sábado, 24 de março de 2018

Catalunha. Investidura não vai ser votada no plenário deste sábado

CATALUNHA


EM ATUALIZAÇÃO
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O presidente do Parlamento da Catalunha, Roger Torrent, decidiu manter o plenário, mas optou por não votar a investidura de Jordi Turull. Discute-se a situação política da Catalunha.
Jordi Turull (à esquerda) é separatista conservador e foi porta-voz do governo de Carles Puigdemont
ANDREU DALMAU/EPA
O presidente do Parlamento da Catalunha, Roger Torrent, decidiu manter o plenário previsto para este sábado, mas optou por não votar a investidura de Jordi Turull, preso esta sexta-feira. Assim, discute-se apenas a situação política da Catalunha, avançam os jornais espanhois.
A decisão foi tomada depois de uma reunião com os líderes dos grupos parlamentares e na sequência de vários partidos terem considerado que a detenção do candidato à presidência do governo regional da Catalunha, Jordi Turull, impossibilitaria a eleição para a presidência do governo autónomo.
O Governo já tinha avisado que estava a estudar “ações oportunas” para defender o cumprimento da lei caso o presidente do parlamento mantivesse a sessão parlamentar programada para este sábado, que incluía a sessão de investidura

Turull, separatista conservador e ex-porta-voz do governo de Carles Puigdemont, iria estar presente este sábado no Parlamento para uma nova tentativa de ser investido como presidente da Generalitat, depois de não ter reunido a maioria absoluta necessária na primeira votação. Precisava agora apenas de uma maioria simples.

No entanto, o juiz do Supremo Tribunal que está a instruir o processo relativamente às acusações de sedição dos líderes políticos independentistas catalães decidiu rever a medida de coação aplicada aos cinco suspeitos, que foram presentes a tribunal esta sexta-feira: Jordi Turull, Carme Forcadell, Josep Rull, Raul Romeva e Dolors Bassa.
Na origem desta decisão esteve um pedido da própria Fiscalía, o órgão espanhol equivalente ao Ministério Público portugês, que comunicou ao Supremo existir risco de os suspeitos reincidirem nos crimes de secessão de que estão acusados.Referiu, ainda, existir um “risco de fuga agravado”, comprovado pela fuga de Marta Rovira, secretária-geral da ERC — que não compareceu perante o Tribunal e anunciou que saiu de Espanha.
Na audiência desta sexta-feira, os políticos responderam que estes indícios visavam “criminalizar” as suas ideias políticas. Os advogados defenderam que era injusto alegar risco de fuga pela partida de Rovira, já que os restantes cinco compareceram no tribunal. Mas estes argumentos não convenceram o juíz Pablo Llarena, que decretou prisão preventiva sem fiança para todos.
Minutos depois de ser conhecida a decisão do juíz, Jordi Turull publicou no Twitter uma mensagem: “Fui preso por ter sido leal ao mandato dos que me escolheram como representante do povo da Catalunha”, escreveu, acrescentando na legenda que o diz “sendo capaz de olhar toda a gente nos olhos”.
Na mesma manhã, o MP espanhol anunciou que efetuou diligências para investigar Turull, por suspeitas de que ele tenha transferido parte do seu património para a mulher depois de ter começado a ser investigado. Em Espanha, tal ação pode configurar o crime de “levantamento de bens”, que ocorre quando uma pessoa oculta o seu património para evitar que este seja tomado pelos credores.

