhlakama e do Presidente
da República Filipe Jacinto
Nyusi nunca serão esquecidos
pelo povo moçambicano.
Se nos lembrarmos que há três
anos atrás poucos queriam dar
ouvidos a discussão sobre a
Descentralização e até pessoas
chegaram a chamar o nosso
Presidente de belicista, acusando-o
de pretender dividir o
país por exigir a Descentralização,
hoje a narrativa é completamente
diferente. Já surgem
vozes propondo melhorar a
proposta existente.
Aquele período da nossa história
mostra como é que os
grandes homens do mundo se
revelam fazendo coisas que
para uns são impensáveis, mas
cujos resultados são um ganho
para todo um povo.
Os ganhos que hoje merecem
manifestações de júbilo dentro
e fora do país não são ganhos
para a família Dhlakama, mas
para todos os moçambicanos.
Queremos acreditar que Moçambique
será um Moçambique
diferente, não continuará
sendo o mesmo. A história que
o mundo nos ensina revela que
todas as coisas têm o seu iní-
cio e este é o início que estamos
a conquistar e esperamos
também que o dossier sobre o
Enquadramento dos Militares
da RENAMO seja concluído em
breve. É bom que tenhamos
um exército de facto credível,
como uma instituição do Estado
e acreditamos que os Comandos
da RENAMO, segundo
os acordos, entrarão na Polícia
para que tenhamos uma Polí-
cia de facto que irá trabalhar
em prol da segurança das populações.
Como sabeis teremos neste
ano eleições autárquicas e em
2019 as eleições Presidenciais,
Legislativas e para as Assembleias
Provinciais. Essas eleições
serão feitas num novo
quadro Constitucional e esperamos
que tudo corra bem e
que ajude na consolidação da
reconciliação da família moçambicana.
Estamos no continente africano,
onde muitos países vêm
experimentando a Descentralização
há décadas e que nem
por isso são mais democráticos
e têm os seus desafios por ultrapassar.
Sabemos que o caminho
que Moçambique está
a escolher não é fácil, mas já
temos algumas experiências
que nos serviram de lições.
Saberemos ultrapassar os nossos
próprios desafios como até
aqui. Somos responsáveis para
resistirmos e persistirmos não
havendo razões para desistirmos
deste caminho que escolhemos
da Descentralização do
nosso país.
Compatriotas,
O caminho agora é para frente,
pode parecer difícil, mas
será brilhante. Aquilo que é
difícil é que une, constrói, garante
e precisa de homens de
boa-fé, com determinação e
que olham para frente. Aquilo
que é fácil qualquer um pode
fazer, não precisaria de líderes,
pessoas de coragem, pessoas
de boa-fé, determinadas. O fá-
cil podia ser feito por qualquer
pessoa, bastaria alguém acordar,
matabichar ou não decidir
algo e fazer, mas como estamos
a lidar com matérias sensíveis
e difíceis isso careceu de
homens corajosos, verdadeiros,
sérios, honestos, homens
com visão e que acreditam no
futuro brilhante de Moçambique
e dos moçambicanos.
Um desses homens chama-se
Afonso Macacho Marceta
Dhlakama.
Povo moçambicano,
Estamos a trabalhar e queremos
apelar para que continuem
a acreditar nos esforços que estão
sendo
4
continua na pág 5
Chefe da Bancada Parlamentar da RENAMO, Maria Ivone Soares
levados a
cabo neste momento no nosso
país com vista a:
• melhorar o sistema
político do país;
• melhorar as condições
de convivência sócio-polí-
tica e militar;
• terminar as assimetrias
regionais existentes;
• melhorar a situação
da política financeira a nível
central, provincial ou distrital;
• garantir o respeito
pela vontade do povo expressa
nas urnas por via do voto.
Nós estamos a trabalhar!
Continuamos sendo aquela
RENAMO defensora dos superiores
interesses dos moçambicanos.
Liderados por Sua
Excelência Afonso Macacho
Marceta Dhlakama, cuja histó-
ria de vida baseada na defesa
das crianças, dos jovens, dos
homens e mulheres moçambicanas,
dos idosos, da pessoa
com deficiência, defensor incansável
dos direitos fundamentais
dos cidadãos, homem
que desde jovem sacrifica o seu
bem-estar buscando o bem-estar
da maioria, confiando
nesse servo de Deus, queremos
assegurar a todos os moçambicanos
e a todos os homens
e mulheres residentes em Moçambique
que nunca abdicaremos
das nossas responsabilidades
de defesa incondicional do
acesso a segurança, bem-estar
e convivência harmoniosa na
diversidade que caracteriza a
nossa sociedade, bens e direitos
inalienáveis, inegociáveis
que todos merecem ter.
