Houve eleição e o candidato da
RENAMO venceu porque os truques
fraudulentos não funcionaram.
Como seria de esperar,
os eleitores do partido vencedor
não se contiveram e saíram em
festa. A Policia, para mostrar
bem a sua partidarização reprimiu
a festa do Povo. Descarregou
sobre os que manifestavam
júbilo e alegria.
A vitória não mudou por causa
disso. Conquistamos Nampula
pelo voto, e vamos assumir a
governação da terceira maior
cidade deste Moçambique, a capital
do Norte. Uma cidade com
todas as condições geoplíticas e
estratégicas para se engrandecer
e para dar ao País a melhor
contribuição, mas hoje impedida
de ter um ambiente saudável,
limpo, ameaçada por epedemias
de matequenha em pleno
século vinte e um, com ruas esburacadas
e cheias de sugidade,
enfim uma cidade moçambicana
que como a maioria das cidades
moçmabicanas perdeu as caractirísticas
de urbanidade que hostentava
quando os nossos antigos
colonizadores a elevaram à
categoria de cidade. Mesmo as
caractésticas de uma vila já lhe
vão faltando.
Nos, a RENAMO, vencemos estas
eleições. Isto quer dizer que
os municipes de Nampula depositaram
em nós a confiança e a
esperança de podermos restaurar
os valores ali perdidos, como
limpeza, transportes, segurança,
saúde... Achamos graça aos
olhos do nosso eleitorado Nampulence
e temos agora o desafio
de porvar que somos capazes de
realizar essa esperança das populações
da capital nortenha.
Da parte da FRELIMO surgiu
uma voz coerente que felicitou
públicamente a RENAMO, mas
não foram capazes de educar a
Polícia, por isso existiram retaliações.
Não é de surpreender que estes
incidentes tenham acontecido
e venham até a se repetir, pois
apesar de ser sabido que os comunistas
monopartidaristas já
receiavam (ou sabiam?) que
esta derrota os aguardava, ainda
lhes restava a esperança de
que depois do assassinato de
Ahmurane, das progas de matequenhas
e tantas outras judiações
ainda os Nampulences os
escolheriam nas urnas. A vitória
e Vahanle pôs fim a todas estas
esperanças e ilusões.
Venceu as eleições de Nampula,
um homem humilde, dedicado
ao trabalho, empreendedor, trabalhador.
Ele é mais de acções
que de palavras e é por isso mesmo
que os humildes e honestos
tem agora uma oportunidade de
unir-se e empenhar-se em restaurar
Nampula, primeiro passo
para iniciar a restauração de todas
as cidades de Moçambique,
pois aquilo que os comunistas
temem, já se tornou inevitável.
A descentralização vai colocar
a RENAMO no seu verdadeiro
lugar, e o povo, através da RENAMO
vai assumir as rédeas
do seu destino. Aqueles que se
julgam com direitos históricos
de oprimir, excluir, roubar, e em
fim praticar toda a espécie de
abusos e corrupção, vão ser colocados
pelo eleitorado no seu
devido lugar.
A partir de agora começam a
desenhar-se tempos em que fazer
política já não é petiscar, mas
sim servir. Ser servidor do Povo e
não fazer do Povo o seu petisco.
Não foi Vahanle, foi Nampula
que ganhou e estes municipes
vencedores, se empenharão a
partir de agora em se reedificar
a sua vida e a sua Históira. Os
próximos meses serão de trabalho
árduo para que ao chegar o
tempo das proximas eleições já
esteja tudo preparado para que
nos proximos mandatos possamos
mudar o país, especialmente
Nampula.
O poder já começa a ir para a
mão do Povo, apesar de assassinatos
e tentativas de raptos.
Os corruptos e criminosos, não
podem estar conformados com
esta realidade. O despertar do
Povo é naturalmenteincomodativo
para os seus carrascos.
A vitória de Nampula, com o
candidato Paulo Vahanle foi de
tal forma clara e convincente
que obrigou a própria FRELIMO
a reagir de forma civilizada
abandonando os seus costumeiros
despresos pelas outras
formações políticas. O primeiro
a aparecer públlicamente
foi Tomás Salomão, que na sua
qualidade de chefe da brigada
central, chefe da Brigada Central
que assiste Nampula, os resultados
mostram a vontade dos
eleitores e por isso devem ser
respeitados.
O partido Frelimo saudou o candidato
da Renamo, Paulo Vahanle,
pela vitória na segunda volta
da eleição intercalar de Nampula,
tendo em conta os resultados
preliminares.
A Frelimo diz que agora irá tirar
lições com os resultados obtidos
para se preparar para os próximos
desafios eleitorais.
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