Separatista catalã Marta Rovira falha audiência no Supremo e parte para o exílio

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Marta Rovira, independentista, faltou à audiência desta manhã no Supremo Tribunal em Madrid e anunciou que abandona o território espanhol, segundo uma carta que escreveu aos militantes do seu partido.
Toni Albir/EPA
Autor
  • Agência Lusa
A política separatista catalã Marta Rovira faltou à audiência desta manhã no Supremo Tribunal em Madrid e anunciou que abandona o território espanhol, segundo uma carta que escreveu aos militantes do seu partido. “O exílio será um caminho duro, mas é a única forma que tenho para recuperar a minha voz política”, afirma na missiva a secretária-geral da Esquerda Revolucionária da Catalunha (socialista independentista).
Rovira é uma dos seis independentistas convocados para se apresentarem esta manhã perante o juiz que está a instruir o processo judicial sobre o seu envolvimento na tentativa frustrada de criação de uma República independente na Catalunha.
O magistrado vai comunicar aos suspeitos de crimes de rebelião e sedição os autos de acusação e irá analisar se deve tomar medidas cautelares. É possível que uma delas seja a detenção de um ou mais destes suspeitos de delitos de rebelião e sedição pelo seu envolvimento no processo frustrado de independência.
O juiz está a ouvir neste momento, os restantes cinco convocados, a ex-presidente do parlamento catalão Carme Forcadell e os ex-conselheiros (ministros regionais) Raúl Romeva, Josep Rull, Dolors Bassa, e Jordi Turull.
S S
5 h
Quando chegares, manda saudades, que são coisa que não deixas cá. 
Rui Pinto Cardoso
14 h
A Espanha agradece e sem esta figura fica mais bonita. 
Eu Sou Eu
22 h
E faz muito bem. Se não cumpre as leis, rua ou prisão!! Se a Espanha não estivesse na UE, se não fosse uma democracia que estes ANARQUISTAS querem destruir....iam ver na ditadura de Franco onde já estavam! Estes anarcas blokistas comunistas que há em todos os países....são um bando  de fascistas
Bonifácio Serôdio
1 d
Já roubaram o suficiente para agora passarem férias fora de Espanha, não é o facto de serem condenados por proclamar a independência mas sim pela ameaça do Juiz de que iam ser condenados por apropriação indevida de dinheiros públicos. Aqueles que lutam pela independência ficam no país a lutar mesmo que isso signifique a morte.
Alexandre Barreira
1 d
....pintem a manta....como entenderem.....mas a Catalunha nunca mais....será como dantes.........e quer queiram...quer não....o sentimento de separatismo....cresce dia-a-dia.......!!!!!
Soldado Milhoes
1 d
Espanha, no mau caminho!
chico fininho
1 d
e vai viver de quê ?  quem vai pagar ?
Soldado Milhoeschico fininho
1 d
Que abelhudo!
Bonifácio Serôdiochico fininho
1 d
O Soldado Milhões que nunca esteve na 1ª GM, vai contribuir com alguns Euros.
José Paulo C Castro
1 d
Separatista separou-se. Faz sentido.
Manuel Ferreira
1 d
Esta traidora devia ser ter sido presa logo no início. Que se junte à  Ana Gabriel da CUP que foi viver para a Suíça.
Manuel FerreiraManuel Ferreira
1 d
E confirma-se que esta esquerdista fugiu para a Suiça. Mas com tanto país socialista(Venezuela, Cuba, Coreia do Norte) fogem logo para um país capitalista.
André Silva
1 d
Vai e não volta que fazes tanta falta como sarna no corpo.
Soldado MilhoesAndré Silva
1 d
Sarnoso e fascista nazi és tu grande porco! tu é que não fazes falta meu grande porco!
Bonifácio SerôdioSoldado Milhoes
1 d
Geralmente os espelhos não mentem.
Jose Mario Franco
1 d
Esquerda "Revolucionaria" de Catalunha? Pensava que era "Republicana", mas assim de facto fica mais de acordo com as acusaçöes do Supremo.
A TVE num telediario, também traduziu de um comunicado da CUP a palavra catalä "Valents" pela castelhana "Violentos" também em perfeita sintonia com as acusaçöes.

Parte para o exílio uma política brilhante.
... Ler mais
victor guerra
1 d
Essa cabra excitada ,apareceu a seguir ao de 1 de Outubro com a mão entrapada ,acusando agressão da Guardia Civil.Dias depois,já não tinha nada.Está acabar a palhaçada dessa gente ,que tanto prejudicou a Catalunha.Como é que conseguem viver no estrangeiro,é um mistério
Também sempre me questionei como é que os emigrantes e imigrantes vivem .... só pode ser manhosice que como todos "sabemos" o dinheiro tem fronteiras e o trabalho está limitado ao país de nascimento!