Daí, tudo estar a ser feito pelo
nosso Presidente para que ter
direito de votar e de ser eleito
não seja luxo reservado a uns
poucos.
O direito de participação política
não se limite aos militantes
dos partidos políticos, mas que
qualquer grupo de cidadãos
devidamente organizado encontre
espaço dentro do nosso
ordenamento jurídico para
apresentar as suas ideias livremente
e ter espaço para participar
na vida sócio-política,
económica e cultural do nosso
país. Este é o alcance das palavras
do Presidente Dhlakama
quando anuncia que o futuro
de Moçambique será brilhante.
Compatriotas,
Soa, vinda dos mais diversificados
quadrantes o clamor popular
de “PAZ, PAZ, queremos
PAZ”.
A paz é um ponto central da
Agenda Nacional sendo politicamente
errado nunca a referir.
De que Paz falamos?
Não a Paz fácil de pronunciar
e apregoar aos quatro ventos,
mas aquela para a qual é preciso
consentir sacrifícios, ir viver
fora da zona de conforto e não
apenas a capacidade de ir ver o
desconforto em que se vive.
A Paz efectiva que devemos
augurar não é o fim do troar
das armas em punho, mas que
os nossos punhos possam ter
trabalho em função das capacidades
e não apenas da filiação
partidária.
A Paz que queremos não é apenas
a que é idealizada por alguns,
mas aquela que permite
a todos sermos iguais mesmo
reconhecendo as nossas diferenças
de Credo ou de qualquer
tipo de origem.
A Paz que queremos construir
e manter tem de garantir que
a vez é de todos os moçambicanos
independentemente do
sangue azul de alguns moçambicanos.
É esta Paz que Sua Excelência
Afonso Macacho Marceta
Dhlakama, Presidente do nosso
Partido, a RENAMO, prossegue,
onde quer que esteja.
Não é aquela Paz que permite
oportunidades para alguns
interesses prosperarem, mas
uma Paz que permite que todos
os Moçambicanos, do Norte, do
Centro ou do Sul, de todas as
Províncias, Distritos, de cada
ponto deste vasto Moçambique
possam ter oportunidades.
A construção da Paz que queremos
tem como principal protagonista:
o Povo sofredor, o
desabrigado das chuvas, o que
sofre com as cheias, o apinhado
nos my love, o povo mártir da
Corrupção impune. O resistente
Povo Moçambicano que sofre à
espera de ser resgatado.
Compatriotas,
No nosso doce vocabulário as
tragédias são calamidades.
Na nossa triste realidade as tragédias
não são apenas cheias,
secas ou trovoadas, certamente
provas da natureza cujo controlo
exige a inteligência dos
homens e dos seus Governos.
Temos novas tragédias: as mortes
e os feridos graves que as
estradas produzem todos os
dias e os efeitos que a negligência
humana causa como com
o desabamento de montanhas
de lixo acumulado na lixeira de
Hulene que há muito devia ter
sido encerrada. A partir deste
pódio a RENAMO, mais uma
vez, endereça sentidos pêsames
a todas as famílias vítimas
da má governação e da incompetência
do Governo da Frelimo
e do Município de Maputo
que provocaram o desabamento
de lixo ocorrida em Hulene.
Que a promessa, da Procuradoria
da Cidade de Maputo,
de recolha de elementos que
possam conduzir a responsabilização
do Município não seja
apenas para apaziguar os nossos
ânimos. Exigimos que haja
responsabilização do Ministério
da Terra, Ambiente e Desenvolvimento
Rural, bem como do
Município de Maputo, pois há
muitos anos deviam ter encerrado
aquela lixeira que para
além de doenças, causou luto e
dor aos moçambicanos.
A Bancada Parlamentar da RENAMO
vai fazer o devido acompanhamento
deste caso.
Compatriotas,
As mortes e perdas materiais
por acidente de viação que
ocorrem nas nossas estradas,
autênticos corredores da morte,
não se devem apenas às
viaturas importadas em segunda
mão. Devem-se também
ao péssimo estado das nossas
estradas, ao tipo de controlo
na importação de viaturas, ao
descontrolo na instrução e na
certificação de novos motoristas,
no controlo que falta da
alcoolemia aos automobilistas,
controlo na disciplina rodoviária,
à falta de controlo da
polícia(não estamos a falar da
falta de controlo pela polícia,
mas da Polícia).