PS: não consegue comentar um assunto sem insultar quem nem sequer conhece? 
Liberal Encantadorvictor guerra
1 d
Legitimidade é o conceito com o qual se julga a capacidade de um determinado poder para conseguir obediência sem necessidade de recorrer à coerção, que supõe a ameaça da força, de tal forma que um Estado é legítimo se existe um consenso entre os membros da comunidade política para aceitar a autoridade vigente. España no tiene legitimidad!
Jose Mario Francovictor guerra
1 d
Comentário lamentavel.
Soldado Milhoesvictor guerra
1 d
Comentário nogento, e insultuoso, sempre no bom caminho!
Bonifácio SerôdioLiberal Encantador
1 d
Em vez de estar a defender Catalunha deveria estar a defender Olivença.
Se alguém existe que não se pode indignar com os insultos de terceiros é o magala .... 

Tem gentinha que não se enxerga mesmo!

PS: escreve-se "nojento".  
Acha que existe um consenso na Catalunha entro os membros (maioritários) da comunidade que querem ficar unidos à Espanha e os membros (minoritários) que querem impor uma vontade independentista? Francamente!
João PorreteLiberal Encantador
17 h
Tabarnia, sempre!
Liberal Encantador
1 d
Todos os povos têm o direito de autodeterminação . Em virtude desse direito, determinam livremente sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural.

Nação: é uma comunidade estável, historicamente constituída por vontade própria de um agregado de indivíduos, com base num território, numa língua, e com aspirações materiais e espirituais comuns.
José Paulo C CastroLiberal Encantador
1 d
A Catalunha abdicou, na prática, desse direito em 1978.

Agora, não reúne NENHUM dos critérios para a auto-determinação. Nunca foi independente, nem colónia, não sofre repressão democrática desde 1978, tem autonomia geral em tudo, na economia, cultura e políticas regionais.
A independência, só com acordo de toda a Espanha. Fora disso, é separatismo.
João PorreteLiberal Encantador
17 h
Tabarnia, sempre!
João Adder
1 d
Pronto, agora está na clandestinidade. 

Diogo Mendes
1 d
"Partiu para o exílio"?! "Abandonou Espanha"?! Eu acho que fugiu. Por que raio complicam, com eufemismos de m...?!
Não se esqueça do que escreveu quando comentar as eventuais saídas dos respectivos países por motivos de ordem política de outras gentes neste ou noutro tempo ....
José Paulo C CastroJB Dias
1 d
Os motivos não são políticos, mas legais. Desde um referendo ilegal a uma declaração de independência ilegal, passando por um desrespeito da Constituição jurada.
Os independentistas que não fizeram tais ilegalidades podem continuar a falar à vontade.
E tudo o que refere não tem carácter político? 
Presumo então que a República em Portugal seja totalmente ilegal, desrespeitando a Constituição na época em vigor e que a Independência de 1640 não tenha passado de um acto da mais profunda ilegalidade cm direito a Espanha reclamar de volta a soberania.

E os exemplos podiam suceder-se até ao dia terminar ... 
José Paulo C CastroJB Dias
16 h
Claro que foram ilegais. Foram legalizadas depois pela Constituinte de 1911 e pelo Tratado de 1668.

Estes catalães querem independência sem esforço nem riscos... Pior, sem que os outros reajam.
Servum Glebae
1 d
Cuando el barco se hunde, las ratas huyen... 
José MartinsServum Glebae
1 d
Óh seu aldrabão. Atente nas palavras da cidadã Catalã:
“O exílio será um caminho duro, mas é a única forma que tenho para recuperar a minha voz política”
Servum GlebaeJosé Martins
1 d
A mi me encanta el exilio, sobre todo en Europa. 
José Paulo C CastroJosé Martins
1 d
A voz política sempre a teve e terá.

O problema dela foram os actos. É por isso que está a ser julgada. Sedição, rebelião e traição.

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