E como a corrupção tornou-se
num cancro na nossa sociedade
que o Governo provou que
não consegue resolver; quem
deve monitorar está a ser contaminado,
às vezes, por causa
do que podia ser considerado
mísero refresco se o salário servisse
para adquirí-lo.
A Corrupção é uma responsabilidade
do Estado, não para combatê-la,
que devia com todas as
forças, mas porque há funcionários
e agentes do Estado que
são corruptos, ou porque, poucos,
aceitam ser corrompidos,
ou porque, alguns, corrompem
e porque muitos, pequenos ou
grandes olham impavidamente
a corrupção prosperar.
Excelências,
Temos vindo a terreiro falar
das Dívidas Inconstitucionais e
ilegais contraídas pelo Governo
da Frelimo. Como diz o nosso
povo, “quem não deve, não
teme!” O que teme a Procuradoria
Geral da República ao
não publicar o relatório completo
da auditoria feita pela
Kroll?
Reiteramos a nossa exigência
de responsabilização dos autores
morais e materiais dessa
desgraça que prejudica ao povo
moçambicano.
Interpelamos à Procuradoria
Geral da República a publicar
na íntegra, com carácter de
urgência, o relatório completo
dessa auditoria elaborada pela
Kroll que aliás já devia ter sido
publicado há cinco meses atrás
e, até hoje, ninguém sabe o que
a impede.
Encorajamos o Conselho Constitucional
a se pronunciar urgentemente
sobre as Dívidas
Inconstitucionais.
Excelências,
A má governação da Frelimo
assenta no endividamento interno
e externo. A dívida interna
não pára de crescer tendo
atingido níveis insustentáveis
como bem reconheceu o Banco
de Moçambique esta semana.
Preocupa-nos, igualmente, ver
que algum do património do
Estado, incluindo terra, está a
ser vendido o que põe em perigo
a capacidade futurade gerarmos
receitas.
Exigimos
continuação da pág 4
5
continua na pág 6
Houve eleição e o candidato da
RENAMO venceu porque os truques
fraudolentos não funcionaram.
Como seria de esperar,
os eleitores do partido vencedor
não se contiveram e sairam em
festa. A Policia, para mostrar
bem a sua partidarização reprimiu
a festa do Povo. Descarregou
sobre os que manifestavam
júbilo e alegria.
A viória não mudou por causa
disso. Conquistamos Nampula
pelo voto, e vamos assumir a
governação da terceira maior
cidade deste Moçambique, a capital
do Norte. Uma cidade com
todas as condições geoplíticas e
estratégicas para se engrandecer
e para dar ao País a melhor
contribuição, mas hoje impedida
de ter um ambiente saudável,
limpo, ameaçada por epedemias
de matequenha em pleno
século vinte e um, com ruas esburacadas
e cheias de sugidade,
enfim uma cidade moçambicana
que como a maioria das cidades
moçmabicanas perdeu as caractirísticas
de urbanidade que hostentava
quando os nossos antigos
colonizadores a elevaram à
categoria de cidade. Mesmo as
caractésticas de uma vila já lhe
vão faltando.
Nos, a RENAMO, vencemos estas
eleições. Isto quer dizer que
os municipes de Nampula depositaram
em nós a confiança e a
esperança de podermos restaurar
os valores ali perdidos, como
limpeza, transportes, segurança,
saúde... Achamos graça aos
olhos do nosso eleitorado Nampulence
e temos agora o desafio
de porvar que somos capazes de
realizar essa esperança das populações
da capital nortenha.
Da parte da FRELIMO surgiu
uma voz coerente que felicitou
públicamente a RENAMO, mas
não foram capazes de educar a
Polícia, por isso existiram retaliações.
Não é de surpreender que estes
incidentes tenham acontecido
e venham até a se repetir, pois
apesar de ser sabido que os comunistas
monopartidaristas já
receiavam (ou sabiam?) que
esta derrota os aguardava, ainda
lhes restava a esperança de
que depois do assassinato de
Ahmurane, das progas de matequenhas
e tantas outras judiações
ainda os Nampulences os
escolheriam nas urnas. A vitória
e Vahanle pôs fim a todas estas
esperanças e ilusões.
Venceu as eleições de Nampula,
um homem humilde, dedicado
ao trabalho, empreendedor, trabalhador.
Ele é mais de acções
que de palavras e é por isso mesmo
que os humildes e honestos
tem agora uma oportunidade de
unir-se e empenhar-se em restaurar
Nampula, primeiro passo
para iniciar a restauração de todas
as cidades de Moçambique,
pois aquilo que os comunistas
temem, já se tornou inevitável.
A descentralização vai colocar
a RENAMO no seu verdadeiro
lugar, e o povo, através da RENAMO
vai assumir as rédeas
do seu destino. Aqueles que se
julgam com direitos históricos
de oprimir, excluir, roubar, e em
fim praticar toda a espécie de
abusos e corrupção, vão ser colocados
pelo eleitorado no seu
devido lugar.
A partir de agora começam a
desenhar-se tempos em que fazer
política já não é petiscar, mas
sim servir. Ser servidor do Povo e
não fazer do Povo o seu petisco.
Não foi Vahanle, foi Nampula
que ganhou e estes municipes
vencedores, se empenharão a
partir de agora em se reedificar
a sua vida e a sua Históira. Os
próximos meses serão de trabalho
árduo para que ao chegar o
tempo das proximas eleições já
esteja tudo preparado para que
nos proximos mandatos possamos
mudar o país, especialmente
Nampula.
O poder já começa a ir para a
mão do Povo, apesar de assassinatos
e tentativas de raptos.
Os corruptos e criminosos, não
podem estar conformados com
esta realidade. O despertar do
Povo é naturalmenteincomodativo
para os seus carrascos.
A vitória de Nampula, com o
candidato Paulo Vahanle foi de
tal forma clara e convincente
que obrigou a própria FRELIMO
a reagir de forma civilizada
abandonando os seus costumeiros
despresos pelas outras
formações políticas. O primeiro
a aparecer públlicamente
foi Tomás Salomão, que na sua
qualidade de chefe da brigada
central, chefe da Brigada Central
que assiste Nampula, os resultados
mostram a vontade dos
eleitores e por isso devem ser
respeitados.
O partido Frelimo saudou o candidato
da Renamo, Paulo Vahanle,
pela vitória na segunda volta
da eleição intercalar de Nampula,
tendo em conta os resultados
preliminares.
A Frelimo diz que agora irá tirar
lições com os resultados obtidos
para se preparar para os próximos
desafios eleitorais.
6
que o
Estado publique um cadastro
nacional dos títulos de Direito
de Uso e Aproveitamento de
Terras (DUATs) atribuídos para
a ocupação de terras de modo
a que se saiba quem ocupa que
parcela de terra e para que fim
a semelhança do Cadastro mineiro
ora existente. Acontece
que há pessoas que ocupam
terrenos da dimensão de um
distrito e o povo a bater-se
para ter terra para fazer machambas
sem ter acesso.
Minhas Senhoras,
Meus Senhores,
Iniciamos a nossa comunicação
por ocasião da abertura desta
Sessão garantindo que 2018 é
um ano de esperança. A esperança
que todas as nossas palavras
carregam têm fundamento
na certeza de que nada impedirá
a vitória dos moçambicanos
depois de tanto sacrifício, incerteza
e luta. A vitória do povo
moçambicano está escrita e
não há ninguém que irá travar
a vontade de os moçambicanos
vencerem todos os problemas
que o país ainda enfrenta. Essa
esperança não pode desaparecer
da nossa vida. Por mais que
tenhamos esses e outros problemas,
por mais que haja dificuldades,
estresse na cabeça…
ainda assim sempre preservemos
a esperança.
A esperança é o nosso futuro é
o que nos mantém vivos.
Compatriotas,
Que nunca esqueçamos as experiências
de sacrifício e perseverança
que o Presidente
Afonso Dhlakama nos ensina.
Lembrem-se que para cada
época Deus envia um escolhido
para ensinar aos Homens a
nunca perderem a esperança.
Muitos já leram livros de histó-
ria de povos distantes e livros
sagrados que contam histórias
similares de homens valentes
que salvaram o seu povo
quando tudo parecia impossí-
vel. Que a nossa realidade moçambicana
sirva de lição para
todos.
Nós, RENAMO, Resistência Nacional
Moçambicana, nunca
perdemos a esperança e estamos
seguros e agradecidos
pelo apoio incondicional que o
povo sempre nos deu, desde os
tempos da luta pela Democracia
até hoje que estamos a melhorar
a nossa forma de viver e
conviver.
Acreditem que muitas mais
maravilhas virão, seremos um
povo verdadeiramente reconciliado
com o passado. Seremos
um povo próspero, bem governado,
pois na RENAMO e com o
Presidente Dhlakama não estamos
a brincar.
Acreditem que juntos venceremos.
Bem-haja povo moçambicano.
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